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Genotipagem para resistência primária e secundária em pacientes infectadospelo HIV-1 do estado de Goiás / Genotyping for primary and secondary resistance in HIV-1 patients from Goiás stateCardoso, Ludimila Paula Vaz 04 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / HIV-1 resistance to antiretroviral (ARV): nucleoside reverse transcriptase inhibitors
(NRTI), non-nucleoside reverse transcriptase inhibitors (NNRTI), protease inhibitors (PI)
and new ARV classes, like enfurvitide (T-20), represents a challenge for sustainable
virological and immunologic responses. This study describes the prevalence of primary
and secondary HIV-1 drug resistance and subtypes circulating in Central West Brazil.
HIV-1 phylogenetic diversity and ARV resistance mutations were assessed among 97
ARV naïve patients, 48 ARV experienced patients and 77 HIV-1 pregnant women from
Goiânia/GO. Protease (PR), partial reverse transcriptase (RT) and gp41 genes were
amplified and sequenced from plasma RNA. HIV-1 pol subtypes were assigned by
phylogenetic analysis and env/gag subtypes were identified by heteroduplex mobility
analysis (HMA). ARV resistance mutations were analyzed by Stanford University
Database, Internacional AIDS Society, Los Alamos Database and other sources. Among
ARV naïve patients, primary drug resistance ranged from 8-10%. IP (n=2), NRTI (n=3),
NRTI (n=1), IP+NRTI (n=1) e NRTI+NNRTI (n=3). Subtype B represented 82.5%,
subtype F1 6.2%, subtype C 3.1%, BPR/F1RT 7.2% and one sample was F1PR/CBRT
mosaic. Among ARV experienced patients, secondary drug resistance was 79%: NRTI
(n=1), NNRTI (n=1), PI+NRTI or NRTI+NNRTI (n=20), PI+NRTI+NNRTI (n=16,
considered multidrug resistant-MDR). In the HIV-1 pol gene, subtype B represented
79.2%, subtype F1 4.2%, subtype C 2.1%, F1PR/BRT 8.3% and BPR/F1RT 6.3%. Among
MDR patients, the mosaic F1PR/BRT/F1ENV (n=1) and subtype BPR/BRT/BENV (n=13) were
identified. G36E, N42T and N43S T-20 resistance mutations were observed in 3 MDR
patients. In the group of pregnant women, none had primary drug resistance mutations.
Among 42 ARV experienced pregnant women, 16.7% presented HIV-1 isolates with
drug resistance mutations: NRTI (n=2), NRTI + NNRTI (n=2), PI + NTRI (n=2) and
PI+NRTI+NNRTI (n=1). Regarding HIV-1 subtypes in env gag/PR RT genes, 66.2%
were subtype B, 3.9% subtype C and 6.5% subtype F1. Our data from Central West
Brazil show extensive genetic diversity with a significant proportion of distinct BF1
recombinants and the co-circulation of subtypes B, F1 and C. Moreover our data show
that ARV naïve and ARV experienced patients, including pregnant women, can benefit from genotyping for ARV drug resistance, to improve clinical management and salvage
therapy, which are also important to control HIV-1 transmission. / A resistência do HIV-1 aos antirretrovirais (ARV): inibidores da transcriptase reversa
análogos a nucleosídeos e nucleotídeos (NRTI), inibidores da transcriptase reversa não
análogos a nucleosídeos (NNRTI), inibidores da protease (IP) e novas classes de
drogas antirretrovirais, como o enfurvitida (T-20), representa um desafio para a resposta
virológica e imunológica dos pacientes HIV+/Aids. Este estudo descreve a prevalência
de resistência primária e secundária do HIV-1 aos ARVs e os subtipos circulantes na
região Centro-Oeste do Brasil. A diversidade filogenética do HIV-1 e as mutações de
resistência foram avaliadas entre 97 pacientes virgens de tratamento, 48 pacientes em
terapia ARV e 77 gestantes HIV+/Aids de Goiânia/GO. Os genes da protease (PR),
parte da transcriptase reversa (TR) e da gp41 foram amplificados e sequenciados a
partir do RNA plasmático. Os subtipos no gene pol foram avaliados através da análise
filogenética e no gene env/gag foram identificados através da análise da mobilidade do
heteroduplex (HMA). As mutações de resistência aos ARVs foram analisadas através
do banco de dados da Universidade de Stanford, da Sociedade Internacional de Aids,
de Los Alamos e outras fontes. Entre os pacientes virgens de tratamento, a prevalência
de resistência primária variou de 8-10%: IP (n=2), NRTI (n=3), NRTI (n=1), IP+NRTI
(n=1) e NRTI+NNRTI (n=3). O subtipo B representou 82,5%, o subtipo F1 6,2%, o
subtipo C 3,1%, o mosaico BPR/F1RT 7,2% e uma amostra apresentou o mosaico
F1PR/CBRT. Entre os pacientes em terapia ARV, a prevalência de resistência secundária
foi de 79%: NRTI (n=1), NNRTI (n=1), IP+NRTI or NRTI+NNRTI (n=20),
IP+NRTI+NNRTI (n=16, considerados multiresistentes-MDR). No gene pol do HIV-1, o
subtipo B representou 79,2%, o subtipo F1 4,2%, o subtipo C 2,1%, o mosaico F1PR/BRT
8,3% e o mosaico BPR/F1RT 6,3%. Entre os pacientes MDR, foram identificados o
mosaico F1PR/BRT/F1ENV (n=1) e o subtipo BPR/BRT/BENV (n=13). As mutações de
resistência ao T-20, G36E, N42T e N43S, foram observadas em 3 pacientes MDR. No
grupo das gestantes, nenhuma apresentou mutação de resistência primária. Entre 42
gestantes em tratamento ARV, 16,7% apresentaram isolados do HIV-1 com mutações
de resistência aos ARVs: NRTI (n=2), NRTI+NNRTI (n=2), IP+NTRI (n=2) e
IP+NRTI+NNRTI (n=1). Em relação aos subtipos do HIV-1 nos genes env gag/PR TR,
66,2% foram do subtipo B, 3,9% subtipo C e 6,5% subtipo F1. Nossos resultados do Centro-Oeste do Brasil mostram grande diversidade genética com significantiva
proporção de recombinantes BF1 e a co-circulação de subtipos B, F1 e C. Além disso,
nossos dados mostram que pacientes virgens de tratamento e em terapia ARV,
incluindo gestantes, podem se beneficiar da genotipagem do HIV-1 para resistência aos
ARVs, para melhorar a conduta clínica e a terapia de resgate, que também são
importantes para o controle da transmissão do HIV-1.
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