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Dinâmica epidemiológica das transmissões do HIV-1 subtipo B

Junqueira, Dennis Maletich January 2015 (has links)
O deslocamento humano e o comportamento sexual são os principais fatores que impulsionaram a pandemia do Vírus da Imunodeficiência Humana Tipo 1 (HIV-1) para o perfil atual. Dentro da extensa variabilidade genética do HIV-1, o subtipo B (HIV-1 B) é a variante mais disseminada geograficamente, relacionando-se a aproximadamente 11% de todas as infecções no mundo. A estrutura intrínseca da transmissão do HIV-1B entre diferentes indivíduos tem valiosa importância para a compreensão da epidemia e para as intervenções em saúde pública. Assim, o presente estudo tem como objetivo caracterizar epidemiologicamente a dinâmica de transmissão e disseminação do HIV-1 subtipo B. Duas abordagens metodológicas foram empregadas: (1) Caracterização genética e temporal da diversidade molecular do HIV-1B em diferentes pontos no Brasil, através de coleta, amplificação e sequenciamento do material genético viral e, (2) Identificação das cadeias de transmissão existentes na epidemia do HIV-1B no Brasil através da seleção de sequências disponíveis em bancos de dados e posterior reconstrução filogenética. Nossos resultados mostram que a epidemia de HIV-1B é largamente influenciada por tendências regionais e sugerem uma maior probabilidade de transmissão do HIV entre indivíduos de mesma origem geográfica. A aparente diferença na prevalência da variante B”-GWGR em distintas regiões do Brasil e a relação de assinaturas genéticas virais com grupos específicos de exposição em determinados pontos do país corrobora a dinâmica epidemiológica localizada. Este isolamento na epidemia, aparentemente particular para o Brasil e demais países da América do Sul, pode ser um reflexo da discreta conexão nodal entre as diferentes cidades no continente, garantindo importante limitação local da epidemia de HIV-1B. Além disso, identificamos um curto prazo na dinâmica de transmissão do vírus entre indivíduos, envolvendo em média 29 meses. No grupo de indivíduos homossexuais/bissexuais (HSH), especificamente, o intervalo foi estimado em um ano. Estes resultados revelam uma dinâmica particular para o grupo HSH na epidemia do HIV-1B, em que o intervalo de tempo entre as novas infecções é muito estreito e possui ampla participação de indivíduos recém-infectados. A ampla coleta de dados e a utilização de métodos estatísticos robustos permitirão melhor entendimento da dinâmica epidemiológica do HIV e, através de programas ativos de saúde pública, podem influenciar no direcionamento de campanhas de intervenção para populações específicas. / The human displacement and sexual behavior are the main factors driving the human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) pandemic to the current profile. Within the extensive genetic variability of HIV-1, subtype B (HIV-1 B) is the most widespread variant being related to approximately 11% of all infections worldwide. The intrinsic structure of the HIV transmission among different individuals has valuable importance for the understanding of the epidemic and for the public health response. Thus, this study aims to characterize the epidemiological dynamics of HIV-1B transmission and dissemination. Two methodological approaches are required: (1) genetic and temporal characterization of molecular diversity of HIV-1B at different points in Brazil, through collection, amplification, and sequencing of viral genetic material, and (2) identification of transmission clusters within the HIV-1B epidemic in Brazil by reconstruction of phylogenetic trees using sequences selected from public databases. Our results show that the HIV-1B epidemic is largely influenced by regional trends and suggest a higher probability of HIV transmission between individuals from the same geographic origin. The apparent difference in the prevalence of the B”-GWGR variant in different regions of Brazil and the relationship of viral genetic signatures with specific exposure groups in certain parts of the country also supports the main influence of local factors in the HIV-1B epidemic. This epidemiological isolation apparently particular for Brazil and other South American countries may be a reflection of the discrete nodal connection between different cities within the continent. In addition, we identified a short-term dynamic spread within the transmission clusters in which the mean transmission time is approximately two years. In the group of homosexual/bisexual (MSM) specifically the intertransmissions interval has been estimated at about 1 year. These results show a specific dynamic in the HIV epidemic for the MSM group, and show a narrow interval between new infections with extensive involvement of newly infected individuals. These data highlight the need for better characterization of the HIV epidemic in Brazil and, in addition, show the need for specific prevention measures for concentrated epidemics. Public health services can be broadly benefited from this kind of information in order to guide intervention programs in public health.
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Subtipos do HIV-1 e associação com características demográfico-epidemiológicas em pacientes atendidos em Hospital de referência em Porto Alegre, Brasil

Pereira, Patrícia Reis January 2010 (has links)
O HIV é dividido em HIV-1 e 2. O HIV-1 é classificado em três grupos, o M (main) responsável pela maioria das infecções, O (outlier) e N(new). Na atualidade, nove subtipos puros e 43 formas recombinantes do grupo M são reconhecidos incluindo sub subtipos. O subtipo C é o mais prevalente, representando aproximadamente 56% das infecções no mundo. Não foram descritas as conseqüências exatas destes subtipos, algumas evidências indicam que alguns subtipos podem ter vantagem na transmissão viral, enquanto outros na replicação, além de influenciar nas vias de mutação, aparecimento de resistência mais rapidamente e fracasso do tratamento. No Brasil os subtipos B e C são os mais freqüentes e acima de 50% dos indivíduos recentemente infectados pertencem aos subtipos não-B. O Rio Grande do Sul (RS) exibe a prevalência mais alta do subtipo C e há uma forma recombinante específica C e B – CRF-31. Entre julho de 2002 e janeiro de 2003 foi realizada a genotipagem e subtipagem do vírus HIV-1 em 178 pacientes, consecutivamente, atendidos no ambulatório de HIV/AIDS do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) desde 1983, os quais assinaram o termo de consentimento livre e informado. Após revisão dos resultados destes testes restaram 161 pacientes devido a perda de dados relacionados a nome e prontuário (não foi possível relacionar as 17 amostras a um nome e/ou prontuário). Em busca das variáveis demográficas e epidemiológicas realizou-se revisão de prontuário e busca ativa através de telefonema aos pacientes sem seguimento por pelo menos 2 anos. Consultou-se também o obituário de HIV/AIDS. O objetivo principal deste estudo é avaliar os padrões variáveis do HIV-1, prevalência nos indivíduos assistidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e relacionar estes subtipos com características demográficas e epidemiológicas. Dos 161 pacientes, 90 eram do sexo masculino e 71 do sexo feminino. O subtipo B foi o mais prevalente em nossa amostra sendo encontrado em 53% dos pacientes. Até 1990 o subtipo B era encontrado na grande maioria dos pacientes com HIV, contribuindo com 75% das infecções. A partir de 2000 o subtipo C passou a representar a maioria das infecções, ficando com 33,3% dos casos, porém este aumento não foi estatisticamente significativo. Dos 161 pacientes com subtipo identificado, 19 não se conhecia a categoria de exposição. Revelando entre o subtipo B, a grande maioria dos pacientes nas categorias de exposição sexual, subdivisão homossexual e bissexual, o subtipo C foi relacionado com categorias de exposição heterossexual e uso de drogas injetáveis, quando se analisou separadamente o subtipo C com as categorias de exposição, não se demonstrou relação com categoria específica. Já o subtipo B analisado separadamente mostrou grande associação com a categoria de exposição MSM e bissexual. Em relação a procedência dos pacientes, houve associação estatisticamente significativa entre o subtipo B e a cidade de Porto Alegre, onde o mesmo foi encontrado na maioria dos pacientes. O subtipo C foi encontrado na maioria dos pacientes procedentes de regiões metropolitanas e do interior do estado. O conhecimento da prevalência dos subtipos de acordo com a procedência dos pacientes pode ajudar as autoridades competentes a dirigir esforços na prevenção da infecção pelo HIV.
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Segurança da terapia antirretroviral para a infecção pelo vírus HIV-1 em ensaios clínicos randomizados envolvendo pacientes multiexperimentados utilizando terapia otimizada de base : uma revisão sistemática

Maggi, Cátia Bauer January 2015 (has links)
Introdução: O desenvolvimento de antirretrovirais (AVRs) para o vírus HIV em pacientes multiexperimentados é prioridade em saúde pública e, além de supressão virológica máxima, recuperação e estabilização imunológica, os ensaios clínicos randomizados (ECRs) que envolvem esquemas de antirretrovirais utilizados em terapias de resgate devem ser capazes de demonstrar segurança na sua utilização, a curto e longo prazos. Objetivo: Realizar revisão sistemática e caracterizar os achados de segurança da terapia antirretroviral (TARV) para a infecção pelo vírus HIV-1 nos ECRs que utilizaram esquemas otimizados de base (EOB) em pacientes multiexperimentados através, principalmente, da avaliação da qualidade da informação sobre riscos baseada na extensão do CONSORT sobre riscos e da avaliação da apresentação de achados laboratoriais que são proxy de desfechos conhecidamente relevantes. Metodologia: Foram revisadas as bases de dados MEDLINE, EMBASE, LILACS, Colaboração Cochrane, SCOPUS e ISI Web of Science visando identificar publicações entre janeiro/2003 e agosto/2014. Também foram revisadas as bases de dados dos seguintes congressos científicos internacionais: International AIDS Conference; Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections (CROI); Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy (ICAAC); e International Congress on Drug Therapy in HIV Infection. Não foram feitas restrições em relação à língua da publicação dos estudos. Os critérios para inclusão dos estudos foram: ECRs com pelo menos 16 semanas de duração e com pelo menos 100 indivíduos que avaliaram segurança da terapia antirretroviral (TARV) em pacientes com infecção pelo HIV- 1 caracterizados como multiexperimentados. Resultados: Vinte e quatro ECRs foram incluídos, sendo 16 estudos originais e 8 extensões. Vinte e três (95,8%) estudos foram exclusivamente financiados pela indústria farmacêutica. Apenas 15 (62,5%) estudos apresentaram eventos adversos (EAs) clínicos graves. Ocorrência de limiar para a apresentação de resultados foi observada em 13 (86,7%) estudos que apresentaram EAs graves, 22 (95,6 %) estudos que apresentaram EAs considerados comuns e em 8 (42,1%) estudos que apresentaram informações sobre desfechos laboratoriais. Seis (25%) ECRs não apresentaram informações sobre os desfechos laboratoriais investigados. Oito (33,3%) estudos não apresentaram informações sobre triglicerídeos, colesterol total, LDL (low density lipoprotein) e hiperglicemia, resultando em ausência de informação sobre os referidos desfechos para os medicamentos maraviroque (MVC) e vincriviroc (VIC). Nove estudos não apresentaram informações sobre marcadores hepáticos, resultando em ausência de informação destes desfechos para o medicamento enfuvirtida (ENF). Dezoito (75%) estudos não apresentaram informações sobre creatinina, resultando em ausência de informação sobre este desfecho para os medicamentos ENF, tipranavir (TPV) e darunavir (DRV). Conclusões: A informação sobre riscos em ECRs envolvendo TARV para pacientes multiexperimentados é altamente seletiva e insuficiente. Além disso, desfechos conhecidamente relevantes não tem sido incluídos a priori nestes estudos. Os ECRs que avaliam novos ARVs ainda apresentam as características dos estudos do início da era TARV, quando, diante de um cenário com grande mortalidade associada ao HIV, o principal objetivo era preservar a vida dos pacientes, em detrimento das questões de segurança da terapia. / Introduction: The development of antiretroviral drugs (ARVs) for treating the HIV virus in treatment-experienced patients is a priority in public health. In addition to virological suppression, recovery and stabilization of the immune system, randomized clinical trials (RCTs) involving antiretroviral regimens used in recovery therapies must be able to demonstrate short and long term safety in their use. Objective: To perform a systematic review and to characterize the findings regarding the safety of cART for HIV-1 virus infections in RCTs that used optimized background regimen in treatmentexperienced patients primarily through assessing the quality of information based on the extent of the CONSORT on risks and evaluating the overall presentation of laboratory findings that are known to proxy relevant outcomes. Methodology: The following databases were researched: MEDLINE, EMBASE, LILACS, The Cochrane Collaboration, SCOPUS and ISI Web of Science. We searched for works published between January/2003 and August/2014. The databases of the following international scientific conferences were also researched: International AIDS Conference; Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections (CROI); Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy (ICAAC); and International Congress on Drug Therapy in HIV Infection. There were no restrictions regarding the language of the studies. The criteria for inclusion were the following: RCTs that lasted at least 16 weeks and with at least 100 participants who evaluated the safety of antiretroviral therapies (cART) in treatment-experienced patients with HIV-1. Results: Twenty-four RCTs were included, sixteen original studies and eight extensions. Twenty-three (95.8%) of the studies were funded exclusively by the pharmaceutical industry. Only fifteen (62.5%) of the studies showed serious clinical adverse events (AEs). The occurrence threshold for the presentation of results was observed in thirteen (86.7%) of the studies that showed serious AEs, twenty-two (95.6%) of the studies that showed AEs considered to be common, and eight (42.1%) of the studies which presented information on laboratory outcomes. Six (25%) RCTs have not provided information on laboratory outcomes investigated. Eight (33.3%) studies did not provide information on triglycerides, total cholesterol, LDL (low density lipoprotein) and hyperglycemia, resulting in lack of information on these outcomes for the drugs maraviroc (MVC) and vicriviroc (VIC). Nine studies did not provide information on hepatic markers, resulting in lack of information on these outcomes for the drug enfuvirtide (ENF). Eighteen (75%) studies did not provide information on creatinine, resulting in lack of information on this outcome for the drugs ENF, tipranavir (TPV) and darunavir (DRV). Conclusions: Information on the risks of RCTs involving cART for treatment-experienced patients is highly selective and insufficient. Moreover, known relevant outcomes have not been included a priori in these studies. RCTs evaluating new ARVs have the same characteristics of studies of early ARVs, when, faced with a scenario of high mortality associated with HIV, the main goal was to preserve the lives of patients, at the expense of the safety in therapy.
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Análise da diversidade genética no gene nef do vírus da imunodeficiência humana do tipo 1(HIV-1) em crianças e em adultos recém infectados / Selective pressure on nef gene of human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1): a comparative analysis between children and adults

Florido, Camila [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Diversos estudos clínicos têm demonstrado que a dinâmica da AIDS na infecção pediátrica difere da observada em adultos. Em especial, diferenças na carga viral, taxa de depleção de linfócitos e rapidez no aparecimento dos sintomas são mais acentuados em crianças infectadas pelo HIV-1 (Luzuriaga et al., 1999). Contudo, os processos evolutivos que ocorrem nos genes do HIV-1 durante a infecção de crianças ainda são pouco caracterizados. Em razão do sistema imunológico das crianças não estar completamente desenvolvido sugere que a pressão seletiva nos genes do HIV é distinta da observada em adultos. Para explorar a diversificação viral nesse contexto, comparamos a pressão seletiva do gene nef do HIV-1 em crianças (transmissão materno-infantil). com idades diferentes (i.e. 0-3 e 4-6 anos ) e comparamos com a observada em adultos. Para esse propósito comparamos a razão entre o número de substituições não-sinônimas por sítio não-sinônimo (dN) e o número de substituições sinônimas por sítio sinônimo (dS) medidos códon a códon no gene nef do HIV-1 entre adultos e crianças. Os resultados mostraram que, independente do tempo de diversificação do HIV-1, não existem diferenças na entendida de seleção e nem na localização dos códons positivamente selecionadas entre crianças e adultos no nível populacional. Em adição, detectamos uma região no gene nef que concentra mais os códons sob seleção positiva. Essa região é densa em epitopos descritos para anticorpos e ausente de epitopos para CTL ou CD4-hekper (de acordo com os mapas de epitopos com os mapas de Los Alamos HIV databank). Esses resultados são importantes pois mostram que a pressão mediada por anticorpos é bastante significativa para a diversificação do HIV-1 no nível populacional. / FAPESP: 04/12044-3 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise de similaridade entre sequências dos genes do HIV-1 e o Genoma Humano / Analysis of similarity between the sequences of genes of HIV-1 and Human Genome

Galinskas, Juliana [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31 / Os genes virais podem ter origens celulares ou não. Eles podem ter sido reunidos durante a evolução, sendo que cada um pode corresponder a uma origem distinta. A similaridade entre sequências genéticas sugerem homologia e, portanto, um parentesco evolutivo. O presente estudo tem como objetivo identificar regiões de similaridade, com suporte estatístico confiável, entre o genoma do HIV-1 e o genoma humano a partir da análise comparativa entre sequências de DNA, por meio do programa BLAST. Também é de nosso interesse desenvolver uma metodologia que permita comparar sequências genéticas de diversos organismos, de forma que a similaridade possa ser quantificada. Para realizar as comparações entre as sequências genéticas, é utilizada a ferramenta BLASTn (versão 2.2.20) e um banco de dados local composto pelos cromossomos humanos. Python (versão 5.1.30) é utilizada para o processamento das sequências, e a análise dos dados é feita utilizando a linguagem estruturada de consulta SQL (Structured Query Language). O genoma humano é comparado com: sequências dos genes do HIV-1, sequências de genes do vírus do mosaico do tabaco (controle negativo biológico), trechos de cromossomos da Macaca mulatta (controle positivo biológico) e sequências aleatórias (controle negativo não biológico). O presente estudo demonstra diferenças entre os genes do HIV-1 e a região LTR. Alguns genes demonstram maior similaridade com o genoma humano do que outros, de acordo com a análise da curva do fitting. Ao verificar a curva obtida a partir de E-values muito baixos, observa-se que todos os genes do HIV-1 apresentam curva não linear do tipo y = a0 . xa1, onde a0 e a1 são parâmetros obtidos a partir de ajuste numérico. O método é validado utilizando dados do genoma da Macaca mulatta, pelo qual é observada alta similaridade com o genoma humano. A partir desta validação é possível construir três diferentes grupos de genes do HIV-1 de acordo com o valor de a1, onde: os genes env, gag, nef, pol, rev, tat e vif apresentam valores de a1 idênticos, o gene vpr um valor mais baixo e o gene vpu um valor bem mais alto. / It is possible that viral genes have cellular origins. They may have been gathered during evolution, and each one may correspond to a distinct origin. The similarity between genetic sequences suggest homology and, therefore, an evolutive relationship. The present study aimed at identifying region with similarity, with significant statistic support, between the human and the HIV-1 genome through the comparative analysis between DNA sequences using the BLAST program. It is also our purpose to develop a methodology which allows the comparison between genetic sequences of diverse organisms, quantifying the similarity. Thus, to carry it through, we use the BLASTn software (2.2.20 version) and a local database of human chromosomes. Python (5.1.30 version) is used for sequence processing and the data analysis is made using the SQL (Structured Query Language). The human genome is compared to sequences from: HIV-1 genes, Tobbaco Mosaic Virus genes (negative non-biologic control), chromosomes motifs of Macaca mulatta (positive biologic control) and random sequences (negative non-biologic control). We find differences between all the HIV-1 genes and the LTR region. Some genes show more similarity with the human genome than others, according to the curve fitting analysis. When analyzing the curve obtained at very low E-values, it is observed that all HIV-1 genes are well represented by a non-linear curve fitting y = a0 . xa1 where a0 and a1 are parameters obtained numerically. As a result, the method is validated using the data from the genome of Macaca mulatta for which a high level of similarity with the human genome is observed. Based on this validation, it is possible to form three distinct groups of genes from HIV-1 according to the a1 value where: the env, gag, nef, pol, rev, tat and vif genes have identical a1 values; the vpr gene a very low a1 value; and the vpu a a1 higher value. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização genética e das pressões seletivas atuantes na região do envelope e das variantes GWGR do subtipo B brasileiro do Vírus da Imunodeficiência Humana Tipo 1 / Genetic characterization and selective pressure of HIV-1 env region of Brazilian samples harboring GWGR motif at the tip of the V3 loop

Camargo, Michelle [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:27Z : No. of bitstreams: 1 Publico-00241.pdf: 1343802 bytes, checksum: c09cdd2f6fac68d70a68a3328dedd440 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Apesar do subtipo B ser o mais predominante na epidemia de aids no Brasil, existem evidências que esse subtipo não é homogêneo. O subtipo B apresenta no Brasil uma assinatura no tetrâmero da coroa V3 da gp120 que é a presença de um triptofano (W) ao invés de prolina (P) que é o aminoácido mais freqüente nessa posição do genoma do HIV-1. Aproximadamente metade dos isolados do subtipo B no Brasil possuem um triptofano (W) no tetrâmero do loop V3 da gp120 (GWGR). Essa freqüência não é observada em outros subtipos e nem mesmo no subtipo B em outras epidemias de aids no mundo. Para explorar mais as características das variantes GWGR e GPGR foi realizada uma análise detalhada incluindo inferências filogenéticas, análise de diversidade genética e de pressão seletiva em seqüências dos genes env, pol e gag. Os resultados da análise de diversidade genética e pressão seletiva mostraram que os valores da razão entre dN/dS entre os genes são distintos. Para uma aferição mais precisa da pressão seletiva sugerida pelo método par-a-par foram realizadas análises usando um método de verossimilhança que estima os valores de dN/dS em cada códon individualmente presente no alinhamento de seqüências. Os resultados obtidos com essa análise indicaram códons sob seleção positiva ao longo da seqüência da região dos genes env, pol e gag do HIV-1 em ambas as variantes. Para realmente definir se amostras GWGR e GPGR são variantes distintas ou amostras que contêm apenas uma assinatura diferenciada em env, foi composta uma seqüência concatâmera e comparada a distribuição de ambas as amostras em um agrupamento filogenético. Essa análise mostrou que as amostras GWGR não são variantes distintas do subtipo B brasileiro, mas apenas seqüências com assinaturas diferentes. A distribuição encontrada demonstrou que não houve separação das amostras GWGR e GPGR e sim uma total mistura entre elas. Essas análises mostraram que os vírus que contém W ou P no loop V3 não estão evoluindo diferencialmente na epidemia de aids no Brasil e não são variantes distintas. Possivelmente, os vírus que contêm a variante GWGR entraram cedo na epidemia (efeito fundador), sofrendo disseminação no Brasil. / FAPESP: 06/53818-6 / FAPESP: 06/53818-7 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Subtipos do HIV-1 e associação com características demográfico-epidemiológicas em pacientes atendidos em Hospital de referência em Porto Alegre, Brasil

Pereira, Patrícia Reis January 2010 (has links)
O HIV é dividido em HIV-1 e 2. O HIV-1 é classificado em três grupos, o M (main) responsável pela maioria das infecções, O (outlier) e N(new). Na atualidade, nove subtipos puros e 43 formas recombinantes do grupo M são reconhecidos incluindo sub subtipos. O subtipo C é o mais prevalente, representando aproximadamente 56% das infecções no mundo. Não foram descritas as conseqüências exatas destes subtipos, algumas evidências indicam que alguns subtipos podem ter vantagem na transmissão viral, enquanto outros na replicação, além de influenciar nas vias de mutação, aparecimento de resistência mais rapidamente e fracasso do tratamento. No Brasil os subtipos B e C são os mais freqüentes e acima de 50% dos indivíduos recentemente infectados pertencem aos subtipos não-B. O Rio Grande do Sul (RS) exibe a prevalência mais alta do subtipo C e há uma forma recombinante específica C e B – CRF-31. Entre julho de 2002 e janeiro de 2003 foi realizada a genotipagem e subtipagem do vírus HIV-1 em 178 pacientes, consecutivamente, atendidos no ambulatório de HIV/AIDS do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) desde 1983, os quais assinaram o termo de consentimento livre e informado. Após revisão dos resultados destes testes restaram 161 pacientes devido a perda de dados relacionados a nome e prontuário (não foi possível relacionar as 17 amostras a um nome e/ou prontuário). Em busca das variáveis demográficas e epidemiológicas realizou-se revisão de prontuário e busca ativa através de telefonema aos pacientes sem seguimento por pelo menos 2 anos. Consultou-se também o obituário de HIV/AIDS. O objetivo principal deste estudo é avaliar os padrões variáveis do HIV-1, prevalência nos indivíduos assistidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e relacionar estes subtipos com características demográficas e epidemiológicas. Dos 161 pacientes, 90 eram do sexo masculino e 71 do sexo feminino. O subtipo B foi o mais prevalente em nossa amostra sendo encontrado em 53% dos pacientes. Até 1990 o subtipo B era encontrado na grande maioria dos pacientes com HIV, contribuindo com 75% das infecções. A partir de 2000 o subtipo C passou a representar a maioria das infecções, ficando com 33,3% dos casos, porém este aumento não foi estatisticamente significativo. Dos 161 pacientes com subtipo identificado, 19 não se conhecia a categoria de exposição. Revelando entre o subtipo B, a grande maioria dos pacientes nas categorias de exposição sexual, subdivisão homossexual e bissexual, o subtipo C foi relacionado com categorias de exposição heterossexual e uso de drogas injetáveis, quando se analisou separadamente o subtipo C com as categorias de exposição, não se demonstrou relação com categoria específica. Já o subtipo B analisado separadamente mostrou grande associação com a categoria de exposição MSM e bissexual. Em relação a procedência dos pacientes, houve associação estatisticamente significativa entre o subtipo B e a cidade de Porto Alegre, onde o mesmo foi encontrado na maioria dos pacientes. O subtipo C foi encontrado na maioria dos pacientes procedentes de regiões metropolitanas e do interior do estado. O conhecimento da prevalência dos subtipos de acordo com a procedência dos pacientes pode ajudar as autoridades competentes a dirigir esforços na prevenção da infecção pelo HIV.
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Estudo das alterações linfocitárias CD4/CD8 e carga viral em pacientes co-infectados HIV/Mycobacterium tuberculosis associadas a frequência de mutações na região Pol do HIV-1 /

Silva, Juliana Cristina da. January 2007 (has links)
Orientador: Paulo Inácio da Costa / Banca: Luis Fernando de Macedo Brígido / Banca: Cleni Mara Marzocchi Machado / Resumo: Com o surgimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) em 1981, observou-se tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento um aumento do número de casos notificados de Tuberculose, principalmente em indivíduos infectados pelo HIV. Como agravante nos casos de co-infecção, existe a resistência aos anti-retrovirais, e uma das principais razões é a grande variabilidade genética do HIV. A genotipagem do HIV tornou-se uma ferramenta essencial para orientar e maximizar os benefícios do tratamento anti-retroviral dos pacientes HIV positivos. Neste estudo, pretendeu-se avaliar em um período de 6 meses os perfis imunológico e viral associados à freqüência de mutações no gene "pol" do HIV-1 em pacientes co-infectados HIV-Tuberculose. A casuística compreendeu 33 indivíduos de ambos os sexos e faixa etária entre 12 e 63 anos. Quatro grupos foram estudados: Grupo A (n=19) HIV tratando com anti-retroviral; e co-infectados: Grupo B (n=7) tratando com anti-retroviral; Grupo C (n=4) tratando com tuberculostático e Grupo D (n=3) tratando com anti-retroviral e tuberculostático. O perfil imunológico foi avaliado pela determinação quantitativa de fenótipos CD3/CD4 e CD3/CD8 de linfócitos do sangue periférico; perfil viral foi determinado pela quantificação da viremia RNA-HIV-plasmática; e os polimorfismos na região genômica "pol" avaliado pelo sequenciamento de cDNA. No entanto, na avaliação das contagens de Linfócitos T CD4/CD8 realizada para comparar os grupos foi notada uma tendência de redução das medianas no grupo D, pacientes que realizam tratamento duplo. Os demais grupos apresentaram um perfil imunológico satisfatório (CD4>400 células/μl) e a relação CD4/CD8 mantida inferior a 1.0. Dentre esses, o grupo que melhor apresentou perfil imunológico foi o constituído por indivíduos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: With the outbreak of the Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) in 1981, it was observed both in developed countries and in developing countries an increase in the number of known cases of Tuberculosis, mainly in HIV infected individuals. As an aggravation in the co-infection cases there is the anti-retroviral resistance, and one of the main reasons is the HIV great genetic variability. The HIV genotyping became an essential tool to guide and maximize the benefits of the anti-retroviral treatment of positive HIV patients. In this study, it was intended to evaluate in a period of 6 months the immunology and viral profiles associated with the frequency of mutations in the HIV-1 "pol" gene in HIV-Tuberculosis co-infected patients. The study involved 33 individuals of both the sexes and ages between 12 and 63 years. Four groups were studied: Group A (n=19) HIV only under treatment with anti-retroviral drugs; and co-infected: Group B (n=7) under treatment with anti-retroviral drugs; Group C (n=4) under treatment with tuberculostatic drugs and Group D (n=3) under treatment with anti-retroviral and tuberculostatic drugs. The immunology profile was evaluated by quantitative determination of phenotype CD3/CD4 and CD3/CD8 of peripheral blood lymphocytes; viral profile was determined by quantification of the RNA-HIV-plasmatic viremia; and the polymorphisms in the "pol" genomic region were evaluated by sequencing of cDNA. The results were evaluated by non parametric "t" test and ANOVA and the demonstrated median showed that there was not significant difference (p>0,05) among the parameters of CD4/CD8 and viral load in the different studied groups. However, in the Lymphocyte counting evaluation the T CD4/CD8 carried out to compare the groups it was noticed a median reduction trend in group D, patients under double treatment. The other groups presented a satisfactory immunology profile (CD4>400 cells/μl) and the relation CD4/CD8 was kept below 1. / Mestre
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Disseminação do HIV-1 subtipo B nas Américas

Junqueira, Dennis Maletich January 2011 (has links)
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) foi largamente disseminada pela população humana a partir da década de 80. Diversos estudos retrocedem o surgimento da epidemia do HIV a vírus infectantes de símios africanos de vida livre e ao conseqüente contato entre estas espécies e humanos. As rápidas taxas evolutivas e a associação às inter-relações humanas foram suficientes para a disseminação e a diversificação das formas virais. Desta forma, a expansão do HIV-1 pelo mundo estabeleceu uma pandemia formada por diferentes variantes virais. O subtipo B foi a primeira forma detectada do vírus e atualmente está presente em um grande número de países, sendo responsável por aproximadamente 10% das infecções por HIV no mundo todo. Fora da África, o subtipo B emergiu na região do Caribe, se disseminou pelos países vizinhos e atingiu os Estados Unidos, onde estabeleceu a pandemia. O traçado geográfico das rotas de disseminação nas Américas a partir do Haiti é, até o momento, difuso ou ausente. O presente trabalho visa investigar a história evolutiva do subtipo B nas Américas e, através de filogenias e análises estatísticas, examinar o papel da América do Sul no estabelecimento da epidemia. Os resultados obtidos sugerem uma participação primária das populações da América do Sul na disseminação do subtipo B. A estruturação populacional e as filogenias corroboram uma ligação epidemiológica importante entre os países do Caribe e os da América do Sul, visto que um clado agrupando isolados sul-americanos emerge diretamente do clado caribenho. Além deste, um grande grupo, formado por sequências das três Américas, denominado cluster pandêmico, compartilha um ancestral comum com o clado da América do Sul. Possíveis explicações para estes resultados envolvem a co-dispersão para as Américas a partir do Caribe e também a intermediação da América do Sul entre o Caribe e os Estados Unidos no estabelecimento da pandemia. Dados históricos de migrações populacionais a partir do Caribe reforçam estes cenários. Os dados apresentados revelam uma nova perspectiva a respeito da epidemia do HIV-1 subtipo B. Além disso, destacam a utilidade de uma abordagem populacional para o entendimento da dispersão da epidemia, contribuindo para a avaliação entre a diversidade viral e a movimentação de populações humanas. / Infections with human immunodeficiency virus (HIV) have been widely disseminated by the human population from the 1980's. Several studies point the onset of the epidemic to virus infecting free-living African apes through blood contact between these species and humans. The fast evolutionary rates and the human relationships were sufficient for the spreading and diversification of the epidemic. Thus, the spread oh HIV-1 established a worldwide pandemic formed by different viral forms. Among them, subtype B was the first form detected and is currently present in a large number of countries, accounting for approximately 10% of HIV infections worldwide. Out of Africa, subtype B likely emerged in Haiti in the Caribbean region, reached neighboring countries and the United States, where the pandemic was established. The geographical layout of the routes of spread within the Americas, so far, is diffuse or absent. This study aimed to investigate the evolutionary history of subtype B in the Americas and, through phylogenetic and statistical analyses sought to examine the role of South America in the pandemic. Our main findings suggest a primary involvement of the populations of South America in the spread of subtype B. The genetic structure of the viral population and the phylogenetic analyses supported an epidemiological link among the countries of the Caribbean and South American ones since a clade grouping isolates from South America emerges directly from the Caribbean. Besides this, a large group, formed by sequences of the three Americas, called pandemic cluster, share a common ancestor with the clade of South America. The co-dispersion to the Americas from the Caribbean and the intermediation of South America between the Caribbean and North America epidemics are explanations to support our results. The data presented here outline a new perspective on the HIV-1 subtype B epidemic. Furthermore, we highlight the usefulness of a population-based approach to understanding the spread of the epidemic, contributing to the assessment between the viral diversity and the movement of human populations.
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Dinâmica epidemiológica das transmissões do HIV-1 subtipo B

Junqueira, Dennis Maletich January 2015 (has links)
O deslocamento humano e o comportamento sexual são os principais fatores que impulsionaram a pandemia do Vírus da Imunodeficiência Humana Tipo 1 (HIV-1) para o perfil atual. Dentro da extensa variabilidade genética do HIV-1, o subtipo B (HIV-1 B) é a variante mais disseminada geograficamente, relacionando-se a aproximadamente 11% de todas as infecções no mundo. A estrutura intrínseca da transmissão do HIV-1B entre diferentes indivíduos tem valiosa importância para a compreensão da epidemia e para as intervenções em saúde pública. Assim, o presente estudo tem como objetivo caracterizar epidemiologicamente a dinâmica de transmissão e disseminação do HIV-1 subtipo B. Duas abordagens metodológicas foram empregadas: (1) Caracterização genética e temporal da diversidade molecular do HIV-1B em diferentes pontos no Brasil, através de coleta, amplificação e sequenciamento do material genético viral e, (2) Identificação das cadeias de transmissão existentes na epidemia do HIV-1B no Brasil através da seleção de sequências disponíveis em bancos de dados e posterior reconstrução filogenética. Nossos resultados mostram que a epidemia de HIV-1B é largamente influenciada por tendências regionais e sugerem uma maior probabilidade de transmissão do HIV entre indivíduos de mesma origem geográfica. A aparente diferença na prevalência da variante B”-GWGR em distintas regiões do Brasil e a relação de assinaturas genéticas virais com grupos específicos de exposição em determinados pontos do país corrobora a dinâmica epidemiológica localizada. Este isolamento na epidemia, aparentemente particular para o Brasil e demais países da América do Sul, pode ser um reflexo da discreta conexão nodal entre as diferentes cidades no continente, garantindo importante limitação local da epidemia de HIV-1B. Além disso, identificamos um curto prazo na dinâmica de transmissão do vírus entre indivíduos, envolvendo em média 29 meses. No grupo de indivíduos homossexuais/bissexuais (HSH), especificamente, o intervalo foi estimado em um ano. Estes resultados revelam uma dinâmica particular para o grupo HSH na epidemia do HIV-1B, em que o intervalo de tempo entre as novas infecções é muito estreito e possui ampla participação de indivíduos recém-infectados. A ampla coleta de dados e a utilização de métodos estatísticos robustos permitirão melhor entendimento da dinâmica epidemiológica do HIV e, através de programas ativos de saúde pública, podem influenciar no direcionamento de campanhas de intervenção para populações específicas. / The human displacement and sexual behavior are the main factors driving the human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) pandemic to the current profile. Within the extensive genetic variability of HIV-1, subtype B (HIV-1 B) is the most widespread variant being related to approximately 11% of all infections worldwide. The intrinsic structure of the HIV transmission among different individuals has valuable importance for the understanding of the epidemic and for the public health response. Thus, this study aims to characterize the epidemiological dynamics of HIV-1B transmission and dissemination. Two methodological approaches are required: (1) genetic and temporal characterization of molecular diversity of HIV-1B at different points in Brazil, through collection, amplification, and sequencing of viral genetic material, and (2) identification of transmission clusters within the HIV-1B epidemic in Brazil by reconstruction of phylogenetic trees using sequences selected from public databases. Our results show that the HIV-1B epidemic is largely influenced by regional trends and suggest a higher probability of HIV transmission between individuals from the same geographic origin. The apparent difference in the prevalence of the B”-GWGR variant in different regions of Brazil and the relationship of viral genetic signatures with specific exposure groups in certain parts of the country also supports the main influence of local factors in the HIV-1B epidemic. This epidemiological isolation apparently particular for Brazil and other South American countries may be a reflection of the discrete nodal connection between different cities within the continent. In addition, we identified a short-term dynamic spread within the transmission clusters in which the mean transmission time is approximately two years. In the group of homosexual/bisexual (MSM) specifically the intertransmissions interval has been estimated at about 1 year. These results show a specific dynamic in the HIV epidemic for the MSM group, and show a narrow interval between new infections with extensive involvement of newly infected individuals. These data highlight the need for better characterization of the HIV epidemic in Brazil and, in addition, show the need for specific prevention measures for concentrated epidemics. Public health services can be broadly benefited from this kind of information in order to guide intervention programs in public health.

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