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Tratamentos quimicos de superficies de poliuretano de grau medico para imobilização de componentes não trombogenicos

Garcia, Ines Lopes 21 July 2018 (has links)
Orientador: Lucia H. Innocentini Mei / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Quimica / Made available in DSpace on 2018-07-21T05:49:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Garcia_InesLopes_M.pdf: 2718303 bytes, checksum: c369f310eec644609df8f547bfbf128a (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: O poliuretano segmentado é muito utilizado na área médica, principalmente em dispositivos em contato com o sangue. Visando aumentar a tromboresistência deste polímero, neste foram utilizados dois métodos de tratamento superficial para imobilização de heparina. O primeiro tratamento incluiu o uso de poli(óxido de etieno) como escapador para aumentar a acessabilidade da seqüência ativa da molécula. O segundo método usou a heparina parcialmente degradada evitando sua inativação durante o procedimento de imobilização. Como comparação utilizou-se os mesmo métodos para imobilizar albumina, que atua como passivadora das superfícies, evitando a adesão de plaquetas. As superfícies foram avaliadas por métodos colorimétricos, testes de biocompatibilidade in vitro, medidasde ângulo de contrato e técnicas espectroscópicas. Os resultados demosntram a ligação efetiva da heparina e albumina e um significativo aumento da tromboresistencia das superfícies / Abstract: In order to create more thromboresistant surfaces, we modified segmented polyurethane films immobilizing heparin by two different methods. The first treatmente used polyethylene oxide as a spacer to increase the accessibility of the active sequence of the molecule. The second one includes the use of heparin partially degraded avoiding the decrease of its anticoagulant activity in the immobilization procedue. To compare the efficiency of the treatments, the same methods were used to graft albumin, a passivating protein, on the polymer surface. The surfaces were evaluated by colorimetric methods in vitro biocompatibility measurements and spectroscopical technics. The esults demonstrated the effecive linkage of the molecules and significative improvement of the thromboresistance / Mestrado / Ciencia e Tecnologia de Materiais / Mestre em Engenharia Química
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Viabilizacao da heparina como suporte para carrear gentamicina

OLIVEIRA, Givanildo Bezerra de January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4923_1.pdf: 369666 bytes, checksum: c872a8a6e098a6fb476fb57c23baead3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Muitos polímeros usados como carreadores de drogas em sistemas de liberação controlada são polissacarídeos. O presente trabalho propõe o uso do glicosaminoglicano heparina, como carreador para o antibiótico aminoglicosídico gentamicina. Devido à natureza química, estes compostos possuem uma afinidade iônica intrínseca, entretanto, utilizou-se uma carbodiimida para promover uma ligação covalente (amida) entre estas moléculas. O conjugado heparinagentamicina após a diálise apresentou atividade antimicrobiana in vitro. Este conjugado ainda apresentou menor migração eletroforética, quando comparado à heparina sozinha. Quando submetido a degradação enzimática pelas liases da heparina, mostrou-se estável. O espectro de infravermelho deste conjugado apresentou bandas características de ligação amida, sugerindo que a ligação covalente está presente. Em uma segunda etapa do trabalho, observou-se o efeito de concentrações crescentes de carbodiimida, sobre as atividades físico-químicas e biológicas da heparina. Os resultados demonstram que a ativação afeta a atividade de fixação aos corantes, azul de metileno e azul de toluidina, sendo este efeito dependente da concentração do agente ativante. Estas heparinas ativadas quando submetidas à eletroforese no sistema descontínuo acetato de bário/acetato de diaminopropano, não apresentaram o componente de migração lenta, o qual na heparina nativa, corresponde a fração de maior peso molecular e carga elétrica. Este resultado está em acordo com aqueles obtidos nos ensaios anticoagulantes, onde as heparinas modificadas tiveram suas atividades anticoagulantes reduzidas. Os testes de degradação, feitos com as liases da heparina, mostraram que as heparinas modificadas são menos degradadas à medida que a concentração do agente ativante aumenta. Então pode-se observar que, a heparina ativada pela carbodiimida não possui as mesmas propriedades físico-químicas e biológicas da heparina nativa. Além disso, a atividade de fixação ao corante pode ser uma ferramenta útil para avaliar a atividade biológica das heparinas modificadas. De posse destas informações acredita-se que, aperfeiçoando-se as condições de ativação e imobilização, é possível obter conjugados que podem apresentar a atividade anticoagulante e/ou antitrombótica da heparina e antimicrobiana da gentamicina
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Validación del ensayo de esterilidad con equipo canister para Heparina 5.000 UI/mL., Heparina 1.000 UI/mL., Amikacina 500 mg/2 mL

Romero Avendaño, María Fernanda January 2015 (has links)
Unidad de práctica para optar al título de Químico Farmacéutico / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / Introducción: El Ensayo de Esterilidad es la última prueba que se realiza para comprobar que un producto inyectable es seguro para uso humano. La validación de este ensayo es la comprobación de que el procedimiento empleado es el adecuado para cada medicamento. En este trabajo se Validó el Ensayo de Esterilidad para tres productos inyectables. Metodología: Se evalúo el Ensayo de Esterilidad mediante el uso de equipo con Canister. Se debe comprobar que es posible que crezcan microorganismos en las condiciones que se realiza el ensayo, para cuando se realice la prueba no existan falsos negativos. Se utilizan cuatro bacterias, un hongo y una levadura, y se incuban las muestras. Se espera que exista crecimiento luego de 5 días. Resultados y Discusión: Se debe modificar el actual procedimiento de análisis para la bacteria Clostridium sporogenes, debido a que, por su naturaleza, no sobrevive los movimientos del equipo. Los resultados son positivos para las dos Heparinas a evaluar con 300 mL de solución de enjuague de peptona al 1%. Los resultados son negativos para dos bacterias con Amikacina. Se debe repetir el ensayo. Se obtienen resultados positivos con 500 mL de la solución de enjuague. Conclusión: Se Validó el Ensayo de Esterilidad para Heparina 5000 UI/mL, Heparina 1000 UI/mL y Amikacina 500 mg/2 mL
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Heparina no fraccionada versus enoxaparina en el tratamiento del síndrome coronario agudo sin elevación del ST troponina positivo: Hospital Rebagliati set. 2001 - set. 2002

Destefano Urrutia, Fortunato A. January 2003 (has links)
Las heparinas de bajo peso molecular representan una alternativa terapéutica a la heparina no fraccionada porque tiene mayor biodisponibilidad y efecto anticoagulante estable en el tratamiento de angina inestable e infarto miocárdico sin onda Q con resultados aparentemente conflictivos donde enoxaparina es superior y dalteparina por lo menos igual que heparina no fraccionado. El Hospital Rebagliati es un centro de referencia en Lima en gran cantidad de pacientes y al no existir estudios sobre el tema en nuestra población se plantea el estudio con los siguientes objetivos: Comparar los efectos de enoxaparina y heparina no fraccionada en la incidencia de eventos isquémicos adversos y los efectos secundarios. Material y Métodos: Es un estudio clínicos, comparativo analítico de tipo caso control llevado a cabo en 216 pacientes (108para cada grupo) con diagnóstico de síndrome coronario agudo troponina positivo que reciben enoxaparina o heparina no fraccionada. Para el análisis estadístico las variables de eficacia y de eventos adversos se usa la prueba estadística de aproximación Z. Resultados: No se encontró diferencia significativa en las características básales de los grupos en evaluación en los aspectos demográficos, factores de riesgo, antecedentes cardiacos previos ni en los cambios en el electrocardiograma. No se encontró diferencias significativas de 95% y una potencia de 80% no existe diferencia entre enoxaparina y heparina no fraccionada en la ocurrencia de eventos isquémicos cardiacos ni en eventos secundarios adversos.
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Heparina no fraccionada versus enoxaparina en el tratamiento del síndrome coronario agudo sin elevación del ST troponina positivo: Hospital Rebagliati set. 2001 - set. 2002

Destefano Urrutia, Fortunato A. January 2003 (has links)
Las heparinas de bajo peso molecular representan una alternativa terapéutica a la heparina no fraccionada porque tiene mayor biodisponibilidad y efecto anticoagulante estable en el tratamiento de angina inestable e infarto miocárdico sin onda Q con resultados aparentemente conflictivos donde enoxaparina es superior y dalteparina por lo menos igual que heparina no fraccionado. El Hospital Rebagliati es un centro de referencia en Lima en gran cantidad de pacientes y al no existir estudios sobre el tema en nuestra población se plantea el estudio con los siguientes objetivos: Comparar los efectos de enoxaparina y heparina no fraccionada en la incidencia de eventos isquémicos adversos y los efectos secundarios. Material y Métodos: Es un estudio clínicos, comparativo analítico de tipo caso control llevado a cabo en 216 pacientes (108para cada grupo) con diagnóstico de síndrome coronario agudo troponina positivo que reciben enoxaparina o heparina no fraccionada. Para el análisis estadístico las variables de eficacia y de eventos adversos se usa la prueba estadística de aproximación Z. Resultados: No se encontró diferencia significativa en las características básales de los grupos en evaluación en los aspectos demográficos, factores de riesgo, antecedentes cardiacos previos ni en los cambios en el electrocardiograma. No se encontró diferencias significativas de 95% y una potencia de 80% no existe diferencia entre enoxaparina y heparina no fraccionada en la ocurrencia de eventos isquémicos cardiacos ni en eventos secundarios adversos.
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Estudos de adsorção de cobre (II) em microesferas de quitosana reticuladas com epicloridrina e impregnadas com heparina

Coelho, Thalia Camila January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química / Made available in DSpace on 2012-10-22T13:44:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226924.pdf: 455596 bytes, checksum: 5032bb52b48cee9da0edc0b8fadfc9fd (MD5) / O presente trabalho teve como objetivo a utilização de microesferas de quitosana reticulada com epicloridrina e impregnada com heparina para estudar a adsorção dos íons cobre (II) em solução aquosa. Os grupos sulfonatos e carboxílicos presentes na matriz polimérica da heparina e o grau de desacetilação da quitosana foram determinados por titulação condutimétrica. As microesferas de quitosana foram preparadas pelo método de inversão de fases, a seguir foram reticuladas com epicloridrina. As microesferas de quitosana reticulada foram impregnadas com heparina. As microesferas foram caracterizadas por IV, TGA e DSC, tais técnicas permitiram identificar um novo material. Os estudos do pH na adsorção dos íons cobre (II) mostram que o pH ótimo de adsorção ocorreu em pH 6,0, tanto para as microesferas de QTSR, quanto para as microesferas de QTSR-HEP. A partir dos estudos cinéticos verificou-se que o equilíbrio de adsorção foi alcançado após 8 horas para as microesferas de QTSR e após 25 horas para as microesferas de QTSR-HEP. Os estudos das isotermas de adsorção foram interpretados empregando o modelo matemático de Langmuir, onde a capacidade máxima de saturação da superfície das microesferas de QTSR e QTSR-HEP foi determinada, obtendo-se os valores 39,31 e 81,04 mg g-1, respectivamente. As interações entre o íon cobre (II) e a QTSR e a QTSR-HEP no processo de adsorção foram confirmadas por EPR serem de natureza química, com formação de complexo quadrado-planar apresentando distorção tetraédrica.
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Glicobiologia estrutural da modulação da cascata de coagulação sanguínea por heparina

Fachin, Laércio Pol January 2013 (has links)
Antitrombina (AT), uma proteína membro da família dos inibidores de serino proteases, é uma glicoproteína que co-existe em duas isoformas, a e b, que se diferenciam pelo conteúdo de glicosilação e pela afinidade por glicosaminoglicanos (GAG), um grupo de polissacarídeos polisulfatados, dentre as quais se destaca a heparina. AT é ativada quando ligada a GAGs, tornando-se assim capaz de inibir, com alta eficiência, proteases da cascata de coagulação como trombina e fXa. Essas enzimas formam complexos ternários com heparina e AT, sendo cada uma subsequentemente inibidas preferencialmente por um mecanismo de ação distinto: [1] baseado em mudanças conformacionais (fXa), ou pelo [2] mecanismo de ponte (trombina). Adicionalmente, já foi observado que heparina isoladamente pode modular a atividade catalítica de fIIa e fXa. Considerando a falta de dados estruturais a respeito dos efeitos da glicosilação sobre a estrutura e flexibilidade de AT, bem como sobre o reconhecimento heparina-AT, e que as bases moleculares da inibição alostérica de fIIa e fXa por GAGs não é bem compreendida, o presente trabalho visa caracterizar o reconhecimento molecular de heparina por essas proteínas, através de dinâmica molecular (DM). Os resultados obtidos indicam que a heparina interage de forma diferente nas glicoformas de AT devido a uma interferência da glicana ligada à Asn135. Da mesma forma, diferentes arranjos do GAG na superfície de trombina e fXa podem estar relacionadas às suas diferentes susceptibilidades aos mecanismos de ação de heparina, uma vez que sua orientação na superfície de fIIa, mas não fXa, permite uma interação adequada com AT em complexos ternários. Nesse contexto, foi observado, durante as simulações, que heparina inibiu alostericamente trombina e fXa, promovendo mudanças na conformação da tríade catalítica das proteases, e ativou AT, promovendo rearranjos intramoleculares entre seus elementos de estrutura secundária. Em ambos os casos, as vias de transmissão de sinal associadas a essas mudanças de atividade foram traçadas pela primeira vez nesse trabalho. De forma geral, os resultados obtidos conferem novas evidências de que a glicosilação tem um papel crucial na ativação diferencial de a- e b-AT por heparina, e que a orientação de GAGs na superfície de trombina e fXa é o que determina o mecanismo de sua modulação por heparina. / Antithrombin (AT), a member of the serpin protease inhibitors family, is a glycoprotein that co-exists in two isoforms, a and b, which differ in their amount of glycosylation and affinity for glycosaminoglycans (GAG), a group of sulphated polysaccharides, as heparin. AT is activated when bound to GAGs, becoming capable to inhibit coagulation cascade serine proteases like thrombin and fXa. Such enzymes form ternary complexes with heparin and AT, being subsequently inhibited by two distinct mechanisms of action: [1] the conformational change-based mechanism or the [2] bridge mechanism. In addition, heparin binding itself was also observed to modulate the catalytic activity of both fIIa and fXa. Considering the lack of structural information regarding the effect of glycosylation over the structure and flexibility of AT, as well as in heparin-AT recognition, and that the molecular basis of the allosteric inhibition of fIIa and fXa, promoted by such GAG, is not fully understood, the current work intends to characterize the molecular recognition of heparin by such proteins through molecular dynamics (MD) simulations. The obtained results indicate that heparin binds differently on AT glycoforms due to an interference of Asn135-linked glycan. As well, distinct arrangements of the polysaccharide on the surface of thrombin and fXa may be related to their diverse susceptibilities to heparin mechanisms of action, as heparin orientation observed on the surface of fIIa, but not fXa, allows for an adequate long chain heparin binding to AT in ternary complexes. In this context, heparin was observed to allosterically inhibit thrombin and fXa by promoting changes in the proteases catalytic triad conformation, but to activate AT by promoting intramolecular rearrangements on its secondary structure elements. In both cases, the signal transmission pathways associated with such activity changes were traced by the present work for the first time. Altogether, the obtained results provide new evidences that glycosylation play a central role on the differential activation of a- and b-AT by heparin, and that GAGs orientation on the surface of thrombin and fXa determine the mechanism of their modulation by heparin.
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Associação de doses baixas de heparina não fracionada e de heparina de baixo peso molecular na prevenção de trombose venosa experimental

Carelli, Guareide [UNESP] January 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003Bitstream added on 2014-06-13T19:09:44Z : No. of bitstreams: 1 carelli_g_me_botfm.pdf: 357124 bytes, checksum: 5673f0ccb2732bdb65892b407c35e19c (MD5) / A heparina é um glicosaminoglicano sulfatado, de cadeia longa, que vem sendo largamente utilizada, desde meados do século passado, no tratamento e profilaxia das tromboses arteriais e venosas e cuja utilização permitiu o desenvolvimento das cirurgias cardíaca e vascular. As heparinas de baixo peso molecular (HBPM) são frações ou fragmentos da heparina separados do complexo polissacarídico por extração com solvente ou por gel filtração, ou por clivagem química ou enzimática aplicada antes dessa separação física. No presente artigo são revistos os diversos aspectos da estrutura, mecanismo de ação, farmacocinética, monitorização laboratorial e aplicações clínicas de ambos os tipos de substâncias, sendo chamada a atenção para as diferenças entre elas. As HBPM tendem a substituir a heparina não fracionada, na maior parte de suas indicações, por serem de mais simples utilização e apresentarem maior eficácia e segurança em algumas indicações, embora sejam de custo mais alto. / Heparin is a long sulfated glucosaminoglicane chain has been used in the treatment and prophylaxis of arterial and venous thombosis since the 50’s of last century. Its use also aided the development of cardiac and vascular surgery. Low molecular weight heparins (LMWH) are fractions or fragments of heparin separated from the polysaccharide complex by solvent extraction or gel filtration, or by chemical or enzymatic cleavage, before the extraction. In this article the main aspects of structure, mechanism of action, pharmacokinetics, laboratorial control, and clinical indications of both kinds of substances are reviewed and their main differences emphasized. Despite their high cost, LMWH presently tend to substitute unfractionated heparin in the majority of indications because of its simpler use, high efficacy and security in some cases.
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Glicobiologia estrutural da modulação da cascata de coagulação sanguínea por heparina

Fachin, Laércio Pol January 2013 (has links)
Antitrombina (AT), uma proteína membro da família dos inibidores de serino proteases, é uma glicoproteína que co-existe em duas isoformas, a e b, que se diferenciam pelo conteúdo de glicosilação e pela afinidade por glicosaminoglicanos (GAG), um grupo de polissacarídeos polisulfatados, dentre as quais se destaca a heparina. AT é ativada quando ligada a GAGs, tornando-se assim capaz de inibir, com alta eficiência, proteases da cascata de coagulação como trombina e fXa. Essas enzimas formam complexos ternários com heparina e AT, sendo cada uma subsequentemente inibidas preferencialmente por um mecanismo de ação distinto: [1] baseado em mudanças conformacionais (fXa), ou pelo [2] mecanismo de ponte (trombina). Adicionalmente, já foi observado que heparina isoladamente pode modular a atividade catalítica de fIIa e fXa. Considerando a falta de dados estruturais a respeito dos efeitos da glicosilação sobre a estrutura e flexibilidade de AT, bem como sobre o reconhecimento heparina-AT, e que as bases moleculares da inibição alostérica de fIIa e fXa por GAGs não é bem compreendida, o presente trabalho visa caracterizar o reconhecimento molecular de heparina por essas proteínas, através de dinâmica molecular (DM). Os resultados obtidos indicam que a heparina interage de forma diferente nas glicoformas de AT devido a uma interferência da glicana ligada à Asn135. Da mesma forma, diferentes arranjos do GAG na superfície de trombina e fXa podem estar relacionadas às suas diferentes susceptibilidades aos mecanismos de ação de heparina, uma vez que sua orientação na superfície de fIIa, mas não fXa, permite uma interação adequada com AT em complexos ternários. Nesse contexto, foi observado, durante as simulações, que heparina inibiu alostericamente trombina e fXa, promovendo mudanças na conformação da tríade catalítica das proteases, e ativou AT, promovendo rearranjos intramoleculares entre seus elementos de estrutura secundária. Em ambos os casos, as vias de transmissão de sinal associadas a essas mudanças de atividade foram traçadas pela primeira vez nesse trabalho. De forma geral, os resultados obtidos conferem novas evidências de que a glicosilação tem um papel crucial na ativação diferencial de a- e b-AT por heparina, e que a orientação de GAGs na superfície de trombina e fXa é o que determina o mecanismo de sua modulação por heparina. / Antithrombin (AT), a member of the serpin protease inhibitors family, is a glycoprotein that co-exists in two isoforms, a and b, which differ in their amount of glycosylation and affinity for glycosaminoglycans (GAG), a group of sulphated polysaccharides, as heparin. AT is activated when bound to GAGs, becoming capable to inhibit coagulation cascade serine proteases like thrombin and fXa. Such enzymes form ternary complexes with heparin and AT, being subsequently inhibited by two distinct mechanisms of action: [1] the conformational change-based mechanism or the [2] bridge mechanism. In addition, heparin binding itself was also observed to modulate the catalytic activity of both fIIa and fXa. Considering the lack of structural information regarding the effect of glycosylation over the structure and flexibility of AT, as well as in heparin-AT recognition, and that the molecular basis of the allosteric inhibition of fIIa and fXa, promoted by such GAG, is not fully understood, the current work intends to characterize the molecular recognition of heparin by such proteins through molecular dynamics (MD) simulations. The obtained results indicate that heparin binds differently on AT glycoforms due to an interference of Asn135-linked glycan. As well, distinct arrangements of the polysaccharide on the surface of thrombin and fXa may be related to their diverse susceptibilities to heparin mechanisms of action, as heparin orientation observed on the surface of fIIa, but not fXa, allows for an adequate long chain heparin binding to AT in ternary complexes. In this context, heparin was observed to allosterically inhibit thrombin and fXa by promoting changes in the proteases catalytic triad conformation, but to activate AT by promoting intramolecular rearrangements on its secondary structure elements. In both cases, the signal transmission pathways associated with such activity changes were traced by the present work for the first time. Altogether, the obtained results provide new evidences that glycosylation play a central role on the differential activation of a- and b-AT by heparin, and that GAGs orientation on the surface of thrombin and fXa determine the mechanism of their modulation by heparin.
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Glicobiologia estrutural da modulação da cascata de coagulação sanguínea por heparina

Fachin, Laércio Pol January 2013 (has links)
Antitrombina (AT), uma proteína membro da família dos inibidores de serino proteases, é uma glicoproteína que co-existe em duas isoformas, a e b, que se diferenciam pelo conteúdo de glicosilação e pela afinidade por glicosaminoglicanos (GAG), um grupo de polissacarídeos polisulfatados, dentre as quais se destaca a heparina. AT é ativada quando ligada a GAGs, tornando-se assim capaz de inibir, com alta eficiência, proteases da cascata de coagulação como trombina e fXa. Essas enzimas formam complexos ternários com heparina e AT, sendo cada uma subsequentemente inibidas preferencialmente por um mecanismo de ação distinto: [1] baseado em mudanças conformacionais (fXa), ou pelo [2] mecanismo de ponte (trombina). Adicionalmente, já foi observado que heparina isoladamente pode modular a atividade catalítica de fIIa e fXa. Considerando a falta de dados estruturais a respeito dos efeitos da glicosilação sobre a estrutura e flexibilidade de AT, bem como sobre o reconhecimento heparina-AT, e que as bases moleculares da inibição alostérica de fIIa e fXa por GAGs não é bem compreendida, o presente trabalho visa caracterizar o reconhecimento molecular de heparina por essas proteínas, através de dinâmica molecular (DM). Os resultados obtidos indicam que a heparina interage de forma diferente nas glicoformas de AT devido a uma interferência da glicana ligada à Asn135. Da mesma forma, diferentes arranjos do GAG na superfície de trombina e fXa podem estar relacionadas às suas diferentes susceptibilidades aos mecanismos de ação de heparina, uma vez que sua orientação na superfície de fIIa, mas não fXa, permite uma interação adequada com AT em complexos ternários. Nesse contexto, foi observado, durante as simulações, que heparina inibiu alostericamente trombina e fXa, promovendo mudanças na conformação da tríade catalítica das proteases, e ativou AT, promovendo rearranjos intramoleculares entre seus elementos de estrutura secundária. Em ambos os casos, as vias de transmissão de sinal associadas a essas mudanças de atividade foram traçadas pela primeira vez nesse trabalho. De forma geral, os resultados obtidos conferem novas evidências de que a glicosilação tem um papel crucial na ativação diferencial de a- e b-AT por heparina, e que a orientação de GAGs na superfície de trombina e fXa é o que determina o mecanismo de sua modulação por heparina. / Antithrombin (AT), a member of the serpin protease inhibitors family, is a glycoprotein that co-exists in two isoforms, a and b, which differ in their amount of glycosylation and affinity for glycosaminoglycans (GAG), a group of sulphated polysaccharides, as heparin. AT is activated when bound to GAGs, becoming capable to inhibit coagulation cascade serine proteases like thrombin and fXa. Such enzymes form ternary complexes with heparin and AT, being subsequently inhibited by two distinct mechanisms of action: [1] the conformational change-based mechanism or the [2] bridge mechanism. In addition, heparin binding itself was also observed to modulate the catalytic activity of both fIIa and fXa. Considering the lack of structural information regarding the effect of glycosylation over the structure and flexibility of AT, as well as in heparin-AT recognition, and that the molecular basis of the allosteric inhibition of fIIa and fXa, promoted by such GAG, is not fully understood, the current work intends to characterize the molecular recognition of heparin by such proteins through molecular dynamics (MD) simulations. The obtained results indicate that heparin binds differently on AT glycoforms due to an interference of Asn135-linked glycan. As well, distinct arrangements of the polysaccharide on the surface of thrombin and fXa may be related to their diverse susceptibilities to heparin mechanisms of action, as heparin orientation observed on the surface of fIIa, but not fXa, allows for an adequate long chain heparin binding to AT in ternary complexes. In this context, heparin was observed to allosterically inhibit thrombin and fXa by promoting changes in the proteases catalytic triad conformation, but to activate AT by promoting intramolecular rearrangements on its secondary structure elements. In both cases, the signal transmission pathways associated with such activity changes were traced by the present work for the first time. Altogether, the obtained results provide new evidences that glycosylation play a central role on the differential activation of a- and b-AT by heparin, and that GAGs orientation on the surface of thrombin and fXa determine the mechanism of their modulation by heparin.

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