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Estimativa da ocorrência de infecção aguda pelo vírus da hepatite A com base em dados sorológicos obtidos na rede brasileira de laboratórios clínicos / Estimated occurrence of acute hepatitis A virus infection based on serological data from Brazilian clinical laboratoriesPelegrini, Andréia [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
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Publico-12844.pdf: 802519 bytes, checksum: 46bdf10e029a8c001e8755babfd021db (MD5) / Nos últimos anos, estudos de soroprevalência vêm apontando mudanças nos padrões de endemicidade da infecção pelo vírus da hepatite A (VHA) no Brasil, isto é, uma alteração do padrão de alta endemicidade para intermediária. No entanto, dados de incidência ainda são escassos em âmbito nacional. Considerando que esses dados podem refletir alterações nos padrões de transmissão da infecção e caracterizar grupos de risco, o objetivo deste estudo foi estimar a ocorrência de infecção aguda pelo VHA com base em dados sorológicos obtidos na rede brasileira de laboratórios clínicos. A coleta de dados se deu mediante contato telefônico e eletrônico com as maiores instituições privadas do país que atuam no setor de medicina diagnóstica, onde foram obtidos dados laboratoriais (resultado dos testes para detecção de anticorpos IgM contra o VHA) e demográficos (sexo, idade e local de origem de cada paciente). Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS versão 11.0. No período de Janeiro a Dezembro de 2008 foram reportados 57.405 testes. A idade dos pacientes variou de 0 a 108 anos (média de 34,3 ± 17,7 anos e mediana de 33 anos) e 51,9% eram indivíduos do sexo feminino. Deste total, 6,6% apresentaram positividade para o anti-VHA IgM, sendo que as maiores taxas foram encontradas nas regiões Nordeste (16,2%) e Norte (15,2%), seguidas pelas regiões Centro-Oeste (6,4%), Sudeste (4,5%) e Sul (2,3%). Houve associação entre risco de infecção e indivíduos entre 3 e 19 anos. Aumento da frequência com a idade foi observada em indivíduos de 0 a 10 anos e, nos demais grupos etários, o risco foi menor quanto maior a idade dos indivíduos. Tais achados apontam importantes diferenças regionais quanto à epidemiologia da hepatite A no país, considerando que essa heterogeneidade reflete níveis distintos de desenvolvimento sócio-econômico. Além disso, sugerem uma diminuição na ocorrência de infecção em crianças e consequente aumento no número de indivíduos susceptíveis, especialmente adolescentes e adultos, nos quais a doença pode evoluir para formas mais graves. Sendo assim, esses resultados podem contribuir para a tomada de decisão quanto às estratégias de vacinação e outras iniciativas em saúde pública que terão impacto na redução da infecção em nosso meio. / Several studies have shown a decline in hepatitis A virus (HAV) infection in Brazil over the last years. Seroepidemiological data indicate a shift from high to intermediate endemicity; however, there is still a lack of surveillance data about the incidence of infection. Considering that these data can reflect transmission patterns in the community and characterize population groups at risk of infection, the aim of this study was to estimate the occurrence of acute HAV infection based on serological data from Brazilian clinical laboratories. Laboratories that performed serological tests for anti-HAV IgM were voluntarily enrolled in this study. Based on their databases, the anti-HAV IgM status, sex, age and geographical origin were informed. Statistical analysis was carried out using the SPSS version 11.0 program. Between January and December 2008 57,405 tests were reported. The individuals aged between 0 and 108 years (average 34.3 ± 17.7 years and median 33 years) and 51.9% were females. Overall anti-HAV IgM positivity was 6.6% and the seropositivity rate for each Brazilian region was 2.3%, 4.5%, 6.4%, 15.2% and 16.2% for Southern, Southeast, Midwest, Northern and Northeast respectively. An association was found between risk of infection and individuals in the 3-19 years age group. An increased occurrence was detected in the 0-10 years age group and the risk decreased with age in the other groups. These data showed significative regional differences related to hepatitis A epidemiology in Brazil, reflecting distinct levels of socioeconomic status. In addition, they suggest a decrease in the occurrence of infection among children and a consequent increase in the susceptibility among adolescents and adults who are at risk of more severe disease. Taken together, these results may contribute to make decisions about vaccination policies and other public health initiatives to reduce the infection in our country. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Ocorrência da infecção oculta pelo vírus da hepatite B (VHB) em pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) com ou sem carcinoma hepatocelular (CHC) / Occurrence of occult hepatitis B virus infection (HBV) in patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HCV) with or without hepatocellular carcinomaAlencar, Regiane Saraiva de Souza Melo 30 March 2006 (has links)
O presente estudo avaliou materiais de 50 pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) que foram submetidos ao transplante hepático no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo no período de 1993 a 2004, sendo divididos em dois grupos: Grupo 1 (33 pacientes com cirrose pelo VHC) e Grupo 2 (17 pacientes com cirrose pelo VHC com carcinoma hepatocelular). Nosso objetivo foi estudar a ocorrência da infecção oculta pelo VHB em pacientes com cirrose pelo VHC com ou sem CHC através do estudo molecular do genoma viral (DNA do VHB) no soro, tecido hepático tumoral e não tumoral pela utilização da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), pelos métodos in house e em tempo real. Todos os pacientes eram HBsAg negativos, possuíam soroteca e bloco de explante hepático em parafina, não apresentando concomitância com doenças hepáticas colestáticas, metabólicas e autoimunes. Foram avaliados os prontuários por um único pesquisador no sentido de coletar informações tais como: sexo, idade, dados de exames laboratoriais bioquímicos, sorológicos, ?fetoproteína e coagulação; além de dados clínicos tais como ascite e encefalopatia hepática para cálculos de índices prognósticos da cirrose (Child e MELD). Todo o material de explante hepático teve o Escore de Ishak e a Classificação das Sociedades Brasileiras de Patologia e Hepatologia para hepatites crônicas avaliados, assim como a Classificação de Edmondson e Steiner para os que apresentassem CHC. A técnica de PCR in house para detecção do DNA do VHB no soro e em tecido hepático tumoral e não tumoral apresentou negatividade em todas as amostras. Na técnica de PCR em tempo real apenas um caso do grupo 2 foi positivo no soro (sexo masculino, 66 anos, Anti-HBC total isolado e CHC); no tecido hepático tumoral no grupo 2 tivemos dois casos com resultados indeterminados e no tecido hepático não tumoral também do grupo 2, tivemos dois casos indeterminados. O grupo 1 não apresentou positividade para nenhuma das técnicas utilizadas. Concluímos que entre nossos pacientes com ou sem carcinoma hepatocelular associados à cirrose hepática pelo VHC, a infecção oculta pelo VHB foi muito baixa, provavelmente devido à baixa prevalência da infecção pelo VHB na nossa população / This study evaluated serum and liver tissue samples from 50 patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HVC) that underwent liver transplant at the Hospital das Clínicas - University of São Paulo School of Medicine during the period of 1993 to 2004, divided into two groups: Group 1 (33 cirrhotic patients due to HCV) and Group 2 (17 cirrhotic patients due to HCV with hepatocellular carcinoma - HCC). Our aim was to study the occurrence of occult HBV0 infection in cirrhotic patients due to HCV with or without HCC through the molecular study of HBV DNA in the serum, tumoral liver tissue and non tumoral liver tissue by the polymerase chain reaction (PCR) techniques using in house and real time PCR. All the patients were HBsAg negative, having previous serum samples frozen at -20ºC and liver tissue explanted in paraffin, without presenting concomitant cholestatic, metabolic and autoimmune liver diseases. The following variables were collected: gender, age, biochemical and coagulation laboratory tests and HBV serology (HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs). Among the clinical data, ascites and encephalopathy were collected for the Child and MELD prognostic indexes. In the explanted liver tissue the Ishak\'s Score, The Brazilian Society of Pathology and Hepatology Classification for chronic hepatitis, and Edmondson and Steiner Classification for HCC were applied in the liver tissue. All samples with or without tumoral liver tissue and serum were negative for HBV DNA using in house PCR technique. By the real time PCR technique only one case from Group 2 was HBV DNA positive in serum (male, 66, isolated anti-HBc total positive and HCC). In the tumoral and non-tumoral liver tissues there were two indeterminated HBV DNA cases among Group 2 patients. All samples for Group 1 patients were negative for HBV DNA using both techniques. In conclusion, our study has shown the extremely low occult hepatitis B virus infection among the HCV cirrhotic patients with or without HCC, maybe due to the low HBV past infection among the Southeastern Brazilian population
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Ocorrência da infecção oculta pelo vírus da hepatite B (VHB) em pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) com ou sem carcinoma hepatocelular (CHC) / Occurrence of occult hepatitis B virus infection (HBV) in patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HCV) with or without hepatocellular carcinomaRegiane Saraiva de Souza Melo Alencar 30 March 2006 (has links)
O presente estudo avaliou materiais de 50 pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) que foram submetidos ao transplante hepático no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo no período de 1993 a 2004, sendo divididos em dois grupos: Grupo 1 (33 pacientes com cirrose pelo VHC) e Grupo 2 (17 pacientes com cirrose pelo VHC com carcinoma hepatocelular). Nosso objetivo foi estudar a ocorrência da infecção oculta pelo VHB em pacientes com cirrose pelo VHC com ou sem CHC através do estudo molecular do genoma viral (DNA do VHB) no soro, tecido hepático tumoral e não tumoral pela utilização da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), pelos métodos in house e em tempo real. Todos os pacientes eram HBsAg negativos, possuíam soroteca e bloco de explante hepático em parafina, não apresentando concomitância com doenças hepáticas colestáticas, metabólicas e autoimunes. Foram avaliados os prontuários por um único pesquisador no sentido de coletar informações tais como: sexo, idade, dados de exames laboratoriais bioquímicos, sorológicos, ?fetoproteína e coagulação; além de dados clínicos tais como ascite e encefalopatia hepática para cálculos de índices prognósticos da cirrose (Child e MELD). Todo o material de explante hepático teve o Escore de Ishak e a Classificação das Sociedades Brasileiras de Patologia e Hepatologia para hepatites crônicas avaliados, assim como a Classificação de Edmondson e Steiner para os que apresentassem CHC. A técnica de PCR in house para detecção do DNA do VHB no soro e em tecido hepático tumoral e não tumoral apresentou negatividade em todas as amostras. Na técnica de PCR em tempo real apenas um caso do grupo 2 foi positivo no soro (sexo masculino, 66 anos, Anti-HBC total isolado e CHC); no tecido hepático tumoral no grupo 2 tivemos dois casos com resultados indeterminados e no tecido hepático não tumoral também do grupo 2, tivemos dois casos indeterminados. O grupo 1 não apresentou positividade para nenhuma das técnicas utilizadas. Concluímos que entre nossos pacientes com ou sem carcinoma hepatocelular associados à cirrose hepática pelo VHC, a infecção oculta pelo VHB foi muito baixa, provavelmente devido à baixa prevalência da infecção pelo VHB na nossa população / This study evaluated serum and liver tissue samples from 50 patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HVC) that underwent liver transplant at the Hospital das Clínicas - University of São Paulo School of Medicine during the period of 1993 to 2004, divided into two groups: Group 1 (33 cirrhotic patients due to HCV) and Group 2 (17 cirrhotic patients due to HCV with hepatocellular carcinoma - HCC). Our aim was to study the occurrence of occult HBV0 infection in cirrhotic patients due to HCV with or without HCC through the molecular study of HBV DNA in the serum, tumoral liver tissue and non tumoral liver tissue by the polymerase chain reaction (PCR) techniques using in house and real time PCR. All the patients were HBsAg negative, having previous serum samples frozen at -20ºC and liver tissue explanted in paraffin, without presenting concomitant cholestatic, metabolic and autoimmune liver diseases. The following variables were collected: gender, age, biochemical and coagulation laboratory tests and HBV serology (HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs). Among the clinical data, ascites and encephalopathy were collected for the Child and MELD prognostic indexes. In the explanted liver tissue the Ishak\'s Score, The Brazilian Society of Pathology and Hepatology Classification for chronic hepatitis, and Edmondson and Steiner Classification for HCC were applied in the liver tissue. All samples with or without tumoral liver tissue and serum were negative for HBV DNA using in house PCR technique. By the real time PCR technique only one case from Group 2 was HBV DNA positive in serum (male, 66, isolated anti-HBc total positive and HCC). In the tumoral and non-tumoral liver tissues there were two indeterminated HBV DNA cases among Group 2 patients. All samples for Group 1 patients were negative for HBV DNA using both techniques. In conclusion, our study has shown the extremely low occult hepatitis B virus infection among the HCV cirrhotic patients with or without HCC, maybe due to the low HBV past infection among the Southeastern Brazilian population
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