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Corpus, máquinas e afetos: as experiências homossexuais na contemporaneidade / Global village machinic: homosexual experiences; hetero-capitalismColpani, Felipe Pancheri 16 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-16 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / This research aims to analyze the production of homosexual experiences in contemporary times, with the investigative territory, social network Facebook. The space network connections [cyberspace] have been constituted as new production space morphologies for homosexuals. The technoculture’s virtual machines present themselves as social spaces of projection, memory and new developments. Emerged in a trans-discursive network connections, homosexuals can assume ownership of virtual machines to the ongoing reconstruction of its virtuality, understood as a mobile incorporeal flow that is transmuted in connection with each other. The social network Facebook is configured as a network of connections equipped by axes and directions, allowing individuals movements of deterritorial and intensive meetings, under a spatial mosaic hybrid, circumscribed in a multitude of territories and ciber-regions spread across the Global Village Machinic. The deterritorialized open cyberspace, solidifies as a space recorded by a heterogeneity of spatial elements, allowing the passage of flows and practices, and provide new experiences, which can move with the hetero-capitalism power centers. The analysis is centered on the materialistic production os [cyber]space, which allowed the outline of contemporary social production, combined with discursive production, through what is stated and registered on Facebook. A symbiosis that allowed me machining of existential production scenario in which these homosexuals are territorialized. The collection of discursive practices occurred from a virtual ethnography in the most closed group of homosexuals in Brazil, a nomadic territory of bodies and utterances that connects all to a central point: the uniqueness of homosexual desire. A creation of space for new experiences and affectivity, as well as a virtual closet. In this group, there are forces of coalescence: transgression forces and forces that capture the heterocapitalismo standard, constituting as an inductor territory of processes and connections that may even break with the reactionary encodings of global simulations of the Patriarchal-Heteroapitalist Empire. Through the analysis of the discursive production of homosexuals on Facebook, notes that homosexual experiences of today is based on a constant exchange between real and virtual, online and offline, corpus and machines under a profusion of new experiences and new performativities, passing by a social production of connections fight and claims and new groupings by affection. / Esta pesquisa teve como perspectiva analisar a produção de experiências homossexuais na contemporaneidade, tendo como território investigativo a rede social do Facebook. O espaço em rede de conexões [ciberespaço] têm se constituído como uma nova geomorfologia, que tem acarretado em novos eixos heterogêneos de produção existencial. As próteses high-tech da tecnocultura, se apresentam como espaços sociais de projeção, de memória e de novos acontecimentos. Emergidos em uma rede biotécnica de conexões, os homossexuais podem se apropriar das máquinas cibernéticas para a reconstrução contínua de sua virtualidade, entendida como um fluxo incorpóreo que se transmuta na conexão com o outro. A rede social do Facebook, se configura como uma malha de conexões equipada por eixos e orientações, permitindo aos indivíduos movimentos de des-territorialização e encontros intensivos, sob um mosaico espacial híbrido, circunscrito numa multiplicidade de territórios e ciber-regiões espalhadas pela Aldeia Maquínica Global. O ciberespaço como sistema aberto desterritorializado, solidifica-se como um espaço registrado por uma heterogeneidade de elementos espaciais, permitindo a passagem de fluxos e práticas que além de proporcionar novas experiências, podem deslocar com os centros de poder do heterocapitalismo, do que aqui chamamos de Império Patriarcal-Heterocapitalista. A análise centrou na formação materialista do [ciber]espaço, que me permitiu o delineamento da produção social contemporânea, aliada a produção discursiva, através do que se enunciado e registrado no Facebook. Uma simbiose que me permitiu a maquinação do cenário de produção existencial no qual estes homossexuais estão territorializados. A coleta de práticas discursivas ocorreu no seio de uma etnografia virtual no maior grupo fechado de homossexuais do Brasil, uma aldeia molecular e nômade de corpus e enunciações que conecta todos a um ponto central: a singularidade do desejo homossexual. Um território prostético de constituição de novas experiências e afetividades, como também pode servir como uma forma de armário. Neste grupo, há uma coalescência de forças: forças de transgressão e forças majoritárias de captura à norma heterocapitalista. Através da análise da produção discursiva de homossexuais no Facebook, se constata que as experiências homossexuais na atualidade se assenta em um intercâmbio incessante entre real e virtual, on-line e off-line, corpus e máquinas, sob uma profusão de novas experiências e novas performatividades, perpassando por uma produção social de luta e reivindicações, de conexões e de novos agrupamentos pelo afeto.
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