• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 5
  • Tagged with
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

As Formações bauxíticas lateríticas do maciço alcalino de Passa-Quatro MG: sua evolução micromorfológica, geoquímica e as implicações do relevo

Sigolo, Joel Barbujiani 24 June 1988 (has links)
Esta tese discute a evolução geoquímica, mineralógica, micromorfológica e geomorfológica da rocha sã e dos perfis de alteração laterítica associados com o maciço alcalino de Passa Quatro, que ocupa uma área de 148 km² nos limites dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Foram distinguidos dois tipos principais de depósitos bauxíticos: a) os de topo, que predominam na porção norte do maciço e b) os de talude que ocupam principalmente à porção sul e subsidiariamente a porção noroeste. O primeiro tipo de depósito apresenta um horizonte de bauxita isalterítica com estrutura e textura conservados e em continuidade com a rocha mãe. Nas porções mais baixos, ocorre um horizonte caolinítico na interface bauxita com a rocha mãe. O segundo tipo de depósito, encontrado também sobre rochas do embasamento, apresenta três horizontes principais: a) horizonte inferior, b) horizonte caolinítico com bauxita e c) horizonte argiloso amarelo claro. Nos perfis de alteração bauxítica \"in situ\" foram reconhecidas da base para o topo as seguintes facies: \"córtex de alteração\", \"caolinita com fragmentos de bauxita isalterítica\", \"bauxita isalterítica maciça\", \"bauxita isalterítica fraturada\" e \"couraça alumino-ferruginosa fragmentada\". O estudo da seqüência de alteração dos minerais primários mostrou a seguinte ordem em grau crescente de resistência: nefelina e apatita, ortoclásio micropertítico e albita, sanidina, piroxênio, biotita, esfeno e opacos. A alteração destes minerais normalmente foram pseudomorfos, a partir da neoformação de oxihidróxidos de ferro e de alumínio, liberados durante a hidrólise daqueles minerais, com exceção de apatita e albita, cujos produtos de dissolução são totalmente lixiviados. As remobilizações ocorrem em diferentes escalas (macro e micro), com formação de feições típicas de deposição após transporte. Na escala dos perfis, foi reconhecida a lixiviação de Ca, Na, K, Mg e Si, e acumulação relativa e absoluta de Fe, Al, Ti, Mn e ETR. Estes últimos (ETR) apresentam comportamento diferenciado ao longo do perfil de alteração. A bauxita isalterítica apresenta indícios de degradação posterior à sua formação através de três mecanismos principais: a) remobilização de alumínio e ferro superficialmente, com deposição logo abaixo, formando um nível de acumulação absoluta (couraça alumino-ferruginosa fragmentada); b) ressilificação da gibbsita gerada diretamente na base de perfis que recebem sílica por migração lateral, proveniente de perfis topograficamente acima; este mecanismo gera a facies caolinita a fragmentos de bauxita isalterítica; c) degradação mecânica das jazidas de bauxita com formação de depósitos de talude, gerando três grandes unidades geomorfológicas na região: Superfície Superior (S1), Superfície Mediana (S2) e Superfície Inferior (S3). Foi possível ainda correlacionar os depósitos aqui estudados com outras feições sedimentares e geomorfológicas, resultando na proposição de duas épocas de bauxitização: uma do Eoceno Inferior a Oligoceno Inferior e outra do Mio-Plioceno ao período atual. A Superfície S1 teria sido gerada concomitantemente ou após a atividade tectono-vulcânica do início da formação do rift do Paraíba do Sul, do Eoceno Superior a Oligoceno Médio, a Superfície S2 é relacionada ao Mioceno Médio ao Mioceno Superior e a Superfície S3, entre o Plioceno e Quaternário. / The objective was to study the lateritic bauxite deposits related to the weathering of the nepheline syenite of the Passa Quatro alkaline massif. This massif occupies 148 Km² and is situated in the limits of the São Paulo, Minas Gerais and Rio de Janeiro states. Two types of bauxite deposits were distinguished: a) summital deposits- predominating in the northern portion of the massif has a isalteritic bauxite horizon whith preserved structure and texture and overlies directly the parent rock. In the lower part a kaolinitic horizon is found between the bauxite and its parent rock. b) the piedmons deposit, predominanting in the south of the massif, with the same facies as the summital bauxites, but occuring as colluvial deposits upon the metamorphic rocks of the basement surrounding the massif. In the authoctonous bauxitic alteration profiles, thefollowing facies were recognized from botton to top: fresh rock (nepheline syenite), alteration cortex, kaolinite with isalteritic bauxite fragments; massive isalteritic bauxite; fragmentary isalteritic bauxite and fragmentary aluminiun-iron crust, in the lower part withe a facies of isalteritic bauxite fragments enbedded in kaolinite matrix is found. The alteration sequence of primary minerals follows the increase order of the stability: nephline, apatite, microperthitic orthoclase and albite, sanidine, pyroxene, biotite, sphene and opaque minerals. These mineral are normally replaced by the pseudomorphos of iron and alumin-um hydroxides, liberated during the hidrolisis, except for apatite and albite whose dissolution products are totally leached. Remobilisations and leaching occurs at different scaIes, showing features characteristical of allocthonous deposits. At profile scale, the leaching of Ca, Na, K, Mg and Si, as well as relative and absolute accumulations of Fe, A1 , Ti, Mn and REE has been recognised. The latter (REE) presents a differenciated behaviour along the alteration profile. Signs of post-formation by three main mechanisms of the isalteritic bauxite are found: a) surficial remobilisation of AI and Fe, accumulating imediately below, forming an absolute concentration level (fragmentary aluminiun-iron crust); b) resilication of gibbsite, occuring directly at the base of the profiles, by lateral migration of Si\'O IND. 2\', from topographicaly higher profiles. This mechanism originates the kaolinite facies with isalteritic bauxite fragments; c) mechanical degradation of the bauxite deposits forming piedmonts deposits and three large geonophologicals units in the region: Upper surface (S1), Middle surface (S2) and Lower surface (S3). It was possible to correlate the studied deposits withe other sedimentary and geomorphological features and two bauxitization periods could be proposed: a first one during the Lower Eocene to Lower Oligocene and the other one during the MioPliocene to the present time. The S1 surface would be formed during or after the tectono-vulcanic activity at the beggining of the Paraiba do Sul rift\'s formation between the Upper Eocene and Middle Oligocene. The S2 surface is related to the Middle to Upper Miocene and the S3 surface to the Pliocene to Quaternary period.
2

As Formações bauxíticas lateríticas do maciço alcalino de Passa-Quatro MG: sua evolução micromorfológica, geoquímica e as implicações do relevo

Joel Barbujiani Sigolo 24 June 1988 (has links)
Esta tese discute a evolução geoquímica, mineralógica, micromorfológica e geomorfológica da rocha sã e dos perfis de alteração laterítica associados com o maciço alcalino de Passa Quatro, que ocupa uma área de 148 km² nos limites dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Foram distinguidos dois tipos principais de depósitos bauxíticos: a) os de topo, que predominam na porção norte do maciço e b) os de talude que ocupam principalmente à porção sul e subsidiariamente a porção noroeste. O primeiro tipo de depósito apresenta um horizonte de bauxita isalterítica com estrutura e textura conservados e em continuidade com a rocha mãe. Nas porções mais baixos, ocorre um horizonte caolinítico na interface bauxita com a rocha mãe. O segundo tipo de depósito, encontrado também sobre rochas do embasamento, apresenta três horizontes principais: a) horizonte inferior, b) horizonte caolinítico com bauxita e c) horizonte argiloso amarelo claro. Nos perfis de alteração bauxítica \"in situ\" foram reconhecidas da base para o topo as seguintes facies: \"córtex de alteração\", \"caolinita com fragmentos de bauxita isalterítica\", \"bauxita isalterítica maciça\", \"bauxita isalterítica fraturada\" e \"couraça alumino-ferruginosa fragmentada\". O estudo da seqüência de alteração dos minerais primários mostrou a seguinte ordem em grau crescente de resistência: nefelina e apatita, ortoclásio micropertítico e albita, sanidina, piroxênio, biotita, esfeno e opacos. A alteração destes minerais normalmente foram pseudomorfos, a partir da neoformação de oxihidróxidos de ferro e de alumínio, liberados durante a hidrólise daqueles minerais, com exceção de apatita e albita, cujos produtos de dissolução são totalmente lixiviados. As remobilizações ocorrem em diferentes escalas (macro e micro), com formação de feições típicas de deposição após transporte. Na escala dos perfis, foi reconhecida a lixiviação de Ca, Na, K, Mg e Si, e acumulação relativa e absoluta de Fe, Al, Ti, Mn e ETR. Estes últimos (ETR) apresentam comportamento diferenciado ao longo do perfil de alteração. A bauxita isalterítica apresenta indícios de degradação posterior à sua formação através de três mecanismos principais: a) remobilização de alumínio e ferro superficialmente, com deposição logo abaixo, formando um nível de acumulação absoluta (couraça alumino-ferruginosa fragmentada); b) ressilificação da gibbsita gerada diretamente na base de perfis que recebem sílica por migração lateral, proveniente de perfis topograficamente acima; este mecanismo gera a facies caolinita a fragmentos de bauxita isalterítica; c) degradação mecânica das jazidas de bauxita com formação de depósitos de talude, gerando três grandes unidades geomorfológicas na região: Superfície Superior (S1), Superfície Mediana (S2) e Superfície Inferior (S3). Foi possível ainda correlacionar os depósitos aqui estudados com outras feições sedimentares e geomorfológicas, resultando na proposição de duas épocas de bauxitização: uma do Eoceno Inferior a Oligoceno Inferior e outra do Mio-Plioceno ao período atual. A Superfície S1 teria sido gerada concomitantemente ou após a atividade tectono-vulcânica do início da formação do rift do Paraíba do Sul, do Eoceno Superior a Oligoceno Médio, a Superfície S2 é relacionada ao Mioceno Médio ao Mioceno Superior e a Superfície S3, entre o Plioceno e Quaternário. / The objective was to study the lateritic bauxite deposits related to the weathering of the nepheline syenite of the Passa Quatro alkaline massif. This massif occupies 148 Km² and is situated in the limits of the São Paulo, Minas Gerais and Rio de Janeiro states. Two types of bauxite deposits were distinguished: a) summital deposits- predominating in the northern portion of the massif has a isalteritic bauxite horizon whith preserved structure and texture and overlies directly the parent rock. In the lower part a kaolinitic horizon is found between the bauxite and its parent rock. b) the piedmons deposit, predominanting in the south of the massif, with the same facies as the summital bauxites, but occuring as colluvial deposits upon the metamorphic rocks of the basement surrounding the massif. In the authoctonous bauxitic alteration profiles, thefollowing facies were recognized from botton to top: fresh rock (nepheline syenite), alteration cortex, kaolinite with isalteritic bauxite fragments; massive isalteritic bauxite; fragmentary isalteritic bauxite and fragmentary aluminiun-iron crust, in the lower part withe a facies of isalteritic bauxite fragments enbedded in kaolinite matrix is found. The alteration sequence of primary minerals follows the increase order of the stability: nephline, apatite, microperthitic orthoclase and albite, sanidine, pyroxene, biotite, sphene and opaque minerals. These mineral are normally replaced by the pseudomorphos of iron and alumin-um hydroxides, liberated during the hidrolisis, except for apatite and albite whose dissolution products are totally leached. Remobilisations and leaching occurs at different scaIes, showing features characteristical of allocthonous deposits. At profile scale, the leaching of Ca, Na, K, Mg and Si, as well as relative and absolute accumulations of Fe, A1 , Ti, Mn and REE has been recognised. The latter (REE) presents a differenciated behaviour along the alteration profile. Signs of post-formation by three main mechanisms of the isalteritic bauxite are found: a) surficial remobilisation of AI and Fe, accumulating imediately below, forming an absolute concentration level (fragmentary aluminiun-iron crust); b) resilication of gibbsite, occuring directly at the base of the profiles, by lateral migration of Si\'O IND. 2\', from topographicaly higher profiles. This mechanism originates the kaolinite facies with isalteritic bauxite fragments; c) mechanical degradation of the bauxite deposits forming piedmonts deposits and three large geonophologicals units in the region: Upper surface (S1), Middle surface (S2) and Lower surface (S3). It was possible to correlate the studied deposits withe other sedimentary and geomorphological features and two bauxitization periods could be proposed: a first one during the Lower Eocene to Lower Oligocene and the other one during the MioPliocene to the present time. The S1 surface would be formed during or after the tectono-vulcanic activity at the beggining of the Paraiba do Sul rift\'s formation between the Upper Eocene and Middle Oligocene. The S2 surface is related to the Middle to Upper Miocene and the S3 surface to the Pliocene to Quaternary period.
3

Evolução tectônica da extremidade meridional da faixa Brasília, região da Represa de Furnas, sudoeste de Minas Gerais / Not available.

Valeriano, Claudio de Morisson 30 April 1993 (has links)
Com base em levantamentos geológicos detalhados, integrados à escala de 1:100.000, é proposta uma subdivisão tectônica para a proporção meridional da Faixa Brasília (Proterozóico Superior), à borda SW do Cráton do São Francisco, região da represa de Frunas. A Nappe Araxá-Canastra (NAC) sobrepõe-se ao Sistema de Cavalgamento Ilicínea-Piumhi (SCIP), ambos empurrados sobre o domínio autóctone. A NAC é construída na base pelo Grupo Canastra, sobreposto gradacionalmente pelo Grupo Araxá. O primeiro apresenta uma sequência metassedimentar composta, da base para o topo, por: metapelitos e calci-filitos com lentes de mármore calcítico (unidade pelítico-carbonática); filitos sericíticos com intercalações de quartzito (unidade psamo-pelítica inferior); quartzitos puros a micáceos com intercalações de sericita filito e muscovita xisto (unidade psamítica); e muscovita xistos com intercalações de quartzito (unidade psamo-pelítica superior). Proporções crescentes de feldspato (e biotita) nos xistos do topo do Grupo Canastra marcam a sua gradação para o Grupo Araxá, que inicia-se por paragnaisses bandados com níveis de biotita xisto, com quartzito e calci-xisto subordinados. Em contraste à sedimentação de plataforma (ou sinéclise) continental estável do Grupo Canastra, o Grupo Araxá é marcado pela sedimentação mais variada e imatura. Rochas metabásicas ocorrem em todo o pacote, caracterizando um magmatismo toleítico tipicamente continental, com dois conjuntos composicionalmente distintos, de baixo (<2%) e alto (>2%) teores em titânio. Os metabasitos de baixo titânio (BTi) são mais pobres em elementos incompatíveis, apresentando padrões de elementos terras raras (ETR) achatados a pouco diferenciados; os metabasitos de alto titânio (ATi) são enriquecidos em elementos incompatíveis (especialmente Nb, Zr, Y e Ba), com padrões mais diferenciados de ETR. O SCIP é estruturalmente caracterizado como um conjunto imbricado de lentes tectônicas constituída por rochas da sequência Serra da Boa Esperança, de seu embasamento e minoritariamente do Grupo Bambuí. Três unidades metassedimentares integram a sequência Serra da Boa Esperança: provavelmente basal, a unidade Serra da Mamona constitui-se de metaconglomerado quartzítico passando ao topo para uma associação de filito sericítico e quartzítico com grânulos e seixos esparsos, e filitos hemáticos subordinados; a unidade Ilicínea sobrepõe-se à primeira e é composta predominantemente por ardósia e metassiltito laminado com intercalações decimétricas a métricas de metarenito ortoquartzítico grosso, puro e frequentemente com grânulos bem arredondados; a unidade Serra do Chapadão ocorre tectonicamente destacada das demais e constitui-se de uma alternância de metarenito ortoquartzítico puro a micáceo (bem arredondado e selecionado) e sericita filito, possivelmente representado uma variação lateral da unidade Ilicínea. Lentes tectônicas do embasamento evidenciam duas associações litológicas: um conjunto de hornblenda gnaisses, denominada Suíte TTG (tonalito-trondjemito-granodiorito), e um conjunto metavulcanossedimentar, cujas exposições mais setentrionais constituem o \"greenstone-belt de Piumhi\". Os hornblenda gnaisses miloníticos da suíte TTG são caracterizados litogeoquimicamente por uma gama composicional desde gabrodiotitos até granitos calcialcalinos, predominando os termos intermediários. Isócrona de afloramento (4 pontos) Rb-Sr em rocha total, de 2244 +- 104 Ma (razão inicial de 0,7015), indica sua idade anterior ao Proterozóico Médio. A associação metavulcanossedimentar inclui metapelitos negros, xistos e filitos máficos e ultamáficos, formação ferrífera bandada e cromititos subordinados. O embasamento do domínio autóctone é constituído por terreno granito-gnássico-migmatítico com núcleos subordinados de natureza granito-greenstone. Este domínio integra o embasamento do cráton São Francisco, na parte oriental da área de estudo, e o complexo Campos Gerais, na parte meridional. Este embasamento é recoberto discordantemente pelo Grupo Bambuí, no qual ora predominam ardósias e metassiltitos (metacalcários subordinados), ora conglomerados polimíticos com características de leques deltaicos e seixos provenientes das demais unidades mencionadas. Importante episódio de encurtamento crustal relacionado à orogênese Brasiliana, por volta de 600 Ma, induziu processos de deformação progressiva por cisalhamento de baixo ângulo, resultando na justaposição das três unidades tectônicas acima descritas. Diferenças de nível crustal nos estágios iniciais da deformação, em condições sin-metamórficas, foram responsáveis pelas diferenças observadas de estilos deformacionais e metamórficos: a NAC, com gradiente metamórfico inverso da fácies xisto verde (zona da biotita) na base à fácies anfibolito no topo, mostra duas gerações de dobramento apertado a isoclinal recumbente, ambas com foliações plano-axial penetrativas. Abundantes indicadores cinemáticos, como peixes de mica, foliação S-C e lineação de estiramento, indicam transporte tectônico com topo dirigido para leste. No SCIP, o metamorfismo não passa da zona da clorita. A primeira e principal fase de deformação gerou uma foliação penetrativa subparalela ao acamamento sedimentar com araras dobras megascópicas, também com transporte tectônico com topo para Leste, com maior grau dispersão nos dados direcionais. No Grupo Bambuí, a deformação principal gerou dobras mesoscópicas progressivamente apertadas e deitadas, com a proximidade do conjunto alóctone. Distante do conjunto alóctone as dobras são mais abertas e empinadas, com clivagem ardosiana plano-axial. As rochas do embasamento alóctone, envolvidas neste estágio deformativo, adquiriram foliação milonítica com grau de desenvolvimento heterogêneo e alterações metamórficas compatíveis com a fácies xisto verde inferior. Duas gerações de dobras geralmente abertas e empinadas, pós-metamórficas e sem foliação plano-axial, afetaram todo o conjunto após o seu imbricamento tectônico: a mais antiga com eixos com caimento suave para NW e a mais nova (e mais suave) com eixos N-S. Estas fases deram a estruturação final ao orógeno. Datações K-Ar, principalmente em mica branca, interpretadas juntamente com os dados preexistentes, indicam que o episódio de deformação principal se deu por volta de 600 Ma durante a orogênese Brasiliana. Durante tal evento termo-tectônico, o substrato autóctone não foi termicamente afetado de modo significativo, mostrando idades de resfriamento K-Ar (além de idades Rb-Sr) mesoproterozóicas ou mais antigas. Tal contexto caracteriza esta porção da faixa Brasília como estruturado por uma tectônica \"thin skinned\", ou seja, por cavalgamentos rasos, com transporte por distâncias superiores a 100km para a NAC e a 50km para o SCIP. / A tectonic subdivision is proposed for the southern and frontal portion of the Brasilia Fold Belt, based on detailed geologic mapping, compiled and presented on a 1:100,000 scale map. In the studied region, located in SW Minas Gerais State (SE Brazil), crustal shortening was achieved by thin-skinned thrusting and folding during Late Proterozoic (ca. 600 Ma) Brasiliano Cycle. Eastward directed tectonic transport of at least 100km is inferred for the thrust sheets now covering the relatively cold and stable southwestern border of the São Francisco Craton. Structural style, as well as metamorphic and lithologic characteristics, were used to define three main tectonic units: the uppermost Araxá-Canastra Nappe (ACN), the Ilicínea-Piumhi Thrust System (IPTS), and the Autochotonous Domain. The Canastra (base) and Araxá (top) Groups, of probable Middle Proterozoic age, comprise the ACN, in which major stratigraphic contacts are subparalel to the basal thrust plane. This nappe is characterized by inverted metamorphic zoning, grading from biotite zone greenschist facies at the bottom, to amphibolites facies, with kyanite-garnet mica schists at the top. Both groups contain interbedded greenschists and amphibolites of magmatic origin (probably dykes and/or minor extrusions), with typical continental tholeiitic flood basalt geochemical (including trace and rare earth elements) characteristics. Pelitic schists, with minor carbonatic (and quartzitic) lenses, comprise the lowermost portion of the Canastra Group, followed by interbedded quartzites and phyllites, with quartzitic predominance near the top. Muscoviteschists at the top of Canastra Group become progressively rich in feldspar and biotite, grading vertically to the basal paragneisses oh the Araxá Goup. In contrast to the stable continental shelf (or sag) sedimentation of the Canastra Group, unstable tectonic conditions, with more variable and immature sedimentation, mark the Araxá Group. The ITPS is composed of numerous thrust slices which splay upwards from a basal thrust plane, including rocks from the Serra da Boa da Esperança Sequence, its basement and from the Bambuí Goup. The Serra da Boa Esperança Sequence, of lower greenschist facies, contains quartzitic metaconglomerates at the base (Serra da Mamona Unit), always in contact with basement rocks. This unit is overlain by metapelites with abundant discontinuous beds of a distinct well sorted, well rounded coarse orthoquartzitic metarenite (Ilicínea Unit). Similar quartzites interbedded with sericitic phyllites comprise the Serra do Chapadão Unit, which is tectonically separated from the others. Basement rocks, interleaved by tectonic imbrication comprise an Early Proterozoic or older tonalite-trondjemite-granodiorite suite and a greenstone-belt volcanosedimentary association (mainly black shale, mafic and ultramafic schists, BIF and minor chromitite). A less deformed and more complete exposition oh the latter occurs north oh the studied area, referred to as the \"Piumhi greenstones\", with well documented komatiitic lavas containing spinifex textures. The basement of the autochtonous domain is a granite-migmatite-gneiss terrain, with minor greenstone-belt type associations and late granitoid intrusions. The Late Proterozoic Bambuí Group, lying incomformably on top of the basement, is predominantly composed of slate and metalistite with subordinated carbonatic rocks, with polymictic metaconglomerates that represent fan delta deposits. Differences in crustal level, at which syn-metamorphic main (and early) deformation took place, are responsible for differences in structural style and evolution. In the ACN, two generations of tight recumbent folding, with axial plane foliations, were developed during the tectonic transport. In the IPTS, low angle shearing formed a penetrative foliation with rare folds which is subparalel to sedimentary contacts. Late stages of the main deformation resulted in open folding of the foliation, truncated by discrete and numerous thrust planes. In the autochtonous Bambuí Group, a deformational gradient was established as result of the emplacement of the overlying thrust sheets: flat lying tight folds, with axial-plane slaty cleavage near the thrust contacts grade into upright, more open folds, with steep axial plane slaty cleavage. Basement rocks, involved in this tectonic imbrications, show mylonitic foliation, specially in gneisses, with overprinting of lower greenschist facies parageneses. Two sets of open to gentle, upright post-metamorphic megascopic folds, without axial plane foliation, were developed after the tectonic imbrications: an older one, with NW plunging axes, and a younger one, with N-S trending folds. K-Ar age determinations, mainly oh white mica of the ACN and the IPTS metasediments, interpretated in the context of previous data, indicate an approximate age of 600 Ma for the main deformation event. The autochtonous domain was not significantly heated or penetratively deformed during this event.
4

Evolução tectônica da extremidade meridional da faixa Brasília, região da Represa de Furnas, sudoeste de Minas Gerais / Not available.

Claudio de Morisson Valeriano 30 April 1993 (has links)
Com base em levantamentos geológicos detalhados, integrados à escala de 1:100.000, é proposta uma subdivisão tectônica para a proporção meridional da Faixa Brasília (Proterozóico Superior), à borda SW do Cráton do São Francisco, região da represa de Frunas. A Nappe Araxá-Canastra (NAC) sobrepõe-se ao Sistema de Cavalgamento Ilicínea-Piumhi (SCIP), ambos empurrados sobre o domínio autóctone. A NAC é construída na base pelo Grupo Canastra, sobreposto gradacionalmente pelo Grupo Araxá. O primeiro apresenta uma sequência metassedimentar composta, da base para o topo, por: metapelitos e calci-filitos com lentes de mármore calcítico (unidade pelítico-carbonática); filitos sericíticos com intercalações de quartzito (unidade psamo-pelítica inferior); quartzitos puros a micáceos com intercalações de sericita filito e muscovita xisto (unidade psamítica); e muscovita xistos com intercalações de quartzito (unidade psamo-pelítica superior). Proporções crescentes de feldspato (e biotita) nos xistos do topo do Grupo Canastra marcam a sua gradação para o Grupo Araxá, que inicia-se por paragnaisses bandados com níveis de biotita xisto, com quartzito e calci-xisto subordinados. Em contraste à sedimentação de plataforma (ou sinéclise) continental estável do Grupo Canastra, o Grupo Araxá é marcado pela sedimentação mais variada e imatura. Rochas metabásicas ocorrem em todo o pacote, caracterizando um magmatismo toleítico tipicamente continental, com dois conjuntos composicionalmente distintos, de baixo (<2%) e alto (>2%) teores em titânio. Os metabasitos de baixo titânio (BTi) são mais pobres em elementos incompatíveis, apresentando padrões de elementos terras raras (ETR) achatados a pouco diferenciados; os metabasitos de alto titânio (ATi) são enriquecidos em elementos incompatíveis (especialmente Nb, Zr, Y e Ba), com padrões mais diferenciados de ETR. O SCIP é estruturalmente caracterizado como um conjunto imbricado de lentes tectônicas constituída por rochas da sequência Serra da Boa Esperança, de seu embasamento e minoritariamente do Grupo Bambuí. Três unidades metassedimentares integram a sequência Serra da Boa Esperança: provavelmente basal, a unidade Serra da Mamona constitui-se de metaconglomerado quartzítico passando ao topo para uma associação de filito sericítico e quartzítico com grânulos e seixos esparsos, e filitos hemáticos subordinados; a unidade Ilicínea sobrepõe-se à primeira e é composta predominantemente por ardósia e metassiltito laminado com intercalações decimétricas a métricas de metarenito ortoquartzítico grosso, puro e frequentemente com grânulos bem arredondados; a unidade Serra do Chapadão ocorre tectonicamente destacada das demais e constitui-se de uma alternância de metarenito ortoquartzítico puro a micáceo (bem arredondado e selecionado) e sericita filito, possivelmente representado uma variação lateral da unidade Ilicínea. Lentes tectônicas do embasamento evidenciam duas associações litológicas: um conjunto de hornblenda gnaisses, denominada Suíte TTG (tonalito-trondjemito-granodiorito), e um conjunto metavulcanossedimentar, cujas exposições mais setentrionais constituem o \"greenstone-belt de Piumhi\". Os hornblenda gnaisses miloníticos da suíte TTG são caracterizados litogeoquimicamente por uma gama composicional desde gabrodiotitos até granitos calcialcalinos, predominando os termos intermediários. Isócrona de afloramento (4 pontos) Rb-Sr em rocha total, de 2244 +- 104 Ma (razão inicial de 0,7015), indica sua idade anterior ao Proterozóico Médio. A associação metavulcanossedimentar inclui metapelitos negros, xistos e filitos máficos e ultamáficos, formação ferrífera bandada e cromititos subordinados. O embasamento do domínio autóctone é constituído por terreno granito-gnássico-migmatítico com núcleos subordinados de natureza granito-greenstone. Este domínio integra o embasamento do cráton São Francisco, na parte oriental da área de estudo, e o complexo Campos Gerais, na parte meridional. Este embasamento é recoberto discordantemente pelo Grupo Bambuí, no qual ora predominam ardósias e metassiltitos (metacalcários subordinados), ora conglomerados polimíticos com características de leques deltaicos e seixos provenientes das demais unidades mencionadas. Importante episódio de encurtamento crustal relacionado à orogênese Brasiliana, por volta de 600 Ma, induziu processos de deformação progressiva por cisalhamento de baixo ângulo, resultando na justaposição das três unidades tectônicas acima descritas. Diferenças de nível crustal nos estágios iniciais da deformação, em condições sin-metamórficas, foram responsáveis pelas diferenças observadas de estilos deformacionais e metamórficos: a NAC, com gradiente metamórfico inverso da fácies xisto verde (zona da biotita) na base à fácies anfibolito no topo, mostra duas gerações de dobramento apertado a isoclinal recumbente, ambas com foliações plano-axial penetrativas. Abundantes indicadores cinemáticos, como peixes de mica, foliação S-C e lineação de estiramento, indicam transporte tectônico com topo dirigido para leste. No SCIP, o metamorfismo não passa da zona da clorita. A primeira e principal fase de deformação gerou uma foliação penetrativa subparalela ao acamamento sedimentar com araras dobras megascópicas, também com transporte tectônico com topo para Leste, com maior grau dispersão nos dados direcionais. No Grupo Bambuí, a deformação principal gerou dobras mesoscópicas progressivamente apertadas e deitadas, com a proximidade do conjunto alóctone. Distante do conjunto alóctone as dobras são mais abertas e empinadas, com clivagem ardosiana plano-axial. As rochas do embasamento alóctone, envolvidas neste estágio deformativo, adquiriram foliação milonítica com grau de desenvolvimento heterogêneo e alterações metamórficas compatíveis com a fácies xisto verde inferior. Duas gerações de dobras geralmente abertas e empinadas, pós-metamórficas e sem foliação plano-axial, afetaram todo o conjunto após o seu imbricamento tectônico: a mais antiga com eixos com caimento suave para NW e a mais nova (e mais suave) com eixos N-S. Estas fases deram a estruturação final ao orógeno. Datações K-Ar, principalmente em mica branca, interpretadas juntamente com os dados preexistentes, indicam que o episódio de deformação principal se deu por volta de 600 Ma durante a orogênese Brasiliana. Durante tal evento termo-tectônico, o substrato autóctone não foi termicamente afetado de modo significativo, mostrando idades de resfriamento K-Ar (além de idades Rb-Sr) mesoproterozóicas ou mais antigas. Tal contexto caracteriza esta porção da faixa Brasília como estruturado por uma tectônica \"thin skinned\", ou seja, por cavalgamentos rasos, com transporte por distâncias superiores a 100km para a NAC e a 50km para o SCIP. / A tectonic subdivision is proposed for the southern and frontal portion of the Brasilia Fold Belt, based on detailed geologic mapping, compiled and presented on a 1:100,000 scale map. In the studied region, located in SW Minas Gerais State (SE Brazil), crustal shortening was achieved by thin-skinned thrusting and folding during Late Proterozoic (ca. 600 Ma) Brasiliano Cycle. Eastward directed tectonic transport of at least 100km is inferred for the thrust sheets now covering the relatively cold and stable southwestern border of the São Francisco Craton. Structural style, as well as metamorphic and lithologic characteristics, were used to define three main tectonic units: the uppermost Araxá-Canastra Nappe (ACN), the Ilicínea-Piumhi Thrust System (IPTS), and the Autochotonous Domain. The Canastra (base) and Araxá (top) Groups, of probable Middle Proterozoic age, comprise the ACN, in which major stratigraphic contacts are subparalel to the basal thrust plane. This nappe is characterized by inverted metamorphic zoning, grading from biotite zone greenschist facies at the bottom, to amphibolites facies, with kyanite-garnet mica schists at the top. Both groups contain interbedded greenschists and amphibolites of magmatic origin (probably dykes and/or minor extrusions), with typical continental tholeiitic flood basalt geochemical (including trace and rare earth elements) characteristics. Pelitic schists, with minor carbonatic (and quartzitic) lenses, comprise the lowermost portion of the Canastra Group, followed by interbedded quartzites and phyllites, with quartzitic predominance near the top. Muscoviteschists at the top of Canastra Group become progressively rich in feldspar and biotite, grading vertically to the basal paragneisses oh the Araxá Goup. In contrast to the stable continental shelf (or sag) sedimentation of the Canastra Group, unstable tectonic conditions, with more variable and immature sedimentation, mark the Araxá Group. The ITPS is composed of numerous thrust slices which splay upwards from a basal thrust plane, including rocks from the Serra da Boa da Esperança Sequence, its basement and from the Bambuí Goup. The Serra da Boa Esperança Sequence, of lower greenschist facies, contains quartzitic metaconglomerates at the base (Serra da Mamona Unit), always in contact with basement rocks. This unit is overlain by metapelites with abundant discontinuous beds of a distinct well sorted, well rounded coarse orthoquartzitic metarenite (Ilicínea Unit). Similar quartzites interbedded with sericitic phyllites comprise the Serra do Chapadão Unit, which is tectonically separated from the others. Basement rocks, interleaved by tectonic imbrication comprise an Early Proterozoic or older tonalite-trondjemite-granodiorite suite and a greenstone-belt volcanosedimentary association (mainly black shale, mafic and ultramafic schists, BIF and minor chromitite). A less deformed and more complete exposition oh the latter occurs north oh the studied area, referred to as the \"Piumhi greenstones\", with well documented komatiitic lavas containing spinifex textures. The basement of the autochtonous domain is a granite-migmatite-gneiss terrain, with minor greenstone-belt type associations and late granitoid intrusions. The Late Proterozoic Bambuí Group, lying incomformably on top of the basement, is predominantly composed of slate and metalistite with subordinated carbonatic rocks, with polymictic metaconglomerates that represent fan delta deposits. Differences in crustal level, at which syn-metamorphic main (and early) deformation took place, are responsible for differences in structural style and evolution. In the ACN, two generations of tight recumbent folding, with axial plane foliations, were developed during the tectonic transport. In the IPTS, low angle shearing formed a penetrative foliation with rare folds which is subparalel to sedimentary contacts. Late stages of the main deformation resulted in open folding of the foliation, truncated by discrete and numerous thrust planes. In the autochtonous Bambuí Group, a deformational gradient was established as result of the emplacement of the overlying thrust sheets: flat lying tight folds, with axial-plane slaty cleavage near the thrust contacts grade into upright, more open folds, with steep axial plane slaty cleavage. Basement rocks, involved in this tectonic imbrications, show mylonitic foliation, specially in gneisses, with overprinting of lower greenschist facies parageneses. Two sets of open to gentle, upright post-metamorphic megascopic folds, without axial plane foliation, were developed after the tectonic imbrications: an older one, with NW plunging axes, and a younger one, with N-S trending folds. K-Ar age determinations, mainly oh white mica of the ACN and the IPTS metasediments, interpretated in the context of previous data, indicate an approximate age of 600 Ma for the main deformation event. The autochtonous domain was not significantly heated or penetratively deformed during this event.
5

CaracterizaÃÃo dos tabuleiros prÃ-litorÃneos do Estado do Cearà / Characterization of pre-boards the coastal State of CearÃ

Luiz Josà Cruz Bezerra 17 April 2009 (has links)
A zona costeira cearense tem aproximadamente 600 km de extensÃo, distribuÃda em diversas unidades geoambientais. O foco deste trabalho sÃo os Tabuleiros PrÃ-LitorÃneos, moldados em rochas da FormaÃÃo Barreiras, de Paleodunas e Dunas. O plano amostral à composto de 71 poÃos rasos totalizando 360 amostras distribuÃdas por toda zona de Tabuleiros. Por intermÃdio de anÃlises granulomÃtricas, teor de carbonato, morfoscopia, geomorfologia por sensoriamento remoto e determinaÃÃo dos teores de metais em 9. Pelos parÃmetros analisados foi descoberto que a zona de dunas costeiras (paleodunas) nÃo se limita somente aos grandes campos de toda a Ãrea e com forma definida, sendo encontrados em locais antes mapeados como da FormaÃÃo Barreiras. Em geral, as paleodunas se encontram logo abaixo das recentes tendo as mesmas caracterÃsticas. A estratigrafia destes depÃsitos à formada no topo por uma camada bem fina de solo ou por sedimentos provenientes de rios, quando prÃximos ou na abrangÃncia de suas planÃcies de inundaÃÃo. Sotopostos, os sedimentos da FormaÃÃo Barreiras, sendo uma das principais feiÃÃes caracterÃsticas dos Tabuleiros PrÃ-LitorÃneos com granulometria variando de areia mÃdia a fina, com a presenÃa de nÃveis arenoargilosos e conglomerÃticos. O tom predominante à o avermelhado, que vai clareando ao se aproximar do nÃvel freÃtico. A partir de imagens Landsat ETM+ e SRTM, onze perfis topogrÃficos foram traÃados, identificando o comportamento dos Tabuleiros e sua delimitaÃÃo, com Ãnfase as drenagens que recorta a unidade. Os teores de metais presentes nos sedimentos apresentam ordem de abundÃncia Al>Fe>Pb>Mn>Cu, o alumÃnio à mais abundante com teor mÃdio de 5,47 mg.g-1, seguido do ferro, com 1,93 mg.g-1, chumbo com 4,58 ug.g-1, manganÃs com 4,14 ug.g-1 e o cobre, com 0,11 ug.g-1. O alumÃnio à derivado do intemperismo das rochas do embasamento, o ferro de um grupo de minerais que compÃe o embasamento, o chumbo tambÃm à encontrado nas rochas em regiÃes mais interiores, contudo a explicaÃÃo pra seus teores à a urbanizaÃÃo na regiÃo, o manganÃs e o cobre estÃo na ordem de ug.g-1 sua concentraÃÃes muito baixas tem explicaÃÃo na deficiÃncia deste elementos no embasamento. A quantidade mÃdia de matÃria orgÃnica nÃo excedeu 1,17%, e 2.42 % para carbonato de cÃlcio. / The coastal area Cearà has approximately 600 km long, divided into several units geoambientais. The focus of this work are the Pre-coastal trays, molded in the Barreiras Formation rocks of Paleodunas and dunes. The sampling plan consists of 71 shallow wells total of 360 samples distributed throughout the Tablelands area. Through analysis of size, content of carbonate, morfoscopia, geomorphology and remote sensing for determining the levels of metals in the 9th By the parameters analyzed was discovered that the area of coastal dunes (paleodunas) is not limited only to major fields of the whole area and shape, before being found in local map and the Barreiras Formation. In general, the paleodunas are below the recent having the same characteristics. The stratigraphy of these deposits is formed on top and a thin layer of soil or sediment from rivers, or when coming in from their coverage of flood plains. Sotopostos, the sediments of the Barreiras Formation, one of the main features characteristic of pre-coastal trays with a range of medium to fine sand, with the presence of arenoargilosos levels and Conglomerates. The predominant tone is reddish, which will clear when approaching the water table level. The images from Landsat ETM + and Srtm eleven topographic profiles were traced, identifying the behavior of the trays and their boundaries, emphasizing the drainages that cut the unit. The levels of metals in sediments have plenty of order Al> Fe> Pb> Mn> Cu, aluminum is more abundant with average content of 5.47 mg.g-1, followed by iron, with 1.93 mg.g -1, lead ug.g-1 to 4.58, manganese 4.14 to ug.g-1 and copper, with 0.11 ug.g-1. Aluminum is derived from the weathering of rocks of the basement, the iron of a group of minerals that make up the rock, lead is also found on rocks in the more inland, though the explanation for its content is the urbanization in the region, manganese and copper are the order of ug.g-1 is its very low concentrations in the explanation of this deficiency in the light elements. The average quantity of organic matter did not exceed 1.17% and 2.42% for calcium carbonate.

Page generated in 0.0443 seconds