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Ordem oracional e movimento de clitico de segunda posição em Kayabi (familia Tupi-Guarani)Faria, Andre Luiz 21 December 2004 (has links)
Orientador: Maria Filomena Spatti Sandalo de Sa Porto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:03:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: O kayabi (família Tupi-Guarani) é, aparentemente, uma língua de ordem livre, uma vez que todos os tipos de ordem são atestados. Constatou-se, todavia, que a variação na ordem dos constituintes oracionais parece obedecer a certas restrições, dependendo, dentre outras coisas, da forma verbal envolvida. Nas construções declarativas, em que o verbo ocorre com flexão de pessoa, a variação na ordem é menos restrito do que nas construções denominadas narrativas, em que o verbo vem desprovido de flexão pessoal, e somente os tipos SOV e OSV são permitidos. Além disso, verificou-se que o kayabi apresenta clíticos de segunda posição, os quais estão intimamente relacionados com as restrições das ordens dessa língua. Em vista desses fatos, discuto a possibilidade de estes clíticos sofrerem movimento sintático, com base nos pressupostos teóricos da gramática gerativa / Abstract: Kayabi language (Tupi-Guarani family) is, at first sight, a free word order language, since all kinds of word order are attested. Nevertheless, we show that the variation in the order of the sentence constituents obey certain restrictions, depending on, from among others, the verbal form involved. In declarative constructions, in which the verb is marked by person inflection, the order variation is less restrict than the constructions named narratives, which the verb is not marked by person inflection, and only SOV and OSV are allowed. Moreover, it also shows that kayabi has second position clitics and we discuss an analysis of second position clitics, in which to these clitics undergo syntactic movement, based on the gerative grammar theoretical framework / Mestrado / Linguistica
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A palavra prosodica no portugues brasileiro : o estatuto prosodico das palavras funcionais / The prosodic word in brazilian portuguese : the prosodic status of the functional wordsToneli, Priscila Marques, 1982- 13 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Bernadete Marques Abaurre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-13T08:48:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Nas línguas, há vários elementos que são difíceis de classificar, principalmente no que se refere ao seu estatuto prosódico, e as palavras funcionais são um desses elementos, pois enquanto as palavras lexicais são sempre Palavras Prosódicas, já formadas no componente lexical, recebendo acento lexical, as palavras funcionais exibem um padrão variável entre as línguas, podendo se apresentar como clíticas ou como Palavras Prosódicas (cf. Selkirk 1984, 1995; Inkelas & Zec 1993, Peperkamp 1997; Zec 2005, Bisol 2005, entre outros). No caso do Português Brasileiro, não parece ser diferente, pois as palavras funcionais monossilábicas não formam um pé na maioria dos casos, não recebendo acento primário. Entretanto há palavras funcionais dissilábicas e até trissilábicas que preenchem essa condição e, portanto recebem acento primário. Segundo Selkirk (1995), as palavras funcionais do inglês podem ser prosodizadas como palavras prosódicas independentes em três situações: (i) pronunciadas isoladamente; (ii) em posição final de sintagma; e (iii) estão focalizadas, pois recebem pitch accent nesses casos. Para Vigário (1999), no Português Europeu, somente os complementizadores podem ser Palavras Prosódicas independentes, quando em posição final de sintagma entoacional, pois recebem a proeminência desse domínio. Nos demais casos, as palavras funcionais serão formas 'fracas', portanto, clíticos. Este trabalho propõe investigar as diferentes prosodizações das palavras funcionais (preposições, artigos, conjunções e pronomes clíticos) e o modo como são integradas à estrutura prosódica do PB, em um corpus de fala experimental, considerando a hipótese de que dependendo da posição em I e do contexto discursivo, podem ser prosodizadas como clítico, ou como Palavra Prosódica independente, formando, no caso de serem clíticos, o Grupo de Palavra Prosódica, de acordo com a proposta de Vigário (2007). Esse trabalho tem o objetivo maior de contribuir com os estudos do domínio da Palavra Prosódica no PB. / Abstract: In the language there are several elements that are difficult to organize, mainly to make reference to prosodic status, and the functional words are one of these elements, because while the lexical words are always Prosodic Word, they have already been formed in the lexical component, as they receive lexical stress the functional words show a variable standard between the language, they can show many things as clitics or prosodic words (cf. Selkirk 1984, 1995; Inkelas & Zec 1993, Peperkamp 1997; Zec 2005, Bisol 2005, between others). In the case of Brazilian Portuguese, it doesn't seem be different, because the monosyllabic words don't constitute a foot in the majority of the cases and they don't receive primary stress. However there are disyllabics functional words and trisyllabics words that fill this condition, so they receive primary stress. According to Selkirk (1995) the functional words in English can be prosodized like independent prosodic words in three situations: (i) they are pronounced isolately; (ii) they are in the ending of the phrase; and (iii) they are focalized, because they receive pitch accent in these cases. According Vigário (1999) in European Portuguese, only the complementizers can be prosodic words, when they are in the ending of the intonational phrase, because they receive a prominence of these domain. In both languages, in the other cases, the functional words will be 'weak' forms, so clitics. This paper proposes investigate the different prosodizations of the functional words (prepositions, articles, conjunctions and clitics pronouns) and the way like are integrated to the prosodic structure of BP, in particular in the spoken variety at a Campinas' s region in a corpus of experimental speech considering the hypothesis that depending of the position in intonational phrase, they can be prosodized like Clitics, or like Independent Prosodic Words. If they are clitics, they will form with the host the Minimal Prosodic Word proposed by Vigário (2007). This paper has the mayor goal to contribute with the studies to domain Prosodic Word in BP. / Mestrado / Mestre em Linguística
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O clitico se e a variação enclise/proclise do Portugues Medio ao Portugues Europeu Moderno / The clitic se and the enclises/proclisis variation from Middle Portuguese to Modern European PortugueseAntonelli, André Luís, 1980- 17 January 2007 (has links)
Orientador: Charlotte Marie Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-08T14:28:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: No Português Europeu, do século 16 ao 19, é atestado em textos escritos que a ênclise e a próclise podem co-ocorrer no contexto sintático das orações afirmativas finitas não-dependentes XP-V, sendo XP um sintagma de natureza [+ referencial]. Galves, Britto & Paixão de Sousa (2005) já observaram que, até por volta de 1700, o uso da próclise é quantitativamente maior que o da ênclise. No entanto, a partir do início do século 18, começa a haver uma inversão nessa proporção, de tal modo que, no Português Europeu Moderno, os mesmos contextos que outrora admitiam a colocação proclítica apresentam agora a ênclise de maneira categórica. Em textos escritos antes do século 18, Galves, Britto & Paixão de Sousa já notaram que a opção pela ênclise está fortemente associada ao uso do clítico se. Elas mostram que, em textos dos séculos 16 e 17, um alto percentual de ênclise em sentenças sujeito-iniciais tipicamente traduz-se em uma alta proporção da ordem ?sujeito + verbo + clítico se?. Esse mesmo paradigma, porém, não é observado para os textos dos séculos 18 e 19, já que, nos textos escritos por autores nascidos após 1700, a distribuição da ênclise com se e com os outros clíticos é muito mais balanceada. Dada essa particularidade no fenômeno da colocação de clíticos do Português Europeu envolvendo o pronome se, procuro investigar, dentro do quadro teórico da gramática gerativa, a dinâmica da alternância ênclise/próclise especificamente em sentenças com esse clítico entre os séculos 16 e 19, buscando entender melhor em que circunstâncias a ênclise aparece e como isso se relaciona com o clítico se. / Abstract: In European Portuguese, from the 16th to the 19th century, it is noticed that, in written texts, enclisis and proclisis may co-occur in non-dependent affirmative sentences XP-V, XP being a [+ referential] phrase. Galves, Britto & Paixão de Sousa (2005) already observed that, up to about 1750, the use of proclisis is quantitatively higher than that of enclisis. However, from the beginning of the 18th century on, an inversion of this proportion started to occur in such a way that, in Modern European Portuguese, enclisis is categorical in all those contexts where the proclitic placement was allowed earlier. In texts written before the 18th century, Galves, Britto & Paixão de Sousa already noticed that the enclitic choice is strongly correlated with the use of the clitic se. They show that, in 16th and 17th century texts, a high rate of enclisis in subject-initial sentences typically translates into a high proportion of the word order ?subject + verb + clitic se?. However this same paradigm is not observed in relation to the 18th-19th century texts since, in the texts written by authors born after 1700, the distribution of enclisis with se and with other clitics is much more balanced. Given such particularity of the clitic-placement phenomenon in European Portuguese involving the clitic se, I try to investigate, within the theoretical framework of the generative grammar, the dynamics of enclisis/proclisis variation specifically in this kind of sentence between the 16th and 19th century, trying to improve the understanding about the circumstances in which enclisis arises and how it relates to the clitic se. / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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A ênclise em orações dependentes na história do Português Europeu (Séc. 16 a 19) / The Enclisis on subordinate clauses in the history of European PortugueseLopes, Ana Luiza Araújo 16 August 2018 (has links)
Orientador: Charlotte Marie Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-16T02:52:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A dissertação investiga a ênclise em orações dependentes na história do PE - entre os séculos 16 e 19. A colocação pronominal é um dos assuntos mais estudados da língua portuguesa, mas sempre priorizando as orações principais finitas onde há grande variação na colocação dos clíticos, com a mudança gramatical ocorrida no século 18 (Galves, Brito e Paixão de Sousa 2005, Galves, Namiuti e Paixão de Sousa2005; Paixão de Sousa, 2004). As orações dependentes sempre foram consideradas como contexto de próclise categórica. No entanto, nos dados extraídos do Corpus Histórico Tycho Brahe, apesar da predominância proclítica, foram atestados dados de ênclise em dependentes. A ênclise ocorre em orações dependentes nas gramáticas do Português - Clássico e Europeu moderno- sempre que há pelo menos um constituinte entre o complementador e o verbo. A ênclise ocorre em todo o período - Português Clássico ao Português Europeu moderno - em vários tipos de oração: relativas, completivas, dependentes iniciadas em porque. Mostro ainda que há uma estabilidade ao longo do tempo na colocação de clíticos em orações dependentes, ao contrário do que acontece nas orações principais A pergunta a ser respondida foi: como estas duas gramáticas geram a ênclise nas dependentes? Analiso o fenômeno com base no CP expandido de Rizzi (1997), e ainda retomando a proposta de Galves e Sandalo 2009 para a colocação de clíticos no PCl e no PE / Abstract: The aim of this work is to investigate the enclisis on subordinate clauses in the history of the European Portuguese. The clitic placement is one of the most popular subjects about the Portuguese language, but these researches always focus on the main clauses, there is a large variation on the clitics placement, after the language change around 18 century (Galves, Brito e Paixão de Sousa 2005; Paixão de Sousa 2004). The subordinate clauses were always considered as categorical proclisis context. Nevertheless, despite the high rates of proclisis on subordinates clauses, there are enclisis data from Tyhco Brahe Parsed Corpus of historical Porutuguese. The enclisis is only possible on subordinate clauses in Classical Portuguese and European Portuguese, when there is at least on constituent between the complement and the verb. The enclisis occurs in all type of subordinate clauses: relatives, completives, dependent clauses beginning with porque (because), during all the period - from Classical Portuguese to European Portuguese, and there are a stability during time. The aim of this work was to answer the question: How these two grammar produce the enclisis on subordinates? The phenomena was analyzed based on expanded CP proposed by Rizzi (1997), and the proposal from Galves and Sandalo (2009) for clitic placement on Classical Portuguese and European Portuguese / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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