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Modelo de predição para o uso de insulina em gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional pela glicemia de jejum / Prediction model for insulin need in women diagnosed with gestational diabetes by fasting blood glucose

Ana Cláudia Rodrigues Lopes Amaral de Souza 22 August 2018 (has links)
Objetivo: Avaliar os fatores de risco e propor um modelo para a predição da necessidade de insulina durante o tratamento de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) diagnosticado precocemente. Métodos: coorte retrospectiva de gestantes que foram diagnosticadas com DMG pela glicemia de jejum (GJ) anormal na primeira visita pré-natal e que receberam atendimento pré-natal em um hospital terciário de ensino em São Paulo, Brasil, entre 2012 e 2015. De acordo com a necessidade de insulinoterapia para atingir os alvos glicêmicos, as gestantes foram divididas em dois grupos (grupo Insulina ou grupo Dieta) e comparadas quanto a variáveis clínicas e laboratoriais. O desempenho dessas variáveis na predição da necessidade de insulina para o tratamento do DMG foi identificado por modelo de regressão logística, e um nomograma foi criado para facilitar a interpretação clínica. Resultados: No total, foram incluídas 408 mulheres para análise. Entre elas, 135 (33%) necessitaram de terapia com insulina. No modelo de regressão logística, idade materna, índice de massa corporal prégestacional, valor da GJ, história de DMG anterior e história familiar de diabetes foram variáveis independentes significativas para a predição da necessidade de insulina. Conclusão: O modelo de predição elaborado permitiu a construção de um nomograma e uma calculadora digital de fácil uso clínico para avaliar a necessidade de insulinoterapia em mulheres com diagnóstico precoce de DMG / Objective: To evaluate risk factors and to propose a model for the prediction of insulin requirement during the treatment of early-diagnosed gestational diabetes mellitus (GDM). Methods: Retrospective cohort with chart review of pregnant women receiving antenatal care at a tertiary teaching hospital in São Paulo, Brazil, who were diagnosed with GDM by abnormal fasting blood glucose (FBG) at the first prenatal visit between 2012 and 2015. Groups were divided according to the requirement for insulin therapy to achieve blood glucose targets (insulin or diet group), the subjects were compared regarding clinical and laboratory variables. The performance of these variables in predicting insulin need for GDM treatment was identified by a logistic regression model, and a nomogram was created to facilitate clinical interpretation. Results: In total, 408 women were included for analysis. Among them, 135 (33%) needed insulin therapy. In the logistic regression model, maternal age, pre-pregnancy body mass index, FBG value, prior GDM and family history of diabetes were significant independent variables for the prediction of insulin need. Conclusion: The prediction model found allowed the construction of a nomogram and digital calculator that is easy to use in order to evaluate the need for insulin therapy in women with early diagnosis of GDM
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Modelo de predição para o uso de insulina em gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional pela glicemia de jejum / Prediction model for insulin need in women diagnosed with gestational diabetes by fasting blood glucose

Souza, Ana Cláudia Rodrigues Lopes Amaral de 22 August 2018 (has links)
Objetivo: Avaliar os fatores de risco e propor um modelo para a predição da necessidade de insulina durante o tratamento de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) diagnosticado precocemente. Métodos: coorte retrospectiva de gestantes que foram diagnosticadas com DMG pela glicemia de jejum (GJ) anormal na primeira visita pré-natal e que receberam atendimento pré-natal em um hospital terciário de ensino em São Paulo, Brasil, entre 2012 e 2015. De acordo com a necessidade de insulinoterapia para atingir os alvos glicêmicos, as gestantes foram divididas em dois grupos (grupo Insulina ou grupo Dieta) e comparadas quanto a variáveis clínicas e laboratoriais. O desempenho dessas variáveis na predição da necessidade de insulina para o tratamento do DMG foi identificado por modelo de regressão logística, e um nomograma foi criado para facilitar a interpretação clínica. Resultados: No total, foram incluídas 408 mulheres para análise. Entre elas, 135 (33%) necessitaram de terapia com insulina. No modelo de regressão logística, idade materna, índice de massa corporal prégestacional, valor da GJ, história de DMG anterior e história familiar de diabetes foram variáveis independentes significativas para a predição da necessidade de insulina. Conclusão: O modelo de predição elaborado permitiu a construção de um nomograma e uma calculadora digital de fácil uso clínico para avaliar a necessidade de insulinoterapia em mulheres com diagnóstico precoce de DMG / Objective: To evaluate risk factors and to propose a model for the prediction of insulin requirement during the treatment of early-diagnosed gestational diabetes mellitus (GDM). Methods: Retrospective cohort with chart review of pregnant women receiving antenatal care at a tertiary teaching hospital in São Paulo, Brazil, who were diagnosed with GDM by abnormal fasting blood glucose (FBG) at the first prenatal visit between 2012 and 2015. Groups were divided according to the requirement for insulin therapy to achieve blood glucose targets (insulin or diet group), the subjects were compared regarding clinical and laboratory variables. The performance of these variables in predicting insulin need for GDM treatment was identified by a logistic regression model, and a nomogram was created to facilitate clinical interpretation. Results: In total, 408 women were included for analysis. Among them, 135 (33%) needed insulin therapy. In the logistic regression model, maternal age, pre-pregnancy body mass index, FBG value, prior GDM and family history of diabetes were significant independent variables for the prediction of insulin need. Conclusion: The prediction model found allowed the construction of a nomogram and digital calculator that is easy to use in order to evaluate the need for insulin therapy in women with early diagnosis of GDM
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Efeitos do treinamento resistido em circuito sobre a composição corporal, capacidades cardiovascular e muscular esquelética e glicemia de jejum em mulheres obesas de peso normal

Ferreira, Fabiano Candido 07 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6350.pdf: 3538170 bytes, checksum: 7d36b58142cff837550ab8086a4637b7 (MD5) Previous issue date: 2014-11-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / The Normal weight obesity (NWO) syndrome has been characterized on subjects with normal BMI and high body fat mass percentage (BF%>30 on with women) and is a risk factor for cardiometabolic dysregulation and cardiovascular mortality. The aim of this study was to evaluate whether circuit resistance training (CRT) improves body composition, heart size and functions, cardiometabolic parameters, and cardiorespiratory, cardiovascular and skeletal muscle fitness on women with NWO. Subjects/Methods: Data are mean [95%CI]. Twenty-nine white women participated in the study allocated to three groups: ten NWO-CRT (baseline: BMI=22.4 [21.4-23.3] kg/m2; BF%=44.5 [41.0-48.0]%) performed CRT during ten weeks; thirteen untrained NWO-control (baseline: BMI=21.7 [20.8-22.7] kg/m2; BF%=37.8 [34.6-41.1]%) and six non-obese (BMI=19.2 [17.9-20.6] kg/m2; BF%=23.6 [18.3-29.0]%). At baseline (all groups) and after ten weeks (NWO groups) performed: dualenergy- X-ray-absorptiometry, echocardiography, blood tests, arterial pressure, exercise testing, and total-overload-by-training-session (TOL) was calculated. Results: At baseline NWO-control showed almost double of body fat mass (BF) (22.41 [19.5-25.3] kg) than nonobese (11.88 [9.0-14.8] kg) (p=0.0001), and NWO-CRT had more BF than NWO-control (27.28 [23.9-30.6] kg) (p=0.0227). The NWO-CRT after training: reduced more than 8 kg of BF (p=0.000002); the BF% became lower than NWO-control (33.1 [30.1-36.0] < 37.0 [34.3- 39.6]%, p=0.0423) with 30% of NWO-CRT becoming non-obese; reduced 3 kg of trunk fat mass (p=0.000005); showed fasting glucose (72.8 [69.4-76.2] mg/dl) smaller than NWOcontrol (81.7 [78.6-84.8] mg/dl) (p=0.004) and non-obese (92.7 [86.6-98.8] mg/dl) (p=0.000003); increased TOL (5,087.5 [4,142.5-6,032.5] to 6 963.3 [6,226.4-7,700.2] rep.kg, p=0.0004); increased load at VO2peak (122.5 [106.8-138,2] to 137.5 [118.18-156.82] W, p=0.0051); reduced the double product/load at VO2peak ratio (277.4 [222.1-332.8] to 237.7 [194.2-281.2] mmHg.bpm/W, p=0.0015). The CRT increased left ventricular mass/body surface area ratio (84.29 [78.98-89.6] to 90.29 [81.45-99.12] g/m2, p=0.0215). Conclusions: CRT improves the body composition, cardiovascular and skeletal-muscle fitness and reduces fasting glucose without cardiorespiratory changes on normal weight obese women. / A síndrome de obesidade com peso normal tem sido caracterizada em indivíduos com índice de massa corporal normal e elevado percentual de massa gorda corporal (%MG), maior que 30% em mulheres, e é considerado um fator de risco para distúrbios metabólicos e mortalidade cardiovascular. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se um treinamento de circuito resistido melhora a composição corporal, parâmetros estruturais e funções cardíacas, parâmetros cardiometabólicos e capacidades cardiorrespiratória, cardiovascular e muscular esquelética em mulheres adultas sedentárias obesas de peso normal. Dados são mostrados em média [intervalo de confiança de 95%]. Vinte e nove mulheres participaram do estudo sendo alocadas em três grupos: dez mulheres inicialmente obesas de peso normal (IMC=22,4 [21,4-23,3] kg/m2; %MG=44,5 [41,0-48,0]%) que realizaram dez semanas de treinamento resistido em circuito (grupo MOPN-TRC); treze mulheres no grupo MOPN-controle (IMC=21,7 [20,8-22,7] kg/m2; %MG 37,8 [34,6-41,1]%) que permaneceram sedentárias nas dez semanas; e seis mulheres num grupo controle de nãoobesas sedentárias avaliadas (IMC=19,2 [17,9-20,6] kg/m2; %MG=23,6 [18,3-29,0]%) somente inicialmente como valores de referência geral. Inicialmente todos os grupos realizaram: avaliação a composição corporal por absortometria radiológica de dupla energia dual-energy-X-ray-absorptiometry (DXA), ecocardiografia com doppler, perfil lipídico glicemia de jejum, teste ergoespirométrico máximo em ciclo-ergômetro, pressão arterial e a sobrecarga total da sessão de treino foi calculada. Após dez semanas os dois grupos MOPN refizeram estas análises. Inicialmente o grupo MOPN-controle apresentava mais que o dobro de massa gorda corporal (MG) (22,41[19,5-25,3] kg) que as não-obesas (11,88 [9,0-14,8] kg) (p=0,0001), enquanto o grupo MOPN-TRC possuía MG (27,28 [23,9-30,6] kg) ainda maior MOPN-controle (p=0,0227). Após o treinamento as MOPN-TRC: reduziram mais de 8 kg de MG (p=0,000002); o %MG que era maior tornou-se menor que o das MOPN-controle (33,1 [30,1-36,0] < 37,0 [34,3-39,6]%, p=0,0423) e 30% das voluntárias tornaram-se não-obesas; reduziram 3 kg de massa gorda no tronco (p=0,000005); apresentaram glicemia de jejum (72,8 [69,4-76,2] mg/dl) menor que os grupos MOPN-controle (81,7 [78,6-84,8] mg/dl) (p=0,004) e não-obeso (92,7 [86,6-98,8] mg/dl) (p=0,000003); aumentou a sobrecarga total da sessão de treino (5.087,5 [4.142,5-6.032,5] para 6.963,3 [6.226,4-7.700,2] rep.kg, p=0,0004); aumentou a carga no VO2pico (122,5 [106,8-138,2] para 137,5 [118,18-156,82] W, p=0,0051); reduziu a taxa duplo produto/carga no VO2pico (277,4 [222,1-332,8] para 237,7 [194,2-281,2] mmHg.bpm/W, p=0,0015). Conclui-se que o treinamento resistido em circuito realizado melhora a composição corporal, as capacidades cardiovascular e muscular esquelética, enquanto reduz a glicemia de jejum sem alterar a capacidade cardiorrespiratória de mulheres obesas de peso normal.

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