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Anticorpos anti-proteína p ribossômica: um potencial marcador sorológico para glomerulonefrite lúpica membranosa / Antibodies to ribosomal P proteins: a potential serological marker for lupus menbranous glomerulonphritisNascimento, Ana Patricia do 09 February 2007 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um marcador sorológico do lúpus eritematoso sistêmico. Nós avaliamos a relevância do mesmo em discriminar os padrões histopatológicos de nefrite lúpica. O anti-P foi detectado em 18/81(22%) dos pacientes com envolvimento renal confirmado por biópsia. Foi observada uma freqüência aumentada deste anticorpo em pacientes com classe V (72%) comparado com outras classes de nefrite (28%), p=0.005. Dentro do esperado, pacientes anti-P positivos tiveram um nível médio de proteinúria mais elevado que pacientes anti-P negativos (6,4 + 4,8 vs. 4,7 + 3,9 g/dl, p= 0,046). É ainda interessante que a maioria dos pacientes com anti-P isolado tinha classe V, e 71%apresentaram o padrão membranoso puro. O anti-P parece ser um novo marcador sorológico para a nefrite lúpica membranosa. / Anti-ribosomal P antibody is a serological marker for systemic lupus erythematosus. We have evaluated its relevance in discriminating histopathologic patterns of lupus nephritis. Anti-P was detected in 18/81 (22%) patients with biopsy proven renal involvement. A higher frequency of this antibody was observed in patients with class V (72%) compared to other classes of renal disease (28%), p=0.005. Accordingly, anti-P positive patients had higher mean proteinuria level than anti-P antibody negative patients (6.4 + 4.8 vs. 4.7 + 3.9 g/dl, p= 0.046). Interestingly, the majority of patients with isolated anti-P had class V, and 71% displayed a pure membranous pattern. Anti-P seems to be a novel serological marker for membranous lupus nephritis.
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Anticorpos anti-proteína p ribossômica: um potencial marcador sorológico para glomerulonefrite lúpica membranosa / Antibodies to ribosomal P proteins: a potential serological marker for lupus menbranous glomerulonphritisAna Patricia do Nascimento 09 February 2007 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um marcador sorológico do lúpus eritematoso sistêmico. Nós avaliamos a relevância do mesmo em discriminar os padrões histopatológicos de nefrite lúpica. O anti-P foi detectado em 18/81(22%) dos pacientes com envolvimento renal confirmado por biópsia. Foi observada uma freqüência aumentada deste anticorpo em pacientes com classe V (72%) comparado com outras classes de nefrite (28%), p=0.005. Dentro do esperado, pacientes anti-P positivos tiveram um nível médio de proteinúria mais elevado que pacientes anti-P negativos (6,4 + 4,8 vs. 4,7 + 3,9 g/dl, p= 0,046). É ainda interessante que a maioria dos pacientes com anti-P isolado tinha classe V, e 71%apresentaram o padrão membranoso puro. O anti-P parece ser um novo marcador sorológico para a nefrite lúpica membranosa. / Anti-ribosomal P antibody is a serological marker for systemic lupus erythematosus. We have evaluated its relevance in discriminating histopathologic patterns of lupus nephritis. Anti-P was detected in 18/81 (22%) patients with biopsy proven renal involvement. A higher frequency of this antibody was observed in patients with class V (72%) compared to other classes of renal disease (28%), p=0.005. Accordingly, anti-P positive patients had higher mean proteinuria level than anti-P antibody negative patients (6.4 + 4.8 vs. 4.7 + 3.9 g/dl, p= 0.046). Interestingly, the majority of patients with isolated anti-P had class V, and 71% displayed a pure membranous pattern. Anti-P seems to be a novel serological marker for membranous lupus nephritis.
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Polimorfismos do gene MBL2 e percentual de IgG4 sérica em glomerulopatia membranosaCOSTA, Denise Maria do Nascimento 21 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-21 / Introdução: Glomerulopatia membranosa (GM) é uma causa de síndrome nefrótica cuja
etiologia pode ser primária (GMP) ou secundária, dentre estas é frequente o Lúpus
eritematoso sistêmico (LES). Trata-se de uma doença imunologicamente mediada,
caracterizada pela deposição de imunocomplexos no espaço subepitelial glomerular. A
maioria dos antígenos envolvidos identificados são alvos da imunoglobulina G4 (IgG4),
subclasse predominante em imunofluorescências renais na GMP, em contraste com a GM
secundária a LES (GMS) na qual IgG1, IgG2 e IgG3 prevalecem. Apesar da IgG4 ser um
subtipo de imunoglobulina com baixa capacidade de ativação do complemento, há várias
evidências deste envolvimento na GMP. Esses dados, em conjunto com achados de depósitos
glomerulares de lectina ligadora de manose (MBL), um dos principais componentes da via
das lectinas do complemento, podem sugerir que tanto a via da lectina como a IgG4 estão
envolvidas nesta patologia. Sabe-se ainda que o desenvolvimento de GMP também está
associado a alterações genéticas. Entretanto, a etiopatogenia da GMP ainda não é totalmente
conhecida e estudos para avaliação gênica do MBL2 e dosagem sérica de IgG em GM são
escassos. Assim, foi realizado este estudo com o objetivo de avaliar a frequência de
polimorfismos do gene MBL2 em portadores de GM, comparados a indivíduos saudáveis. Um
segundo objetivo foi comparar pacientes com GMP e GMS quanto a diferenças do percentual
de IgG4 sérico em relação a IgG (%IgG4) e da frequência de polimorfismos do MBL2.
Métodos: Estudo realizado entre 2014 e 2015, em Pernambuco - Brasil. A amostra incluiu 60
pacientes adultos com diagnóstico histopatológico de GMP ou GMS. Outras causas de GM
secundárias foram excluídas. Foram avaliados 35 pacientes com GMP e 24 com GMS, e um
grupo controle (GC), formado por 101 indivíduos saudáveis. Resultados: O alelo mutante O
do gene MBL2 foi mais frequente no grupo com GM comparados aos GC (42% x 22%; p <
0,001). A heterozigose A/O, em relação ao genótipo A/A, predominou entre os pacientes
comparados ao GC, associando-se a GM com OR = 11,16 (95% IC = 4,77 - 28,41). À análise
comparativa entre os pacientes com GMP e GMS, não houve diferença das frequências dos
polimorfismos genéticos entre os grupos. O grupo GMP apresentou menor mediana de IgG
sérica total (p = 0,008) e maior %IgG4 (p = 0,016), comparado ao grupo GMS. Nível sérico
de IgG4 não diferiu significativamente entre os grupos GMP e GMS (p = 0,289).
Conclusão: O polimorfismo do éxon 1 do gene MBL2 associou-se à GM, comparado a
indivíduos saudáveis, porém sem diferença entre as etiologias avaliadas. Já o %IgG4 sérico
foi maior na GMP em relação a GMS. Estes resultados sugerem que esta mutação genética
possa conferir maior vulnerabilidade a GMP e que o %IgG4 sérico possa ser utilizado como
marcador adicional para diagnóstico diferencial entre as duas etiologias da GM. / Introduction: Membranous glomerulopathy (MG) is a cause of nephrotic syndrome whose
etiology may be primary (PMG) or secondary, wich is frequent systemic lupus erythematosus
(SLE). It is an immune-mediated disease characterized by the deposition of immune
complexes in the glomerular subepithelial space. Most of the identified antigens are targets to
immunoglobulin IgG4, most common subclass in renal immunofluorescence in GMP, in
contrast to the SLE secondary MG (SMG) in which IgG1, IgG2 and IgG3 prevail. Although
IgG4 is a immunoglobulin subtype with low complement activation capacity, there is
abundant evidence of this involvement in PMG. These data, together with glomerular deposits
of mannose-binding lectin (MBL), a major component of the lectin pathway of complement,
may suggest that both the lectin pathway and IgG4 are involved in this pathology. It is also
known that the development of PMG is associated with genetic alterations. As the
pathogenesis of PMG is not yet fully known, and studies for genetic evaluation of MBL2 and
serum IgG in MG are scarce, this study was conducted to evaluate the frequency of MBL2
gene polymorphisms in patients with MG, compared to healthy subjects. A second objective
was to compare patients with PMG and SMG with respect to the percentage of serum IgG4
(IgG4%) and frequency MBL2 polymorphisms. Methods: This study was conducted between
2014 and 2015 in Pernambuco - Brazil. The sample included 60 adult patients with
histopathologic diagnosis of PMG or SMG. Other causes of secondary MG were excluded.
Thity five patients with PMG and 24 with SMG were evaluated, compared to a control group
(CG) of 101 healthy subjects. Results: The mutant allele O was more frequent in the MG
population compared to CG (42% vs. 22%; p <0.001). The heterozygous A/O, compared to
genotype A/A, predominated among patients compared to the control group, and was
associated with MG (OR = 11.16; 95% CI = 4.77 to 28.41). In the comparative analysis
between patients with PMG and SMG, there was no difference in the frequency of genetic
polymorphisms between groups. The PMG group had lower median total serum IgG (p =
0.008) and higher IgG4% (p = 0.016) compared to the SMG group. Serum IgG4 did not differ
significantly between the groups PMG and SMG (p = 0,289).
Conclusion: The polymorphism of exon 1 MBL2 gene was associated with MG, compared to
healthy subjects, but no difference between the assessed etiologies. Serum IgG4% was higher
in PMG relative to SMG. These results suggest that this gene mutation can confer increased
vulnerability to PMG and the serum IgG4% may be used as an additional marker for the
differential diagnosis between the two etiologies MG.
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