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Gestantes hipertensas hospitalizadas: ansiedade, depressão e modos de enfrentamento

Souza, Jamile Santos 07 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jamile Santos Souza.pdf: 657696 bytes, checksum: 27d5a612e3a46a4855d9641e0efda0b5 (MD5) Previous issue date: 2010-05-07 / Hypertensive disorders of pregnancy are one of the major complications of pregnancy and postpartum and are considered the first cause of maternal and perinatal mortality in the world, with repercussions on the female psyche. Objective: To assess pregnant women hospitalized for pregnancy hypertension syndrome levels of anxiety and depression, as well as ways of coping with problems. Method: Using the Hospital Anxiety and Depression Scale and Mode of Coping in 30 pregnant women hospitalized for medical diagnosis of hypertensive disorder of pregnancy at the Prof.. Carlos da Silva Lacaz Hospital. Results: 66.7% had anxiety symptoms and 36.7% had depressive symptoms. There is positive correlation between the presence of anxiety symptoms and depressive symptoms. Regarding the mode of confronting the problem, the focus on emotion and religiosity / wishful thinking are related to the presence of anxiety symptoms. The absence of anxious and depressive symptoms are directly related to the presence of the mode of coping with focus on the problem and seeking social support. Conclusion: pregnant women with gestational hypertension syndrome with symptoms depression and anxiety need to be encouraged to interact with family and friends as a resource for coping. Also, it is necessary to health professionals working with this population the encouragement of practices with focus on behaviors that allow the woman to approach the stressor and its reassessment in order to establish an action plan to address the problem of hypertension of pregnancy and maternal and fetal risks / As síndromes hipertensivas gestacionais representam uma das mais importantes complicações do ciclo gravídico-puerperal e são consideradas a principal causa de mortalidade materna e perinatal do mundo, com repercussões no psiquismo feminino. Objetivo: avaliar em gestantes hospitalizadas por síndrome hipertensiva gestacional os níveis de ansiedade e depressão, bem como os modos de enfrentamento de problemas. Método: utilização da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e da Escala de Modo de Enfrentamento de Problema em 30 gestantes hospitalizadas por diagnóstico médico de síndrome hipertensiva gestacional, na enfermaria obstétrica do Hospital Profº. Carlos da Silva Lacaz. Resultados: 66,7% apresentaram sintomas ansiosos e 36,7% apresentaram sintomas depressivos. Existe correlação positiva entre a presença do sintoma ansioso e o sintoma depressivo. Em relação ao modo de enfrentamento do problema, o foco na emoção e religiosidade/ pensamento fantasioso estão relacionados à presença do sintoma ansioso. A ausência dos sintomas ansiosos e depressivos estão diretamente relacionados à presença do modo de enfrentamento com foco no problema e na busca de apoio social. Conclusão: as gestantes com síndrome hipertensiva gestacional que apresentam sintomas ansiosos e depressivos precisam ser estimuladas a interagir com familiares e amigos como recurso de enfrentamento. Também, torna-se necessário aos profissionais de saúde que trabalham com esta população, o incentivo a práticas com foco em comportamentos que possibilitem à gestante a aproximação do estressor e sua reavaliação a fim de estabelecer um plano de ação para enfrentar o problema da hipertensão gravídica e dos riscos maternos e fetais
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Cheias de graça: gestação e sentimento de plenitude espiritual - a experiência místico-religiosa na gestação, parto e maternidade em dois grupos de mulheres

Rodrigues, Cátia Cilene Lima 04 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Catia Cilene Lima Rodrigues.pdf: 1039621 bytes, checksum: ff7c5adb8051d281d9a995862fcdfa15 (MD5) Previous issue date: 2008-12-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study investigates the mystical and religious meaning of pregnancy, childbirth and postnatal in two separate groups of women: a) women whose pregnancy means adversity in their personal history, and b) women whose pregnancy is synonymous of personal achievement. The aims of the study are: understanding the way these motherhood processes are understood by women, and how they are prepared psychologically from the body transformation that occurs in reproduction; observing the existence of mystical and symbolic elements in this universe; investigating the thorough meaning of the elements that were expressed and possible differences in mystical experience, in both symbolic and religious groups; observing possible changes of consciousness since the gestational experience when lived in the conviction in God. According to the hypothesis that there is an experience of transcendence into the experience of immanent and natural reproduction - which expands the consciousness of women, increasing its existential meaning which consists the pregnancy, childbirth and postnatal psychological experience as an archetypal experience - this research examined the speech and the drawings of 25 women about their own pregnancy, childbirth and postnatal, conceded by them as they experienced those conditions. Fourteen women were accompanied in the Amparo Maternal shelter - charity institution that shelters abandoned pregnant women and women without individual earnings of survival - and eleven women who wanted / planned the pregnancy and present some social structure in favor of this condition, referred to this research by the health professionals. To analyze the assumptions, in this sample, three instruments were used: interview, questionnaire of mystical experience in the nursery (based on Hood, Valle, Allport-Ross and Hardy) and projective technique of drawing (with the theme of "being a mother"). Through the collected material quantitative, qualitative and comparative analysis, among the methods and in the two groups were analyzed, using the theoretical structure of social psychology - especially Vergote, Paiva and Valle - of Jungian psychology - Campbell, Neumann, Chevalier-Gheerbrant - and the psychology of Pregnancy - second Maldonado, Harding and Hrdy. The results demonstrate that there is an archetypal meaning in the experience of motherhood lived during the pregnancy, childbirth and postnatal, pointing to a mystical experience; indicating growth and development for women as an increase of the respectability of itself even though social conditions and economic adversity. In a deep-level of understanding, the processes that were observed show to be agent promoters of the process of individuation, as well as elements of spiritual emancipation for women. In conscious level, motherhood is presented in both groups as profound experience of God and as a trigger for mystical experience for the woman; differences between the groups in this regard were not observed. However, in the comparative analyses, occasional differences about the meaning of mystical experience were more frequently identified, in each group, with more repetition of meaning of Blessing, Fear, Rejection, Guilt, Redemption, Conversion and sanctity in Group A; and sanctity, Spiritual development, Blessing and power for Group B / Este trabalho investiga o sentido místico e religioso da gestação, parto e puerpério em dois grupos distintos de mulheres: a) mulheres cuja gravidez significa adversidade em sua história pessoal; e b) mulheres cuja gravidez é sinônimo de realização pessoal. Os objetivos do estudo são: compreender de que modo estes processos da maternidade são compreendidos pela mulher e como são elaborados psicologicamente a partir da transformação do corpo presente na reprodução; observar a existência de elementos místicos e simbólicos neste universo; analisar o significado profundo dos elementos manifestados e as possíveis diferenças da experiência mística, simbólica e religiosa nos dois grupos; e observar possíveis alterações da consciência a partir da experiência gestacional quando vivenciada como experiência de Deus na vida da mulher. Decorrendo da hipótese de que existe uma experiência de transcendência dentro da experiência imanente e natural de reprodução que amplia a consciência da mulher, expandindo seu sentido existencial e que constitui a gestação, o parto e o puerpério como vivência psicológica de uma experiência arquetípica esta pesquisa analisou o discurso e os desenhos de 25 mulheres sobre a própria gestação, parto e puerpério, concedidos por elas enquanto vivenciavam estas condições. Foram acompanhadas 14 mulheres abrigadas no Amparo Maternal instituição de caridade que abriga gestantes e parturientes abandonadas e sem recursos individuais de sobrevivência e 11 mulheres que desejaram/planejaram a gravidez e que apresentam alguma estrutura social favorável a esta condição, encaminhadas à pesquisa por profissionais da saúde. Para trabalhar as hipóteses nesta amostra foram utilizados três instrumentos: entrevista, questionário de experiência mística na maternidade (baseado em Hood, Valle, Allport-Ross e Hardy) e técnica projetiva do desenho (com o tema ser mãe ). Com o material colhido foram realizadas análises quantitativas, qualitativas e comparativas entre os métodos e nos dois grupos, utilizando referencial teórico da Psicologia Social sobretudo Vergote, Paiva e Valle da Psicologia Junguiana Campbell, Neumann, Chevalier-Gheerbrant e da Psicologia da Gravidez com Maldonado, Harding e Hrdy. Os resultados demonstram que há um significado arquetípico na experiência da maternidade vivida na gestação, parto e puerpério, que aponta para uma experiência mística, significando crescimento e evolução para a mulher, bem como acréscimo de respeitabilidade a si mesma mesmo quando em condições sociais e econômicas adversas. Em nível profundo, os processos observados revelaram-se agentes promotores do processo de individuação, bem como elementos de emancipação espiritual para a mulher. Em nível consciente, a maternidade apresentou-se em ambos os grupos como vivência profunda de Deus e como desencadeadora de experiências místicas para a mulher, não tendo sido observadas diferenças consideráveis entre os grupos neste aspecto. Contudo, na análise comparativa observaram-se diferenças pontuais quanto ao sentido da experiência mística mais freqüente em cada grupo, com uma maior repetição de significado de Benção, Medo, Rejeição, Culpa, Redenção, Conversão e Santidade para o grupo A; e de Santidade, Crescimento Espiritual, Benção e Poder para o grupo B

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