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José Godoy Garcia e a poesia modernista em Goiás / José Godoy Garcia and the modernist poetry in GoiásPeres, Luciano Gonzaga 05 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-05 / The present study has the purpose of bringing to light the work of José Godoy Garcia, In particular the book Rio do Sono (Sleep River) (1948). For this purpose, It was necessary to appeal to considerations about authors traditionally affiliated with Modernism, as Mário de Andrade, Manuel Bandeira and Carlos Drummond de Andrade. It was also necessary for us to locate the Modernism in Goiás and its relation to the publication of the various numbers of the magazine Oeste. The decisive role of Léo Lynce, Bernardo Élis, José Décio Filho and José Godoy Garcia so that the Modernism would gain place in Goiás was provided by such a press vehicle, seen as a true herald of the innovations proposed by such literary period. The texts published in the magazine demonstrate the climate of ideological conflict in which the State of Goiás was, Because there were some authors who were still attached to the past movements, publishing poems that mirrored characteristics of Parnassianism and Romanticism. This confluence of literary styles made us realize the hybrid panorama of our literature in the first half of the 20th Century.
After verifying these formative aspects of Modernism in Goiás, We began to analyze the poetic construction and how all these factors influenced the work of José Godoy Garcia. We find that the author went beyond mere modernist fads, strongly exercising the role of literary critic and making evident the concern with the underprivileged, with the marginalized beings, with those who had no space in poetry. What we found, then, was a well-known author of his social role and master of his poetic practice, which made the poet to be recognized not only by his contemporaries, but also by other poets and other scholars of literature. We find that although he is not a goiano author with enormous commercial recognition, his works reflect well the maturity and conscience of those who knew how to measure the language appropriate to the poems, essays, short stories and other textual genres to which he appealed. In order to base our incursions on the work of Godoy Garcia, we use several theoretical contributions, among which we highlight: Afrânio Coutinho (1996), Antônio Geraldo Ramos Jubé (1978), Darcy França Denófrio (1996), Gilberto Mendonça Teles (1964), Humberto Eco (1979), Massaud Moisés (1974), Octávio Paz (1974) and Tzvetan Todorov (1978), to support this dissertation. / O presente estudo tem a finalidade de trazer à luz a obra de José Godoy Garcia, em especial o livro Rio do sono (1948). Para tal propósito, foi preciso que recorrêssemos a considerações sobre autores tradicionalmente filiados ao Modernismo, como Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Também foi preciso que localizássemos o Modernismo em Goiás e a sua relação com a publicação dos vários números da revista Oeste. O papel decisivo de Léo Lynce, Bernardo Élis, José Décio Filho e José Godoy Garcia para que o Modernismo ganhasse corpo em Goiás foi propiciado por tal veículo de imprensa, visto como verdadeiro arauto das inovações propostas por tal período literário. Os textos publicados na revista demonstram bem o clima de embate ideológico no qual o Estado de Goiás se encontrava, pois havia alguns autores que O presente estudo tem a finalidade de trazer à luz a obra de José Godoy Garcia, em especial o livro Rio do sono (1948). Para tal propósito, foi preciso que recorrêssemos a considerações sobre autores tradicionalmente filiados ao Modernismo, como Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Também foi preciso que localizássemos o Modernismo em Goiás e a sua relação com a publicação dos vários números da revista Oeste. O papel decisivo de Léo Lynce, Bernardo Élis, José Décio Filho e José Godoy Garcia para que o Modernismo ganhasse corpo em Goiás foi propiciado por tal veículo de imprensa, visto como verdadeiro arauto das inovações propostas por tal período literário. Os textos publicados na revista demonstram bem o clima de embate ideológico no qual o Estado de Goiás se encontrava, pois havia alguns autores que ainda estavam presos aos tidos movimentos passadistas, publicando poemas que espelhavam características do Parnasianismo e do Romantismo. Esta confluência de estilos literários nos fez perceber o panorama híbrido de nossa literatura na primeira metade do Século XX. Depois de constatados esses aspectos formativos do Modernismo em Goiás, passamos a analisar a construção poética e como todos esses fatores citados influenciaram a obra de José Godoy Garcia. Verificamos que o autor foi além dos meros modismos modernistas, exercendo fortemente o papel de crítico literário e deixando evidente a preocupação com os desvalidos, com os seres marginalizados, com aqueles que não tinham espaço na poesia. O que constatamos, então, foi um autor bem consciente do seu papel social e senhor de sua prática poética, o que fez o poeta ser reconhecido não só pelos seus contemporâneos, como também por outros poetas e por outros estudiosos da literatura. Constatamos que, embora não seja autor goiano com enorme reconhecimento comercial, suas obras espelham bem a maturidade e consciência de quem soube dosar a linguagem adequada aos poemas, aos ensaios, aos contos e a outros gêneros textuais a que recorreu. Para alicerçar nossas incursões sobre a obra de Godoy Garcia, utilizamos diversos aportes teóricos, entre os quais destacamos: Afrânio Coutinho (1996), Antônio Geraldo Ramos Jubé (1978), Darcy França Denófrio (1996), Gilberto Mendonça Teles (1964), Humberto Eco (1979), Massaud Moisés (1974), Octávio Paz (1974) e Tzvetan Todorov (1978), para fundamentarem esta dissertação.
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