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O falhamento transcorrente da Jacutinga / Not available.

Rodrigues, José Eduardo 06 April 1976 (has links)
Apresentamos um mapeamento geológico de semi-detalhe de uma área que envolve parte do Falhamento Transcorrente de Jacutinga. Na área investigada aparecem rochas referíveis aos ciclos Transamazônicos e Brasiliano. São freqüentes os fenômenos de feldspatização e remigmatização nas rochas da região. O Falhamento Transcorrente de Jacutinga separa dois Blocos Tectônicos (Pinhal e Jundiaí) com litologias bastante diferentes. A zona de falha foi estudada detalhadamente visando estabelecer os efeitos do metamorfismo cataclásico registrado nas rochas afetadas visando estabelecer os efeitos do metamorfismo cataclásico registrado nas rochas afetadas pelos fenômenos tectônicos. É mostrada a evolução do metamorfismo através do exame de rochas coletadas transversalmente à zona de felhamento / Not available.
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Análise petrográfica e microestrutural das rochas da folha de Águas de Lindóia / not available

Zanardo, Antenor 08 July 1987 (has links)
A área estudada, folha de Águas de Lindóia, é limitada pelos meridianos 46°30\' e 46°45\' WG, pelos paralelos 22°15\' e 22°30\' S, e foi mapeada na escala 1:50.000 objetivando-se obter um melhor entendimento da evolução geológica e a separação de rochas pertencentes a infra e supra estrutura, através de dados cartográficos, petrográficos, estruturais, microestruturais e de outros dados existentes na literatura. Nessa folha aparecem rochas sedimentares associadas às drenagens e rampas de colúvio, sedimentos anquimetamorfizados (Formação Eleutério), rochas magmáticas de composição granítica a granodiorítica mais ou menos gnaissificadas e/ou milonitizada, (grupo Pinhal), pegmatitos, aplitos e raros diques de diabásio e micro-sienito, rochas cataclásticas (milonitos e caclasitos) e rochas metamórficas de grau médio a alto. Dentro desse último grupo foram caracterizados migmatitos e gnaisses de composição granodiorítica a trhondhjemítica (unidade basal infra-crustal), migmatitos e gnaisses de composição granítica a granodiorítica (supra-crustal) e rochas indubitavelmente metassedimentares com intercalações em gnaisses quartzo feldspáticos e/ou migmatitos (unidade superior supra-crustal). As grandes estruturas da área são desenhadas por uma foliação paralela a um bandamento tectônico e/ou composicional formando complexos padrões de \"redobramento\", braqui-antiformais e sinformais, domos, lentes, \"boudins\" e macrólitos. Essa estruturação e a lineação mineral e de estiramento são afetadas por duas grandes zonas de cisalhamento denominadas de Jacutinga e Monte Sião e por outras de menor expressão. A nível de afloramento foram observadas diferentes estruturas tais como dobras, lineação mineral e de estiramento, juntas, veios de quartzo, aplito e pegmatito, \"shear zones\", \"pods\", macrólitos, boudins, \"pinch and swell\" e foliações \"S\" e \"C\". A nível de microscópio além de examinar melhor as estruturas referidas acima, foram realizadas medidas de orientação de eixo óptico e normais à forma 001 das micas, além de outros estudos texturais e microestruturais, visando ordenar no tempo as transformações mineralógicas e paragenéticas. Os estudos estruturais e microestruturais permitiram reconhecer com segurança um ciclo deformacional dominantemente dúctil, e mostrou evidências da existência de um ciclo deformacional anterior, eminentemente dúctil, nas rochas aqui caracterizadas como infra e crustais. Superposta à deformação mencionada acima, pode ser notado apenas mais um ciclo ou fase de deformação frágil-dúctil. A deformação dúctil é de caráter progressivo, em regime dominantemente não coaxial com transporte de massa inicialmente para NW e, posterior rotação das estruturas e lineações para N-S e NE-SW, contemporaneamente a instalação das zonas de cisalhamento dúctil de alto ângulo, denominadas de zonas de falhas de Jacutinga e Monte Sião. Com base nessas observações coloca-se em dúvida a separação entre unidades infra-crustais e supra-crustais. O exame das paragêneses permitiu estabelecer pelo menos dois ciclos ou fases nítidas de metamorfismo para as rochas supra- crustais e possivelmente três para a infra estrutura. O metamorfismo de mais intensidade, distribui-se de maneira homogênea por toda área exibindo evidências de metamorfismo progressivo do tipo barroviano (650 a 700° e 7 kb) e um metamorfismo regressivo em condições de pressão mais baixa, sempre dentro da fácies anfibolito. O último ciclo ou fase atingiu fácies xisto verde média e manifesta-se de maneira mais intensa nas zonas de catáclase, superpondo-se às paragêneses anteriores, com exceção dos meta semdientosfa formação Eleutério, onde a única fase presente. Com base nos dados levantados e existentes na literatura foi reconhecido um embasamento arqueano (Grupo Amparo) um conjunto supra crustal de idade ) transamazônica e as litologias do Eleutério de idade Brasiliana. Foi proposta ainda, tentativamente, um modelo geodinâmico do tipo colisão continental para a estruturação do principal ciclo deformacional presente na área, assim como uma síntese da evolução geológica. / This work discusses cartographic, petrographic, structural and microstructural features of the infra-crustal and supracrustal lithologies of the Aguas de Lindoia área. Ankimetamorphic sediments, granitic and granodioritic foliated rocks and medium to high grade metamorphic types represent the more important described lithologies. Between the metamorphic types migmatites and trondhjemitic to gronodioritic gneisses represent the infrastructure and metassediments associated with granitic gneisses represent the suprastructure. As a very important structure in this area we have a foliation parallel to a tectonicor compositional banding, with complex antiformal and synformal feactures. This structure and the mineral leneation are affected by the Jacutinga and Monte Sião shear zones. Two deformational ductil cycles are recognized in the infrastructure. The ductil deformation has progressive of the lineation to NS- and NE-SW. Paragnetic studies indicates progressive amphibolite facies metamorohism of the Barrowian type (650° - 700°C; 7Kb) and a retrogressive one in low pressure conditions. Based in the present studies an Archean basement (Amparo Group), a supra-custal sequence of Transamazonic age and a sedimentary group (eleuterio Formation) are recognized in this are. A geodynamic model, based in continental collision is here proposed to explain the chiefly deformation cycle now described.
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Análise estrutural das faixas ectiníticas associadas ao falhamento de Cubatão entre as regiões de Juquiá e Pedro Barros, Estado de São Paulo

Egydio-Silva, Marcos 20 May 1981 (has links)
Tendo por objetivo o estudo geométrico das faixas ectiníticas associadas ao Falhamento de Cubatão na região de Pedro Barros e Juquiá, dividiu-se a região de estudo em três compartimentos tectônicos, localmente denominados Bloco Norte, Sul e Central. Quanto ao aspecto litológico, o Bloco Norte é constituído predominantemente por gnaisses e migmatitos com intercalações de corpos graníticos. Por vezes os gnaisses apresentam associações mineralológicas que denotam um fácies metamórfico elevado, por exemplo, cordierita, sillimanita e feldspato potássico, porém predominam o fácies anfibólico. No Bloco Sul a litologia predominante são os ortognaisses, paragnaisses, quartzitos, charnockitos e rochas granulíticas. O Bloco Central apresenta uma litologia completamente distinta dos demais. Predominam os filitos, quartzitos, quartzitos, quatzo-mica-xistos, sericita-quartzo-xistos, grafita-xistos, rochas granitóides de composição granítica e granodiorítica, metabásicas e calco-silicáticas. No Bloco Central parece ter havido dois episódios metamórficos distintos. O primeiro teria atingido o fácies anfibolito, este foi verificado através de estudos feitos por EGYDIO DA SILVA et al. (1979) em grafitas e pelas associações mineralógicas verificada em rochas calco-silicáticas. O segundo seria de grau baixo, fácies xistos-verdes, compatível com a litologia local. Com relação à geologia estrutural, o trabalho com as estruturas coesivas permitiu a formulação de duas hipóteses para a sua evolução. A primeira admite que o episódio formador das dobras isoclinais constituiu-se em um evento de âmbito regional dos mais relevantes, pois a esta fase estariam relacionados o surgimento dos grandes falhamentos transcorrentes que seriam decorrentes de uma exageração da xistosidade \'S IND. CO\'=\'S IND.Cl\'. Esta é a primeira fase de deformação do Bloco Central e foi correlacionada a segunda fase do Bloco Norte. A primeira fase de deformação do Bloco Norte é desconhecida, sabe-se apenas que gerou um bandamento metamórfico. Para o Bloco Central a segunda fase de deformação é caracterizada pelo desenvolvimento de dobras do tipo \"flexural-slip\", dobras de \"chevron\" e pelo desenvolvimento de uma xistosidade do tipo \"strain-slip\". Os eventos relacionados a uma terceira fase de deformação para o Bloco Central foram observados de diferentes maneiras: 1) através de deslizamentos \"normais\" ao longo de \'S IND. Cl\' e \'S IND. CO\', dobrando \'S IND. C2\'; 2) Fraturas sinistrais grosseiramente perpendiculares aos eixos das dobras \'S IND.C2\'; 3) Dobramento suave que bascula os eixos da fase 2. A segunda hipótese correlaciona a fase 1 do Bloco Norte (\'F IND. N1\') com a fase 1 do Bloco Central (\'F IND. C1\'). O surgimento das grandes falhas transcorrentes estaria ligado a segunda fase de deformação e seria devido a transposição de uma xistosidade do tipo \"strain-lip\". Esta segunda hipótese implica em apenas um metamorfismo e está em acordo com as interpretações clássicas que descrevem apenas um único metamorfismo de intensidade variável. Com relação as estruturas disruptivas pode-se fazer as seguintes considerações: As grandes falhas transcorrentes, segundo a opinião do autor, foram originadas devido a um processo de exageração da transposição. As rochas epimetamórficas ficaram preservadas em estruturas do tipo graben que foram originados durante o desenvolvimento da transcorrência, de acordo com o modelo proposto por EMMOND (1969). Os estudos feitos através de sistemas de fraturas, mostrou que para a Falha do Cubatão o modelo de RIEDEL (1929) se ajusta de maneira imperfeita e mostra que se trata de um falhamento do tipo dextral. As aplicações dos métodos ARTHAUD (1969) para o estudo das fraturas, mostrou que as direções de encurtamento máximo (Z), alongamento máximo (X) e intermediário (Y) possui as seguintes atitudes: N-S - vertical, E-W - vertical respectivamente. A faixa cataclástica de Itariri bordeja totalmente o Maciço dos Itatins, possui um deslocamento sinistral e é provavelmente mais antiga que a faixa Cubatão. / Not available.
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Estudo Morfotectônico do Setor Setentrional do Alinhamento do Rio Moji-Guaçu, Estado de São Paulo / Not available.

Sales, Alexandre Magno Feitosa 22 February 2000 (has links)
O alinhamento do Rio Moji-Guaçu, em sua porção norte no Estado de São Paulo, é uma feição morfológica importante mas sua origem geológica ainda não foi elucidada. O estudo morfotectônico do setor setentrional do Alinhamento do Rio Moji-Guaçupermitiu o reconhecimento de várias feições morfotectônicas contínuas, presentes ao longo do alinhamento, e feições com outras orientações de menor expressão. Essas estruturas são realçadas principalmente pela organização da rede de drenagematual. O estudo morfotectônico feito através do mapa de superfícies de base, mapa de alinhamento de drenagem e fotolineamentos, propiciou a compartimentação da área em domínios, delimitados pelas principais direções de estruturas e confirmadospela análise de estruturas rúpteis (juntas). O primeiro e principal domínio morfotectônico engloba estruturas de orientação geral NW-NNW e reflete a direção de ocorrência do lineamento ao longo dos rios Moji-Guaçu e Pardo através dasmorfoestruturas definidas na área. O segundo domínio corresponde ao conjunto de estruturas E-W e próximas destas, ocorrentes ao longo do vale do Rio Grande e em outras regiões. O terceiro domínio morfotectônico inclui estruturas de direção NE,pouco extensas, constituindo direções preferenciais de falhas de escala mais representativa e de adensamento de fraturas. A análise do conjunto de estruturas indica a vigência de regime transcorrente sinistral, com binário orientado segundo NNW.Neste modelo, as estruturas de direção NNW-NW, NNW-NNE, NW-SE, WNW a E-W e NE correspondem, respectivamente, a fraturas dos tipos R, P, T, R\' e X, com possível transtração ao longo do lineamento, promovendo escalonamentos e espessamento nosdepósitos aluviais na calha dos rios Moji-Guaçu e Pardo. As estruturas conhecidas como Alinhamento Magmático do Cabo Frio e Alinhamento do Rio Moji-Guaçu, são as principais feições regionais. Na intersecção dessas feições ocorrem as rochasalcalinas ) das proximidades de Jaboticabal, Taiúva, Piranji, Aparecida do Monte Alto e Guariba (SP), na Bacia Bauru desta forma, as manifestações alcalinas cretáceas e neocretáceas atestam a existência de atividade tectônica ao longo dosAlinhamentos de Cabo Frio e do Rio Moji-Guaçu. Do estudo pode-se concluir que o Lineamento do Rio Moji-Guaçu, termo aqui proposto, na sua porção setentrional é balizador da borda leste da Bacia Bauru, responde pela ocorrência de sismitos naFormação Adamantina, exerce controle sobre focos de magmatismo alcalino e comporta-se como zona trancorrente sinistral com estruturas coerentes com o modelo de Riedel. / The Northern portion of the Moji-Guaçu Alignment (São Paulo State) is an important morphologic feature whose geological origin remains uncertain. Morphotectonic studies along this section of the alignment have revealed several continuous and other less-consistent features showing different orientations. These structures are expressed mainly by the current organization of the drainage net. In order to carry these morphotectonic studies out several tools were employed (base surfaces maps, drainage alignments maps, and photolineaments maps), wich have led to the division of the area in domains defined by the main directions of the structures and confirmed by the analysis of ruptile structures (joints). The first and main morphotectonic domain is characterised by structures oriented roughly NW-NNW which reflect the direction of the lineament along the Moji-Guaçu and Pardo rivers. The second domain is related to the E-W- and close-oriented structure along the Rio Grande valley and other regions. The third morphotectonic domain includes widespread small-scale NE-oriented structures wich probably represent closely-spaced fractures and joints. The analysis of the whole set of structures has indicated a left-lateral transcurrent regime associated to a NNW binary. According to this model the NNW-NW, NNW-NNE, NW-SE, WNW to E-W and NE structures would correspond to the R, P, T, R\' and X fractures, respectively. Transtractive displacements along the lineament would have promoted stepped-faulting and thickening of the alluvial deposits in the Moji-Guaçu and Pardo rivers. The features known as Cabo Frio Magmatic Alignment and Rio Moji Guaçu Alignment are the main regional features. In the site where they intercept each other occurs alkaline rocks (Bauru Basin, region of Jaboticabal, Taiúva, Piranji, Aparecida do Monte Alto and Guariba (SP). These Cretaceous and Neocretaceous alkaline magmatic manifestations argue for the existence of a significant tectonic activity along both Cabo Frio Magmatic Alignment and Rio Moji-Guaçu Alignment. On the basis of this research one can conclude that the Northern portion of the Rio Moji-Guaçu Lineament ( term proposed in this work) marks out the Eastern boundary of the Bauru Basin and controls the alkaline magmatism foci, being responsible for the occurrence of rocks associated to seismic activities of the the Adamantina Formation. It also acts as a left-lateral strike-slip shear zone whose related structures are compatible with the Riedel model.
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Estudo lito-estrutural da Região de Embu-Guaçu-Parelheiros, São Paulo / Not available.

Vieira, Silvia Regina Soares da Silva 17 August 1989 (has links)
A área estudada abrange a porção sul da Grande São Paulo e arredores do município de Embu-Guaçu, correspondendo a um polígono de aproximadamente 480 k\'m POT.2\' inscrito nas folhas topográficas em 1:50.000 de Embu-Guaçu e Riacho Grande. Foram aí caracterizadas duas unidades pré-cambrianas intrudidas pelos granitos de Embu-Guaçu, Parelheiros e Colônia, aqui redefinido, e parcialmente recobertas por sedimentos terciários correlatos aos da Bacia de São Paulo e aluviões quaternários. As seqüências pré-cambrianas, atribuídas ao Complexo Pilar do Gurpo Açungui, estão representadas por um conjunto, informalmente denominado Santa Rita, composto por micaxistos e quartzo xistos alternados ritmicamente e intercalados por veios pegmatíticos, rochas cálcio-silicáticas, meta-ultramáficas e anfibolíticas e por uma unidade de sericita xistos e filitos mais homogênenos. Sobre o acamamento sedimentar preservado tanto na unidade dos xistos rítmicos quanto nos sericita xistos e filitos, acham-se expressos sob a forma de dobras e foliações pelo menos três eventos de deformação dúctil (\'D IND.1\', \'D IND.2\', \'D IND.3\') e um evento rúptil (\'D IND.4\') materializando através de texturas miloníticas e cataclásticas. Contemporaneamente a \'D IND.1\' em condições pré-cinemática a \'D IND.2\' houve a atuação de um episódio de metamorfismo regional \'M IND.1\' que atingiu seu ápice a pressões maiores que 5 kb e tempertura entre \'575 GRAUS\'C e \'700 GRAUS\'C, compatíveis com as esperadas para o fácies anfibólito. Associadas à colocação dos corpos graníticos processaram-se transformações metassomáticas de caráter regional e que resultam na cristalização de moscovita, fibrolita e turmalina sin-cinemáticas a tardias a \'D IND.3\'. É provável, ainda, que este evento tenha sido responsável pela granitização do corpo de Colônia através da introdução de uma solução ácida, rica em potássio sobre um substrato básico. O resfriamento que se seguiu a este) período promoveu a adaptação das assembléias minerais produzidas em \'M IND.1\' a novas condições, caracterizando um episódio \'M IND.3\', de metamorfismo retrógrado. Finalmente, relacionado à movimentação nas zonas de falha há um evento \'M IND.4\', de metamorfismo cataclástico, restrito. Datações efetuadas através do método K/Ar sobre o Granito de Embu-Guaçu e sobre um pegmatito a ele associado apontam valores de 612 Ma e 550 Ma interpretadas como as idades de formação destas rochas. Para os xistos rítmicos, determinações realizadas a partir do método Rb/Sr definiram uma isócrona com idade de 750 Ma e razão inicial igual a 0,7277 \'+ OU -\' 0,0009. / The area considered by this study comprehends a polygon of approximately 480 km2 in the Embu-Guaçu and Riacho Grande 1:50.000 topographic sheets, in the Southern portion of the Grande São Paulo and roundabouts of Embu-Guaçu municipality. Two Precambrian units, intruded by the Embu-Guaçu, Parelheiros and Colonia Granites (this last on redefined here) and partially covered by Tertiary sediments correlated to those of the São Paulo Basin and Quaternary alluvions were characterized in this area. These Precambrian sequences ascribable to the Pilar Complex of the Açungui Group are represented by a suit informally called Santa Rita, made up of rhythmically alternated mica schists and quartz schists with intercalated pegmatitic veins and silicatic, meta-ultramaphic and amphibolitic rocks, and a more homogeneous set of sericite schists and phyllites. At least three ductile deformational events (D1, D2, D3) are printed over the reliquiar sedimentary bedding both in the rythimic schists and in the sericite schists and phyllites through folds and foliations, as well as a fourth ruptile one (D4) through mylonitic and cataclastic textures. An episode of regional metamorphism M1, which attained its peak at pressures over 5 kbar and temperatures between 575°C and 700°C, compatible with amphibolite facies conditions, developed contemporaneously to D1 and in conditions prekinematic to D2. The crystallization of muscovite, fibrolite and tourmaline, syn-kinematic to late with regard to D3, was due to metasomatic transformations on a regional scale wich followed the emplacement of the granitic bodies. It is possible that this event was also responsible for the granitization of the Colonia body through the introduction of a potash-rich acid solution in a basic substratum. The cooling which followed this period promoted the adjustment of the mineralogical assemblies produced during M1 to the new conditions, thus defining the M3 retrometamorphic episode. At last, there is a restricted M4 event of cataclastic metamorphism, related to the movements along the fault zones. Values of 612 my and 550 my were obtained in age determinations by the K/Ar method for the Embu-Guaçu Granite and a pegmatite associated to it, and are considered to represent the age of formation of these rocks. For the rhythmic schists, age determinations by the Rb/Sr method furnished a 750 m.y. isochrones with a 0,7277 \'+ ou -\' 0,0009 initial ratio.
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Condicionantes estruturais e contexto tectônico do \"alinhamento de Guapiara\" / Not available.

Machado Junior, Delzio de Lima 22 September 2000 (has links)
Neste trabalho são apresentados os resultados de um estudo que integra análise estrutural, interpretação geofísica (aeromagnetometria e gravimetria), apoiado em geocronologia, sísmica marinha e interpretação tectônica, na área relativa ao \"Alinhamento de Guapiara\", no sudeste do Estado de São Paulo. Este alinhamento é caracterizado pela ocorrência de inúmeras anomalias magnéticas que refletem uma estruturação profunda, ao qual se associam diversos feixes de diques máficos e complexos alcalinos eocretácicos. Após a sua constituição como estrutura arqueada, no Paleozóico, apresentou comportamento neutro, com discreta tendência positiva até o final do Jurássico, quando sofreu vigoroso evento de reativação tectono-magmática por ocasião da abertura do sul do Continente Gondwana, com a conseqüente separação América do Sul-África. A principal implicação da estruturação que se implantou foi a criação de zonas preferenciais de fraqueza, que foram reativadas no Terciário, através de tectônica transtencional, possivelmente no Mioceno. Com isso, desenvolveu-se uma bacia de sedimentação terciária formada por um conjunto de depressões tectônicas, situados na região do Baixo rio Ribeira de Iguape e na plataforma costeira adjacente, configurando a Planície Costeira Cananéia-Iguape. / This work shows the results of na integrated study related to structural analisys, geophysics interpretation (aeromagnetic and gravimetric), with geochronology, marine seismic and tectonics interpretation in the \"Guapiara Alignment\" region, southeastern of São Paulo State, Brazil. This alignment is characterized by innumerable magnetic anomalies which show a deep structural control, related to many eocretacic mafic dikes swarms and alkaline complexes. After its formation, during the Paleozoic era, its shape was that of an arc presenting a neutral behavior, with a minor positive tendence up to the end of the Jurassic period, when it suffered a vigorous tectonic-magmatic event, during the south opening of the Gondwana supercontinent. This resulting on the consequential break up of South America from Africa. The main consequence of this structural set was the birth of preferential weakness zones which were reactivated during the Tertiary era, through transtentional tectonics, probably dated from a Miocene age. Even so, a tertiary sedimentary basin was developed, therefore characterized by tectonic depressions in the lower Ribeira de Iguape river region and adjoining continental shelf, thus creating the Cananéia-Iguape coastal plain.
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Geologia estrutural e geoquímica das rochas metavulcânicas do Complexo Metamórfico Porongos comparadas aos ortognaisses do Complexo Várzea do Capivarita: um exemplo de intercalação tectônica no sul do Brasil

Battisti, Matheus Ariel January 2018 (has links)
Este trabalho foca no estudo das rochas metavulcânicas do extremo leste do Complexo Metamórfico Porongos (CMP), expostos na parte sul da Província de Mantiqueira. Assim, para investigar a história estrutural e cinemática do CMP, foi realizado estudos de detalhamento estrutural e petrografia, além de análises de geoquímica de rocha total e de microssonda eletrônica. As rochas de Encruzilhada do Sul (subárea 1) e Cerro do Alemão (subárea 2) são dacitos e riolitos que possuem assinatura geoquímica similar a rochas geradas em ambiente de arco magmático maduro, o qual teria ocorrido em torno de 790 Ma. Este mesmo vulcanismo e fases de deformação semelhantes são registrados no Complexo Várzea do Capivarita (CVC), embora em condições metamórficas diferentes. Os dados de geologia estrutural da área estudada revelam que a principal fase de deformação D1 é uma fase compressiva com pico metamórfico em fáceis anfibolito e, D2 e D3 são fases de deformação tardias que desenvolvem dobras em nível crustal raso com clivagem de plano axial. A principal estrutura de D1 é a intercalação entre S1 e S1 com textura milonítica, possivelmente desenvolvida sobre S0, e que sugere bandas de cisalhamento sub-horizontais preferenciais, interpretadas como geradas em uma evolução por fold and thrust belt. A lineação de estiramento (L1) é distribuída ao longo de um grande círculo nos estereogramas e pode indicar uma rotação ao longo de planos de cisalhamento, que deve estar relacionada a movimentos de transcorrência, similar ao descrito como deformação progressiva no Complexo Várzea do Capivarita. Assim, as bacias vulcano-sedimentares do Complexo Metamórfico Porongos e do Complexo Várzea do Capavirita podem ter compartilhado uma única bacia sedimentar, em que cada complexo ocupara diferentes níveis estratigráficos. Um evento colisional de direção E-W em torno de 650 Ma metamorfizou e gerou fold-thrusts em ambos os complexos, colocando-os lado a lado, no mesmo nível crustal. Estudos recentes indicam um evento metamórfico mais jovem, com idade mínima de 578 ± 1,6. Esse evento deve estar relacionado a reativação do estágio contracional e possivelmente gerou dobras em nível crustal raso nas rochas do leste do CMP, e as empurrou para o topo das rochas do oeste do CMP. / This study focuses on the metavolcanic rocks from the eastern part of the Porongos Metamorphic Complex (PMC), exposed in the southern part of the Neoproterozoic Mantiqueira Province, Brazil. In order to investigate the structural and kinematic history of this part of PMC, detailed structural mapping, petrography, whole-rock and mineral geochemistry were carried out. Metavolcanic rocks from Encruzilhada do Sul (subarea 1) and Cerro do Alemão (subarea 2) are dacites and rhyolites bearing a geochemical inprint of arc magmatism at the age of ca. 790 Ma. A correlated volcanism and similar deformational phases are recorded in the Várzea do Capivarita Complex (VCC), although at higher metamorphic grade. Structural investigation of the area reveals that the main deformation phase D1 is a compressive phase and reached the metamorphic peak at amphibolite facies conditions. D2 and D3 are late deformation phases which develop folds and axial plane cleavages. The most conspicuous D1 structure is an alternating of S1 and mylonitic-S1 and suggest preferential sub-horizontal shear bands, interpreted as related to a fold and thrust belt evolution. The scattering of stretching lineation (L1) along a great circle in stereoplots is interpreted as a result of shearing along these planes, similar to what is described for the progressive deformation of VCC nearby. The present dataset supports the interpretation that the volcano-sedimentary register of Porongos Metamorphic Complex and Várzea do Capivarita Complex possibly shared a common sedimentary basin taken to different crustal levels by deformation. A W-directed collisional event at 650 Ma metamorphosed the rocks and generated thrust-folds in both complexes, and placing them side by side at the same crustal level. As indicated by recent studies, a younger metamorphic event of 578 ± 1.6 as minimum age, must have folded the eastern part of PMC generating shallow-level folds, and thrusted the rocks on the eastern side to place them on top of western-side rocks of PMC.
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Relações entre microestruturas, mecanismos de deformação e propriedades físicas anisotrópicas em rochas de alto grau de metamorfismo: estudo de alguns eclogitos e granulitos / Not available.

Bascou, Jerome Fernand Louis 12 November 2002 (has links)
A deformação dúctil tem como conseqüência uma anisotropia das propriedades físicas das rochas associada ao desenvolvimento de uma orientação cristalográfica dos minerais. No presente trabalho, os mecanismos de deformação nas rochas de alto grau de metamorfismo e as relações entre o fluxo e a anisotropia das propriedades físicas são estudados a partir da análise das microestruturas e da medida das orientações preferenciais de rede (OPR) dos principais minerais que constituem eclogitos e granulitos. As OPR dos minerais são obtidas através da análise das figuras de difração dos elétrons retroespalhados (técnica EBSD). Os eclogitos provêm dos Alpes, na Noruega, do Mali e da faixa Sulu-Dabishan, na China. As microestruturas são marcadas pela deformação dúctil da onfacita. Apesar da diversidade dos locais de amostragem, as OPR da onfacita das diferentes amostras apresentam características similares e relações simples com os eixos da deformação finita X, Y e Z: os eixos cristalográficos [010] tendem a concentrar-se paralelamente à Z e os eixos [001], paralelamente à lineação (X). A utilização de um modelo numérico de deformação viscoplástica evidenciou o papel dos planos de deslizamentos equivalentes no desenvolvimento das OPR das onfacitas. Além disso, as variações das OPR das onfacitas estão ligadas a variações do regime de deformação em condições de alta pressão. A medida das OPR das onfacitas e das grandes permitiram determinar as propriedades sísmicas dos eclogitos. Apesar das microestruturas evidenciarem uma intensa deformação, os eclogitos caracterizam-se por uma baixa anisotropia sísmica (AVp et AVs < 3%). O cálculo dos coeficientes de reflexão mostra que os corpos eclogíticos na crosta constituem refletores sísmicos muito fortes, enquanto que uma interface eclogito-peridotito permaneceria invisível pela técnica de sísmica de reflexão. Os granulitos foram coletados em uma ampla zona milonítica que aflora na faixa neoproterozóica Ribeira, ao longo de grandes cisalhamentos de escala litosférica, no SE do Brasil. As microestruturas e as OPR do quartzo, dos feldspatos, dos piroxênios e dos óxidos de Fe-Ti sugerem mecanismos de deformação ativos a alta temperatura (deslizamento intra-cristalino e difusão) e de processos sin- e pós- cinemáticos. O quartzo é afetado por uma intensa recristalização estática \"annealing\" que se traduz por um crescimento exagerado de seus grãos e pela formação de \"ribbons\" policristalinos. O estudo das microestruturas sugere que a OPR de quartzo formada durante a deformação é profundamente modificada, e portanto que a assinatura sin-tectônica da OPR do quartzo é em grande parte suprimida. O plagioclásio, o ortopiroxênio e os óxidos da solução sólida \"ilménita-hematita\" são menos sensíveis que o quartzo ao efeito do \"annealing\". Em particular, as OPR desses óxidos de Fé-Ti permitem uma melhor análise estrutural e cinemática dos granulitos, assim como uma melhor interpretação das medidas de anisotropia de susceptibilidade magnética. O cálculo das propriedades sísmicas dos granulitos estudados permitiu avaliar o papel da milonitização na refletividade de uma zona de cisalhamento progradante na base da crosta, assim como a contribuição de uma tal zona de cisalhamento à defasagem das ondas S. As interfaces entre as rochas miloníticas e seus equivalentes não-deformados não constituem refletores sísmicos de qualidade, e a contribuição dos milonitos granulíticos à defasagem das ondas S, em domínio de transcorrência litosférica, permanece baixa em comparação com a defasagem que poderia ser gerada pelo manto superior. / Ductile deformation of rocks produces anisotropic properties associated to the development of crystallographic orientation of rock forming minerals. In this work, deformation mechanisms in high grade metamorphic rocks and the relationships between fluage and anisotropy of physical properties are studied from the analysis of microstructures and from measurements of lattice preferred orientations (LPO) of principal rock-forming minerals of eclogites and granulites. The LPO of minerals are determined using the electron backscattered diffraction technique (EBSD). Eclogites come from the Alps, Norway, Mali and the Sulu-Dabishan belt in China.Microstructures record the ductile deformation of omphacite. In spite of the sampling site diversity, the omphacite LPO display similar main characteristics and simple relationships with the X, Y and Z axes of the finite strain: the crystallographic axes [010] tend to concentrate parallel to Z and the [001] axes tend to concentrate parallel to the lineation (X). The use of a numerical model of viscoplastic deformation highlights the role of equivalen glide planes in the development of omphacite LPO. In addition, variations of omphacite LPO are related to variations in deformation regime under high-pressure conditions. Measurements of omphacite and garnet LPO allowed the calculation of the seismic properties of eclogites. Although the microstructure give evidence of strong deformation, eclogites are characterized by a week seis mic anisotropy (AVp et AVs < 3%). Calculation of reflection coefficients indicates that eclogite bodies embedded in the crustal rocks generate very bright seismic reflectors whereas an éclogite-péridotite interface should remains invisible to vertical seismic reflection techniques. Granulites have been sampled in a wide mylonitic zone outcropping in the neoproterozoic Ribeira belt, along transcurrent faults of lithospheric scale, southeastern Brazil. Microstructures and LPO of quartz, feldspars, pyroxenes and Fe-Ti oxides are correlated with high-temperature deformation mechanisms (intra-crystalline glide and diffusion), and syn- and post-kinematics processes. Quartz is affected by annealing, which produces exaggerate grain growth and the development of polycrystalline ribbons. Microstructure analysis suggests that the initial quartz LPO, developed during the deformation, is profoundly altered and therefore, that the syn-tectonic features of the quartz LPO are significantly erased. Plagioclase, orthopyroxene and oxide of the \"ilménite-hématite\" solid solution are less sensitive to annealing. In particular, these Ti-Fe oxide LPO allow a better structural and kinematic analysis of granulites, and a better interpretation of anisotropy of magnetic susceptibility measurements. Calculation of seismic properties of studied granulites allows one to evaluate the role of the mylonitisation on the reflectivity of prograde shear zones within the deep crust, and the contribution of these shear zones to the S-wave splitting. Interfaces between mylonitic rocks and their un-deformed equivalents generate only very weak seismic reflections, and the S-wave splitting produced by the granulitic mylonites remain very weak in comparison of splitting that may be generated by the upper mantle.
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Evolução geotectônica dos terrenos granitóide-greenstone belts de Crixas, Guarinos, Pilar de Goiás - Hidrolina (Goiás) / Not available.

Montalvao, Raimundo Montenegro Garcia de 18 June 1986 (has links)
Geologicamente a área em discussão constitui uma das regiões mais interessantes e complexas nos domínios da Plataforma Sul-Americana em território brasileiro, onde se destacam terrenos granitóide-greenstone belts. Na coluna estratigráfica aqui adotada o Complexo Goiano e a unidade considerada mais antiga, sendo constituído principalmente por granitóides, gnaisses e migmatitos com metamorfismos na fácies anfibolito. As amostras datadas deste complexo forneceram duas isócronas de referência Rb/Sr, sendo a mais antiga com idade de 2.926 \'+ OU -\' 65 MA e razão inicial \'Sr POT.87\'/\'Sr POT 86\' de0,7001, e a mais nova 2.471 \'+ OU -\' 20 MA e razão inicial \'Sr POT.87\'/\'Sr POT.86\'de 0,701. Este último resultado foi confirmado através de uma isócrona \'Pb POT.206\'/\'Pb POT. 204\' que acusou a idade de2.481 \'+ OU -\' 188 MA, com \'mü\'\'IND.1\'= 7,699. A despeito dos valores de razão inicial das isócronas Rb/Sr bem como do parâmetro \'mü\'\'IND.1\' nas análises Pb\'Pb indicarem materiais advindos do manto, interpreta-se, com base nas evidências de campo, que os valores mais novos são indicativos deretrabalhamento de rochas crustais siálicas formadas em 2.925 \'+ OU -\' 65 MA (isócrona mais antiga) com contribuição de material primitivo. Antes desse retrabalhamento depositou-se sobre a crosta siálica já formada (Complexo Goiano) uma sequência vulcanossedimentar identificado como Supergrupo Pilasde Goiás que caracteriza na região os greenstone belts. A idade arqueana para este supergrupo foi evidenciada através da datação de suas rochas ultramáficas, que pelo método Sm/Nd indicaram idade isocrônica de 2.600 MA. O Supergrupo Pilar de Goias ainda no Arqueano foi recoberto em discordância angular por uma vasta sedimentação que se identifica com o grupo Itapaci aqui definido, o qual se mostra retrabalhado nos ciclos geotectônicos Transamazônico, Uruaçuano e Brasiliano. Estas unidades foram seccionadas por rochas granitóides que apresentam ) idade isocrônica de referência Rb/Sr de2.939 \'+ OU -\' 105 MA e razão inicial de 0,701, o que combinado com as datações Sm/Nd do Supergrupo Pilar de Goiás atestam sua idade arquena. A leste da área aqui abordada ocorre uma estrutura dômica conhecida como Domo de Hidrolina, onde se expõem terrenos migmatito-gnáissicos que formam o Complexo de Hidrolina. A estrutura é desenhada por rochas so Supergrupo Pila de Goiás e Grupo Itapaci, sendo que o complexo mostra idade isocrônica de referência Rb/Sr de 2.124 \'+ OU -\' 102 MA com razão inicial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' de 0,7025, ou seja remonta ao Proterozóico Inferior. A unidade mais nova é representada por sequências de idade cenozóica referidas como Coberturas Sedimentares Terciário-Quaternárias que com seus cascalhos, areias, argilas e lateritas tanto depósitos residuais total ou parcialmente laterizados, como sedimentação fluvial, aluvial e coluvial em sua maioria sem representatividade na escala do mapa anexo. Além do estudo geocronológico e de campo, base para o estabelecimento da coluna estratigráfica aqui adotada, foram feitos estudos petrográficos e litogeoquímicos tanto no Complexo Goiano como no Supergrupo Pilar de Goiás, sendo que neste foi dada ênfase às suas rochas máfico-ultramáficas. Nesse contexto conclui-se que as rochas máfico-ultramáficas do Supergrupo Pilar de Goiás (Grupo ultramáfico) foram formadas por fusão de rochas do manto em vários níveis (10 e 50% de fusão) dando origem aos komatitos peridotiticos e piroxeníticos, que se diferenciaram a komatitos basálticos e toleíticos. Entre as ocorrências minerais detectadas na área, destacam-se as de Cr, Ni, mármore, cianita e ouro, sendo este último o principal bem mineral existente na região, com importantes acumulações no âmbito dos greenstone belts. / The area in discussion, in a geologic context, constitutes one of the most interesting and complex, within the South American Platform, in Brazilian territory, over which granitoid-greenstone belts are outstanding. The Goiano Complex is the oldest unit in the geologic column herein adopted and composed largely of granitoids, gneiss and migmatites, in the amphibolite facies. Dated samples of the complex have shown two isochrons of Rb/Sr reference, the oldest one is 2.926 \'+ OU -\' 65 m.y. and the \'ANTPOT. 87 Sr\'/ \'ANTPOT. 86 Sr\' initial ratio of 0.7001 and the youngest of 2471 + 20 m.y and \'ANTPOT. 87 Sr\'/ \'ANTPOT. 86 Sr\' initial ratio of 0.701, the late data was confirmed through a \'ANTPOT. 207 Pb\' / \'ANTPOT. 204 Pb\' isochron that indicates the age of 2.481 \'+ OU -\' 188 m.y., yielding 7,699. Although the initial ratios data of the Rb/Sr isochron, as well as the parameters in the Pb/Pb analyses may indicate material of mantle source, it may be interpreted, with the help of field data, that the youngest values may indicate the reworking of crustal sialic rocks formed 2.925 \'+ OU -\' 65 m.y. ago (oldest isochron), with primitive material contribution. Before such reworking volcanic-sedimentary sequence was deposited over the already formed sialic crust, and it is denominated Pilar de Goías Supergroup which characterizes the Greenstone |Belts in the region. The Archean age for the supergroup was evident through the age results of its ultramafic rocks, showing 2.600 m.y. isochronic age, with Sm/Nd methods. The Pilar de Goías Supergroup, still during the Archean, was overlain by a large sedimentation, in angular disconformity which identifies itself with the herein defined Itapaci Group, showing evidence of reworking during the Transamazonian geotectonic cicles, Uruaçuano and Brasiliano. These units has been invaded by granitoid rocks, showing Rb/Sr isochron of 2.939 \'+ OU -\' 105 m.y. of age and initial ratio of 0.701 which together with the Sm/Nd measurements of the Pilar de Goiás Supergroup serve to indicate and Archean age. East of the area herein concerned, occurs a domic structure known as Domo de Hidrolina where can be found magmatitic-granitic-gneissic terrane forming the Hidrolina Complex. The structure is outlined by rocks of the Pilar de Goiás Supergroup and Itapaci Group, with the Complex showing a Rb/Sr isochronic age of 2.124 \'+ OU -\' 102 m.y. and initial ratio \'ANTPOT. 87 Sr\' / \'ANTPOT. 86 Rb\' of 0.7025, dating back to the Early Proterozoic. The youngest unit comprises sequences of cenozoic age characterized as Quaternary-Tertiary Sedimentary Cover composed of gravels, sands, clays, and laterites represent both total and parcial lateritic residual deposits, with fluvial, alluvial and colluvial sedimentation, most of them vithout been to be shown in the scale of the enclosed map. Besides the geochronology and field studies, basic information for the construction of the geologic column herein presented, there has been done petrographic and litogeochemical studies, both in the Goiano Complex and Pilar de Goiás Supergroup, as for the Pilar de Goiás Supergroup, the studies were concentrated on its mafic-ultramafic rocks. In such a contex we draw the conclusion that the mafic-ultramafic rocks of the Pilar de Goiás Supergroup (Ultramafic Group) were formed by melting of mantle rocks in several levels (10 to 50 per cent melting), giving rise to peridotitic and piroxenitic komatiites, which have differentiated into basaltic and toleitic komatiites. Among the mineral occurrences found in the area it worth registering chromium, nickel, marble, cyanite and gold, the late being the principal mineral found in the area, with important deposits associated with the greestone belts.
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Geometria e Cinemática de Alojamento do Maciço Granítico Arrozal, Sudoeste do Estado do Rio de Janeiro / Not available.

Nummer, Alexis Rosa 28 March 2001 (has links)
A área estudada na compreende uma região limitada pelos municípios de Rio Claro (SW) e Vassouras (NE), enquadrada entre os meridianos 41°20\'30\'\'S e paralelos 24°30\'20\'\'W, no Vale do Rio Paraíba do Sul, constituída por litologias relacionadas ao Domínio Paraíba do Sul com estruturas tectônicas do tipo Zonas de Cisalhamento Dúctil (ZCD) em regime transpressional, e granitóides tarde a pós-tectônicos associados. O Maciço Granítico Arrozal (MGA) faz parte do magmatismo granítico Neoproterozóico da parte central do cinturão do Paraíba do Sul, com idade no intervalo de 600 a 490 Ma, que tem sido dividido em quatro grupos principais de granitos: (i) pré colisionais; (ii) colisionais; (iii) tardi colisionais e, (iv) pós colisionais. O MGA corresponde aos granitos classificados como tardi colisionais (sin - a tardi-F3 das classificações tectônicas disponíveis). A associação entre os maciços graníticos Arrozal, Getulândia e Fortaleza apresentam a mesma identidade estrutural e composicional, que são integradas na Suíte Intrusiva Arrozal. O MGA, com expressão areal menor, ao redor de 101,3 \'KM IND.2\', possui eixo maior orientado na direção N70°E, e encontra-se alojado entre as zonas de cisalhamento dúcteis de alto ângulo de Além Paraíba (a noroeste) e Mendes (a sudeste), sendo secionado à norte pela zona de cisalhamento de alto ângulo de Arrozal. Foram individualizadas, com base em critérios composicionais e deformacionais, três faciologias principais: porfirítica situada na parte central do maciço, foliada, disposta marginalmente ao corpo, e leucogranítica, na sua extremidade noroeste. A composição dominante é granodiorítica e monzogranítica subordinada. Localmente ocorrem bolsões hololeucocráticos de composição quartzo monzonítica. Os Maciços Getulândia (MGG) e Fortaleza (MGF), de maior expressão areal na região, apresentam formas mais alongadas e eixos maiores e coincidentes com o MGA e apresentam composições monzo a sieno-graníticas predominantes. A área estudada foi dividida em três domínios estruturais homogêneos: Domínio NW (Domínio Quirino), Domínio Central (Domínio Arrozal) e Domínio SE (Domínio Serra das Araras). O primeiro domínio possui orientação geral N75°E, com mergulhos variáveis para NW e SE; o segundo, com orientação dominante na direção N45°E, tendo mergulhos mais suaves para a foliação magmática e mais acentuados para foliação tectônica; o terceiro, com orientação estrutural semelhante ao primeiro (N69°E), porém com mergulhos mais elevados para NW. Os dados geoquímicos possibilitaram caracterizar o MGA como magmatismo cálcio-alcalino alto K a shoshonítico, meta aluminoso (A/CNK, \'DA ORDEM DE\' 0,9, fácies leucogranítica) a marginalmente peraluminoso (A/CNK, entre 1,1 a 1,2 na fácies porfirítica e foliada), apresentando durante a diferenciação magmática o empobrecimento em Ca, Sr, Ba, Zr e na soma de FMMT (\'FE IND.2\'\'O IND.3\'+ MgO + MnO + \'TiO IND.2\'), refletido na cristalização dos feldspatos, zircão, apatita, biotita, ilmenita e magnetita, e enriquecimento \'K IND.2\'O, Rb representado principalmente pela cristalização de feldspato potássico. O comportamento dos elementos maiores (Ca, \'K IND.2\'O, \'K IND.2\'O/\'Na IND.2\'O e a soma dos FMMT) e traços (Ba, Sr, Zr e Rb) é semelhante durante a diferenciação entre as fácies porfirítica e foliada do MGA, mostrando que o processo deformacional (no estado sub sólido) não foi suficientemente intenso para promover alterações significativas no comportamento químico desses elementos. A comparação com as amostras do MGG evidencia o caráter mais evoluído deste último, com os teores mais elevados em SiO2 (70,8 a 75,3%, contra 63,2 a 69,3%), K2O (4,2 a 4,6%, contra 3,1 a 4,6%), (Na20/K20 > 1,8%, contra 0,9 e 1,7%) e Rb (252 e 327 ppm, contra 136 a 220 ppm). A química mineral permitiu caracterizar nesses maciços a existência de dois grupos principais de plagioclásio: um de composição albita e oligoclásio - MGG, fácies leucogranítica, MGA e Unidade Quirino, e outro de composição andesina - fácies porfirítica e foliada do MGA, enclave quartzo diorítico do MGA e dique de diorito que corta o MGA. O feldspato alcalino destes maciços é essencialmente ortoclásio, com valores de An sempre inferiores a 20%. Foram distinguidos dois grupos de biotitas: um grupo de biotitas encontrado nos MGA e MGG, caracterizado por uma biotita muito férrica (annita), e outro grupo encontrado na fácies foliada do MGA, classificada como biotita magnesiana (siderofilita). O modelamento gravimétrica apresenta uma boa correlação com dados estruturais obtidos e permitiu deduzir a geometria em 3D do corpo, indicando uma anomalia gravimétrica negativa com disposição coincidente com a Zona de Cisalhamento de Mendes (ZCM). O perfil gravimétrico obtido sugere uma profundidade ao redor de 7,5 Km para o limite inferior do corpo. Estes dados, em conjunto com os dados estruturais, permitem inferir, em perfil, uma geometria tipo estrutura em flor (hemi-flor) positiva associada às zonas de cisalhamento Além Paraíba e Mendes, as quais podem coalescer em profundidade. O ambiente tectônico de alojamento do MGA é vinculado à zonas de cisalhamento dúcteis direcionais desenvolvidas em regime transpressivo, ao longo de um sítio extensional (ZCA) num modelo tectônico do tipo releasing bend. Este sítio associa-se regionalmente à inflexão da Zona de Cisalhamento Além Paraíba, que muda de direção geral N45°E para direção N70°E. O modelo de alojamento de magma granítico mais adequado ao MGA é do tipo diques múltiplos (estágio inicial de ascenção) associado a diápiro (estágio final e de acumulação). / The study area is limited by coordinates 41° 20\' 30\'\' S and 24° 30\' 20\'\' W and includes the Rio Claro city to the southwest and Vassouras to the northeast in the Paraíba do Sul river valley. lt comprises transpressional, ductile shear zones with lithologies associated with the so-called Paraíba do Sul Domain as well as late- and post-tectonic granitoids. The Arrozal Granitic Massif (AGM) is related to the Neoproterozoic (c.a. 600-490Ma) granitic magmatism within the central part of the Paraíba do Sul Thrust Belt. This granitic magmatism includes four main granite types as such: (i) pre-collisional, (ii) collisional, (iii) late-collisional and (iv) post-collisional. Late-collisional (or sin- late-\'D IND.3\') granites occur in the AGM. An association among the Arrozal, Getulândia and Fortaleza granitic massifs is made on the basis of structural and compositional similarities, all being included in the Arrozal lntrusive Suite. The relatively smaller AGM covers an area of 101,3 Km². It has a N70°E-oriented major axis and is emplaced between the Além Paraíba (to the NW) and Mendes (to the SE) high-angle, ductile shear zones, being cut to the north by the Arrozal high-angle shear zone. Three main granitic facies can be distinghished on the basis of compositional and structural criteria: porphyritic, in the central part of the massif; foliated at the pluton edges and leucogranitic, to the NW. It is mainly granodioritic and less often monzogranitic in composition with local hololeucocratic quartzmonzonitic pods. The Getulândia (GGM) and Fortaleza (FGM) granitic massifs are bigger than the AGM. They lie subparallel to but are more enlongated than the AGM, being monzo-and sieno-granitic in composition. The study area was divided in three main homogeneous structural domains: the NW Domain (Quirino Domain), the central Domain (Arrozal Domain) and the SE Domain (Serra das Araras Domain). The Quirino Domain displays a general N75°E orientation with variable dips to the NW and SE. The Arrozal Domain displays a general N45°E orientation with less steep magmatic foliation and more steep tectonic foliation. The Serra das Araras Domain is subparallel to the Quirino Domain (N69°E) but with steeper dips to the NW. The mineral lineations are usually to the NE and less often to the SW. The geochemical data showed that the AGM represents a high-K to shoshonitic, calc-alkaline, metaluminous suite (A/CNK ~ 1.1-1.2 in the porphyritic and foliated facies). It shows Ca, Sr, Ba, Zr and FMMT (\'Fe IND. 2\'\'O IND.3\' + MgO + MnO + \'TiO IND.2\') depletion possibly as a consequence of feldspar, zircon, apatite, biotite, ilmenite and magnetite crystallisation. The feldspar crystallisation was also responsible for the \'K IND.2 O\' and Rb enrichment in the suite. Major (Ca, \'K IND.2 O\', \'K IND.2 O\'/\'Na IND.2 O\' and FMMT) and trace (Ba, Sr, Zr and Rb) element variations are similar for the porphyritic and foliated facies showing that the subsolidus deformation had no control on the differentiation process. The geochemical data also showed that the GGM represents a more differentiated suite as shown by its higher \'SIO IND.2\' (70.8-75.3 wt.%), \'K IND.2 O\' (4.2-4.6 wt.%), \'Na IND.2 O\'/\'K IND. 2 O\' (1.8) and Rb (252-327 ppm) contents when compared with the AGM and the FGM (SiO2=63.2-69.3 wt.%) \'K IND.2 O\' (3.1-4.6 wt.%), \'Na IND.2 O\'/\'K IND.2 O\' (9-1.7) and Rb=136-220 ppm). Mineral chemistry data pointed to two main plagioclase groups, as such: albite-oligoclase (GGM leucogranite facies; AGM and quirino Domain) and andesine (AGM porphyritic and foliated facies; AGM quartzdioritic enclave and diorite dyke that cuts the AGM). The potassium feldspar of those massifs is essentially orthoclase, with An < 20%. Two biotite groups can be distinguished; a annite group in the AGM and GGM and a siderophilite group found in the AGM foliated facies. The 3D geometry of the AGM suite was obtained by gravimetric modelling which correlated well with the field structural data. The modelling points to a negative gravimetric anomaly parallel to the Além Paraíba Shear Zone (APSZ). The gravimetric profile indicates a value of maximum depth of ~ 7.5 Km. The geophysicar data point to a positive hemi-flower strcucture that can be associated with the Além Paraíba Shear Zone and that may coalesce at greater depth. The tectonic setting prevailing during the AGM intrusion can be related to transpressive ductile shear zones developed in an releasing bend type of extensional field. This field can be associated in a regional scale with the APSZ inflection from N45°E to N70°E. The best emplacement model for the AGM is that of multiple dykes (at the initial emplacement stage) associated with diapirism (towards the final stages).

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