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Pesquisa Colaborativa: das práticas de pesquisa à ressignificação das práticas dos pesquisandos. Ressignificando a direção escolarNinin, Maria Otilia Guimarães 26 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aims to discuss and characterize the Collaborative Research, considered
as an activity system that offers an important context for the critical-collaborative
construction of the knowledge in educational environments. In order to delineate the
differences between collaborative research and collaborative actions in the research , I
discussed the actions of the research, in order to bring about in the researchers, a reflection
about their responsibility in relation to the researched contexts, considering that the
collaborative research presumes the intervention of those involved in direction of their own
transformation and, above all, to the researched situation. In this way, this work chose as a
base for the research study, a continued professional development project in school, based on
the relations between the researcher and professionals who work as director and pedagogical
coordinator in state schools in the region of the Greater São Paulo. From the data collected in
this context and with the discoursive analysis of the interactions, the collaborative research
was discussed. As a foundation to the discussions, this study is based on the social-culturalhistorical
activity theory (Vygotsky, 1934/2000, 1978/2000; Engeström, 1987, 1993, 1995,
1999, 2001, 2003, 2005; Daniels, 1993, 2001, 2004, 2005, 2006, and others), on the
discussions about qualitative methodology of research (Bredo & Feinberg, 1982; Cole &
Knowles, 1993; Demo, 2004), on the theory of pedagogical discourse (Bernstein, 1971, 1990,
1993, 2000), on the role of the language discussed by the systemic functional linguistics
(Halliday, 1973, 1985.1994; Halliday & Hasan, 1989, and others), and, basically, on the
discussions about collaboration (Magalhães, 1990, 1992, 1994, 196, 1998, 2000, 2002, 2003;
Brookfield & Preskill, 1999; Bray et al., 2000, and others). Parts of reports or transcriptions
about meetings between researcher and participants were selected and analyzed, chosen
amongst a set of 55 meetings. The intention of analyzing the excerpts was to understand how
the methodological actions that characterize the collaborative research process became
themselves the organizers of the participants learning. In relation to the transformationpermanence
of the activity systems, the results show that its elements, when were worked by
means of the actions of the expansive learning net, were redressed or partially redressed for
researcher and participants. The results also show that the relationship developed between
researcher and participants were redressed and reorganized by the actions of the collaborative
research / Esta pesquisa tem como objetivo principal discutir e caracterizar a Pesquisa
Colaborativa, considerada como um sistema de atividade que propicia um importante
contexto para a construção crítico-colaborativa do conhecimento, em ambientes educacionais.
Em busca de delinear as diferenças entre pesquisa colaborativa e ações colaborativas na
pesquisa , discuti as ações da pesquisa, a fim de desencadear nos pesquisadores uma reflexão
sobre sua responsabilidade em relação aos contextos pesquisados, uma vez que a pesquisa
colaborativa pressupõe a intervenção dos envolvidos em direção à sua própria transformação
e, acima de tudo, da situação pesquisada. Nessa perspectiva, este trabalho escolheu como base
para estudos de pesquisa um projeto de formação contínua pautado nas relações entre a
pesquisadora e profissionais que exercem cargos de direção e coordenação pedagógica em
escolas públicas na região da Grande São Paulo, e, a partir dos dados coletados nesse contexto
e da análise das interações discursivas, discutiu a pesquisa colaborativa. Para fundamentar as
discussões, o trabalho procurou subsídios nos pressupostos teórico-filosóficos da pesquisa
sócio-histórico-cultural (Vygotsky, 1934/2000, 1978/2000; Engeström, 1987, 1993, 1995,
1999, 2001, 2003, 2005; Daniels, 1993, 2001, 2004, 2005, 2006, dentre outros), nas
discussões sobre metodologia no paradigma qualitativo de pesquisa (Bredo & Feinberg, 1982;
Cole & Knowles, 1993; Demo, 2004), na teoria do discurso pedagógico (Bernstein, 1971,
1990, 1993, 2000), no papel da linguagem como discutido pela lingüística sistêmico-funcional
(Halliday, 1973, 1985.1994; Halliday & Hasan, 1989, dentre outros), e, fundamentalmente,
nas discussões sobre colaboração (Magalhães, 1990, 1992, 1994, 196, 1998, 2000, 2002,
2003; Brookfield & Preskill, 1999; Bray et al., 2000, dentre outros). Para proceder às análises
e discussões, foram selecionados recortes de relatos ou de áudio-gravações entre pesquisadora
e pesquisandas, escolhidos dentre um conjunto de 55 encontros. A análise percorreu os
excertos escolhidos com o propósito de entender como as ações metodológicas características
de um processo colaborativo de pesquisar eram, também, organizadoras da aprendizagem dos
participantes. Os resultados apontam que, em relação à transformação-permanência dos
sistemas de atividade, seus elementos, trabalhados por meio das ações da rede de
aprendizagem expansiva, foram, tanto pela pesquisadora, quanto pelas pesquisandas, ora
ressignificados, ora parcialmente ressignificados. Apontam, ainda, que as relações
desenvolvidas entre pesquisador e pesquisandos, a partir das ações da pesquisa colaborativa,
foram ressignificadas e reorganizadas
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A persuasão no discurso de auto-ajuda: uma abordagem sistêmico-funcionalLoli, Rejane 12 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-12 / Self-help books have presented the largest growth and are also responsible for the new best-sellers in the market. Marketdata research institute estimates that the world market of self-help books generated about US$8.5 billions in 2003. They reckon the total size of this market can reach more than US$11 billions in 2008. We can note that the self in self-help, as well as the self in self-learning, means learning without being followed by a teacher. It does not mean self-help, but that one can help him or herself with the help of a book, written by someone else. There is a writer passing their ideas on to a reader, hoping they will be accepted. Thus, the question is: how can a self-help book writer convince their reader of the validity of their statements?
Persuasion, mainly implicit persuasion, is not always realized by clearly persuasive adjectives and adverbs, but also by certain lexico-grammatical choices which, in specific contexts, make a text extremely persuasive. This kind of persuasion takes place gradually throughout the text and may be extremelly efficient.
Considering the undeniable success of these books, I found it justifiable to develop a study about the self-help text, analyzing it according to the point of view of the discourse, focusing on how the writer transmits his idea in order to get the reader s adhesion.
To do so, I will use the critical discourse analysis which, by studying the social and historical situation of a text, aims at bringing to the readers knowledge the patterns of values and beliefs codified in the language invisible for those who take discourse as natural . I hope to analyze the lexico-grammatical choices made by the writer in order to persuade, explicitelly or implicitelly, the reader in the self-help books. For this, I will use Halliday s (1994) systemic-functional linguistics, specially the simultaneous action of the ideational, interpersonal and textual metafunctions, and also some recent contributions in terms of the writer s positioning towards the text and content evaluation. So, I will use, specially, in Martin (2000; 2003), that, with the token nocion value, frame (Goatly 1997; Bednarek 2005); in crypto-argumentacion (Kitis e Milapídes, 1996); textual world (Downing, 2003) and Semino (1997) / Os livros de auto-ajuda constituem um dos segmentos com maior crescimento e é também o responsável pelos novos best-sellers do mercado. O instituto de pesquisas Marketdata estima que o mercado mundial da auto-ajuda movimentou cerca de US$8.5 bilhões em 2003. Eles estimam que o tamanho total desse mercado pode alcançar mais de US$11 bilhões em 2008. Notemos que o auto de auto-ajuda, tal como em auto-didata, significa aprendizagem sem o acompanhamento de um mestre. Não quer dizer que a pessoa se ajude a si mesma, mas com a ajuda de um livro, que foi escrito por alguém. Há um autor que passa suas idéias para o leitor, esperando que este aceite suas idéias e sugestões. Então, cabe a pergunta: de que maneira o autor de um livro de auto-ajuda convence seu leitor da validade de suas afirmações?
A persuasão, em especial a persuasão implícita, que permeia o texto, nem sempre é realizada por adjetivos e advérbios claramente persuasivos, mas graças também a determinadas escolhas léxico-gramaticais, não consideradas interpessoais na tradição, que, combinadas a contextos específicos, tornam-no altamente persuasivo. Esse tipo de persuasão, que acontece cumulativamente conforme o texto se desenrola pode ser extremamente eficaz em certos contextos.
Diante do inegável sucesso de vendas desses livros, pareceu-me justificável promover um estudo a respeito do texto de auto-ajuda, analisando-o do ponto de vista do discurso, mais especificamente no que diz respeito ao modo como o escritor tenta passar suas idéias para conseguir a adesão do leitor.
Para examinar essa questão, recorro à análise crítica, a qual procura, estudando detalhes da estrutura lingüística à luz da situação social e histórica de um texto, trazer, para o nível da consciência, os padrões de crenças e valores codificados na língua que estão subjacentes à notícia e que são invisíveis para quem aceita o discurso como algo natural . Espero examinar as escolhas léxico-gramaticais feitas pelo autor, Roberto Shinyashiki (2005), Heróis de Verdade,com vistas à persuasão tanto explícita quanto implícita no texto de auto-ajuda. Para tanto, apóio-me na lingüística sistêmico-funcional, de Halliday (1994), em especial, na atuação simultânea das metafunções ideacional, interpessoal e textual, incluindo as contribuições que a teoria tem recebido em recente data, principalmente no tocante ao posicionamento do escritor bem como da sua avaliação do conteúdo no desenrolar do texto. Assim, apóio-me em especial em Martin (2000; 2003), que, com a noção de token de avaliação, mostra a fusão da metafunção ideacional com a interpessoal; na noção de frame (Goatly 1997; Bednarek 2005), que explica a introdução pelo leitor de seu conhecimento prévio, desencadeado por elementos do texto; na construção da crypto-argumentação (Kitis e Milapídes, 1996), que trata de sobreposição de gêneros discursivos em função da persuasão; na montagem de um mundo textual (Downing, 2003) e Semino (1997), tendo em vista o leitor ideal . Dessa forma, espero desvendar a ideologia que permeia o texto e entender como é feita a persuasão no livro analisado
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