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Características das mães adolescentes e de seus recém-nascidos de baixo peso em três hospitais regionais do Distrito Federal-DFMoreira Neto, Artur da Rocha [UNESP] 26 August 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-08-26Bitstream added on 2014-06-13T18:59:44Z : No. of bitstreams: 1
moreiraneto_ar_me_botfm.pdf: 288005 bytes, checksum: 24949e7031bb47b8b87a6279506a217b (MD5) / Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) / A restrição de crescimento intra-uterino (RCIU) ocorre quando o feto não atinge o tamanho esperado ou determinado pelo seu potencial genético, sendo identificada clinicamente quando o peso fetal está igual ou abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. A restrição de crescimento fetal é um problema clínico comum, associado ao aumento da morbimortalidade perinatal sendo reconhecido em 7% a 15% das gestações. O objetivo dessa revisão foi relacionar os fatores etiológicos responsáveis pela ocorrência de restrição de crescimento intra-uterino, por meio de revisão bibliográfica da literatura nas bases de dados medline, pubmed, scielo, além de livros, com ênfase nos últimos 10 anos. A análise da literatura permite concluir que, são múltiplos os fatores relacionados a essa intercorrência, abrangendo fatores maternos, placentários e fetais. Importante ressaltar que esses diferentes fatores podem atuar concomitantemente, alguns são preveníveis e muitos deles estão intimamente relacionados com o estado socioeconômico e cultural da população. Assim, as causas e incidência de RCIU são diferentes segundo a população estudada / Intrauterine growth restriction (IUGR) happens when the fetus does not reach the expected size determined by its genetic potential. It is clinically identified when the fetal weight is at or below the 10th percentile for the gestational age. Fetal growth restriction is a common clinical problem that is associated with the increase in perinatal morbimortality, and is reported in 7 to 15% of pregnancies. The objective of this review is to describe the etiologic factors in the incidence of intrauterine growth restriction, by using the bibliographic review of the literature on the databases of Medline, Pubmed, Scielo, and also books, with emphasis on the past 10 years.The analysis of the consulted materials shows that there are many factors associated with this condition, including maternal, placental and fetal factors. It´s important to highlight that these different factors can act concomitantly, some of them are predictable, and many of them are intimately related with the socioeconomic and cultural status of the population. Thus, the causes and incidence of IUGR vary according to the study population
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Histórias de aborto entre adolescentes de Teresina : práticas, percursos e rede de apoioNunes, Maria das Dores Sousa 30 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde,
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-02-08T12:44:37Z
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2012_MariadasDoresSousaNunes.pdf: 306642 bytes, checksum: 238d7d52be38be9aecbd2487eac5e7b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-08T13:35:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_MariadasDoresSousaNunes.pdf: 306642 bytes, checksum: 238d7d52be38be9aecbd2487eac5e7b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-08T13:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_MariadasDoresSousaNunes.pdf: 306642 bytes, checksum: 238d7d52be38be9aecbd2487eac5e7b9 (MD5) / A gravidez na adolescência é geralmente não planejada, não desejada e, por isso,
tem grande possibilidade de ser interrompida voluntariamente. A estimativa do aborto clandestino nessa faixa etária é um desafio para regiões onde o aborto
voluntário é autorizado por lei somente em poucas situações, como ocorre no Brasil.
Este estudo teve como objetivo descrever o fenômeno do aborto clandestino entre
adolescentes, desde a descoberta da gravidez até a chegada ao hospital. Para isso,
foram caracterizados os métodos utilizados para abortar, os percursos tomados para
alcançar tais métodos e as redes de apoio envolvidas na prática abortiva. Trata-se
de estudo transversal e descritivo que entrevistou 30 adolescentes internadas para
curetagem uterina em dois hospitais públicos de Teresina, no período de 2 de junho
a 2 de novembro de 2011. O consentimento livre e esclarecido foi oral e as
entrevistas foram gravadas após a confirmação da indução do aborto. A maioria das adolescentes tinham entre 14 e 17 anos, eram solteiras, urbanas, moravam com os
pais, tinham baixa escolaridade e registravam idade gestacional de até 12 semanas. Os resultados revelaram que o Cytotec foi o método abortivo preferido pelas adolescentes: 29 (97%) delas usaram entre 3 e 6 comprimidos por via oral e/ou
vaginal, e procuraram os hospitais com sangramento vaginal e/ou cólicas intensas
seis horas após o uso do medicamento. Apenas uma jovem usou uma mistura de ervas abortivas. Elas compraram Cytotec sozinhas (43%, 13) ou tiveram ajuda de
amigo (6, 20%), namorado ou companheiro (20%, 6), em farmácias comuns. O
medicamento foi vendido pelo proprietário (45%, 13) ou balconista da farmácia
(55%, 16) que deu orientações quanto ao modo de uso. O apoio para as adolescentes irem ao hospital foi dado pela mãe (40%, 12), ou por amiga (30%, 9), ou tia (7%, 2), tendo 7 (23%) ido sozinhas. Houve 3 (10%) complicações graves, o que resultou em um período de internação de até 20 dias. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Teenage pregnancy is generally unplanned or unwanted, and therefore has a greater
possibility to be terminated voluntarily. The estimate of clandestine abortions in this age group is a challenge for regions where voluntary abortion is allowed by law in only a few circumstances, as it happens in Brazil. This study aimed to describe the
phenomenon of clandestine abortion among adolescents, from the discovery of
pregnancy to the arrival at the hospital. To do this, this study described the methods
of abortion, the routes taken to reach such methods and the support networks involved in the practice of abortion. This descriptive and cross-sectional study interviewed 30 adolescents that had been hospitalized for uterine curettage in two public hospitals of Teresina, during the period of June 2nd through November 2nd, 2011. Informed consent was given orally and the interviews were recorded after the confirmation of the induced abortion. The majority of the adolescents were between 14 and 17 years old, single, lived with their parents in urban areas, had little schooling and carried gestational fetuses up to 12 weeks. The results revealed that 29 (97%) of them used between 3 and 6 tablets of Cytotec orally and/or vaginally. Only one adolescent used abortifacient herbs. All of them sought hospital care due to severe cramping, vaginal bleeding or both six hours after the use of Cytotec. They bought Cytotec either alone (43%, 13) or with the help from a friend (20%, 6), boyfriend or partner (20%, 6). Cytotec was sold to them in ordinary pharmacies by the owner (45%, 13) or clerk (55%, 55), who provided instructions of use. The support to go to the hospital was given by the adolescents’ mothers (40%, 12), girl friends (30%, 9), or aunts (7%, 2), and 7 (23%) of them went alone. Three (10%) adolescents developed serious post abortion complications, which resulted in a
period of hospitalization up to 20 days.
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A valorização do desejo feminino como via de inclusão escolar da aluna grávida e puérpera: um estudo a partir da filosofia e psicanáliseSOUZA, M. C. 14 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-14 / A gravidez na adolescência ocorre com frequência, sobretudo entre adolescentes de 15 a 19 anos pertencentes aos estratos sociais mais baixos. Esse fenômeno tem impacto no processo de escolarização desse público e, muitas vezes, culmina na incidência da evasão escolar. Através de uma pesquisa-ação, nos aproximamos da realidade de uma escola pública de ensino fundamental do município de Vitória/ES a fim de compreender e interferir na forma como alguns sujeitos escolares lidam com os sentimentos envoltos na ocorrência da gravidez entre as alunas. Percebemos que não é comum que a comunidade escolar se preocupe com os impactos subjetivos da gravidez, parto e puerpério. Por outro lado, ficou evidente que são numerosas as vivências emocionais dessas alunas. Essas experiências influenciam no modo com o qual elas atravessam o período perinatal e têm repercussões incisivas na sua vida escolar. O abandono da escola se deve a uma conjunção de fatores subjetivos e objetivos que vão desde preconceitos, dificuldade em lidar com os afetos à desassistência por projetos e políticas públicas voltadas para a permanência de alunas em período perinatal na rede pública de ensino. Com o trabalho, pretendemos apontar para a importância da construção de práticas pedagógicas atentas à afetividade da educanda em período perinatal e para a necessidade de investimento do Estado em políticas educacionais de suporte à aluna grávida e puérpera.
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Representação da gravidez e aborto na adolescencia : estudo de casos em São Luis do MaranhãoPaucar, Lilian Mery Olivera de 03 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Alberto Vidal França / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:44:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Doutorado
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Influencia da idade materna e da idade ginecologica sobre os resultados maternos e noenatais da gravidez na adolescenciaMotta, Magda Loureiro 17 July 2018 (has links)
Orientador: João Luiz de Carvalho Pinto e Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-17T09:39:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: Existem indícios, na literatura médica, de que a gravidez no extremo inferior da vida reprodutiva determina maiores riscos gestacionais e neonatais. Não está claro, entretanto, que a idade materna e a idade ginecológica baixas estejam associadas à piora do desempenho obstétrico, após controle de variáveis potencialmente confundidoras. Com o objetivo de estudar a possível influência da idade materna e da idade ginecológica sobre os resultados maternos e neonatais, incluíram-se no estudo mulheres até 16 anos de idade, primigestas, que freqüentaram no mínimo cinco consultas pré-natais, sem antecedentes mórbidos. Compararam-se os resultados maternos e neonatais de 462 gestantes com 16 anos ou menos, com os de outro grupo de 1.386 gestantes com idade entre 20 e 29 anos. Realizou-se análise múltipla por Regressão Logística, incluindo variáveis que pudessem confundir a associação entre idade da mãe e complicações maternas e neonatais. As gestantes adolescentes tiveram freqüência significativamente menor de rotura prematura de membranas. Adolescentes com idade ginecológica igual ou inferior a dois anos tiveram freqüência significativamente maior de cesariana por distocia de partes moles que gestantes adultas. Os resultados neonatais foram semelhantes entre os grupos. Na análise múltipla, houve associação entre idade materna de 16 anos ou menos com malformação fetal. De modo geral, adolescentes com 16 anos ou menos tiveram desempenho obstétrico comparável a mulheres de 20 a 29 anos e a idade ginecológica não se associou a nenhuma complicação da gravidez, de parto ou a intercorrências neonatais / Abstract: Medical literature has evidences that pregnancy in the extremely early reproductive life determines greater gestational and neonatal risks. However it is not clear whether maternal and gynecological ages are associated to worsening obstetrical performance, after controlling for potential confounding variables. Women up to 16 years of age, primigravidas, with at least five antenatal visits and without previous morbid history were included in this study to evaluate the possible influence of maternal and gynecological ages over maternal and neonatal outcome. Maternal and neonatal data from 462 patients at 16 years of age of less were compared to the data from 1386 patients at ages from 20 to 29 years. Multiple logistic regression analysis was performed including variables that could confound the association of maternal age to maternal and neonatal complications. Adolescent pregnant women had significantly lower frequency of premature rupture of membranes. Adolescents of a gynecological age of two years or less had higher frequency of cesarian section for soft tissue dystocia than the adult group. Both groups had similar neonatal results.Multiple regression analysis demonstrated positive association of maternal age of 16 years or less with fetal malformation. In general, adolescents at 16 years of age or less had an obstetrics outcome comparable to women at between 20 and 29 years of age, and gynecological age was not associated with any pregnancy or birth complication nor neonatal occurrences / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Avaliação da percepção de qualidade de vida em puérperas adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto AlegreAbeche, Alberto Mantovani January 2008 (has links)
Introdução: A gravidez na adolescência é freqüente em nosso país, e seus índices permanecem em crescimento nas populações de menores condições sócioeconômicas. Muitas destas jovens expressam a intenção de gestar precocemente ou, ao menos, enxergam aspectos positivos na gestação, o que dificulta estratégias de prevenção. Há necessidade de se compreender melhor os sentimentos e percepções das adolescentes acerca de uma gravidez. Os instrumentos de avaliação da percepção de qualidade de vida nos oferecem esta oportunidade. Objetivo: Comparar a percepção da qualidade de vida em puérperas adolescentes e adultas, em seus diferentes domínios e dimensões, e investigar fatores que poderiam influenciar estes escores. Método: Foi realizado um estudo transversal, prospectivo, avaliando puérperas adolescentes e adultas internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Dados sócio-demográficos coletados incluíram: idade, escolaridade, estado marital (se mora com o companheiro ou não), planejamento e aceitação da gravidez. Dois instrumentos de avaliação da percepção de qualidade de vida, WHOQOL-bref e SF-36, foram aplicados a estas pacientes. A média dos escores destes instrumentos foi comparada entre puérperas adolescentes e puérperas adultas, bem como avaliados, entre os dados sócio-demográficos, aqueles capazes de influenciar a percepção da qualidade de vida das pacientes. Resultados: Cento e vinte puérperas adolescentes (idades entre 14 e 19 anos) e cento e vinte puérperas adultas (idades entre 20 e 30 anos) que se encontravam na maternidade foram incluídas neste estudo. A idade média foi de 17,5 anos para as adolescentes e 24,8 anos para as adultas. O nível médio de escolaridade foi de 7,66 anos entre as adolescentes e 9,01 entre as adultas. Avaliando o planejamento e a aceitação da gravidez, observamos gestação planejada em 27,35 das adolescentes e 43,5% das adultas; reação positiva ao saber da gravidez em 63,6% das adolescentes e 84,8% das adultas; reação positiva do companheiro em 81,8% das adolescentes e 87% das adultas. Com relação ao instrumento WHOQOL-bref, verificou-se que as puérperas adolescentes apresentaram escore médio superior no domínio físico. Os escores dos demais domínios não diferiram significativamente entre os dois grupos. Avaliadas pelo instrumento SF-36, as puérperas adolescentes apresentaram escores médios superiores nos componentes da escala: capacidade funcional, limitação física e dor. Os demais componentes não diferiram significativamente entre os dois grupos. Em ambos os instrumentos, houve influência positiva sobre diversos domínios e dimensões quando houve reação positiva da adolescente e seu companheiro, ou quando a gravidez havia sido planejada. Conclusões: A percepção de qualidade de vida em puérperas adolescentes não se mostrou inferior à das adultas, inclusive apresentando escores superiores em alguns componentes físicos e funcionais. Estes achados nos permitem compreender melhor as percepções e sentimentos das adolescentes em relação à maternidade. Eles podem ser úteis para os profissionais que prestam assistência às gestantes adolescentes e também para elaboração de estratégias de prevenção de gestações precoces. Contrariamente à mera orientação anticoncepcional, o planejamento de intervenções mais abrangentes, que levem em conta as percepções, sentimentos e pontos de vista das adolescentes em relação à possibilidade de uma gestação, poderá atingir resultados mais satisfatórios.
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Gravidez molar em adolescentes : características clínicas, evolutiva e terapêuticas /Soares, Renan Rocha. January 2012 (has links)
Orientador: Izildinha Maestá / Coorientador: Rafael Cortés-Charry / Coorientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Banca: Antonio Rodrigues Braga Neto / Banca: Jurandyr Moreira de Andrade / Resumo: Para avaliar a história natural da Mola Hidatiforme (MH) em adolescentes e comparar o curso dessa doença entre adolescentes e não-adolescentes, com ênfase em fatores de risco para a evolução à neoplasia trofoblástica gestacional pós MH. Esse estudo coorte não concorrente colaborativo internacional incluiu pacientes com MH acompanhadas no Centro de Doença Trofoblástica Gestacional, da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, SP; do Hospital Universitário de Caracas, da Universidade Central de Venezuela e da Maternidad Concepción Palácios, Caracas, Venezuela, entre janeiro de 1990 e dezembro de 2009. Grupos etários (12-19 anos = adolescentes e 20-53 anos adultas) foram usados como variáveis preditivas. Idade gestacional ao diagnóstico (semanas), tamanho uterino compatível com a idade gestacional, sangramento uterino, anemia, cistos teca-luteínicos > 6 cm, hiperemese, presença de pré-eclâmpsia, níveis séricos de hCG e tipo histológico da MH (parcial ou completa) foram usadas como variáveis moderadoras/mediadoras. MH evoluindo para Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG) foi considerada variável de desfecho. Das 955 pacientes avaliadas, 295 eram adolescentes (30,9%). Análise de regressão logística mostrou que MH completa foi mais frequente em adolescentes que em adultas (6,19 e 3,61 respectivamente OR: 0,58 IC: 95% 0,40 - 0,85). Houve significante associação entre MH completa e o risco de desenvolvimento de NTG pós MH, independentemente da idade (OR: 2,55; IC: 95% 1,87 - 3,47). Entretanto, a incidência de NTG pós Mola Completa em adolescentes foi menor (20,1%; 51/254) do que em adultas (31,3%; 162/517) (p = 0,16; OR: 0,79; IC: 95% 0,57-1,09). Embora MH seja duas vezes mais freqüente durante a adolescência do que na fase adulta (≥ 20 anos), nenhum aumento na incidência de NTG pós-molar foi observado entre adolescentes. De fato, a adolescência pareceu ter um efeito protetor contra o NTG pós-molar / Abstract: To assess the natural history of hydatidiform mole (HM) in adolescents, and compare the course of this disease between adolescents and non-adolescents, with emphasis on the risk factors for post-molar gestational trophoblastic neoplasia (GTN). This collaborative international nonconcurrent cohort study included HM patients attending the Botucatu Center of Trophoblastic Diseases (São Paulo State University, Brazil), Caracas University Hospital (Universidad Central da Venezuela), and Maternidad Concepción Palácios de Caracas (Venezuela) between January/1990 and December/2009. Life stage (12-19 yrs= adolescence; 20-53 yrs= adulthood) was used as the predictive variable. Gestational age at diagnosis (weeks), uterine size compatibility with gestational age, vaginal bleeding, anemia, thecaluteinic cyst > 6cm, hyperemesis, preeclampsia, serum hCG level, and HM histologic type (partial or complete) were used as moderating/mediating variables. HM development into GTN was considered the outcome variable. Of the 955 patients with HM enrolled, 295 were adolescents (30.9%). Logistic regression analysis showed that complete HM was more frequent in adolescents than in adults (6.19 and 3.61, respectively, OR: 0.58; 95% IC: 0.40 - 0.85). There was a significant association between complete HM and risk of developing post-molar GTN regardless of age (OR: 2.55; 95% CI: 1.87-3.47). However, the incidence of GTN following complete mole was lower in adolescents (20.1%, 51/254) than in adults (31.3%, 162/517) (p = 0.16; OR: 0.79; 95% CI: 0.57- 1.09). Although complete HM is two-fold more frequent during adolescence than during adulthood (≥ 20years), no increase in the incidence of postmolar GTN was observed in adolescents. Indeed, adolescence seemed to have a protective effect against post-molar GTN / Mestre
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Avaliação da percepção de qualidade de vida em puérperas adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto AlegreAbeche, Alberto Mantovani January 2008 (has links)
Introdução: A gravidez na adolescência é freqüente em nosso país, e seus índices permanecem em crescimento nas populações de menores condições sócioeconômicas. Muitas destas jovens expressam a intenção de gestar precocemente ou, ao menos, enxergam aspectos positivos na gestação, o que dificulta estratégias de prevenção. Há necessidade de se compreender melhor os sentimentos e percepções das adolescentes acerca de uma gravidez. Os instrumentos de avaliação da percepção de qualidade de vida nos oferecem esta oportunidade. Objetivo: Comparar a percepção da qualidade de vida em puérperas adolescentes e adultas, em seus diferentes domínios e dimensões, e investigar fatores que poderiam influenciar estes escores. Método: Foi realizado um estudo transversal, prospectivo, avaliando puérperas adolescentes e adultas internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Dados sócio-demográficos coletados incluíram: idade, escolaridade, estado marital (se mora com o companheiro ou não), planejamento e aceitação da gravidez. Dois instrumentos de avaliação da percepção de qualidade de vida, WHOQOL-bref e SF-36, foram aplicados a estas pacientes. A média dos escores destes instrumentos foi comparada entre puérperas adolescentes e puérperas adultas, bem como avaliados, entre os dados sócio-demográficos, aqueles capazes de influenciar a percepção da qualidade de vida das pacientes. Resultados: Cento e vinte puérperas adolescentes (idades entre 14 e 19 anos) e cento e vinte puérperas adultas (idades entre 20 e 30 anos) que se encontravam na maternidade foram incluídas neste estudo. A idade média foi de 17,5 anos para as adolescentes e 24,8 anos para as adultas. O nível médio de escolaridade foi de 7,66 anos entre as adolescentes e 9,01 entre as adultas. Avaliando o planejamento e a aceitação da gravidez, observamos gestação planejada em 27,35 das adolescentes e 43,5% das adultas; reação positiva ao saber da gravidez em 63,6% das adolescentes e 84,8% das adultas; reação positiva do companheiro em 81,8% das adolescentes e 87% das adultas. Com relação ao instrumento WHOQOL-bref, verificou-se que as puérperas adolescentes apresentaram escore médio superior no domínio físico. Os escores dos demais domínios não diferiram significativamente entre os dois grupos. Avaliadas pelo instrumento SF-36, as puérperas adolescentes apresentaram escores médios superiores nos componentes da escala: capacidade funcional, limitação física e dor. Os demais componentes não diferiram significativamente entre os dois grupos. Em ambos os instrumentos, houve influência positiva sobre diversos domínios e dimensões quando houve reação positiva da adolescente e seu companheiro, ou quando a gravidez havia sido planejada. Conclusões: A percepção de qualidade de vida em puérperas adolescentes não se mostrou inferior à das adultas, inclusive apresentando escores superiores em alguns componentes físicos e funcionais. Estes achados nos permitem compreender melhor as percepções e sentimentos das adolescentes em relação à maternidade. Eles podem ser úteis para os profissionais que prestam assistência às gestantes adolescentes e também para elaboração de estratégias de prevenção de gestações precoces. Contrariamente à mera orientação anticoncepcional, o planejamento de intervenções mais abrangentes, que levem em conta as percepções, sentimentos e pontos de vista das adolescentes em relação à possibilidade de uma gestação, poderá atingir resultados mais satisfatórios.
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Caracterização sociocultural de parturientes adolescentesWeissheimer, Regina January 2004 (has links)
Estudo quantitativo, do tipo transversal retrospectivo, que teve como objetivo caracterizar social e culturalmente as parturientes adolescentes atendidas em um hospital universitário da cidade de Porto Alegre, de referência para atendimento a pacientes de alto risco. Os dados foram coletados nos prontuários das adolescentes que realizaram partos entre julho e dezembro de 2001 e recuperados através dos registros de enfermagem e complementados pelos do boletim de atendimento da emergência obstétrica e da declaração de nascidos vivos. Para descrever as características sociais e culturais das adolescentes, estão apresentados nesta pesquisa, dados de identificação, aspectos sociais e culturais, aspectos relativos à maternidade, aspectos relacionados a atual gestação e hábitos sociais com repercussão na gestação. Os resultados desta pesquisa permitem conhecer as características das adolescentes e proporcionar subsídios para a equipe de saúde que atende mulheres adolescentes.
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Uso da dupla proteção nas experiências sexuais de mães adolescentesSilva, Ligia Veloso Marinho da January 2009 (has links)
74f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-03T18:16:34Z
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Ligia%20Silva.pdf: 1168139 bytes, checksum: ed94953bb725d616fd192414e371f319 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T16:13:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Ligia%20Silva.pdf: 1168139 bytes, checksum: ed94953bb725d616fd192414e371f319 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-09T16:13:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / A adolescência é uma fase do desenvolvimento marcada por transformações biopsicossociais com alterações relativas à percepção do corpo, do prazer e de valores e comportamentos afetivos e sexuais. Diante da maior liberdade sexual da atualidade, dos apelos sociais e das fantasiais presentes no seu imaginário, adolescentes são atraídas para as experiências sexuais, sendo muitas vezes surpreendidas por uma gravidez. A exposição à gravidez é acompanhada pela vulnerabilidade às IST/HIV, em especial entre aquelas jovens que têm pouco acesso à informação e aos meios de se proteger, o que faz com que a dupla proteção, prevenção simultânea de gravidez e IST/HIV, ocupem papel importante para a saúde desse grupo. Diante dessa realidade, foi desenvolvido um estudo que teve como objetivos identificar junto a mães adolescentes suas experiências contraceptivas articulando-as à prática do sexo com proteção das IST/HIV/Aids e discutir as condições para a adoção da dupla proteção nas experiências sexuais de mães adolescentes a partir do seu contexto de vida. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, desenvolvido junto a mães adolescentes usuárias de um Centro de Saúde da cidade de Salvador - BA, onde são oferecidos serviços de planejamento familiar e pré-natal, dentre outras atividades clínicas. As adolescentes participantes da pesquisa foram escolhidas segundo três critérios: idade entre 14 a 19 anos; em exercício da maternidade; e vida sexual ativa. A produção do material empírico foi realizada através da técnica de grupo focal, do qual participaram sete adolescentes após autorização destas e das (os) responsáveis pelas mesmas, tendo ocorrido no mês de dezembro de 2008, em dois momentos. No primeiro momento, foi aplicado um formulário de entrevista para obtenção de dados referentes a aspectos sócio-demográficos e ao contexto de vida; o segundo momento consistiu na aplicação da técnica do grupo focal para produzir os dados acerca do uso da dupla proteção. Os resultados do estudo mostraram que as adolescentes vivenciaram uma gravidez não planejada associada ao não uso ou uso irregular de contraceptivo. Na tentativa de livrar-se da possibilidade da gravidez ou diante da confirmação desta, adotaram medidas que ofereciam riscos à sua saúde. Foi constatado também que as adolescentes vivenciavam a sexualidade em situação de vulnerabilidade às IST/HIV/Aids, mas esta é subestimada, de modo que a prevenção de nova gravidez foi o que definiu suas iniciativas de proteção. Algumas adotavam condutas que caracterizavam a dupla proteção, ainda que objetivamente não tivessem conhecimento sobre esta até a realização da pesquisa. Uma outra evidência do estudo refere- se à posição de submissão das adolescentes com relação aos seus parceiros, demonstrada pelas dificuldades que têm em negociar com eles o uso do preservativo. Os resultados mostram que a gravidez e a maternidade como fatos concretos, necessariamente não abrem caminhos para a adoção de medidas de proteção e para o reconhecimento que uma relação sexual sem preservativo as expõe também ao IST/HIV/Aids, ficando assim comprometida a dupla proteção. / Salvador
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