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Condições de vida e saude de gestantes adolescentes residentes no municipio de CampinasBatista, Rosangela Fernandes Lucena 30 March 2001 (has links)
Orientador : Marilisa Berti de Azevedo Barros / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-28T00:13:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Introdução : A gravidez na adolescência pela sua ocorrência crescente e pelas repercussões biológicas, psíquicas e sociais que acarreta para as adolescentes e suas famílias vem se constituindo em tema relevante de investigação em saúde pública. OBJETIVOS: Esta pesquisa objetiva analisar as condições de vida, o acesso aos serviços de saúde e o apoio familiar de gestantes adolescentes residentes no município de Campinas. MÉTODO: Realizou-se um estudo transversal, de base populacional como adolescentes «20 anos), residentes em Campinas-SP, que tiveram filhos entre 01 de abril e 31 de julho de 2000. Das 893 mães adolescentes da listagem do SINASC, 364 foram selecionadas aleatoriamente, tendo sido realizadas 282 entrevistas. As informações foram obtidas mediante entrevista domiciliar, com questionário pré codificado aplicado por entrevistadoras treinadas. RESULTADOS: 13,5% das adolescentes tinham até 15 anos de idade e 59,9% eram naturais de Campinas. A média de escolaridade do chefe da farmlia era de 6,4 anos. A renda mensal média das famílias era de 4,7 SM. Os pais dos RNs tinham em média 22,5 anos e 74,3% estavam com ocupação. Quase todas as adolescentes (91,1%) conheciam algum método anticoncepcional porém 49,6% nunca haviam feito uso deles. A gravidez provocou reações negativas e de grande preocupação em percentual importante de adolescentes e familiares. Expressaram tristeza com a gravidez 48,9% dos pais da adolescente e satisfação 76,2% dos companheiros/maridos. O impacto da gravidez se fez sentir em diversos aspectos. A condição de ser solteira declinou após a gravidez em 48,5% nas adolescentes com menos de 18 anos e em 55,8% entre as com 18 e 19 anos. Das adolescentes que trabalhavam na época em que engravidaram 88,3% se demitiram ou foram demitidas; das 51,8% que estudavam, 91,9% abandonaram os estudos; 21,6% afirmaram que a gravidez afetou a vida social reduzindo o círculo de amizades. Praticamente todas as mães adolescentes (98,9%) fizeram o pré-natal e os serviços mais utilizados foram os do SUS (72,0%). As usuárias do SUS tiveram as consultas de pré-natal e o parto realizados pelo mesmo médico em menor proporção que as usuárias de serviços privados. As adolescentes que utilizaram serviços particulares ou convênios tiveram orientações durante o pré-natal em maior proporção que as atendidas pelo SUS. Entre as que utilizaram serviços particulares e convênios, 73,9% tiveram parto cesárea, enquanto este percentual foi de 24,4% entre as usuárias do SUS. O baixo peso ao nascer foi de 10,3% e a prematuridade de 12,1%. CONCLUSÃO: A gravidez na adolescência significou uma situação dificil e conflituosa para muitas adolescentes e familiares. Trouxe restrições sociais, educacionais e profissionais, mas as adolescentes, de maneira geral sentiram-se acolhidas por familiares ou amigos e tiveram amplo acesso aos serviços de saúde. O atendimento foi satisfatório, porém houve diferenças significativas entre a qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS e os serviços particulares e convênios. Os resultados indicam o potencial para melhoria nas atividades educativas e na atenção da gestante adolescente / Abstract: The increasing incidence of pregnancy in adolescents and its biological, psychological and social repercussions represent an important topic for public health research. OBJECTIVES: This study aims to analyze the living conditions, the access to health services and the family support, of pregnant adolescents living in the city of Campinas, in the state of São Paulo, Brazil. METHOD: A population-based cross-sectional study was carried out with adolescents under 20 years old, living in Campinas, who had delivered a newbom between April 1st and July 31st, 2000. In this period, 893 adolescent mothers were identified in the newbom registry "Sinasc", 364 were randomly selected and 282 were interviewed. Trained interviewers using a pre-codified questionnaire interviewed the adolescents at home. RESULTS: 13.5% ofthe adolescents were under 15 years and 59.9% were native ftom Campinas. The head ofthe family had 6.4 years ofschooling. Average fami1y income was 4.7 minimal wages. The fathers ofthe newborns were about 22.5 years old and 74.3% were employed. The vast majority of the adolescents (91.1%) knew some birth control method nevertheless 49.6% had never used any. Pregnancy was felt negatively and worried a high percentage of adolescents and their families. Sadness was expressed by 48.9% of the adolescents' fathers. On the other hand, 76.2% of husbands or boyftiends felt satisfied. Several aspects denote the burden of pregnancy. After becoming pregnant a significant percentage married, 48.5% ofthe adolescents under 18 years old and 55.8% ofthe older group. Among the ones who worked, 88.3% quitted or were dismissed. Out of51.8% that attended school 91.9% abandoned it. Some adolescents felt their social circle had diminished. Almost all (98.9%) had pre-natal check-ups. They attended mostly the National Health Service (SUS) (72.0%). The users ofthe public system were less ftequently assisted in the delivery by the same doctor that had accompanied the prenatal period. Educational orientation during pregnancy was more referred by private service or private health plan users. Cesarean was referred by 73.9% ofthe private service users and only in 24.4% oft hose assisted by "SUS". Low birth weight was observed in 10.3% and 12.1% newborns were premature. CONCLUSION: Pregnancy in adolescence is difticult and conflictive for many adolescents and their families. Although it imposes social educational and professional restrictions, the adolescents, in a general, feel supported and have a wide access to health services. Although the assistance was satisfactory, there were significant differences in the quality of the services offered by SUS and the private services and private plans. The results indicate a potential for improvement in the educational activities and in the assistance ofthe adolescent pregnant / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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Comparação entre primiparas adolescente precoces, não precoces e adultas quanto a fatores sociais e gestacionaisMaia Filho, Nelson Lourenço 30 November 1989 (has links)
Orientador : Gustavo Antonio de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T04:03:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1989 / Resumo: Estudaram-se 545 adolescentes divididas em dois grupos de 12 a 15 anos denominadas precoces e as de 16 a 19 chamadas de nao precoces quanto aos seguintes parâmetros: cor, estado civil, escolaridade, ocupa(fao, idade de instal a(fao da menarca~ início da atividade sexual, tabagismo, pré-natal, duraçfao da gestaçao e patologias da gestação. Estudou-se paralelamente outro grupo, denominado controle~ também quanto a maioria desses parâmetros, constituido de 84 gestantes entre 20 e 25 anos, consideradas adultas com as mesmas características psicossociais e econômicas...Observação: O resumo, na integra, podera ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Mestre em Medicina
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Gravidez na adolescência : perfil das adolescentes do ensino técnico integrado ao médio da escola técnica Sylvio de Mattos Carvalho - Matão - SP /Silva, Priscila Marconato da January 2020 (has links)
Orientador: Débora Raquel da Costa Milani / Resumo: Estudo com abordagem quantitativa que teve como objetivo investigar a percepção das adolescentes referente à gravidez na adolescência. Participaram 81 adolescentes do sexo feminino com idade entre 14 e 18 anos do curso ETIM/ ETEC com habilitação profissional em informática. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário autoaplicável com 28 questões em novembro de 2018. As seguintes categorias emergiram da análise e interpretação: Não ocorrência de gravidez entre as adolescentes. Comprovação de que a frequência escolar e a renda familiar são fatores de prevenção de gravidez precoce. Precocidade de iniciação sexual. A primeira relação foi planejada, prazerosa e o parceiro mantinha vínculo amoroso com a adolescente. As adolescentes consideram-se informadas sobre sexualidade e buscam os mesmos sujeitos como fonte de informação e interlocução. A maioria das adolescentes conhecem os métodos contraceptivos (98,8%), entretanto entre aquelas que já iniciaram a vida sexual apenas 42% os utilizam. Os métodos mais conhecidos foram a pílula anticoncepcional de uso diário, a camisinha masculina e feminina. A responsabilidade pela prevenção da gravidez cabe tanto aos meninos como às meninas em 85,2% e somente as meninas em 14,8%. Pensamento mágico de que não aconteceria uma gravidez foi o motivo mais relatado como causa de uma gravidez não-planejada; em segundo lugar: vergonha de pedir ao parceiro para usar camisinha; em terceiro: desconhecimento de métodos contraceptivos (1,2... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Study with a quantitative approach that had as objective to investigate the perception of adolescentes regarding pregnancy. Eighty one female teenagers aged between 14 to 18 years from ETIM/ETEC with computer skills take part of the sample. The data collect was performed through a self administered questionaire with 28 questions on ,November, 2018. The following descriptive categories emerged from the analysis and interpretation: No pregnancy ocurrence among the teenagers. Proof that school attendance and family income are factors that prevent early pregnancy. Sexual iniciation precocity. The first sexual relationship was planned, pleasurable and the partner has a love affair with the teenager. Teenagers consider themselves informed about sexuality and look for the same subjects as a source of information and interlocution. Most of the teenagers know the contraceptive methods (98,8%), however among those who had already started the sex life only 42% use them. The most known contraceptive methods are contraceptive pill for daily use, male and female condoms. The responsability of preventing pregnancy rest both boys and girls in 85,2% and only to girls in 14,8%. Marginal thinking that a pregnancy wouldn’t happen was the most related reason of unplanned pregnancy, in second place: shame to ask partner to use condom; in third place: don’t know contraceptive methods (1,2%); in fourth place: didn’t expect to have sex at that moment. Desire to get pregnant and solving financial prob... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Fatores individuais, sociais e familiares associados à vulnerabilidade de adolescentes à gravidez / Individual factors, social and family factors associated with vulnerability to adolescent pregnancyQueiroz, Danielle Teixeira January 2013 (has links)
Danielle Teixeira Queiroz. Fatores individuais, sociais e familiares associados à vulnerabilidade de adolescentes à gravidez. 2013. 163 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-02-25T16:44:15Z
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Previous issue date: 2013 / Teenage pregnancy in low-income communities emerged as a multifaceted problem that involves a number of factors and indicators that stimulate increased sexual experiences of adolescents, increasing their vulnerability condition. This study aimed to understand the individual, social and familial vulnerability to adolescent pregnancy in a low income community in Fortaleza, Ceará. Study with multimétods developed in four phases, interrelated. In the first phase (1st half of 2009), attended by 15 teenagers nuligrávidas, and to identify the significance of teenage pregnancy from four expressive practices using art therapy, whose testimony led to three themes: 1) adolescence stage happy, 2) changing experiences and 3) liability to pregnancy. The second phase (1st half of 2010), seized the perception of mothers about the causes of teenage pregnancy associated with this stage. Through the method of thematic analysis unveiled two categories: 1. Maltreatment among the teen and 2. Violence against women. In the next phase, (2nd half 2010), were seized on the grounds of pregnancy perception of adolescent mothers (n = 17), whose data showed: neglect of family planning, the change of social status and desire for motherhood. In the last phase (1st half of 2011), we identified the individual, social and family-related vulnerability to pregnancy in 136 adolescents. The results showed three individual factors and five family members associated with the genesis of teenage pregnancy, the fact of being married (RR = 4.38, 95% CI: 2.38 to 8.07, p = 0.003), not using condom at last intercourse (RR = 4.81, 95% CI: 1.26 to 18.31, p = 0.0021), low self-esteem (RR = 3.02, 95% CI: 1, 60 to 5.71, p = 0.0014), the presence of trouble or violence within the family (p = 0.005), alcohol consumption by the father (p = 0.039), absence of dialogue with the mother (p = 0.004), maternal punitive reactions with poor school performance (p = 0.002) and ridicule the child by the mother (p = 0.001). Studies have shown that the meaning of teenage pregnancy was associated with financial independence, to truancy and domestic violence. In addition to negative outcomes, teenage pregnancy was motivated by a desire to acquire the young about the society and recognition in your life as a woman "real" from the position adopted mother. Factors associated with teenage pregnancy were directly related to individual vulnerability and social and family environment negligent, which are exposed to these teenagers, since they are financially unfavorable conditions. / A gravidez na adolescência em comunidades de baixa renda surge como um problema multifacetado que envolve uma série de fatores e indicadores que estimulam o aumento das experiências sexuais das adolescentes, potencializando sua condição de vulnerabilidade. Este estudo teve como objetivo compreender os fatores individuais, sociais e familiares à vulnerabilidade para gravidez entre adolescentes de uma comunidade de baixo poder aquisitivo em Fortaleza, Ceará. Estudo com multimétodos, desenvolvido em quatro fases, interrelacionadas. Na primeira fase, (1º semestre de 2009), participaram 15 adolescentes nuligrávidas, e foi identificado o significado da gravidez na adolescência a partir de quatro práticas expressivas utilizando-se a arte-terapia, cujos depoimentos geraram três temas: 1) adolescência, fase feliz; 2) experiências de mudança e 3) responsabilidade face a gravidez. A segunda fase (1º semestre de 2010), apreendeu a percepção de mães de adolescentes sobre as causas associadas a gravidez nesta fase. Mediante o método de análise temática, desvelou 2 categorias: 1. Maus-tratos contra a adolescente e; 2. Violência contra a mulher. Na fase seguinte, (2º semestre 2010), foram apreendidos os motivos da gravidez na percepção de adolescentes mães (n=17), cujos dados apontaram: descuido com o planejamento familiar, a mudança de status social e o desejo da maternidade. Na última fase, (1º semestre de 2011), foram identificados fatores individuais, sociais e familiares relacionados com a vulnerabilidade para gravidez em 136 adolescentes. Os resultados apontaram três fatores individuais e cinco familiares associados à gênese da gravidez na adolescência, o fato de ser casada (RR= 4,38, IC=95%: 2,38-8,07, p= 0,003), o não uso do preservativo na última relação sexual (RR= 4,81, IC=95%: 1,26-18,31, p= 0,0021), a baixa autoestima (RR= 3,02, IC=95%: 1,60-5,71, p= 0,0014), a presença de problema ou violência no contexto familiar (p= 0,005), oconsumo de álcool pelo pai (p= 0,039), a ausência de diálogo com a mãe (p= 0,004), a reação punitiva materna com o desempenho escolar ruim (p= 0,002) e a ridicularização da filha pela mãe (p= 0,001). Os estudos demonstraram que o significado da gravidez na adolescência foi associado à independência financeira, à evasão escolar e à violência doméstica. Além de desfechos negativos, a gravidez na adolescência foi motivada por um desejo de a jovem adquirir respeito da sociedade e reconhecimento em sua vida, como uma mulher “de verdade”, a partir da posição assumida de mãe. Os fatores associados à gravidez na adolescência foram diretamente relacionados à vulnerabilidade individual e social e ao ambiente familiar negligente, ao qual estão expostas essas adolescentes, uma vez que se encontram em condições desfavoráveis financeiramente.
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Determinantes sociais da gravidez na adolescência em um município de porte no nordeste do Brasil : um estudo prospectivo / Socias determinants of adolescent pregnancy in an minicipuoi sized in northeast Brazil : a prospective studyQueiroz, Olivan Silva January 2010 (has links)
QUEIROS, Olivan Silva. Determinantes sociais da gravidez na adolescência em um município de porte no nordeste do Brasil : um estudo prospectivo. 2010. 84 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-08T17:13:14Z
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Previous issue date: 2010 / The aim of the study was to identify associations between teenage pregnancy and some social determinants on health related to socio-demographic, education, religion and labor in adolescents in the city of Sobral-CE, medium-sized municipality in northeast Brazil. This was a prospective study, conducted with 903 adolescents belonging to an original sample of 1638 girls 5-9 years of research conducted in 2000 in the city. We tried to identify how many had become pregnant in the interim 10 years. Of those found, 19.5% had become pregnant as least once in life, including abortion. The average age of those who became pregnant, the pregnancy led to the term and remember the date of delivery (N = 159) was 17.2 years. Analysis was performed, finding an association of teenage pregnancy with current age (OR 1.6, 95% from 1.3 to 1.8), with the repetition of the series (OR = 2.0, 95% CI: 1.4 to 3.1) with performance of work activity (even unpaid) (OR = 2.4, 95% CI 1.7 to 3.4) beyond the protective character of the highest per capita income (OR = 0.6, 95% CI 0.5 to 0.8) and education of the mother of a teenager (OR = 0.5, 95% CI: 0.4-0.7), especially those who studied until high school or university graduate. After multivariate analysis, included the variables age at present, only one of the individual determinants, indicating that the increase in the age of adolescent, 50% increase in the chances of pregnancy (OR = 1.5, 95% CI: 1.3 to 1.8); live in the urban area of headquarters of the city, which increased by 90% the chance of becoming pregnant (OR = 1.9, 95% CI 1.1-3.4) and the fact some work, an increase of 80% (OR = 1.8, 95% CI 1.2 to 2.6), examples of the intermediate determinants of health. Emerged as protective factors in family income, which decreased 30% chance of pregnancy in those with higher income (OR = 0.7, 95% CI 0.6 to 0.8) and education of the mother of the teenager, who decreases by 40% this chance (OR = 0.6, 95% CI: 0.5-0.9), these representatives of the determinants of macro-economic research. Thus, the pregnancy before 20 years of age, adolescents between the village of Sobral (CE), was associated with individual factors such as age, intermediaries such as child labor and area of residence, and structural, such as family income and schooling of their mothers. / Esse estudo tem por objetivo identificar associações entre a gravidez na adolescência e alguns determinantes sociais na saúde, relacionados às condições sócio-demográficas, escolaridade, religião e trabalho em adolescentes na zona urbana de Sobral-CE, município de médio porte no nordeste do Brasil. Caracteriza-se por estudo prospectivo, realizado com 903 adolescentes, pertencentes a uma amostra original de 1.638 meninas de 5 a 9 anos de idade, de pesquisa realizada em 2000, na cidade. Buscou-se identificar quantas haviam engravidado nesse intervalo de 10 anos. Daquelas encontradas, 19,5% haviam engravidado pelo menos uma vez na vida, incluindo os abortos. A média de idade daquelas que engravidaram, levaram a gravidez ao termo e lembravam a data do parto (N=159) foi de 17,2 anos. Foi realizada análise bivariada, encontrando uma associação da gravidez na adolescência com a idade atual (OR 1,6; IC95% 1,3-1,8); com a repetência de série (OR=2,0; IC95%: 1,4-3,1); com realização de atividade laboral (mesmo não remunerada) (OR= 2,4; IC95%: 1,7-3,4); além do caráter protetor da maior renda familiar per capita (OR= 0,6; IC95%: 0,5-0,8) e escolaridade da mãe da adolescente (OR= 0,5; IC95%: 0,4-0,7), principalmente aquelas que estudaram até o ensino médio ou graduação universitária. Após análise multivariada, permaneceram no modelo as variáveis idade atual, única dentre os determinantes individuais, evidenciando que o aumento na idade da adolescente, aumenta em 50% a chance de engravidar (OR= 1,5; IC95%: 1,3-1,8); morar na zona urbana da sede do município, que aumentou em 90% a chance de engravidar (OR= 1,9; IC95%: 1,1-3,4) e o fato de realizar algum trabalho, com aumento de 80% (OR=1,8; IC95%: 1,2-2,6), exemplos de determinantes intermediários em saúde. Surgiram como fatores protetores a renda familiar per capita, com diminuição de 30% de chance de gravidez precoce naqueles com maior renda (OR= 0,7; IC95%: 0,6-0,8) e a escolaridade da mãe da adolescente, que diminui em 40% tal chance (OR= 0,6; IC95%: 0,5- 0,9), esses representantes dos determinantes macro-econômicos da pesquisa. Desse modo, a gravidez antes dos 20 anos de idade, entre adolescentes da zona urbana de Sobral (CE), esteve associada a fatores determinantes individuais, como a idade; intermediários, como o trabalho infantil e a zona de residência; e estruturais, como a renda familiar per capita e a escolaridade de suas mães.
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Risco de morbidade no primeiro ano de vida em filhos de mães adolescentes de baixa renda / Risk of morbidity in the first year of life in children of teenage mothers from low incomeParahyba, Marilia Joffily Pereira da Costa January 2002 (has links)
PARAHYBA, Marília Joffily Pereira da Costa. Risco de morbidade no primeiro ano de vida em filhos de mães adolescentes de baixa renda. 2002. 139 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2002. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T16:19:22Z
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Previous issue date: 2002 / Introduction: The immediate repercussions of a teenage motherhood, both on the women and their children, are widely addressed in the literature. However, it is not clear which are the medium and long-term effects the teenage and low income status of the mothers have on their offspring. The first year of life, the most vulnerable period in life to aggressions of any kind, seems to be the most critical stage for the effects of such conditions to appear. Objective: Verify which factors or conditions could determine a higher morbidity risk in children under one year of age. Methodology: Transversal-type study, carried out between March 2001 and March 2002 at the Integrated Medical Care Center (Núcleo de Atenção Médica Integrada), Fortaleza University, and at the Albert Sabin Hospital for Children (Hospital Infantil Albert Sabin - HIAS). The study variables contemplate the mothers and children approaching behaviors, social, economics, demographic and biological aspects. Results: 296 mothers were studied, with ages ranging between 14-19 years, and their not older than one year children, all of them registered at the above mentioned healthcare services. The mothers’ average school-attending time was 6,5 years, and 8,1% of them performed a remunerated activity. There was no significant association between child disease and the mother’s literacy level (p>0,05). The family’s income was one minimum wage in 75,5% of the cases. An important number of mothers (65,2%) would have preferred to wait longer before getting pregnant, and 19,5% of them tried an abortion. There was no significant association between child disease and these variables. Of the mothers under 16, 17,7% newborn weight were equal or less than 2500g, as from the more than 16, 13,0% newborn weight was the same (p>0,05). Separately, youngest mothers procreated newborn weight lower than oldest mothers (p<0,05). Almost 60,0% of the women do take care of their children. The oldest take care more than the youngest (p<0,05) and 11 the single less than the married (p<0,05). Women that accept financial help take care more than that ones who do not accept (p<0,05). There was no significant association between child care and disease (p>0,05). The average age of the children was 3,5 months, and 99,2% of them had Child Card (Cartão da Criança). It was good the vaccination status. The average breast-feeding period was 117 days for exclusive breast-feeding, and 180 days for a mixed feeding. A statistically significant association was found between the breast-feeding period and the occurrence of child diseases (p<0,05). The most common pathologies were the IRAs (44,8%), skin affections (21,1%), and diarrhea (18,2%). The incidence of child morbidity was not influenced by the desire, or lack of desire, of the mother to get pregnant (p>0,05). The gestational age at birth, the newborn’s vitality and birth weight did not show to be significant parameters affecting child morbidity. Conclusion: The main factor for children’s sickness was the short period of breast-feeding. Recommendation: The results of the study suggests that teenage mothers should be oriented about how to manage child diseases, and be given information regarding the normal growth and development of their children as well to prevent new pregnancy / Introdução: A literatura é ampla no conhecimento das repercussões imediatas da maternidade na adolescência, tanto para as mulheres como para os filhos. Entretanto, ainda não estão muito claros, os efeitos, em médio e longo prazo, sobre as crianças, de uma maternidade, entre mães adolescentes de baixa renda. O primeiro ano de vida, período mais vulnerável aos agravos de qualquer natureza, parece ser a fase mais crítica para os efeitos desta condição. Objetivos: Verificar que fatores ou condições poderiam determinar maior risco de morbidade em crianças com menos de um ano, de mães adolescentes. Metodologia: Estudo transversal, desenvolvido entre março de 2001 e março de 2002, no Núcleo de Atenção Medica Integrada, UNIFOR e no Hospital Infantil Albert Sabin. As variáveis do estudo contemplam as mães e as crianças abordando aspectos comportamentais, sociais, econômicos, demográficos e biológicos. Resultados: Foram estudadas 296 mães com idades entre 14 e 19 anos e seus filhos menores de 12 meses, matriculados nos referidos serviços. A média de escolaridade das mães foi de 6,5 anos e 8,1% exerciam atividade trabalhista remunerada. Não houve associação significativa entre doença nas crianças e escolaridade da mãe (p>0,05). A renda familiar foi de 01SM, em 75,5% dos casos. Um número significativo de mães (65,2%) preferia ter esperado mais tempo para engravidar e 19,5% tentaram o aborto. Não houve associação significativa entre doença nas crianças e essas variáveis estudadas. Das mães com até 16 anos, 17,7% tiveram filhos com PN igual ou menor que 2500g e das maiores de 16, 13,0% também os tiveram (p>0,05). Analisadas isoladamente, mães mais jovens geraram filhos com peso menor que mães mais velhas, apesar de não ser baixo peso (p<0,05). Quase 60,0% das mães, cuidam sozinhas das crianças. As mais velhas (>16 anos) cuidam mais que as mais jovens (14-16 anos) (p<0,05) e as solteiras cuidam menos que as casadas 9 (p<0,05). As que recebem ajuda financeira cuidam mais sozinhas do que as que não a recebem (p<0,05). Não houve associação entre doença e cuidados infantis (p>0,05). A idade média das crianças foi de 3,5 meses e 99,2% tinham Cartão da Criança. Foi considerada boa a cobertura vacinal. A duração média do aleitamento exclusivo foi de 117 dias e 180 dias para alimentação mista. Vê-se associação estatisticamente significativa entre não mamar e adoecer (p<0,05). As doenças mais freqüentes foram as IRAs (44,8%), as afecções cutâneas (21,1%) e as diarréias (18,2%). O desejo ou não da mãe engravidar não influenciou na morbidade das crianças (p>0,05). O tempo gestacional, vitalidade e peso, ao nascer, não mostraram associação com doença nas crianças. Conclusão: O fator determinante para doença nas crianças foi o menor tempo de amamentação. Recomendação: Os resultados do estudo mostram que mães adolescentes devem receber orientações sobre o manejo de doenças da infância, crescimento e desenvolvimento normal das crianças, além de se intensificar a proposta de orientação continuada para prevenir a gestação.
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O significado da gravidez na adolescência a partir da ótica dos profissionais de saúde / Significance of pregnancy in adolescence from the perspective of health professionalsMesquita, Ana Maria Otoni January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A tese teve como propósito a análise dos sentidos e significados atribuídos à gravidez na adolescência a partir dos discursos dos profissionais de saúde. Nosso enfoque partiu da hipótese de que o que tem limitado a produção de cenário favorável ao agir comunicativo segundo o conceito do filósofo Jürgen Habermas, na área da assistência à adolescente grávida, é a construção de uma visão hegemônica de risco revelada através da literatura especializada e, também, das falas dos profissionais sobre adolescência. A concepção de adolescência na cultura brasileira é ser fase de transição vinculada à puberdade, a processos fisiológicos, geneticamente determinados, e tem como padrão de referência a proposta, segundo Einsenstadt, de organização social e familiar universalizante. O setor Saúde formula um discurso hegemônico sobre o comportamento adolescente, apesar do fato de que o início das transformações fisiológicas, sexuais, psicológicas, sociais cognitivas poderem variar muito de uma pessoa para outra, em diferentes contextos. Essa conceituação, somada às limitações relativas ao agir comunicativo intra-equipe multidisciplinar, contribuem para a manutenção do status quo estratégico, no sentido habermasiano, dos serviços de pré-natal de adolescentes. Esse contexto tem dificultado a formulação de novas perspectivas no universo da inter-pessoalidade, dificultando a construção da proposta de humanização do atendimento baseada, entre outros, nos princípios da transversalidade de saberes, na articulação entre gestão e atenção e, especialmente, a oportunidade do protagonismo dos sujeitos. A metodologia empregada foi a da análise do conteúdo dos discursos dos profissionais selecionados e teve como referência uma visão pragmática do discurso, que considera a linguagem uma forma de vida e que a partir dela podemos inferir significados às relações e processos subjacentes.
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O consumo alimentar de gestantes adolescentes no Município do Rio de Janeiro / The alimentary consumption of adolescent gestantes in the City of Rio de JaneiroBarros, Denise Cavalcante January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / O crescimento da gravidez na adolescência é visto com preocupação pela área de saúde pública, evidenciando a necessidade de políticas de saúde voltadas ao atendimento deste gruo etário. O consumo de alimentos que atenda a alta demanda de nutrientes têm sido identificado como um dos componentes relevante para o resultado da gestação. Este estudo propõe-se a apresentar através de uma revisão bibliográfica introdutória e um artigo o consumo habitual dos alimentos entre gestantes adoelscentes e como estão sendo atendidas suas demandas nutricioanis específicas. Foram entrevistadas 1181 mães adolescentes em maternidades do Município do Rio de Janeiro e aplicado um questionário simplificado de freqüência de consumo alimentar semiquantitativo. Estimou-se a ingestão de energia, proteína, ferro, folato, vitamina C e cálcio, avaliou-se a dadequação nutricional segundo as recomendações internacionais. Também verificou-se a freqüência dos alimentos mais consumidos diária e semanalmente. As variáveis sociodemográficas incluídas no estudo foram a idade da mãe, ocupação do chefe de família, assistência pré-natal em relação às informações recebidas sobre a alimentação durante a gestação. Os alimentos referidos por pelo menos 50 por cento das entrevistadas foram arroz, açúcar, manteiga, pão, feijão, leite, refrigerante,suco legumes e laranja. Por grupo etário, observa-se um menor consumo de suco, legumes, frutas entre as menores de 15 anos. As médias de consumo de energia, ferro, folato e cálcio foram inferiores as recomendações, e as de proteína e vitamina C foram superiores. Encontrou-se uma associação inversa entre o nível de ocupação do chefe da família e a adequação de nutrientes, exceto para a vitamina C. As que fizeram pré-natal tiveram melhores resultados no consumo de energia e nutrientes, sendo ainda mais adequado para as que tiveram informações sobre alimentação. A atenção pré-natal mostrou-se como um cuidado fundamental para melhores resultados na gestação, destacando a importância do repasse das informações sobre a alimentação como um fator contribuinte para a adequaçãop alimentar na gestão destas jovens e futuras mães.
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Prevenção da gravidez na adolescência : atuação da enfermeira na perspectiva da promoção da saúde / Prevention of teenage pregnancy : action of the nurse in the perspective of promotion of healthGurgel, Maria Glêdes Ibiapina January 2008 (has links)
GURGEL, Maria Glêdes Ibiapina. Prevenção da gravidez na adolescência : atuação da enfermeira na perspectiva da promoção da saúde. 2008. 117 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-20T13:29:44Z
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Previous issue date: 2008 / The World Health Organization (WHO) defines the age of adolescence as being between 10 and 19 years and the Statute of the Child and Adolescent (ECA) between 12 and 18 years. It is a stage of life that occur the sexual maturation, the fierce of family conflicts and formation and crystallization of attitudes, values and behaviors. Dealing with such situations requires of health teams an integrated approach, including the prevention of adolescent pregnancy. The national health policy for the adolescent, offers a basic guidelines to guide the implantation and / or implementation of actions and health services to adolescents and young people in integral, participatory and decisive way. Recognizes as a challenge the access of adolescents to quality services, with the understanding of the meaning and importance of economic, social and cultural fields that permeate the lives of this group. The study aimed to examine the practices of nurses in promoting health of adolescents, adopted in the Strategy of Family Health (SFH), aimed the prevention of teenage pregnancy. The method used was descriptive and exploratory, with a qualitative approach and had as investigative environment eight Family Health Centers (CSF) of the city of Fortaleza. The population consisted of nurses linked to the SFH, which the researched group consisted of eight participants. The technique used to collect data was the focus group and as a method of data analysis, the discursive practices and production of meaning in everyday life, having as resources, the maps of association of ideas. The results of the discussions were arranged in columns on topics and categories of analysis, previously defined as: Conception of health, Conception of health promotion and Practice / practices in the prevention of teenage pregnancy. The study points as a result the nurses concepts the health and health promotion between the traditional concept (prevention of the disease) and broader, based on health promotion and the planning of actions to promote the health of adolescents in the prevention of teenage pregnancy has been most often on campaigns, without focusing on the individual on its integrality; weakness in the organization of the reference and cross-reference system, the inter-sector actions are incipient, there is need to expand the knowledge, by the nurses, about public policies focused on the adolescent. The actions of health promotion permeate the nursing consultation and the activities in groups, emphasizing the reception and ethics as devices that help to foster an environment conducive to the health of adolescents. It is recommended that the guidelines proposed by the Health Policy of adolescent be strengthened, in the municipal level, in order to provide the nurse, conditions to promote inter-sector and interdisciplinary actions of sex education in the context of prevention of early pregnancy, which includes the family, school and community, contributing to the pursuit of a safer and more responsible sexuality / A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a faixa etária da adolescência como sendo entre 10 e 19 anos e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) entre 12 e 18 anos. É uma fase da vida em que ocorrem a maturação sexual, o acirramento de conflitos familiares e a formação e cristalização de atitudes, valores e comportamentos. Lidar com essas situações exige das equipes de saúde uma abordagem integral e interdisciplinar. A política nacional de saúde do adolescente, oferece orientações básicas para nortear a implantação e/ou implementação de ações e serviços de saúde aos adolescentes e jovens de forma integral, resolutiva e participativa. Reconhece como desafio o acesso de adolescentes a serviços de qualidade, com a compreensão do significado e importância das dimensões econômica, social e cultural que permeiam a vida desse grupo. O estudo objetivou analisar as práticas de enfermeiras na promoção da saúde do adolescente, adotadas na Estratégia de Saúde da Família (ESF), visando à prevenção da gravidez na adolescência. O método utilizado foi descritivo- exploratório, com abordagem qualitativa. Teve como ambiente investigativo oito Centros de Saúde da Família (CSF) do Município de Fortaleza. A população constou de enfermeiras vinculadas à ESF, cujo grupo pesquisado foi constituído por oito participantes. A técnica utilizada para a coleta de dados foi o grupo focal e, como método de análise dos dados, as práticas discursivas e produção de sentido no cotidiano, tendo como recursos os mapas de associação de idéias. Os resultados das discussões foram dispostos em colunas temáticas e em categorias de análise, previamente definidas como: Concepção de saúde; Concepção de promoção da saúde e Atuação/práticas na prevenção da gravidez na adolescência. O estudo aponta como resultado que as enfermeiras concebem a saúde e a promoção da saúde entre o conceito tradicional (prevenção da doença) e o mais amplo, pautado na promoção da saúde; o planejamento das ações de promoção da saúde do adolescente na prevenção da gravidez na adolescência é feito na maioria das vezes de forma contingênte e de cunho campanhista, sem privilegiar o indivíduo em sua integralidade; fragilidade na organização do sistema de referência e contra-referência; as ações intersetoriais são incipientes; há necessidade de ampliar o conhecimento, por parte das enfermeiras, sobre as políticas públicas voltadas ao adolescente. As ações de promoção da saúde permeiam a consulta de enfermagem e as atividades em grupo, ressaltando o acolhimento e a Ética como dispositivos que contribuem para promover um ambiente favorável à saúde do adolescente. Recomenda-se que as diretrizes propostas pela política de saúde do adolescente sejam fortalecidas, no âmbito municipal, de forma que proporcionem à enfermeira condições de promover ações intersetoriais e interdisciplinares de educação sexual na perspectiva de prevenção da gravidez precoce, que integrem família, escola, e comunidade, contribuindo para o exercício de uma sexualidade mais responsável e segura.
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Tendência dos riscos da gravidez na adolescência : representações sociais dos enfermeiros acerca da prevenção / Trend risk of pregnancy in adolescence : social representations of nurse about the preventionGurgel, Maria Glêdes Ibiapina January 2011 (has links)
GURGEL, Maria Glêdes Ibiapina. Tendência dos riscos da gravidez na adolescência : representações sociais dos enfermeiros acerca da prevenção. 2011. 211 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-11T14:01:58Z
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Previous issue date: 2011 / A gravidez na adolescência e os desfechos desfavoráveis advindos deste fenômeno constituem tema oportuno, pertinente, que enseja interesse e proporciona debate. Isso decorre não só dos aspectos biológicos e epidemiológicos que definem o perfil de saúde desse grupo, mas, acima de tudo, pela ampliação do conceito de saúde e concepções da promoção da saúde, vinculados à qualidade de vida, aliados ao enfoque dos direitos sexuais e reprodutivos e protagonismo juvenil. A gravidez precoce é considerada um problema social e de saúde pública, é associada a uma frequencia aumentada de resultados adversos materno e infantil. Com o objetivo de analisar a tendência dos riscos da gravidez na adolescência para o recém-nascido e as representações sociais dos enfermeiros acerca da prevenção, realizou-se estudo quantitativo de coorte, retrospectivo e qualitativo, descritivo, norteado pela Teoria das Representações sociais com uso de multimétodos. Os dados foram coletados em Fortaleza Ceará, de julho a outubro de 2011, nas bases de dados do SINASC e SIM referentes aos anos de 1999 a 2008, e utilizando-se como recurso o linkage, o modelo de regressão linear simples e coeficiente de correlação r de Pearson. Com 96 enfermeiros da Saúde da Família, foram aplicados o Teste de Associação Livre de Palavras e um questionário, cujos resultados foram analisados por meio das práticas discursivas e o mapa de associação de ideias. A tendência de nascidos vivos em Fortaleza não foi crescente nesse período, no entanto, houve redução dos nascidos vivos na adolescência tardia e um aumento na adolescência precoce, denotando que as adolescentes estão engravidando cada vez mais cedo. Os nascidos vivos de mãe adolescente apresentaram maiores riscos de nascer com baixo peso, prematuro e morrer antes de completar seis dias de vida, do que os de mãe adulta. Esse risco é maior para os filhos de mães de dez a 14. Com a triangulação de métodos evidenciaram-se os riscos da gravidez na adolescência e a hipótese foi confirmada: as adolescentes concentram maiores proporções de nascidos com fatores de risco para a prematuridade, baixo peso ao nascer e mortalidade neonatal precoce, constituindo-se a gravidez na adolescência um fator de risco. O linkage é uma ferramenta importante e que deve ser utilizada para a completude das informações, pois o uso da técnica entre os bancos SINASC e SIM se mostrou bastante útil; igualmente, o processo facilitado pelo software Reclink III. A representação social dos enfermeiros quanto à prevenção da gravidez na adolescência está vinculada à educação, família, grupo e preservativo. Quanto aos riscos foram associados à educação e à prematuridade. As reflexões em torno dessas dimensões não se constituem apenas na avaliação da problematização dos temas estudados, pois possibilitam, também, a formulação de uma abordagem teórica que permita melhor compreensão dos fenômenos psíquicos e da própria dinâmica da produção do sentido pelos enfermeiros da Saúde da Família, na atenção à saúde sexual e reprodutiva do adolescente, com vistas à prevenção da gravidez e os riscos para a mãe e recém-nascido. Há ainda muito a avançar para se alcançar uma atenção à saúde adequada aos direitos dos adolescentes, expressos na legislação brasileira e nas políticas de saúde, que seja digna, equânime, resolutiva, de qualidade e humanizada ao adolescente na perspectiva da promoção da saúde.
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