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Saberes docentes e a Geografia Urbana Escolar / Teacher knowledge and the Urban Geography School

OLIVEIRA, Karla Annyelly Teixeira de 23 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:32:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Saberes Docentes e a Geografia Urbana Escolar.pdf: 461717 bytes, checksum: 382567a278a97009e838ec6c1124efc5 (MD5) Previous issue date: 2008-08-23 / This dissertation investigated the development process education of a Geography teacher. The focus of this research was on the composition of the teacher s knowledge about "urban Geography school". It used formation conception of the teacher as a continuum, as composed by teacher s background, his initial education at the University and by his work at school. When designing the school knowledge , "urban Geography school" as a teacher s knowledge the research development came from the following guiding questions: what is the role of teacher formation in the building of the teacher s knowledge about urban Geography school ? How does city is taught in Geography courses at University? How does city is taught in Geography as a school subject? From the content city , in the case study based on qualitative approach, we investigated the formation trajectory of five Geography teachers that studied at Goiás Universities: Federal, Catholic and State. About University training we investigated: the aspirations of teachers in relation to the University, the course of Geography and the teaching profession, their conditions to conduct the course, as well as their assessement about their formation on the content city at University. We have identified how the city is taught in Geography courses, at the University. At School, the research examined how teachers teach the content city , the sources and criteria used to select the content being taught and their thoughts about the teaching of the given content. Part of the results obtained during the research corroborate those listed on the theoretical teacher formation, and the results raised in other studies. It was found that experiences as student and teacher of basic education incorporate teachers´s knowledge, the university education is desired with the intention of building scientific knowledge and have a university degree, the formation about city content, the Urban Geography, is assessed as positive. To form the conceptual thinking on the urban is the main goal of the Geography course about city. The practice of the Geography teacher at school is essentially in the classroom, with long work hours and high number of classes, the school textbook is used as prescribed curriculum, the city is more a Geography as a school subject content, although it is addressed so indirect in all lessons. The teaching practice has also elements of innovation in relation to the established culture expressed: in the reading teachers consider the reality of the student, in the search of association between the student s education and background, aiming at taking the place he/she lives as an object of study and education in school, and mainly in the identification of the specificity on urban Geography academic and school. In the research we identified that the formation of a geography teacher, in order to build their knowledge on the urban school geography is marked by a series of precariousness that go from the choice of profession, the route universitary formation, to work conditions at school. There is a broad movement, in that the "urban Geography school " taught is understood from the elements set: the formation of the Geography teacher at University, the teacher´s working conditions and their personal aspirations. It must consider this elements together and take into account the role of the state and the socioeconomic structure in this process and the role of science and knowledge, as a discourse of legitimacy and criticism of this reality. / Na dissertação objetivou-se compreender a constituição dos saberes docentes sobre o conteúdo cidade, denominados de Geografia Urbana Escolar, tendo como parâmetro a formação do professor na universidade e o trabalho realizado por ele na escola. Ao conceber o saber escolar como um saber do professor, o desenvolvimento da pesquisa se deu com base nos seguintes questionamentos: qual o papel da formação de professores de Geografia na constituição de seus saberes sobre a Geografia Urbana Escolar? Como a cidade é ensinada nos cursos de Geografia? Como a cidade é ensinada na disciplina de Geografia na escola? Com base no estudo de caso de orientação qualitativa e nos instrumentos observação e entrevista, investigou-se a trajetória de formação de cinco professores de Geografia egressos da Universidade Federal de Goiás, Universidade Católica de Goiás e Universidade Estadual de Goiás, que trabalham em Goiânia. Sobre a formação na universidade procedeu-se à análise dos seguintes pontos: as aspirações dos professores em relação à universidade, ao curso de Geografia e à profissão docente; as condições sob as quais eles realizaram o curso; a avaliação desses professores sobre sua formação no conteúdo cidade. Atentou-se também para o modo como a cidade é ensinada nos cursos de Geografia. Sobre a formação na escola, procurou-se verificar como os professores ensinam o conteúdo cidade, identificar as fontes e os critérios utilizados na seleção dos conteúdos ensinados, bem como os argumentos dos professores sobre o ensino de cidade que realizam. Boa parte dos resultados obtidos corrobora os enunciados teóricos sobre a formação docente, assim como os resultados levantados em outros estudos de caso. Nestes termos, verificou-se que os saberes pré-profissionais dos professores se vinculam as suas experiências como aluno e professor da educação básica e que a formação universitária é almejada com a intenção de construir conhecimentos científicos e obter um curso superior. Nessa linha, a formação no conteúdo da cidade Geografia Urbana é avaliada como positiva, uma vez que o objetivo do ensino de cidade nos cursos de Geografia é a formação do pensamento conceitual sobre o urbano. A prática docente do professor de Geografia na escola é essencialmente em sala de aula, com uma elevada carga horária e muitas turmas. O livro didático é utilizado como currículo prescrito e a cidade é ensinada como mais um conteúdo da matéria Geografia, embora tenha sido abordada de modoindireto em todas as aulas observadas ao longo da pesquisa. Por outro lado, a prática docente possui também elementos prenhes de inovação, em relação à cultura instituída, expressos no modo como os professores analisam a realidade do aluno e buscam associar o ensinado ao vivido. Concluiu-se que, a formação do professor de Geografia, com vistas à construção de seu saber sobre a Geografia Urbana Escolar, é marcada por uma série de precariedades, asquais vão desde a opção pela profissão, passam pelo percurso universitário e chegam àscondições de trabalho na escola. Assim, há um movimento amplo que não possibilita creditar as fragilidades da Geografia Urbana Escolar ensinada pelos professores à formação na universidade, tampouco às condições de trabalho e menos ainda às aspirações pessoais dos professores sem considerá-los em conjunto tendo como referência o papel do Estado e da estrutura socioeconômica nesse processo. A isso ainda deve ser associado o papel da ciência, do conhecimento, como discurso de legitimação e de crítica dessa realidade
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O ensino da linguagem cartográfica nos anos iniciais do ensino fundamental I: uma experiência com professores e alunos / The teaching of cartographic language in the early years of elementary school: an experience with teachers and students

Santos, Fátima Aparecida da Silva Faria Galvão dos 03 October 2014 (has links)
Este trabalho teve como objetivo, investigar como se dá a prática pedagógica nos anos iniciais do ensino Fundamental I em relação a abordagem da Cartografia Escolar. Nossa investigação pretendeu compreender como os professores se apropriam e auxiliam seus alunos a se apropriarem da linguagem cartográfica a partir da utilização de um Atlas Municipal, produtos cartográficos e outros recursos, tais como mapas, maquetes, croquis, bússolas, GPS, etc., e se conseguiriam a partir deste uso trabalhar conteúdos da geografia e de outras áreas do currículo escolar. Entendendo não ser tarefa fácil ao professor formado em Pedagogia, desenvolver os conteúdos próprios da Geografia devido a lacunas em sua formação que não priorizam conteúdos próprios da Geografia e tampouco da Cartografia Escolar. Sendo assim pautada pela observação e posterior análise das dificuldades apresentadas pelos professores do município de Itapeva-SP que atuam do 1º ao 5º ano, ao transporem didaticamente os conhecimentos cartográficos em sala de aula, elaboramos um curso de formação continuada que teve como mote uma metodologia que auxiliasse a se apropriarem dos conceitos e habilidades relativos a linguagem cartográfica e articulassem às suas próprias realidades, podendo assim transpor esses conhecimentos aos alunos. Para este intento, formulamos um conjunto de sequências de atividades didáticas, com as quais pretendíamos investigar o processo de desenvolvimento do raciocínio espacial dos professores e dos alunos, tendo assim a intenção de contribuir com uma proposta metodológica de trabalho para a Cartografia Escolar, que entre outros produtos utilizou de um Atlas Municipal Escolar, para explorar a realidade próxima de seus alunos e professores. Utilizamos como aporte teórico autores como: Almeida (1994); Callai (2005); Castellar (Rufino, 1996, 2005, 2010); Martinelli (1997); Simielli (1995, 2007); Oliveira (1978) entre outros e para a compreensão acerca da formação docente nos fundamentamos em Tardif (2009, 2012) e Nóvoa (1992). Partindo de uma abordagem pautada pela pesquisa qualitativa interpretativa, concluímos que o encaminhamento da proposta metodológica do curso foi apropriada e profícua, na medida em que valorizamos a participação efetiva tanto dos professores como dos alunos, procurando proporcionar-lhe os procedimentos necessários para que possam trabalhar com autonomia e segurança ao tratar da linguagem cartográfica, o que certamente lhes proporcionará um aprendizado contínuo e consequentemente um ensino significativo a seus alunos à medida que entenderão com maior clareza seus papéis no espaço da sociedade e lugar onde vivem e atuam. / This assignment was aimed to investigate how pedagogical practice makes up in the early years of Elementary School I, related to Scholar Cartography approach. Our research meant to understand how teachers take ownership and help their students to do so, of the cartographic language, from the use of a Municipal School Atlas, cartographic products and other resources, such as maps, models, sketches, compasses, GPS, etc.. and if they would make it through this use, to work Geography and other areas contents from the school curriculum.Recognizing it, as a non easy task to the teacher graded in Pedagogy, developing their own Geography contents, due to the gaps in their training, which does not prioritize them, neither Scholar Cartography.Guided this way by observation and further analysis of the difficulties, faced by teachers working in the town of Itapeva-SP, from the 1st and 5th year, when didactically crossing cartographic knowledge in the classroom, we developed a continuing education course that had as its motto, a methodology which would help them to take over the concepts and skills related to cartographic language and articulate to their own realities, in order to transpose this knowledge into the classroom.For this purpose, we have formulated a set of sequences of learning activities with which we intended to investigate the teachers and students spatial reasoning development process, in order to contribute to a work methodology for Scholar Cartography, that among other products, made use from a Municipal Atlas, to explore the close reality of their students and teachers.As theoretical contribution we made use of the following authors: Almeida (1994); Callai (2005), Castellar (Rufino, 1996, 2010); Martinelli (1997); Simielli (1995, 2007); Oliveira (1978) among others and for the comprehension of teacher education, we were based upon Tardif (2009, 2012) and Nóvoa (1992).Heading from an approach guided by the interpretive qualitative research, we conclude that the course methodological proposal routing was appropriate and useful, as we value the effective participation, both from the teachers and the students, seeking to provide them with the necessary procedures so they can work with autonomy and security when dealing with cartographic language, which certainly will provide them with an ongoing learning pursuant to a significant teaching to their pupils as they will understand clearer their roles in society space so where they live and work.
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O ensino da linguagem cartográfica nos anos iniciais do ensino fundamental I: uma experiência com professores e alunos / The teaching of cartographic language in the early years of elementary school: an experience with teachers and students

Fátima Aparecida da Silva Faria Galvão dos Santos 03 October 2014 (has links)
Este trabalho teve como objetivo, investigar como se dá a prática pedagógica nos anos iniciais do ensino Fundamental I em relação a abordagem da Cartografia Escolar. Nossa investigação pretendeu compreender como os professores se apropriam e auxiliam seus alunos a se apropriarem da linguagem cartográfica a partir da utilização de um Atlas Municipal, produtos cartográficos e outros recursos, tais como mapas, maquetes, croquis, bússolas, GPS, etc., e se conseguiriam a partir deste uso trabalhar conteúdos da geografia e de outras áreas do currículo escolar. Entendendo não ser tarefa fácil ao professor formado em Pedagogia, desenvolver os conteúdos próprios da Geografia devido a lacunas em sua formação que não priorizam conteúdos próprios da Geografia e tampouco da Cartografia Escolar. Sendo assim pautada pela observação e posterior análise das dificuldades apresentadas pelos professores do município de Itapeva-SP que atuam do 1º ao 5º ano, ao transporem didaticamente os conhecimentos cartográficos em sala de aula, elaboramos um curso de formação continuada que teve como mote uma metodologia que auxiliasse a se apropriarem dos conceitos e habilidades relativos a linguagem cartográfica e articulassem às suas próprias realidades, podendo assim transpor esses conhecimentos aos alunos. Para este intento, formulamos um conjunto de sequências de atividades didáticas, com as quais pretendíamos investigar o processo de desenvolvimento do raciocínio espacial dos professores e dos alunos, tendo assim a intenção de contribuir com uma proposta metodológica de trabalho para a Cartografia Escolar, que entre outros produtos utilizou de um Atlas Municipal Escolar, para explorar a realidade próxima de seus alunos e professores. Utilizamos como aporte teórico autores como: Almeida (1994); Callai (2005); Castellar (Rufino, 1996, 2005, 2010); Martinelli (1997); Simielli (1995, 2007); Oliveira (1978) entre outros e para a compreensão acerca da formação docente nos fundamentamos em Tardif (2009, 2012) e Nóvoa (1992). Partindo de uma abordagem pautada pela pesquisa qualitativa interpretativa, concluímos que o encaminhamento da proposta metodológica do curso foi apropriada e profícua, na medida em que valorizamos a participação efetiva tanto dos professores como dos alunos, procurando proporcionar-lhe os procedimentos necessários para que possam trabalhar com autonomia e segurança ao tratar da linguagem cartográfica, o que certamente lhes proporcionará um aprendizado contínuo e consequentemente um ensino significativo a seus alunos à medida que entenderão com maior clareza seus papéis no espaço da sociedade e lugar onde vivem e atuam. / This assignment was aimed to investigate how pedagogical practice makes up in the early years of Elementary School I, related to Scholar Cartography approach. Our research meant to understand how teachers take ownership and help their students to do so, of the cartographic language, from the use of a Municipal School Atlas, cartographic products and other resources, such as maps, models, sketches, compasses, GPS, etc.. and if they would make it through this use, to work Geography and other areas contents from the school curriculum.Recognizing it, as a non easy task to the teacher graded in Pedagogy, developing their own Geography contents, due to the gaps in their training, which does not prioritize them, neither Scholar Cartography.Guided this way by observation and further analysis of the difficulties, faced by teachers working in the town of Itapeva-SP, from the 1st and 5th year, when didactically crossing cartographic knowledge in the classroom, we developed a continuing education course that had as its motto, a methodology which would help them to take over the concepts and skills related to cartographic language and articulate to their own realities, in order to transpose this knowledge into the classroom.For this purpose, we have formulated a set of sequences of learning activities with which we intended to investigate the teachers and students spatial reasoning development process, in order to contribute to a work methodology for Scholar Cartography, that among other products, made use from a Municipal Atlas, to explore the close reality of their students and teachers.As theoretical contribution we made use of the following authors: Almeida (1994); Callai (2005), Castellar (Rufino, 1996, 2010); Martinelli (1997); Simielli (1995, 2007); Oliveira (1978) among others and for the comprehension of teacher education, we were based upon Tardif (2009, 2012) and Nóvoa (1992).Heading from an approach guided by the interpretive qualitative research, we conclude that the course methodological proposal routing was appropriate and useful, as we value the effective participation, both from the teachers and the students, seeking to provide them with the necessary procedures so they can work with autonomy and security when dealing with cartographic language, which certainly will provide them with an ongoing learning pursuant to a significant teaching to their pupils as they will understand clearer their roles in society space so where they live and work.
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Produção geográfica e ruptura crítica: a geografia uspiana entre 1964 e 1985 / Geographical production and critical rupture: USPs Geography between 1964 and 1985

Verdi, Elisa Favaro 19 January 2016 (has links)
Esta dissertação de Mestrado analisa a produção acadêmica do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo como momento fundamental do movimento de ruptura crítica da Geografia brasileira na segunda metade do século XX. A partir da hipótese de que os antecedentes da renovação podem ser encontrados na produção geográfica do referido departamento e nos periódicos da Associação dos Geógrafos Brasileiros (SILVA, 1983), empreendeu-se o levantamento e a análise das dissertações de Mestrado, teses de Doutorado, Livre-Docência e Cátedra defendidas no Departamento de Geografia da USP entre 1964 e 1985. Tal recorte temporal refere-se ao período da ditadura civil-militar no Brasil e constitui o contexto sócio-histórico de desenvolvimento da renovação crítica na ciência geográfica brasileira. Compreendemos que o estabelecimento da relação entre texto a produção acadêmica - e contexto a ditadura civil-militar - (CANDIDO, 1981) revela as determinações da produção e consolidação de um pensamento crítico em um momento de repressão. A análise das dissertações e teses demonstrou a existência de um diálogo entre a Geografia brasileira e a Escola Francesa de Geografia, a qual fundamentou diversas perspectivas teóricas e metodológicas nos trabalhos analisados a partir, essencialmente, da obra de três geógrafos franceses: Pierre Monbeig, Pierre George e Yves Lacoste. Neste trabalho analisamos também o diálogo entre a produção acadêmica do Departamento de Geografia da USP e a obra destes três autores. Compreendemos que a renovação crítica se consolidou como uma ruptura em relação à perspectiva da Escola Francesa de Geografia, construindo uma Geografia baseada no materialismo histórico que analisa a relação entre sociedade e espaço dialeticamente. As dissertações e teses analisadas, portanto, revelam um movimento de ruptura metodológica, fruto de um processo de ruptura crítica em relação à tradição herdada da Escola Francesa de Geografia e de ruptura política em relação à ditadura civil-militar, constituindo assim o chamado movimento da Geografia Crítica no Brasil. / This dissertation analyzes the academic production of the Department of Geography at the University of São Paulo as a fundamental moment of the critical rupture movement of the Brazilian Geography in the second half of the twentieth century. From the hypothesis that the antecedents of this movement can be found in the geographical production of that department and in the journals of the Associação dos Geógrafos Brasileiros (SILVA, 1983), it was undertaken the survey and analysis of the Master\'s dissertations, Doctoral, Post-Doctoral and Chair theses presented at USPs Department of Geography between 1964 and 1985. Such a time frame refers to the period of the civil-military dictatorship in Brazil and constitutes the socio-historical context of the critical renewal movement in the Brazilian geographic science. We understand that the establishment of the relationship between text - the academic production - and context - the civil-military dictatorship - (CANDIDO, 1981) reveals the determinations of the production and the consolidation of a critical thinking during a time of repression. The analysis of the academic production demonstrated the existence of a dialogue between the Brazilian Geography and the French Geography School, which had based different theoretical and methodological perspectives in the analyzed production, especially the work of three French geographers: Pierre Monbeig, Pierre George and Yves Lacoste. In this dissertation we analyze the dialogue between the academic production of USPs Department of Geography and the work of these three authors. We understand that the critical renewal was consolidated as a rupture with the perspective of the French School of Geography, building a Geography based on historical materialism that examines the relationship between society and space dialectically. The analyzed dissertations and theses therefore reveal a methodological rupture movement, the result of a process of critical rupture with the tradition inherited from the French Geography School and political rupture with the civil-military dictatorship, thus constituting the so-called Critical Geography movement in Brazil.
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Produção geográfica e ruptura crítica: a geografia uspiana entre 1964 e 1985 / Geographical production and critical rupture: USPs Geography between 1964 and 1985

Elisa Favaro Verdi 19 January 2016 (has links)
Esta dissertação de Mestrado analisa a produção acadêmica do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo como momento fundamental do movimento de ruptura crítica da Geografia brasileira na segunda metade do século XX. A partir da hipótese de que os antecedentes da renovação podem ser encontrados na produção geográfica do referido departamento e nos periódicos da Associação dos Geógrafos Brasileiros (SILVA, 1983), empreendeu-se o levantamento e a análise das dissertações de Mestrado, teses de Doutorado, Livre-Docência e Cátedra defendidas no Departamento de Geografia da USP entre 1964 e 1985. Tal recorte temporal refere-se ao período da ditadura civil-militar no Brasil e constitui o contexto sócio-histórico de desenvolvimento da renovação crítica na ciência geográfica brasileira. Compreendemos que o estabelecimento da relação entre texto a produção acadêmica - e contexto a ditadura civil-militar - (CANDIDO, 1981) revela as determinações da produção e consolidação de um pensamento crítico em um momento de repressão. A análise das dissertações e teses demonstrou a existência de um diálogo entre a Geografia brasileira e a Escola Francesa de Geografia, a qual fundamentou diversas perspectivas teóricas e metodológicas nos trabalhos analisados a partir, essencialmente, da obra de três geógrafos franceses: Pierre Monbeig, Pierre George e Yves Lacoste. Neste trabalho analisamos também o diálogo entre a produção acadêmica do Departamento de Geografia da USP e a obra destes três autores. Compreendemos que a renovação crítica se consolidou como uma ruptura em relação à perspectiva da Escola Francesa de Geografia, construindo uma Geografia baseada no materialismo histórico que analisa a relação entre sociedade e espaço dialeticamente. As dissertações e teses analisadas, portanto, revelam um movimento de ruptura metodológica, fruto de um processo de ruptura crítica em relação à tradição herdada da Escola Francesa de Geografia e de ruptura política em relação à ditadura civil-militar, constituindo assim o chamado movimento da Geografia Crítica no Brasil. / This dissertation analyzes the academic production of the Department of Geography at the University of São Paulo as a fundamental moment of the critical rupture movement of the Brazilian Geography in the second half of the twentieth century. From the hypothesis that the antecedents of this movement can be found in the geographical production of that department and in the journals of the Associação dos Geógrafos Brasileiros (SILVA, 1983), it was undertaken the survey and analysis of the Master\'s dissertations, Doctoral, Post-Doctoral and Chair theses presented at USPs Department of Geography between 1964 and 1985. Such a time frame refers to the period of the civil-military dictatorship in Brazil and constitutes the socio-historical context of the critical renewal movement in the Brazilian geographic science. We understand that the establishment of the relationship between text - the academic production - and context - the civil-military dictatorship - (CANDIDO, 1981) reveals the determinations of the production and the consolidation of a critical thinking during a time of repression. The analysis of the academic production demonstrated the existence of a dialogue between the Brazilian Geography and the French Geography School, which had based different theoretical and methodological perspectives in the analyzed production, especially the work of three French geographers: Pierre Monbeig, Pierre George and Yves Lacoste. In this dissertation we analyze the dialogue between the academic production of USPs Department of Geography and the work of these three authors. We understand that the critical renewal was consolidated as a rupture with the perspective of the French School of Geography, building a Geography based on historical materialism that examines the relationship between society and space dialectically. The analyzed dissertations and theses therefore reveal a methodological rupture movement, the result of a process of critical rupture with the tradition inherited from the French Geography School and political rupture with the civil-military dictatorship, thus constituting the so-called Critical Geography movement in Brazil.

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