• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Paradoxos da condição humana: grandeza e miséria humana como paradoxo fundamental na filosofia de Blaise Pascal

Rocha, Arlindo Nascimento 08 December 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-22T11:10:09Z No. of bitstreams: 1 Arlindo Nascimento Rocha.pdf: 2342668 bytes, checksum: d4030b527385b93ff83bdf6934099719 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-22T11:10:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arlindo Nascimento Rocha.pdf: 2342668 bytes, checksum: d4030b527385b93ff83bdf6934099719 (MD5) Previous issue date: 2016-12-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Influencé par la culture Pos-Moderne, la majorité des hommes ont la tendance à accomplir la malédiction de “l’homme actualisé” pour définir l’illusion de, en étant plus proche de l’information globale, plus proche nous serons de la sagesse, et, conséquemment plus heureux nous serons. Cette myopie fait partie de notre actuelle culture, ou alors du dernier homme interprété comme une parodie de la tyrannie du bien-être physique, typique de notre époque. Le commun des hommes est convaincu de sa dignité, le demi sage dénonce sa fragilité, mais le sage découvre que sa vraie dignité existe dans sa pensée et qui ne devrait pas référer uniquement à sa dimension épistémologique vue que c’est indispensable la dimension éthique, où la dignité humaine devrait manifester à travers la reconnaissance de sa grandeur misérable. Mais le grand problème c’est que la majorité des hommes contiennent contrairement à cette avertissement et cherchent la connaissance et la joie où l’on ne peut pas les trouver. La majorité des pistes sont comme des circuits fermés, ronds ou elliptiques, ne conduisant pas à nulle part et servent uniquement pour courir en cercles. Cette dissertation a comme but analyser la conception paradoxale de la nature humaine, présente dans la philosophie de blaise pascal dans sa dimension existentiale, comme être essentiellement contradictoire où l’on met en évidence la relation entre « grandeur et misère, comme paradoxe fondamental dont le centre de la réflexion c’est l’homme déchu, et rechercher l’idée d’une individualité de l’homme qui connaît sa propre identité. Notre analyse a été thématique en tenant compte les aspects historiques, anthropologique, épistémologique et psychologique. D’abord on analysera le contexte historique de la France au XVII ème siècle, les précurseurs du concept de la nature humaine, la vision anthropologique de l’homme pascalien avant et après le péché original; les limites de la connaissance rational qui sont posés par la condition de la propre finitude humaine et des multiples insuffisances; et, dernièrement un regard sur l’épistémologie et la psychologie pascaliennes, qui gardent une relation étroite avec son anthropologie et on évidence des concepts comme: imagination, angoisse, et divertissement comme des marques de l’insuffisance humaine. Contemporain de Descartes, pascal vit dans une époque qui cherche à exalter les potentialités humaines et principalement l’existence rational de l’homme. Voici la raison qui nous distingue, seulement son usage autonome et intégral consiste la voie pour la réalisation humaine. Malgré lui Pascal a vécu dans un contexte historique du XVIIème siècle dont la caractéristique plus forte a été le rationalisme cartésien, cela distingue profondément dans les principes et conséquences du style de pensé qui marque de manière décisive les routes de la philosophie moderne. À l’horizon de son apologie l’on trouve la connaissance de Dieu et de l’homme, et plus précisément la tentative de comprendre la nature humaine à travers de sa provenance divine et la tentative de comprendre quelque chose de Dieu par son image imprimé dans le coeur de l’homme. À partir de cela l’existence contradictoire représenté par la noblesse de la créature divine et dans l’abjection d’avoir nié à Dieu. Pour cela le salut de l’homme dépend d’une grâce mystérieuse absolument gratuite. Donc il existe en nous une grandeur qui devient de notre origine divine et du destin que la créature doit accomplir en retournant à son créateur, et une misère provenant du péché original par lequel la créature a préféré l’affirmation de sa sagesse à l’harmonie qui devrait caractériser la relation entre l’homme et Dieu. / Influenciado pela cultura Pós-Moderna, a maioria dos homens tende a cumprir a maldição do “homem atualizado” para definir a ilusão de que, quanto mais perto estamos da informação global, mais perto estaremos da sabedoria, e, consequentemente, mais felizes seremos. Esta miopia é parcela da nossa atual cultura, ou seja, do “último homem” interpretado como uma “paródia” da tirania do bem-estar físico, típico da nossa época. O comum dos homens está convencido da sua dignidade, o semissábio denuncia sua fragilidade, mas, o sábio descobre que a sua verdadeira dignidade reside no pensamento, que não deveria referir unicamente à dimensão epistemológica, uma vez que, é imprescindível a dimensão ética em que a dignidade humana deveria manifestar-se através do reconhecimento da sua grandeza miserável. Mas, o grande problema, é que a maior parte dos homens comporta-se contrariamente a essa advertência e buscam o conhecimento e a felicidade onde não podem encontrá-los. A maioria das pistas são como circuitos fechados, redondos ou elípticos, não levam a lugar nenhum, e servem apenas para correr em círculos. Esta dissertação tem como objetivo analisar a concepção paradoxal da natureza humana, presente na filosofia de Blaise Pascal, em sua dimensão existencial, como ser essencialmente contraditório, onde enfatizamos a relação entre “grandeza e miséria”, como paradoxo fundamental, cujo centro da reflexão é o homem decaído, e investigar a ideia de uma individualidade do homem que reconhece sua própria identidade. Nossa análise foi temática, com o enfoque histórico, antropológico, epistemológico e psicológico. Analisamos inicialmente o contexto histórico da França do século XVII; os precursores do conceito de natureza humana; a visão antropológica do homem pascaliano antes e depois do pecado original; os limites do conhecimento racional, que são colocados pela condição da própria finitude humana e das múltiplas insuficiências; e, por último, lançamos o olhar sobre a epistemologia e a psicologia pascalianas, que guardam uma relação estreita com sua antropologia, e, enfatizamos conceitos como: imaginação, tédio e divertimento como marcas da insuficiência humana. Contemporâneo de Descartes, Pascal vive uma época que procura enaltecer as potencialidades humanas e principalmente a existência racional do homem. Sendo a razão aquilo que nos distingue, somente o seu uso autônomo e integral, pode ser o caminho para a realização humana. Embora Pascal tenha vivido no contexto histórico do século XVII, cuja característica mais forte, foi o racionalismo cartesiano, distingue-se profundamente, nos princípios e nas consequências do estilo de pensamento que marcou de maneira decisiva os rumos da Filosofia Moderna. No horizonte da sua apologia está o conhecimento de Deus e do homem, mais precisamente, a tentativa de compreender a natureza humana através de sua procedência divina, e a tentativa de compreender algo de Deus por via de sua imagem impressa no coração do homem. Daí, a existência contraditória representada pela nobreza da criatura divina e na abjeção, por ter renegado a Deus. Por isso, a salvação do homem depende de uma graça misteriosa absolutamente gratuita. Portanto, existe em nós, uma grandeza que deriva da nossa origem divina e do destino que a criatura deve cumprir, retornando ao seu criador, e, uma miséria, proveniente do pecado original, pelo qual a criatura preferiu a afirmação da sua sabedoria, à harmonia que deveria caracterizar a relação do homem e Deus

Page generated in 0.0862 seconds