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Genotipagem para resistência primária e secundária em pacientes infectadospelo HIV-1 do estado de Goiás / Genotyping for primary and secondary resistance in HIV-1 patients from Goiás state

Cardoso, Ludimila Paula Vaz 04 August 2009 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-03-21T17:16:47Z No. of bitstreams: 2 Tese - Ludimila Paula Vaz Cardoso - 2009.pdf: 2018391 bytes, checksum: a45731b4e5b612ada7fa15b35c75c521 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-03-22T14:04:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Ludimila Paula Vaz Cardoso - 2009.pdf: 2018391 bytes, checksum: a45731b4e5b612ada7fa15b35c75c521 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-22T14:04:38Z (GMT). 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Protease (PR), partial reverse transcriptase (RT) and gp41 genes were amplified and sequenced from plasma RNA. HIV-1 pol subtypes were assigned by phylogenetic analysis and env/gag subtypes were identified by heteroduplex mobility analysis (HMA). ARV resistance mutations were analyzed by Stanford University Database, Internacional AIDS Society, Los Alamos Database and other sources. Among ARV naïve patients, primary drug resistance ranged from 8-10%. IP (n=2), NRTI (n=3), NRTI (n=1), IP+NRTI (n=1) e NRTI+NNRTI (n=3). Subtype B represented 82.5%, subtype F1 6.2%, subtype C 3.1%, BPR/F1RT 7.2% and one sample was F1PR/CBRT mosaic. Among ARV experienced patients, secondary drug resistance was 79%: NRTI (n=1), NNRTI (n=1), PI+NRTI or NRTI+NNRTI (n=20), PI+NRTI+NNRTI (n=16, considered multidrug resistant-MDR). In the HIV-1 pol gene, subtype B represented 79.2%, subtype F1 4.2%, subtype C 2.1%, F1PR/BRT 8.3% and BPR/F1RT 6.3%. Among MDR patients, the mosaic F1PR/BRT/F1ENV (n=1) and subtype BPR/BRT/BENV (n=13) were identified. G36E, N42T and N43S T-20 resistance mutations were observed in 3 MDR patients. In the group of pregnant women, none had primary drug resistance mutations. Among 42 ARV experienced pregnant women, 16.7% presented HIV-1 isolates with drug resistance mutations: NRTI (n=2), NRTI + NNRTI (n=2), PI + NTRI (n=2) and PI+NRTI+NNRTI (n=1). Regarding HIV-1 subtypes in env gag/PR RT genes, 66.2% were subtype B, 3.9% subtype C and 6.5% subtype F1. Our data from Central West Brazil show extensive genetic diversity with a significant proportion of distinct BF1 recombinants and the co-circulation of subtypes B, F1 and C. Moreover our data show that ARV naïve and ARV experienced patients, including pregnant women, can benefit from genotyping for ARV drug resistance, to improve clinical management and salvage therapy, which are also important to control HIV-1 transmission. / A resistência do HIV-1 aos antirretrovirais (ARV): inibidores da transcriptase reversa análogos a nucleosídeos e nucleotídeos (NRTI), inibidores da transcriptase reversa não análogos a nucleosídeos (NNRTI), inibidores da protease (IP) e novas classes de drogas antirretrovirais, como o enfurvitida (T-20), representa um desafio para a resposta virológica e imunológica dos pacientes HIV+/Aids. Este estudo descreve a prevalência de resistência primária e secundária do HIV-1 aos ARVs e os subtipos circulantes na região Centro-Oeste do Brasil. A diversidade filogenética do HIV-1 e as mutações de resistência foram avaliadas entre 97 pacientes virgens de tratamento, 48 pacientes em terapia ARV e 77 gestantes HIV+/Aids de Goiânia/GO. Os genes da protease (PR), parte da transcriptase reversa (TR) e da gp41 foram amplificados e sequenciados a partir do RNA plasmático. Os subtipos no gene pol foram avaliados através da análise filogenética e no gene env/gag foram identificados através da análise da mobilidade do heteroduplex (HMA). As mutações de resistência aos ARVs foram analisadas através do banco de dados da Universidade de Stanford, da Sociedade Internacional de Aids, de Los Alamos e outras fontes. Entre os pacientes virgens de tratamento, a prevalência de resistência primária variou de 8-10%: IP (n=2), NRTI (n=3), NRTI (n=1), IP+NRTI (n=1) e NRTI+NNRTI (n=3). O subtipo B representou 82,5%, o subtipo F1 6,2%, o subtipo C 3,1%, o mosaico BPR/F1RT 7,2% e uma amostra apresentou o mosaico F1PR/CBRT. Entre os pacientes em terapia ARV, a prevalência de resistência secundária foi de 79%: NRTI (n=1), NNRTI (n=1), IP+NRTI or NRTI+NNRTI (n=20), IP+NRTI+NNRTI (n=16, considerados multiresistentes-MDR). No gene pol do HIV-1, o subtipo B representou 79,2%, o subtipo F1 4,2%, o subtipo C 2,1%, o mosaico F1PR/BRT 8,3% e o mosaico BPR/F1RT 6,3%. Entre os pacientes MDR, foram identificados o mosaico F1PR/BRT/F1ENV (n=1) e o subtipo BPR/BRT/BENV (n=13). As mutações de resistência ao T-20, G36E, N42T e N43S, foram observadas em 3 pacientes MDR. No grupo das gestantes, nenhuma apresentou mutação de resistência primária. Entre 42 gestantes em tratamento ARV, 16,7% apresentaram isolados do HIV-1 com mutações de resistência aos ARVs: NRTI (n=2), NRTI+NNRTI (n=2), IP+NTRI (n=2) e IP+NRTI+NNRTI (n=1). Em relação aos subtipos do HIV-1 nos genes env gag/PR TR, 66,2% foram do subtipo B, 3,9% subtipo C e 6,5% subtipo F1. Nossos resultados do Centro-Oeste do Brasil mostram grande diversidade genética com significantiva proporção de recombinantes BF1 e a co-circulação de subtipos B, F1 e C. Além disso, nossos dados mostram que pacientes virgens de tratamento e em terapia ARV, incluindo gestantes, podem se beneficiar da genotipagem do HIV-1 para resistência aos ARVs, para melhorar a conduta clínica e a terapia de resgate, que também são importantes para o controle da transmissão do HIV-1.

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