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Efeito do espaçamento e arranjo do plantio do eucalipto na capacidade operacional e custo da colheita com colhedora florestal / The effects of spacing and arrangement of eucalypt plantations on operational capacity and costs of a forest harvester

Martins, Ruben Jacques 17 February 2009 (has links)
A escolha do espaçamento de plantio tem como objetivo inicial proporcionar para cada árvore o espaço suficiente para se obter o crescimento máximo com melhor qualidade e menor custo. Do ponto de vista da colheita mecanizada, o aumento da densidade da floresta implica diretamente na redução do volume individual das árvores, ocasionando também uma redução da capacidade produtiva do harvester.O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes espaçamentos e arranjos do plantio de povoamentos de eucalipto sobre a capacidade e custo operacional da colheita com harvester. A coleta de dados de produtividade do harvester foi feita em condições reais de operação, em dois povoamentos de eucalipto com diferentes espaçamentos: 6,0; 7,5; 9,0; 12; e 18 m2 por árvore, além do uso de um simulador de colheita. Usando-se os valores das variáveis espaçamento (E), volume médio (VM), diâmetro à altura do peito (DAP) e altura (H) aplicou-se um teste de regressão stepwise e se fez uma correlação para medir a participação dessas variáveis na capacidade operacional. Os custos operacionais dos equipamentos foram determinados através de um método contábil proposto pela FAO. O volume médio (VM) por árvore explicou 88 % da capacidade operacional da colhedora florestal e o espaçamento (E) afetou 8,5 %, sendo que o maior espaçamento é a causa do maior volume individual. Conseqüentemente, o custo da operação de colheita de árvores com harvester foi menor naqueles tratamentos com maior espaçamento. Os tratamentos simulados podem ser utilizados como reais para este tipo de comparação, dado que os tratamentos usando o simulador seguem a mesma tendência que a colheita real, ou seja, a maior espaçamento, maior volume individual por árvore e por tanto maior capacidade operacional do harvester. A maior proporção de tempo médio do ciclo de colheita por árvore foi o tempo de traçamento em condições de trabalho real, sendo que no caso da simulação da colhedora o maior tempo do ciclo foi de descasque-desgalhe. O modelo empírico apresentado pode ser uma ferramenta válida para predição de capacidade operacional do harvester. / Plantation spacing selection has the primary object of assigning each tree enough space in which maximum growth and best quality can be attained with a minimum cost. From the harvest standpoint, an increase in stand density directly implies a decrease of individual tree volume, reducing also harvester productive capacity. The objective of this research is to assess the effects of several initial spacing and arrangement in eucalypt plantations on production capacity and operational capacity and costs of forest harvester. Real operational data were collected from two eucalypt plantations at different initial spacing, viz. 6.0, 7.5, 9.0, 12 and 18 m2 per tree. Simulation data were obtained from forest harvester simulator. Using spacement (E), mean tree volume (MV), diameter at breast height (DBH) and height (H) values, a stepwise regression test procedure was run, and correlations computed in order to measure their participation in operational capacity. Operational costs were computed with accounting method proposed by FAO. Mean tree volume (MV) explained 88% of forest harvester operational capacity. Spacement (E) affected 8.5% of harvester operational capacity; wider spacements were related to higher individual tree volumes. Harvesting operation costs were lower in wider spaced treatments. Simulated treatments can be used as in field conditions. Treatments under simulated conditions and real conditions had the same results: the wider the spacement, more individual volume tree and higher harvester operational capacity. The higher time of the harvest cycle was the cross-cutting operation in real conditions and the debarked and delimbing in simulated conditions. The empirical model can be a valid tool to predict the harvester operational capacity
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Efeito do espaçamento e arranjo do plantio do eucalipto na capacidade operacional e custo da colheita com colhedora florestal / The effects of spacing and arrangement of eucalypt plantations on operational capacity and costs of a forest harvester

Ruben Jacques Martins 17 February 2009 (has links)
A escolha do espaçamento de plantio tem como objetivo inicial proporcionar para cada árvore o espaço suficiente para se obter o crescimento máximo com melhor qualidade e menor custo. Do ponto de vista da colheita mecanizada, o aumento da densidade da floresta implica diretamente na redução do volume individual das árvores, ocasionando também uma redução da capacidade produtiva do harvester.O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes espaçamentos e arranjos do plantio de povoamentos de eucalipto sobre a capacidade e custo operacional da colheita com harvester. A coleta de dados de produtividade do harvester foi feita em condições reais de operação, em dois povoamentos de eucalipto com diferentes espaçamentos: 6,0; 7,5; 9,0; 12; e 18 m2 por árvore, além do uso de um simulador de colheita. Usando-se os valores das variáveis espaçamento (E), volume médio (VM), diâmetro à altura do peito (DAP) e altura (H) aplicou-se um teste de regressão stepwise e se fez uma correlação para medir a participação dessas variáveis na capacidade operacional. Os custos operacionais dos equipamentos foram determinados através de um método contábil proposto pela FAO. O volume médio (VM) por árvore explicou 88 % da capacidade operacional da colhedora florestal e o espaçamento (E) afetou 8,5 %, sendo que o maior espaçamento é a causa do maior volume individual. Conseqüentemente, o custo da operação de colheita de árvores com harvester foi menor naqueles tratamentos com maior espaçamento. Os tratamentos simulados podem ser utilizados como reais para este tipo de comparação, dado que os tratamentos usando o simulador seguem a mesma tendência que a colheita real, ou seja, a maior espaçamento, maior volume individual por árvore e por tanto maior capacidade operacional do harvester. A maior proporção de tempo médio do ciclo de colheita por árvore foi o tempo de traçamento em condições de trabalho real, sendo que no caso da simulação da colhedora o maior tempo do ciclo foi de descasque-desgalhe. O modelo empírico apresentado pode ser uma ferramenta válida para predição de capacidade operacional do harvester. / Plantation spacing selection has the primary object of assigning each tree enough space in which maximum growth and best quality can be attained with a minimum cost. From the harvest standpoint, an increase in stand density directly implies a decrease of individual tree volume, reducing also harvester productive capacity. The objective of this research is to assess the effects of several initial spacing and arrangement in eucalypt plantations on production capacity and operational capacity and costs of forest harvester. Real operational data were collected from two eucalypt plantations at different initial spacing, viz. 6.0, 7.5, 9.0, 12 and 18 m2 per tree. Simulation data were obtained from forest harvester simulator. Using spacement (E), mean tree volume (MV), diameter at breast height (DBH) and height (H) values, a stepwise regression test procedure was run, and correlations computed in order to measure their participation in operational capacity. Operational costs were computed with accounting method proposed by FAO. Mean tree volume (MV) explained 88% of forest harvester operational capacity. Spacement (E) affected 8.5% of harvester operational capacity; wider spacements were related to higher individual tree volumes. Harvesting operation costs were lower in wider spaced treatments. Simulated treatments can be used as in field conditions. Treatments under simulated conditions and real conditions had the same results: the wider the spacement, more individual volume tree and higher harvester operational capacity. The higher time of the harvest cycle was the cross-cutting operation in real conditions and the debarked and delimbing in simulated conditions. The empirical model can be a valid tool to predict the harvester operational capacity
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Rentabilitätsanalyse unterschiedlicher Feinerschließungsoptionen und ökonomische Simulation verschiedener Befahrungseffekte am Beispiel der Fichte in Sachsen

Wächter, Manuel 15 April 2021 (has links)
Das Befahren mit schweren Maschinen verursacht Bodenstrukturveränderungen, weshalb im Rahmen des forstlichen Bodenschutzes eine Funktionalisierung des Waldbodens vorgenommen und das Fahren auf Rückegassen konzentriert wird, die in unterschiedlichen Abständen angelegt werden können. Die ökonomischen Auswirkungen der Rückegassen beziehungsweise deren Abstände zueinander sind bisher wenig untersucht. Der Erhalt der Befahrbarkeit steht im Mittelpunkt forsttechnischer Betrachtungen. So steht eine Vielzahl von verschiedenen Maßnahmen zur Verfügung, um einen drohenden Verlust abzuwehren. Ist die forsttechnische Befahrbarkeit erst einmal verloren, kann sie nur durch langwierige bodenbiologische und -physikalische Prozesse wiederhergestellt werden. Kurzfristig ist sie nur durch die Befestigung der Rückegasse mit Wegebaumaterial wiederherzustellen. Die vorliegende Arbeit ermöglicht die ökonomische Abbildung von verschiedenen Effekten der Befahrung: Neben Kosten, die im Zusammenhang mit dem Erhalt oder der Wiederherstellung der technischen Befahrbarkeit auftreten, sind auch die Wirkungen auf die ertragskundliche Leistung des Bestandes sowie auf die Qualität zukünftig zu erntender Bäume abbildbar. Hierzu dient das Faustmann-Modell als forstökonomisches Handlungskalkül. Mit Hilfe einer numerischen Simulation der ertragskundlichen Datenbasis zur Berechnung der Holzerlösströme sowie der Kalkulation der forsttechnischen System- und Verfahrenskosten können Rentabilitätsunterschiede durch die Anwendung unterschiedlicher Feinerschließungssysteme ermittelt werden. Ferner wird das Modell um weitere Effekte der Befahrung erweitert, um die Auswirkungen auf die Rentabilität mittels Sensitivitätsanalyse zu untersuchen. Monetär nur schwer zu quantifizierende Effekte werden durch die Darstellung der Opportunitätskosten in die Betrachtungen einbezogen. Um den Einfluss der Zinskosten darzustellen, werden drei verschiedene Zinssätze unterstellt. Der Rentabilitätsnachteil durch Vergrößerung des Rückegassenabstandes von 20 auf 40 m beträgt je nach unterstellten Kalkulationszinssatz zwischen 7 und 14% der Rentabilität des Standardverfahren mit 20 m-Gassen. Der Nachteil durch die Anwendung von Seilkranverfahren beträgt zwischen 36 und 79%. Der Nachteil alternativer Verfahren steigt mit zunehmenden Zinssatz umso stärker, je mehr Begründungskosten im Modell berücksichtigt werden müssen. Unterstellt man den Verlust der biologischen Produktionsfunktion im Umfang der Flächeninanspruchnahme durch die Rückegassen, kommt es zur Umkehr der Optimalität Gassen im Abstand von 40 m und die darauf zur Anwendung kommenden Verfahren sind dann überlegen. Die Holzentwertungen wirken stärker auf die Rentabilität als die Volumenminderung. Der beobachtete Effekt wirkt umso stärker, je ungünstiger das Kosten-Erlös-Verhältnis ist. So konnte für das numerische Beispiel errechnet werden, dass ein Volumenunterschied zwischen den verschiedenen Feinerschließungssystemen von 7 bis 10% (je nach Zinssatz) notwendig ist, um Rentabilitätsgleichheit herzustellen. Gleiche Wirkung ist durch den Unterschied des mittleren Holzpreises von 5 bis 6% erreichbar. Bei beiden Effekten führt ein geringer Zinssatz eher zu einer Umkehr des Optimums, wenngleich die Wirkung bei der Holzentwertung deutlich kleiner ist. Für die Effekte auf die Volumen- beziehungsweise Wertleistung der Waldbestände durch größere Gassenzwischenbereiche und dadurch gesteigerter waldbaulicher Handlungsfreiheit gelten gleiche Zusammenhänge. Schäden an der forsttechnischen Befahrbarkeit wirken ebenfalls auf die Rentabilität der Waldbewirtschaftung. Durch die Einführung der Schadensarten „streckenproportional“ und „massenproportional“ sowie der Größe des Schadausmaßes und der Unterscheidung nach Schadschwere können die Effekte der Befahrung auf die forsttechnische Befahrbarkeit in ihren Wirkungen differenziert und Schlussfolgerungen für die Praxis abgeleitet werden. So führt der Ausbau von 38-44% der Rückegasse (im 20 m-System) auf Grund schwerer streckenproportionaler Schäden beziehungsweise von 69-72% der Rückegasse (im 20 m-System) auf Grund schwerer massenproportionaler Schäden sowie eine vollständige mittelschwere Schädigung, die ein Einebnen der Fahrspuren notwendig macht, zur Optimalität der 40 m-Rückegassenerschließung. Grundsätzlich gilt, dass der Rentabilitätsnachteil des 40 m-Gassensystems umso geringer wird, je teurer die Maßnahme und je größer der Zinssatz ist. Hingegen sollten 40 m-Seiltrassen nur auf solchen Standorten zur Anwendung kommen, die keine Befahrung zulassen. Die Ergebnisse können für eine Sanierung, die aus waldästhetischen beziehungsweise aus sonstigen gesellschaftlichen Erwägungen vollzogen wird, entsprechend übertragen werden. Die ökonomischen Effekte auf Grund von Schäden am Erschließungssystem sind mit solchen, die auf die Qualität oder das Volumen des Holzes wirken, beliebig kombinierbar. Eine eigens entwickelte Optimalitätsregel hilft bei der Wahl des effizienteren Gassenabstandes. Die Opportunitätskosten für den Bodenschutz – durch Reduzierung der Fläche die primär der Befahrung dient – von 20 auf 10% beziehungsweise für die Erhöhung der waldbaulichen Handlungsfreiheit durch die Verbreiterung der „Behandlungsblöcke“ betragen je nach Zinssatz zwischen 31 und 17 Euro pro Jahr und Hektar. Eine Reduzierung der Flächeninanspruchnahme von 20 auf 0% – durch die Anwendung von Seilkranverfahren – verursacht Opportunitätskosten in Höhe von 95 bis 165 Euro pro Jahr und Hektar. Ein zusätzlicher Gewinn an waldbaulicher Handlungsfreiheit entsteht dadurch nicht. Somit sind Verfahren mit Rückegassen im Abstand von 40 m hinsichtlich des Bodenschutzes und der waldbaulichen Handlungsfreiheit effizienter als Seilkranverfahren. Der forstlichen Praxis kann abschließend empfohlen werden, folgende fünf Rahmenbedingungen stets im Blick zu haben, um optimale Holzernteverfahren bestimmen zu können: die Begründungskosten, die Holzerlöse und -erntekosten, die Sanierungskosten sowie den Zinssatz.

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