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“Gambiarras” políticas e acomodações necessárias: gerencialismo neoliberal e políticas públicas para as mulheres em Petrolina-PEGalrão, Paula da Luz 27 April 2017 (has links)
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Tese_PaulaGalrao.pdf: 2286935 bytes, checksum: 71c45e2589db067ce6bf707265f9b46d (MD5) / A presente tese analisa o modo como pressupostos feministas e os de cunho gerencialista
neoliberal são operacionalizados no processo de aplicação de políticas para as mulheres em
Petrolina-PE. O intuito central foi compreender como noções caras à teoria e práxis política
feminista são performatizadas nestas ações políticas e como elas adquirem um caráter distinto
à medida que precisam ser alocadas em um modelo neoliberal de gestão de políticas públicas.
Para dar conta desta proposta, foi utilizado o método latouriano de reagregar o social por meio
da formação da associação dos mediadores envolvidos neste processo. Os sentidos atribuídos
pelos atores sociais às suas práticas políticas foram evidenciados por meio do trabalho
etnográfico e da realização de entrevistas. Este arranjo metodológico permitiu eleger alguns
atores centrais nestas políticas, assim como compreender as conexões de sentido e arranjos
políticos realizados para levar a cabo seus projetos. Neste sentido, foi salientado como
característica central destes arranjos a preponderância do enfrentamento à violência contra a
mulher. O modelo de operacionalização das ações com este foco se baseavam em
preocupações focalizadas em casos pontuais e em formatos desconectados dos debates de
gênero e feminista que respaldam, pelo menos a nível nacional, as políticas neste sentido.
Nesta operacionalização, também foi levantado como problemático as concepções identitárias
essencializadas que respaldavam as políticas, e os modelos de empoderamento tecnicizados e
individualizados. Por fim, foi possível perceber como este modo peculiar de aplicar as
referidas concepções estava articulado a um modelo gerencialista neoliberal de gestão de
políticas públicas, que tem deturpado demandas e noções caras aos feminismos,
desencadeando “acomodações discursivas” e “gambiarras” políticas.
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