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Viabilidade do processo de enfermagem no contexto hospitalarLeite, Jos? Eug?nio Lopes 30 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-30 / The Nursing Process (NP) is considered as the dynamics of the systemized and inter-related actions of human care. We believe that the nursing manager, as the representative of all the nursing care provided in the hospital setting, is an important agent for the implementation of institutional policies, such as the NP, in the service. However, there is little information in the literature about the NP in the perspective of the nurse manager. The objective of this study was to analyze the viability of the Nursing Process in the hospital context based on the attitudes of the nurse managers toward the Process. We conducted a descriptive-exploratory research study, of quantitative approach, with a population of 45 nurse managers that worked in the state hospitals located in Natal, RN and in the university hospitals of the UFRN. Two instruments were used for the collection of data: a nursing process questionnaire, constructed for use in this study, and the scale for the measurement of the attitudes titled Positions on the Nursing Process. The population is predominantly feminine (91,0%) and have relative nursing practice experience (Mean=17,6 years). However, they have little experience in management (Mean=8,6 years). They express little knowledge of the PE nursing terms and little experience with the Process. They have a positive atitude toward the NP (Mean = 110,9); are favorable to its developement in the service (86,7%); 48,9% indicated little possibility of institutionalization in the service and 37,8% indicated large possibility. The Spearman test for association between the variables of attitude about the NP and the possibility of its institutionalization demonstrated a weak negative association in the total individual scores of the attitudes (-,316) as in the 20 itens of the instrument, with coefficients varying from 0,014 to 0,464. Factorial analysis of the instrument identified three underlying factors to the attitudes of the managers in this study: relevance, operationalization and collaboration, with Cronbach Alpha coeficients of 0,955, 0,844 and 0,807, respectively, and 0,956 for the whole instrument, indicating that the scale and its factorial subscales have internal consistency. We conclude that there is a weak tendency for the managers with a favorable attitude to have a negative perception about the possibility of institutionalization of the NP in the service. The favorable position does not appear to be sufficient for the viability of this methodology in the hospital sector, results that is worrisome for nursing. This situation suggests that the difficulties with the institution of the NP in the hospitals may be related to other factors, including the organizational conditions. We believe that the institucionalization of the NP in a servisse where it is not known and not practiced, constitutes the introduction of an innovative work technology that involves many demands, among them the adherence of the persons to the proposed innovation. This demands time and the institutional adjustments and the human resources necessary. In this process, the involvement of the health professional of the institution is necessary. This situation brings to light the discussions of professional autonomy, the action limits and perspectives, the redefinition of roles, delimiation (or consensus) of the objects of study and of the work processes, among others. / O Processo de Enfermagem (PE) ? considerado como a din?mica das a??es sistematizadas e inter-relacionadas visando ? assist?ncia do ser humano. No entanto, percebemos a falta de uso do PE nos servi?os e observamos que a dificuldade de implanta??o dele est? relacionada ? pr?pria valoriza??o pelos enfermeiros e quest?es institucionais que envolvem recursos humanos e materiais. Acreditamos que o gerente, como representante de toda a assist?ncia prestada pela enfermagem da institui??o, ? um personagem importante para efetiva??o de pol?ticas de interesse da enfermagem, como a implanta??o do PE no servi?o. No entanto, a literatura ? escassa quanto ao PE na perspectiva do gerente de enfermagem. O objetivo geral deste estudo ? analisar a viabilidade do Processo de Enfermagem no contexto hospitalar a partir das atitudes dos gerentes de enfermagem das institui??es acerca desse instrumento. Realizamos uma pesquisa descritivo-explorat?ria, de abordagem quantitativa, com uma popula??o de 45 gerentes de enfermagem de hospitais atuando na rede p?blica estadual de Natal-RN e nas unidades hospitalares da UFRN. Foram utilizados dois instrumentos para a coleta de dados, um question?rio sobre o PE, desenvolvido para prop?sitos deste estudo e a escala para medi??o de atitudes, Posi??es sobre o Processo de Enfermagem. A popula??o ? predominante feminina (91,0%) e relativamente experiente na pr?tica da enfermagem (M?dia = 17,6 anos). No entanto, possuem pouca experi?ncia na ?rea gerencial (M?dia = 8,6 anos). Expressam ter pouco conhecimento dos termos relacionados ao PE e pouca experi?ncia com ele. Possuem uma atitude favor?vel ao PE (M?dia Geral = 110,9); s?o favor?veis a seu desenvolvimento no servi?o (88,9%) e sugeririam a sua implanta??o (86,7%); 48,9% indicaram pouca possibilidade de implanta??o no servi?o e 37,8% muita possibilidade. O teste de Spearman entre a Atitude sobre o PE e a Possibilidade de implanta??o no servi?o mostrou uma associa??o negativa fraca, tanto na atitude geral (-0,316), quanto nos 20 itens do instrumento, com coeficientes variando entre -0,014 a -0,464. A an?lise fatorial da escala realizada neste estudo identificou tr?s fatores subjacentes ?s atitudes dos gerentes neste estudo: relev?ncia , operacionaliza??o e colabora??o , com Coeficiente Alfa Cronbach de 0,955; 0,844 e 0,807, respectivamente e de 0,956 para todos os itens em conjunto, demonstrando que a escala geral e as fatoriais possuem coer?ncia interna para uso nessa popula??o. Presumimos que h? uma tend?ncia, embora leve, dos profissionais com atitude favor?vel ter percep??o negativa sobre a possibilidade de implanta??o do PE no servi?o. A posi??o favor?vel ao PE parece n?o ser suficiente para a viabilidade de implanta??o dessa metodologia no servi?o hospitalar, sendo esse resultado desconfort?vel para a enfermagem. Essa situa??o sugere que as dificuldades de implanta??o do PE est?o vinculadas ? outras quest?es, como as organizacionais. A implanta??o do PE em uma institui??o onde n?o ? conhecido, nem praticado, constitui a introdu??o de uma inova??o tecnol?gica e de trabalho que envolve m?ltiplos requisitos, entre eles a ades?o das pessoas ? inova??o proposta. Isso demanda n?o s? tempo, mas um processo com estrat?gias espec?ficas para a difus?o do conhecimento acerca do m?todo, bem como os ajustes institucionais e de recursos humanos necess?rios. Nesse processo o envolvimento de todos os profissionais da institui??o ? necess?rio. Essa situa??o retoma as discuss?es de autonomia profissional, limites e perspectivas da a??o e influ?ncia do enfermeiro no contexto hospitalar, (re) defini??o de papeis, delimita??o (ou consenso) do objeto de estudo ou do(s) processo(s) de trabalho, entre outras.
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