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Contribuição ao estudo da interação entre o agente de enfermagem e a cliente obstétricaAgostini, Sonia Maria Motink January 1983 (has links)
Trata o presente estudo de uma pesquisa descritiva, desenvolvida em um hospital de ensino na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, durante o mês de fevereiro de 1981, tendo como população - alvo os elementos da equipe de enfermagem, que passamos a denominar AGENTE DE ENFERMAGEM. Foram aplicados noventa e nove instrumentos de observação, com o oBjetivo de verificar: 1) a frequência de interações entre o Agente de Enfermagem e a Cliente Obstétrica durante os procedimentos de admissão para o parto; 2) se o tempo empregado e o numero de agentes modificam a interação entre o Agente de Enfermagem e a Cliente Obstétrica; e 3) se a quantidade de tempo, em mi nutos, influi no numero de interações. Os dados foram analisados, utilizando- se as estatísticas de frequência, percentual, teste exato de Fischer e o teste de qui-quadrado . Pelos resultados da análise dos dados obtidos, verificou- se que: a) há associação entre os diversos aspectos observados e o tipo de interação ocorrida; b) não há associação entre as variáveis t empo e tipo de interação; c) há associação quando consideramos o tempo, o tipo de interação e o numero de Agentes; e d) não há associação entre o número das interações completas e as variáveis tempo e Agente de Enfermagem. / The present study deals with a descriptive research developed at a teaching hospital in Porto Alegre - Rio Grande do Sul, during the month of February, 1981, having as its target population the elements of the nursing team, which we shall hereinafter call NURSING AGENT. Ninety-nine instruments of observation were applied, to t he purpose of establishing: 1) the frequancy of interactions between the Nursing Agent and the Obstetric Client during hospitaladmission procedures for labor; 2) whether interaction between Nursing Agent and Obstetric Client is modified by the time empl oyed and number of Agents; and 3) whet her the amount of time, in minutes, affects the number of interactions. The data was analyzed t hrough the use of statistics of recurrence, percentage, Fischer's exact test and chisquare test . Anal ysis of the data s hows that: a) there is association between the several aspects observed and t he type of performed interaction; b) there is no association between variables time and type of interaction; c) ther e is as sociation when time, type of interaction and number of Agents are considered; and d) there is no association between the number of completed interactions and variabl es time and Nursing Agent.
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Taxa de Transmissão Vertical da Infecção Pelo HIV e Manifestações Clínicas em Crianças Atendidas no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, 2005-2008.DIAS, C. F. 28 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-28 / Introdução: O principal indicador de monitoramento da redução da infecção pelo HIV em crianças é a taxa de incidência de AIDS em menores de cinco anos de idade, utilizado como proxy da taxa de transmissão vertical, uma vez que esta representa quase 90% da totalidade de casos.
Objetivos: Descrever o perfil das crianças atendidas do SAE de AIDS pediátrico do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG) em relação à taxa de transmissão vertical do HIV e as manifestações clínicas diagnosticadas.
Metodologia: Estudo descritivo realizado com crianças expostas à infecção pelo HIV por via vertical acompanhadas no Serviço de Assistência Especializado em AIDS Pediátrica de um hospital público em Vitória (ES), no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2008. O questionário utilizado continha perguntas sobre dados clínicos da mãe e da criança. Foi realizada análise descritiva com distribuição de freqüência para variáveis qualitativas e cálculo de mediana e distância interquartil para variáveis quantitativas. As comparações entre os casos positivos de HIV e os casos que negativaram foram testadas através de testes de qui-quadrado. Odds Ratio e intervalos de confiança foram calculados e análise multivariada de regressão logística foram utilizados na análise. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados: Duzentas e vinte e uma crianças (97,8%) foram expostas ao HIV durante a gestação ou parto. Um total de 47 (21,3%) crianças foi diagnosticado como doente de AIDS, sendo que 28 (56%) já entraram no serviço com o diagnóstico e 22 (44%) soroconverteram no período de seguimento. A taxa de transmissão vertical nesse período foi de 9,9% (IC 95% 6,0%-13,8%). Um total de 193 (87,3%) crianças deram entrada no serviço no primeiro ano de vida, 51,1% vs. 97,1% (p<0,001), quando comparamos os casos de aids com aqueles com sorologia negativa. Em relação às mães das crianças incluídas no estudo, o diagnóstico da infecção pelo HIV foi feito antes da gravidez em 97 (43,3%) casos, em 56 (25,0%) durante o pré-natal, em 59 (26,4%) o diagnóstico ocorreu no parto e após o parto. Em 12 casos (5,4%) o modo de contágio materno foi desconhecido. Entre os fatores independentemente associados com a transmissão vertical do HIV: ter entrado no serviço antes do primeiro ano de vida [OR=0,08 (0,170,37)], estar vivo [OR=0,12 (0,310,47)] e ter feito a profilaxia completa [OR=0,29 (0,09-0,97)] foram fatores protetores, enquanto que ter nascido de parto vaginal [OR=4,45 (1,4713,47)] foi fator de risco para a infecção pelo HIV. Em relação às manifestações clínicas nas crianças, a mais frequente foi ter anemia por mais de 30 dias (62%), seguida pela síndrome de emaciação (56%) e meningite bacteriana, pneumonia ou sepse (54%). Um total de 32% dos casos foram classificadas como da categoria C3, a mais grave de todas.
Conclusão: Os resultados mostraram uma alta taxa de transmissão vertical. Fazer a profilaxia completa e ter idade de entrada no serviço menor que 1 ano foram fatores de proteção e ter nascido de parto por via vaginal foi fator de risco para a transmissão vertical. Grande parte das crianças infectadas apresentaram manifestações moderadas e graves da AIDS, demonstrando a importância do monitoramento constante das medidas profiláticas para a mãe e a criança para o controle da transmissão vertical.
PALAVRAS CHAVE: AIDS, crianças, gestantes, Transmissão vertical
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A variabilidade da freqüência cardíaca materna, no anteparto de gestantes com pré-eclâmpsia e em gestantes normotensas, e a sua correlação com os desfechos maternos e perinataisCarvalho, Regina Coeli Marques de January 2012 (has links)
Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) está associada a complicações materno-fetais e pode estar acompanhada de redução da modulação autonômica cardíaca. A Variabilidade da Freqüência cardíaca (VFC) é uma ferramenta não invasiva que permite avaliar a modulação autonômica durante a gestação. Métodos: Este estudo transversal prospectivo avaliou a VFC de 17 gestantes com PE e 19 gestantes saudáveis, no pré-parto, através da média dos intervalos RR, do desvio padrão dos intervalos RR (SDNN), da raiz quadrada da média das diferenças sucessivas entre intervalos RR (RMSSD), dos componentes espectrais de baixa (LF) e alta freqüência (HF) e da relação LF/HF, e a sua associação com desfechos materno-fetais. Resultados: As mulheres com PE, em comparação às saudáveis, apresentaram maior pressão arterial sistólica (164,71 mm Hg vs. 104,74 mmHg, P<.001) e diastólica (109,41 mmHg vs. 67,89 mmHg, P<.001) e maior internamento em unidade de terapia intensiva. Ao nascer, os recém-nascidos de mães com PE apresentaram menor peso (2422,82 g vs 2937,89 g, p <0,05) e idade gestacional, avaliada pelo método de Capurro (37 semanas vs 39 semanas, p <0,05) e de mais internamentos em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UTIN ). Após transformação logarítmica, as gestantes com PE, comparadas às saudáveis, apresentaram redução do lnSDNN (25,93 ms VS 41,72 ms, P<,05) e do lnRMSSD (13,25 ms VS 24,76 ms, P<0,05). O lnSDNN apresentou correlação inversa com as pressões arterial sistólica (r-0,36 P<.029) e diastólica (r-0,36 P=.028). O lnSDNN, o lnRMSSD e HF apresentaram correlação direta com a idade gestacional avaliada pelo Método de Capurro (respectivamente; r 0,38 P<.021; r 0,39 P<.016; r 0,34; P<,042 ). Conclusão: As gestantes com PE têm menor modulação autonômica avaliada pela VFC, em comparação, com as mulheres grávidas normotensos. Esta redução está associada ao aumento da pressão arterial materna, a menor idade gestacional estimada, no momento da admissão, e pelas características somáticas e morfológicas, pelo Método de Capurro.
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Associação entre padrões alimentares e transtornos mentais em gestantes do sul do BrasilAhlert, Jéssica Taísi January 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a associação entre padrões alimentares e transtornos mentais em uma amostra de gestantes no sul do Brasil. Método: Estudo transversal com 712 gestantes, entre a 16ª e 36ª semana de gestação, atendidas em unidades básicas de saúde das cidades de Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram aplicados questionários sociodemográfico, de frequência alimentar e o instrumento de Avaliação de Transtornos Mentais na Atenção Primária - PRIME-MD. Padrões alimentares foram identificados em estudo prévio através da variável “ranking do percentual do valor energético total” pelo algoritmo k-means na análise de agrupamento. Para avaliar o consumo dos grupos alimentares foi criada uma variável de adequação de consumo levando em consideração o acréscimo calórico diário no período gestacional. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para a determinação das razões de prevalência bruta e ajustada. Resultados: Mulheres que apresentaram um padrão de consumo alimentar comumbrasileiro tiveram uma prevalência 41% maior de transtorno depressivo maior (IC 95% 1,00 – 2,00) quando comparadas àquelas que apresentaram um padrão variado de consumo, ajustando-se para cidade de moradia e violência na gestação. Gestantes que tiveram um consumo insuficiente de frutas apresentaram uma prevalência 42% maior de depressão maior (IC 95% 1,03 – 1,96) do que as gestantes com consumo adequado, assim como, aquelas que apresentaram consumo elevado de doces e açucares tiveram uma prevalência 88% mais elevada de depressão (IC 95% 1,16 – 3,06) quando comparadas àquelas que tiveram um consumo menor desse grupo alimentar, ajustando-se para idade, IMC pré-gestacional, cidade de moradia e violência na gestação. Em relação à ansiedade generalizada as mulheres que tiveram um consumo abaixo do preconizado de leguminosas apresentaram uma prevalência 39% mais elevada de ansiedade (IC 95% 1,01 – 1,90) do que as mulheres que tiveram um consumo adequado, ajustando-se para idade e violência na gestação. Conclusão: Nossos achados alertam para uma possível importância de hábitos alimentares saudáveis durante a gestação incluindo o consumo de frutas, vegetais e leguminosas, estando estes associados a menor prevalência de transtornos mentais. Entretanto futuros estudos longitudinais são necessários para confirmar a relação entre dieta e saúde mental na gestação, dada a escassez de evidências sobre esta questão. / Objective: To evaluate the association between dietary patterns and mental disorders in a sample of pregnant women in southern Brazil. Methods: Cross-sectional study with 712 pregnant women, between the 16th and 36th weeks of pregnancy, attending primary care services in the cities of Porto Alegre and Bento Gonçalves, Brazil. Sociodemographic questionnaire, food frequency questionnaire and the instrument Assessment of Mental Disorders in Primary Care - PRIME-MD were applied. Dietary patterns were identified in a previous study using the variable "ranking of the percentage of the total energy" by k-means algorithm in cluster analysis. To evaluation of food groups intake we created the variable “intake adequacy” taking into consideration the increase in daily calorie pregnancy. Poisson regression models with robust variance were constructed to determine the prevalence ratios crude and adjusted. Results: Women who had a common-Brazilian dietary pattern presented a major depressive disorder prevalence of 41% higher (95% CI 1.00-2.00) when compared to those who had a varied pattern of consumption, adjusting for city of residence and violence during pregnancy. Pregnant women who had an insufficient fruits intake presented a major depression prevalence 42% higher (95% CI 1.03-1.96) than women with adequate intake. In the same way, women with a high sweets and sugars consumption presented prevalence of depression 88% higher (95% CI 1.16 to 3.06) than those who had a lower intake of this food group, adjusting for age, pregestational BMI, city of residence and violence during pregnancy. Regarding generalized anxiety women who had a legume intake below the recommended a higher prevalence of anxiety 39% (95% CI 1.01-1.90) was found when compared to women who had an adequate consumption, adjusting for age and violence during pregnancy. Conclusions: Our findings point out for a possible role of healthy eating habits during pregnancy including the consumption of fruits, vegetables and legumes, and these are associated with lower prevalence of mental disorders. However, future longitudinal studies are needed to confirm the relationship between diet and mental health during pregnancy.
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Contribuição ao estudo da interação entre o agente de enfermagem e a cliente obstétricaAgostini, Sonia Maria Motink January 1983 (has links)
Trata o presente estudo de uma pesquisa descritiva, desenvolvida em um hospital de ensino na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, durante o mês de fevereiro de 1981, tendo como população - alvo os elementos da equipe de enfermagem, que passamos a denominar AGENTE DE ENFERMAGEM. Foram aplicados noventa e nove instrumentos de observação, com o oBjetivo de verificar: 1) a frequência de interações entre o Agente de Enfermagem e a Cliente Obstétrica durante os procedimentos de admissão para o parto; 2) se o tempo empregado e o numero de agentes modificam a interação entre o Agente de Enfermagem e a Cliente Obstétrica; e 3) se a quantidade de tempo, em mi nutos, influi no numero de interações. Os dados foram analisados, utilizando- se as estatísticas de frequência, percentual, teste exato de Fischer e o teste de qui-quadrado . Pelos resultados da análise dos dados obtidos, verificou- se que: a) há associação entre os diversos aspectos observados e o tipo de interação ocorrida; b) não há associação entre as variáveis t empo e tipo de interação; c) há associação quando consideramos o tempo, o tipo de interação e o numero de Agentes; e d) não há associação entre o número das interações completas e as variáveis tempo e Agente de Enfermagem. / The present study deals with a descriptive research developed at a teaching hospital in Porto Alegre - Rio Grande do Sul, during the month of February, 1981, having as its target population the elements of the nursing team, which we shall hereinafter call NURSING AGENT. Ninety-nine instruments of observation were applied, to t he purpose of establishing: 1) the frequancy of interactions between the Nursing Agent and the Obstetric Client during hospitaladmission procedures for labor; 2) whether interaction between Nursing Agent and Obstetric Client is modified by the time empl oyed and number of Agents; and 3) whet her the amount of time, in minutes, affects the number of interactions. The data was analyzed t hrough the use of statistics of recurrence, percentage, Fischer's exact test and chisquare test . Anal ysis of the data s hows that: a) there is association between the several aspects observed and t he type of performed interaction; b) there is no association between variables time and type of interaction; c) ther e is as sociation when time, type of interaction and number of Agents are considered; and d) there is no association between the number of completed interactions and variabl es time and Nursing Agent.
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A variabilidade da freqüência cardíaca materna, no anteparto de gestantes com pré-eclâmpsia e em gestantes normotensas, e a sua correlação com os desfechos maternos e perinataisCarvalho, Regina Coeli Marques de January 2012 (has links)
Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) está associada a complicações materno-fetais e pode estar acompanhada de redução da modulação autonômica cardíaca. A Variabilidade da Freqüência cardíaca (VFC) é uma ferramenta não invasiva que permite avaliar a modulação autonômica durante a gestação. Métodos: Este estudo transversal prospectivo avaliou a VFC de 17 gestantes com PE e 19 gestantes saudáveis, no pré-parto, através da média dos intervalos RR, do desvio padrão dos intervalos RR (SDNN), da raiz quadrada da média das diferenças sucessivas entre intervalos RR (RMSSD), dos componentes espectrais de baixa (LF) e alta freqüência (HF) e da relação LF/HF, e a sua associação com desfechos materno-fetais. Resultados: As mulheres com PE, em comparação às saudáveis, apresentaram maior pressão arterial sistólica (164,71 mm Hg vs. 104,74 mmHg, P<.001) e diastólica (109,41 mmHg vs. 67,89 mmHg, P<.001) e maior internamento em unidade de terapia intensiva. Ao nascer, os recém-nascidos de mães com PE apresentaram menor peso (2422,82 g vs 2937,89 g, p <0,05) e idade gestacional, avaliada pelo método de Capurro (37 semanas vs 39 semanas, p <0,05) e de mais internamentos em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UTIN ). Após transformação logarítmica, as gestantes com PE, comparadas às saudáveis, apresentaram redução do lnSDNN (25,93 ms VS 41,72 ms, P<,05) e do lnRMSSD (13,25 ms VS 24,76 ms, P<0,05). O lnSDNN apresentou correlação inversa com as pressões arterial sistólica (r-0,36 P<.029) e diastólica (r-0,36 P=.028). O lnSDNN, o lnRMSSD e HF apresentaram correlação direta com a idade gestacional avaliada pelo Método de Capurro (respectivamente; r 0,38 P<.021; r 0,39 P<.016; r 0,34; P<,042 ). Conclusão: As gestantes com PE têm menor modulação autonômica avaliada pela VFC, em comparação, com as mulheres grávidas normotensos. Esta redução está associada ao aumento da pressão arterial materna, a menor idade gestacional estimada, no momento da admissão, e pelas características somáticas e morfológicas, pelo Método de Capurro.
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Contribuição ao estudo da interação entre o agente de enfermagem e a cliente obstétricaAgostini, Sonia Maria Motink January 1983 (has links)
Trata o presente estudo de uma pesquisa descritiva, desenvolvida em um hospital de ensino na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, durante o mês de fevereiro de 1981, tendo como população - alvo os elementos da equipe de enfermagem, que passamos a denominar AGENTE DE ENFERMAGEM. Foram aplicados noventa e nove instrumentos de observação, com o oBjetivo de verificar: 1) a frequência de interações entre o Agente de Enfermagem e a Cliente Obstétrica durante os procedimentos de admissão para o parto; 2) se o tempo empregado e o numero de agentes modificam a interação entre o Agente de Enfermagem e a Cliente Obstétrica; e 3) se a quantidade de tempo, em mi nutos, influi no numero de interações. Os dados foram analisados, utilizando- se as estatísticas de frequência, percentual, teste exato de Fischer e o teste de qui-quadrado . Pelos resultados da análise dos dados obtidos, verificou- se que: a) há associação entre os diversos aspectos observados e o tipo de interação ocorrida; b) não há associação entre as variáveis t empo e tipo de interação; c) há associação quando consideramos o tempo, o tipo de interação e o numero de Agentes; e d) não há associação entre o número das interações completas e as variáveis tempo e Agente de Enfermagem. / The present study deals with a descriptive research developed at a teaching hospital in Porto Alegre - Rio Grande do Sul, during the month of February, 1981, having as its target population the elements of the nursing team, which we shall hereinafter call NURSING AGENT. Ninety-nine instruments of observation were applied, to t he purpose of establishing: 1) the frequancy of interactions between the Nursing Agent and the Obstetric Client during hospitaladmission procedures for labor; 2) whether interaction between Nursing Agent and Obstetric Client is modified by the time empl oyed and number of Agents; and 3) whet her the amount of time, in minutes, affects the number of interactions. The data was analyzed t hrough the use of statistics of recurrence, percentage, Fischer's exact test and chisquare test . Anal ysis of the data s hows that: a) there is association between the several aspects observed and t he type of performed interaction; b) there is no association between variables time and type of interaction; c) ther e is as sociation when time, type of interaction and number of Agents are considered; and d) there is no association between the number of completed interactions and variabl es time and Nursing Agent.
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Associação entre padrões alimentares e transtornos mentais em gestantes do sul do BrasilAhlert, Jéssica Taísi January 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a associação entre padrões alimentares e transtornos mentais em uma amostra de gestantes no sul do Brasil. Método: Estudo transversal com 712 gestantes, entre a 16ª e 36ª semana de gestação, atendidas em unidades básicas de saúde das cidades de Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram aplicados questionários sociodemográfico, de frequência alimentar e o instrumento de Avaliação de Transtornos Mentais na Atenção Primária - PRIME-MD. Padrões alimentares foram identificados em estudo prévio através da variável “ranking do percentual do valor energético total” pelo algoritmo k-means na análise de agrupamento. Para avaliar o consumo dos grupos alimentares foi criada uma variável de adequação de consumo levando em consideração o acréscimo calórico diário no período gestacional. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para a determinação das razões de prevalência bruta e ajustada. Resultados: Mulheres que apresentaram um padrão de consumo alimentar comumbrasileiro tiveram uma prevalência 41% maior de transtorno depressivo maior (IC 95% 1,00 – 2,00) quando comparadas àquelas que apresentaram um padrão variado de consumo, ajustando-se para cidade de moradia e violência na gestação. Gestantes que tiveram um consumo insuficiente de frutas apresentaram uma prevalência 42% maior de depressão maior (IC 95% 1,03 – 1,96) do que as gestantes com consumo adequado, assim como, aquelas que apresentaram consumo elevado de doces e açucares tiveram uma prevalência 88% mais elevada de depressão (IC 95% 1,16 – 3,06) quando comparadas àquelas que tiveram um consumo menor desse grupo alimentar, ajustando-se para idade, IMC pré-gestacional, cidade de moradia e violência na gestação. Em relação à ansiedade generalizada as mulheres que tiveram um consumo abaixo do preconizado de leguminosas apresentaram uma prevalência 39% mais elevada de ansiedade (IC 95% 1,01 – 1,90) do que as mulheres que tiveram um consumo adequado, ajustando-se para idade e violência na gestação. Conclusão: Nossos achados alertam para uma possível importância de hábitos alimentares saudáveis durante a gestação incluindo o consumo de frutas, vegetais e leguminosas, estando estes associados a menor prevalência de transtornos mentais. Entretanto futuros estudos longitudinais são necessários para confirmar a relação entre dieta e saúde mental na gestação, dada a escassez de evidências sobre esta questão. / Objective: To evaluate the association between dietary patterns and mental disorders in a sample of pregnant women in southern Brazil. Methods: Cross-sectional study with 712 pregnant women, between the 16th and 36th weeks of pregnancy, attending primary care services in the cities of Porto Alegre and Bento Gonçalves, Brazil. Sociodemographic questionnaire, food frequency questionnaire and the instrument Assessment of Mental Disorders in Primary Care - PRIME-MD were applied. Dietary patterns were identified in a previous study using the variable "ranking of the percentage of the total energy" by k-means algorithm in cluster analysis. To evaluation of food groups intake we created the variable “intake adequacy” taking into consideration the increase in daily calorie pregnancy. Poisson regression models with robust variance were constructed to determine the prevalence ratios crude and adjusted. Results: Women who had a common-Brazilian dietary pattern presented a major depressive disorder prevalence of 41% higher (95% CI 1.00-2.00) when compared to those who had a varied pattern of consumption, adjusting for city of residence and violence during pregnancy. Pregnant women who had an insufficient fruits intake presented a major depression prevalence 42% higher (95% CI 1.03-1.96) than women with adequate intake. In the same way, women with a high sweets and sugars consumption presented prevalence of depression 88% higher (95% CI 1.16 to 3.06) than those who had a lower intake of this food group, adjusting for age, pregestational BMI, city of residence and violence during pregnancy. Regarding generalized anxiety women who had a legume intake below the recommended a higher prevalence of anxiety 39% (95% CI 1.01-1.90) was found when compared to women who had an adequate consumption, adjusting for age and violence during pregnancy. Conclusions: Our findings point out for a possible role of healthy eating habits during pregnancy including the consumption of fruits, vegetables and legumes, and these are associated with lower prevalence of mental disorders. However, future longitudinal studies are needed to confirm the relationship between diet and mental health during pregnancy.
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INFLUÊNCIA dos Polimorfismos dos Genes Fads e do Consumo Alimentar no Perfil Materno de Ácidos Graxos Poli-insaturados Ômega 3 e no Resultado ObstétricoCARVALHO, G. Q. 26 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-26 / O perfil de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (LCPUFAs) em gestantes apresenta forte influência no risco de prematuridade e baixo peso ao nascer. A ingestão de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAS) e os polimorfismos dos genes das dessaturases (FADS) parecem influenciar as concentrações de LCPUFAs no sangue e em tecidos, mas os estudos são escassos em gestantes. Nesse estudo, foi objetivo avaliar a interação entre a ingestão de PUFAs durante a gestação e os genótipos maternos dos genes FADS1 (rs174561) e FADS2 (rs174575 e rs3834458) 1) no perfil materno de ácidos graxos poli-insaturados ômega 3; 2) na duração da gestação e 3) no peso da criança ao nascer. Foram avaliadas as gestantes participantes de uma coorte prospectiva de Santo Antônio de Jesus BA, Brasil. Durante a gestação, foram realizadas a avaliação socioeconômica e de saúde e a coleta sanguínea. Para estimar a ingestão de PUFAS, foi desenvolvido e validado um questionário de consumo alimentar nutriente-específico. A identificação dos ácidos graxos plasmáticos foi realizada por cromatografia gasosa. A extração do DNA genômico foi realizada a partir do buffy coat, com kit comercial. Todas as amostras foram genotipadas com uso de ensaios TaqMan®, utilizando a discriminação alélica no equipamento de PCR em tempo real. Os desfechos gestacionais foram obtidos no Departamento de Vigilância Epidemiológica. Anova one way foi utilizada para comparar as médias das proporções plasmáticas de PUFAS n-3 segundo os genótipos, em cada tercil de ingestão de ácido α-Linolênico (ALA) e da razão ácido Linoléico/ácido α-Linolênico (LA/ALA). Análise de regressão linear foi utilizada para avaliação da interação gene-nutriente na duração da gestação e no peso ao nascer, ajustada para covariáveis. As frequências dos alelos variantes foram de 22,0% a 28,8% nas 250 gestantes avaliadas. Gestantes heterozigotas dos polimorfismos rs174561 e rs3834455 apresentavam menor ingestão de LA. Gestantes homozigotas para o alelo de menor frequência dos SNPs FADS1 rs174561 (CC) e FADS2 rs3834458 (DelDel) apresentaram maiores concentrações plasmáticas de ALA no tercil mais alto de ingestão de ALA e da razão LA/ALA (p < 0,05). Para esses polimorfismos, EPA e DHA não foram afetados pela ingestão de ALA e da razão LA/ALA. Para o SNP rs174575, gestantes que carreavam o alelo de menor frequência apresentaram menores proporções de EPA
plasmático no segundo tercil de ingestão da razão LA/ALA, em comparação com as gestantes homozigotas para o alelo de maior frequência (p < 0,05). Não foi observada interação gene-nutriente no peso ao nascer para os três polimorfismos avaliados. Entretanto, nas gestantes heterozigotas (CG) do SNP rs174575 a duração da gestação se associou positivamente com a ingestão de ALA e negativamente com a ingestão de LA (p < 0,05). Foi possível concluir que o aumento da ingestão de ALA promove o acúmulo plasmático de ALA e parece não favorecer a conversão dos LCPUFAs ácido eicosapentaenoico (EPA) e DHA nas homozigotas de menor frequência dos polimorfismos rs174561 (CC) e rs3834458 (DelDel). A ingestão moderada da razão LA/ALA pode também reduzir as concentrações de EPA nas gestantes que carreavam o alelo de menor frequência do polimorfismo rs174575. Assim, o padrão alimentar caracterizado pela maior ingestão de ALA e redução da ingestão de LA pode ser benéfico, melhorando o perfil lipídico das gestantes. As heterozigotas do SNP rs174575 (CG) podem aumentar o tempo de gestação em resposta à maior ingestão de ALA e menor de LA. Em relação aos polimorfismos rs174561 e rs3834458, a ausência de interação gene-nutriente no peso ao nascer e na duração da gestação pode ter sido reflexo da insuficiente ingestão de PUFAs pelas gestantes que carreavam o alelo de menor frequência, o que dificultaria a observação clara de causalidade em relação aos desfechos. É provável que o nível de ingestão de PUFAs por essas gestantes não promova efeitos evidentes. Uma justificativa para o insuficiente consumo de PUFAs seria uma eventual influência dos genótipos FADS na percepção gustativa e na preferência de alimentos fontes de PUFAS, que deve ser investigada em estudos futuros.
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Contribuição ao estudo da avaliação da idade gestatoria pela medida ecografica do diametro biparietal fetal : estudo em gestantes normaisSarian, Mariza Zanatta, 1941- 16 July 2018 (has links)
Orientador : Jose Aristodemo Pinotti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-16T06:44:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1976 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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