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Efeito de borda sobre a fenologia, as síndromes de polinização e a dispersão de sementes de uma comunidade arbórea na Floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco

CARA, Patrícia Araújo de Abreu January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4795_1.pdf: 2713066 bytes, checksum: 825025e4ce15a6ab9af468abe3f09dce (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Uma séria ameaça às comunidades vegetais, resultante da fragmentação de habitats, é a criação de bordas em remanescentes florestais. As alterações sofridas nestes ambientes são conhecidas como efeito de borda, e podem causar a perda de espécies e a ruptura de interações planta-animal, como a polinização e a dispersão. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da criação de bordas em alguns processos ecológicos como a fenologia, a polinização e a dispersão de sementes de uma comunidade arbórea, no maior remanescente de floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco (3375ha), no Centro de Endemismo Pernambuco. Para isto foi estudada a comunidade de árvores (DAP≥10cm) (N=600 indivíduos) em ambientes de borda, topo e vale do fragmento, avaliando durante dois anos (maio/03-abril/05) os seguintes fatores: (1) o padrão fenológico da comunidade arbórea no interior do fragmento Coimbra; (2) o efeito de borda sobre a fenologia desta comunidade no maior fragmento de floresta Atlântica nordestino; (3) o efeito de borda sobre a guilda de polinizadores e os sistemas sexuais das árvores desta comunidade; (4) as síndromes de dispersão em borda e interior (topo e vale) do fragmento estudado. Para os padrões fenológicos, não houve sazonalidade para a queda de folhas, enquanto a floração e a frutificação foram sazonais, com maior número de indivíduos e espécies apresentando as fenofases na estação seca, especialmente no segundo ano. Houve diferença nos padrões fenológicos entre os ambientes. Na borda foi observada maior atividade reprodutiva, com maior proporção de indivíduos, espécies e maior intensidade das fenofases em relação ao topo ou ao vale do fragmento. Para as síndromes de polinização estudadas, a entomofilia predominou nos três ambientes, destacando-se a melitofilia, seguida pela polinização por diversos pequenos insetos. Depois da entomofilia, os sistemas de polinização mais freqüentes foram a quiropterofilia e a ornitofilia. O sistema sexual predominante foi o hermafrodita, apresentando a maioria das espécies flores pequenas, inconspícuas, de cores claras e ofertando néctar e/ou pólen como recurso. Foi observada diferença significativa para o número de indivíduos nas classes de atributos florais, guildas de polinizadores e sistemas sexuais entre os ambientes, assim como para algumas relações entre os sistemas sexuais, atributos florais e estratificação vs. as guildas de polinizadores. A produção de frutos também foi sazonal, com predomínio de frutos carnosos, zoocóricos na estação chuvosa, e secos, anemo ou autocóricos na estação seca. A síndrome de dispersão predominante foi a zoocoria na borda e no vale, enquanto no topo predominou a autocoria. Drupa foi o tipo de fruto mais freqüente, predominando frutos pequenos com sementes pequenas nas bordas, e frutos grandes, com sementes grandes no interior. Os resultados obtidos indicam que o efeito de borda, neste ambiente, está acarretando a substituição de espécies tolerantes, com frutos e sementes grandes, dispersas por grandes vertebrados, por espécies pioneiras, zoocóricas e de dossel na borda, o que também deve explicar a maior atividade fenológica das espécies e indivíduos nestes ambientes. Além disso, o efeito de borda está interferindo nos sistemas de polinização, através da alteração na composição de algumas espécies, favorecendo populações com sistemas de polinização mais generalistas e expressão sexual hermafrodita, as quais poderiam ser polinizadas por muitos vetores de pólen. Este trabalho é o primeiro relato sobre a situação destes processos ecológicos na paisagem fragmentada da floresta Atlântica nordestina, indicando o grau de fragmentação dos remanescentes ao norte do rio São Francisco, e a necessidade de conservação da área florestada

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