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Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirinaGonçalves, Candice Beatriz Treter January 2009 (has links)
Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs.
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Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirinaGonçalves, Candice Beatriz Treter January 2009 (has links)
Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs.
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Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirinaGonçalves, Candice Beatriz Treter January 2009 (has links)
Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs.
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A efetividade do retratamento com alfapeginterferona em pacientes portadores de hepatite viral crônica C genótipo 2 e 3 em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do SulArtico, Simara January 2011 (has links)
Introdução: Mais do que 50% dos pacientes infectados pelo vírus da hepatite crônica C (HCV) não respondem ao tratamento com interferon convencional (IFN) associado a ribavirina (RBV). O objetivo do nosso estudo foi avaliar a efetividade do retratamento com alfapeginterferona 2a ou 2b (PEG-IFN 2a ou 2b) concomitantemente com RBV, em pacientes com HCV, genótipo 2 e 3, que foram não-respondedores ou recidivantes ao primeiro tratamento convencional com IFN/RBV e identificar possíveis fatores preditivos de resposta virológica sustentada (RVS). Métodos: No período de setembro de 2003 a março de 2009 uma coorte de 216 pacientes portadores de hepatite C foram acompanhados em um serviço especializado, implementado no Sistema Único de Saúde-Rio Grande do Sul/Brasil. Todos os pacientes foram retratados com PEG-IFN 2a ou 2b, na dose de 180 mcg ou 1,5 mcg/Kg de peso corporal por semana, respectivamente, associado a RBV na dose de 1.000-1.250mg/dia por 48 semanas. O HCV-RNA foi testado por Polymerase Chain Reaction (PCR) nas semanas 12 (por PCR quantitativo), 48 e 72 (por PCR qualitativo). A resposta virológica (RV) nas 48 semanas e a RVS nas 72 semanas foram considerados para avaliação de eficácia do tratamento. As análises foram realizadas nos pacientes que receberam pelo menos 1 dose de PEG-IFN 2a ou 2b. Resultados: A taxa de RVS para os não-respondedores ao primeiro tratamento foi de 34,4% e para os recidivantes foi de 50% (P=0,031) através do teste exato de Fisher. Foram identificados como fatores preditivos que contribuem na melhora da RVS, a idade (P=0,005), ser recidivante ao tratamento anterior (P=0,023) e apresentar exame de biópsia hepática Metavir F0-F2 (P=0,004), os demais fatores avaliados não demonstraram diferença estatística significativa. Na avaliação do perfil de segurança 51 pacientes (23,6%) interromperam precocemente o tratamento. Destes, 18,5% por eventos adversos onde os mais freqüentes foram anormalidades laboratoriais (40%), óbito (20%) e cirrose descompensada (17,5%). Conclusões: Este é o primeiro estudo pragmático realizado no cenário da realidade do SUS brasileiro que avalia a efetividade do retratamento com PEG-IFN 2a ou 2b e RBV. Esta alternativa de retratamento para pacientes que falharam à terapias prévias anti-HCV, tem demonstrado uma promissora taxa de RVS, desde que seja feita uma seleção cuidadosa dos pacientes com fatores preditivos de resposta e monitorizados os eventos adversos.
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A efetividade do retratamento com alfapeginterferona em pacientes portadores de hepatite viral crônica C genótipo 2 e 3 em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do SulArtico, Simara January 2011 (has links)
Introdução: Mais do que 50% dos pacientes infectados pelo vírus da hepatite crônica C (HCV) não respondem ao tratamento com interferon convencional (IFN) associado a ribavirina (RBV). O objetivo do nosso estudo foi avaliar a efetividade do retratamento com alfapeginterferona 2a ou 2b (PEG-IFN 2a ou 2b) concomitantemente com RBV, em pacientes com HCV, genótipo 2 e 3, que foram não-respondedores ou recidivantes ao primeiro tratamento convencional com IFN/RBV e identificar possíveis fatores preditivos de resposta virológica sustentada (RVS). Métodos: No período de setembro de 2003 a março de 2009 uma coorte de 216 pacientes portadores de hepatite C foram acompanhados em um serviço especializado, implementado no Sistema Único de Saúde-Rio Grande do Sul/Brasil. Todos os pacientes foram retratados com PEG-IFN 2a ou 2b, na dose de 180 mcg ou 1,5 mcg/Kg de peso corporal por semana, respectivamente, associado a RBV na dose de 1.000-1.250mg/dia por 48 semanas. O HCV-RNA foi testado por Polymerase Chain Reaction (PCR) nas semanas 12 (por PCR quantitativo), 48 e 72 (por PCR qualitativo). A resposta virológica (RV) nas 48 semanas e a RVS nas 72 semanas foram considerados para avaliação de eficácia do tratamento. As análises foram realizadas nos pacientes que receberam pelo menos 1 dose de PEG-IFN 2a ou 2b. Resultados: A taxa de RVS para os não-respondedores ao primeiro tratamento foi de 34,4% e para os recidivantes foi de 50% (P=0,031) através do teste exato de Fisher. Foram identificados como fatores preditivos que contribuem na melhora da RVS, a idade (P=0,005), ser recidivante ao tratamento anterior (P=0,023) e apresentar exame de biópsia hepática Metavir F0-F2 (P=0,004), os demais fatores avaliados não demonstraram diferença estatística significativa. Na avaliação do perfil de segurança 51 pacientes (23,6%) interromperam precocemente o tratamento. Destes, 18,5% por eventos adversos onde os mais freqüentes foram anormalidades laboratoriais (40%), óbito (20%) e cirrose descompensada (17,5%). Conclusões: Este é o primeiro estudo pragmático realizado no cenário da realidade do SUS brasileiro que avalia a efetividade do retratamento com PEG-IFN 2a ou 2b e RBV. Esta alternativa de retratamento para pacientes que falharam à terapias prévias anti-HCV, tem demonstrado uma promissora taxa de RVS, desde que seja feita uma seleção cuidadosa dos pacientes com fatores preditivos de resposta e monitorizados os eventos adversos.
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A efetividade do retratamento com alfapeginterferona em pacientes portadores de hepatite viral crônica C genótipo 2 e 3 em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do SulArtico, Simara January 2011 (has links)
Introdução: Mais do que 50% dos pacientes infectados pelo vírus da hepatite crônica C (HCV) não respondem ao tratamento com interferon convencional (IFN) associado a ribavirina (RBV). O objetivo do nosso estudo foi avaliar a efetividade do retratamento com alfapeginterferona 2a ou 2b (PEG-IFN 2a ou 2b) concomitantemente com RBV, em pacientes com HCV, genótipo 2 e 3, que foram não-respondedores ou recidivantes ao primeiro tratamento convencional com IFN/RBV e identificar possíveis fatores preditivos de resposta virológica sustentada (RVS). Métodos: No período de setembro de 2003 a março de 2009 uma coorte de 216 pacientes portadores de hepatite C foram acompanhados em um serviço especializado, implementado no Sistema Único de Saúde-Rio Grande do Sul/Brasil. Todos os pacientes foram retratados com PEG-IFN 2a ou 2b, na dose de 180 mcg ou 1,5 mcg/Kg de peso corporal por semana, respectivamente, associado a RBV na dose de 1.000-1.250mg/dia por 48 semanas. O HCV-RNA foi testado por Polymerase Chain Reaction (PCR) nas semanas 12 (por PCR quantitativo), 48 e 72 (por PCR qualitativo). A resposta virológica (RV) nas 48 semanas e a RVS nas 72 semanas foram considerados para avaliação de eficácia do tratamento. As análises foram realizadas nos pacientes que receberam pelo menos 1 dose de PEG-IFN 2a ou 2b. Resultados: A taxa de RVS para os não-respondedores ao primeiro tratamento foi de 34,4% e para os recidivantes foi de 50% (P=0,031) através do teste exato de Fisher. Foram identificados como fatores preditivos que contribuem na melhora da RVS, a idade (P=0,005), ser recidivante ao tratamento anterior (P=0,023) e apresentar exame de biópsia hepática Metavir F0-F2 (P=0,004), os demais fatores avaliados não demonstraram diferença estatística significativa. Na avaliação do perfil de segurança 51 pacientes (23,6%) interromperam precocemente o tratamento. Destes, 18,5% por eventos adversos onde os mais freqüentes foram anormalidades laboratoriais (40%), óbito (20%) e cirrose descompensada (17,5%). Conclusões: Este é o primeiro estudo pragmático realizado no cenário da realidade do SUS brasileiro que avalia a efetividade do retratamento com PEG-IFN 2a ou 2b e RBV. Esta alternativa de retratamento para pacientes que falharam à terapias prévias anti-HCV, tem demonstrado uma promissora taxa de RVS, desde que seja feita uma seleção cuidadosa dos pacientes com fatores preditivos de resposta e monitorizados os eventos adversos.
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Análise de associações de polimorfismos HLA, HPA, indicadores de autoimunidade e manifestações reumatológicas na hepatite CMedolago, Natália Bronzatto. January 2020 (has links)
Orientador: Giovanni Faria Silva / Resumo: A hepatite C tem sido associada a manifestações reumatológicas (MR-VHC). Clinicamente, a MR-VHC pode ser indistinguível dos sintomas que ocorrem nas doenças difusas do tecido conjuntivo (MR-DDTC), dificultando o diagnóstico diferencial. Fatores genéticos do hospedeiro, como os polimorfismos do Antígeno Leucocitário Humano (HLA), foram associados à infecção pelo HCV, no entanto, não há estudos que discriminem a MR-VHC e MR-DDTC. Assim, o objetivo do estudo foi verificar as associações entre polimorfismos HLA-DRB1 e MR em pacientes com hepatite C crônica, buscando distinguir entre MR relacionada ao DDTC e MR relacionada ao VHC. Para tanto, participaram do estudo 152 indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 80 anos e acometidos por hepatite C crônica. Foram incluídos apenas casos de RNA-VHC detectáveis, com identificação do genótipo do VHC, nenhum tratamento prévio para hepatite C (pacientes ingênuos) e estágio conhecido de fibrose ou diagnóstico clínico de cirrose por imagem. Foram excluídos os voluntários com coinfecção por VHB/HIV, insuficiência renal crônica, transplante de fígado ou rim, doenças hepáticas e outras doenças difusas do tecido conjuntivo, incluindo artrite reumatóide. Os pacientes foram submetidos a exame físico reumatológico e foi realizada tipagem de HLA classe II (HLA-DRB1) por PCR-SSO (“Oligonucleotídeos Específicos da Sequência de Reação em Cadeia da Polimerase”). Foi observado um número significativo de pacientes com queixas reumatológicas (73%)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hepatitis C has been associated with rheumatologic manifestations (HCV-related RM). Clinically, HCV-related RM may be indistinguishable from the symptoms that occur in diffuse connective tissue diseases (DCTD-related RM), making the differential diagnosis a difficult. Host genetic factors, such as the Human leukocyte antigens polymorphisms (HLA) were associated with HCV infection, however, there are no studies that discriminate HCV-related RM and DCTD-related RM. The study focused on verifying associations between HLA-DRB1 polymorphisms and RM in patients with chronic hepatitis C, seeking to distinguish between DCTD-related RM and HCV-related RM. The participants were 152 individuals of both genders, aged between 18 and 80 years and affected by chronic hepatitis C. We only included detectable HCV-RNA cases, with identification of HCV genotype, no previous hepatitis C treatment (naïve patients) and known fibrosis stage or clinical diagnosis of cirrhosis by image. Volunteers with HBV/HIV co-infection, chronic renal insufficiency, liver or renal transplantation, liver diseases and other diffuse connective tissue diseases, including rheumatoid arthritis, were excluded. The patients underwent rheumatologic physical examination and HLA-class II (HLA-DRB1) typing was performed by PCR-SSO (“Polymerase Chain Reaction-sequence Specific Oligonucleotides). A significant number of patients with rheumatologic complaints (73%) not attributed to other causes was observed. There is not suscep... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Papel dos níveis séricos de vitamina D e das variantes genéticas envolvidas na sua rota metabólica na hepatite C crônicaAzevedo, Laura Alencastro de January 2017 (has links)
Introdução: Nos últimos anos têm-se demonstrado que a vitamina D desempenha um papel crucial em muitas doenças agudas e crônicas, não só afetando as condições ósseas, mas também aumentando o risco de fraturas, doenças auto-imunes e câncer. A influência da vitamina D nas doenças do fígado tem sido amplamente discutida já que esta sofre metabolismo hepático. Indivíduos com doenças hepáticas, e em especial com hepatite C crônica, apresentam maior prevalência de deficiência de vitamina D. Objetivos: Avaliar, em duas amostras distintas, a influência dos níveis séricos de vitamina D e/ou dos polimorfismos envolvidos na sua rota metabólica na progressão da doença hepática crônica causada pelo vírus C. Métodos: A primeira amostra consistiu de um estudo transversal com 132 pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi avaliada a influência de níveis séricos de vitamina D e dos polimorfismos rs7041 e rs4588 do gene GC no grau de fibrose hepática (escore METAVIR). As genotipagens foram feitas com ensaio TaqMan e as análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS v.20.0. A segunda amostra consistiu da análise de dados extraídos da plataforma dbGaP. Foram investigados 681 pacientes com hepatite C crônica da coorte americana HALT-C, acompanhados pelo período quatro anos. Avaliou-se a relação de 40 polimorfismos dos genes DHCR7, GC, CYP2R1, CYP24A1, CYP27B1, VDR, SMAD3 e TGFB1 nos seguintes desfechos: piora da fibrose hepática; descompensação hepática (escore Child Pugh-Turcotte>7, ascite, encefalopatia hepática, peritonite bacteriana espontânea e/ou sangramento de varizes gastroesofágicas); desenvolvimento de carcinoma hepatocelular e morte do fígado. Os polimorfismos que não se encontravam disponíveis no banco de dados foram imputados com o programa Mach-Admix 2.0.203 e as análises foram no programa Plink 1.07 e foi realizada correção de Bonferroni. Nesta amostra, resultados com P<0,05 foram considerados 2 como tendência à associação. Resultados: Na amostra do HCPA, níveis diminuídos de vitamina D, bem como a deficiência grave de vitamina D, foram mais frequentes entre pacientes com fibrose intermediária/avançada (METAVIR 3 e 4). Embora os polimorfismos rs7041 e rs4588 e seus haplótipos tenham apresentado relação com os níveis séricos de vitamina D, estes não apresentaram associação com a gravidade da fibrose hepática. Na segunda amostra estudada, onze polimorfismos tiveram tendência à associação (P<0,05) com os desfechos analisados: quatro SNPs no gene DHCR7 com descompensação hepática (rs4944957, rs12800438, rs3829251 e rs4945008); dois no gene GC com piora da fibrose e morte do fígado (rs7041 e rs222020); dois no gene CYP2R1 com ascite ou carcinoma hepatocelular (rs7116978 e rs1562902); dois no gene VDR com sangramento de varizes gastresofágicas e carcinoma hepatocelular (rs4516035 e rs2239186); e um no gene SMAD3 com piora da fibrose e encefalopatia (rs2118610). Apenas um polimorfismo, rs1800469no gene TGFB1, apresentou associação com descompensação hepática após correção de Bonferroni (P<0,05/40). Conclusões: Nossos resultados demonstraram que níveis séricos menores de vitamina D estão associados à progressão da fibrose hepática na hepatite C crônica genótipo 1. Além disso, os onze polimorfismos da rota da vitamina D que apresentaram tendência à associação estatística, indicam que variantes genéticas da rota metabólica da vitamina D possuem fraca ou nenhuma relação com a progressão da hepatite C crônica, merecendo análises futuras. Já o polimorfismo rs1800469, do gene TGFB1, demonstrou potencial utilidade para auxiliar na identificação de pacientes com maior chance de descompensação hepática. / Introduction: In the past years it has been demonstrated that vitamin D plays a crucial role in many acute and chronic diseases, not only affecting bone conditions but increasing the chance of fractures, autoimmune diseases and cancer. Vitamin D influence in liver disease is also widely discussed since it undergoes trough hepatic metabolism. Subjects with liver diseases, especially chronic hepatitis C, present higher rates of vitamin D deficiency. Objectives: Evaluate, in two different samples, the influence of vitamin D serum levels and/or polymorphisms of vitamin D metabolic pathway in liver disease progression in patients with chronic hepatitis C. Methods: The first sample consisted of a transversal study with 132 patients from Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) with chronic hepatitis C genotype 1. We evaluated the influence of serum levels of vitamin D and rs7041 and rs4588 GC polymorphisms over liver fibrosis (METAVIR scoring). Genotyping was performed with TaqMan probes and statistical analyses were conducted using SPSS v.20.0. The second sample was extracted from HALT-C cohort available in dbGap plataform. It included 681 patients with chronic hepatitis C, followed for 4 years. Forty polymorphisms in DHCR7, GC, CYP2R1, CYP24A1, CYP27B1, VDR, SMAD3 and TGFB1 genes were analyzed with the following outcomes: worsening of fibrosis; hepatic decompensation (gastric/esophageal bleeding, CTP > 7, ascites, spontaneous bacterial peritonitis, and/or encephalopathy); development of hepatocellular carcinoma; and liver death. Polymorphisms not available in dbGaP data were imputed using Mach-Admix 2.0.203 software and analyses were performed in Plink v.1.07 and a Bonferroni’s correction was performed. Results with P<0.05 were considered as having tendency towards association. Results: In HCPA sample low serum vitamin D, as well as severe vitamin D deficiency, were more frequent among patients with intermediate/severe fibrosis (METAVIR 3 and 4). Although rs7041 and rs4588 4 polymorphisms and its haplotypes presented association with serum levels of vitamin D, they were not associated with severity of liver fibrosis. In sample two, eleven polymorphisms presented tendency towards association (P<0.05) with the studied outcomes: four SNPs in DHCR7 with hepatic decompensation (rs4944957, rs12800438, rs3829251 and rs4945008); two in GC with worsening of fibrosis and liver death (rs7041 and rs222020); two in CYP2R1 with ascites or hepatocellular carcinoma (rs7116978 and rs1562902); two in VDR with gastric/esophageal bleeding and hepatocellular carcinoma (rs4516035 and rs2239186); and one in SMAD3 with worsening of fibrosis and encephalopathy (rs2118610). Only one polymorphism, rs1800469 in TGFB1, showed statistical significance with hepatic decompensation after Bonferroni’s correction (P<0.05/40). Conclusions: Our results demonstrated that low serum vitamin D has association with fibrosis progression in chronic hepatitis C genotype 1. Also, the eleven polymorphisms with tendency towards association indicate that genetic variants in vitamin D pathway possess weak or none relation with progression of chronic hepatitis C, deserving future analyses. Finally, polymorphism rs1800469 in TGFB1 demonstrated potential utility to help identify patients with higher odds of hepatic decompesantion.
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Valor preditivo de marcadores séricos de fibrose hepática em pacientes portadores de hepatite cronica viral C / Preditive value of serum hepatic fibrosis markers in patients whith chronic hepatitis CLima, Leila Maria Soares Tojal de Barros [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: A Hepatite Crônica Viral C tem curso altamente variável, sendo habitualmente assintomática. Os testes laboratoriais empregados não refletem com fidedignidade o estadiamento hepático. A biópsia hepática implica custos, riscos e dificuldade de repetição
durante a evolução de hepatopatia crônica. Alguns marcadores séricos têm sido estudados
como método alternativo para diagnóstico da fibrose hepática. Objetivos: Este estudo se
propõe correlacionar o índice aspartato aminotransferase (AST)/alanino aminotransferase
(ALT), os níveis séricos de gama-glutamiltransferase (GGT), a contagem de plaquetas, o
índice APRI (quociente AST/plaquetas) e o ácido hialurônico (AH) ao estadiamento
histológico (padrão-ouro) nos pacientes portadores de hepatite crônica viral C e avaliar a
variação dos marcadores indiretos de fibrose pós-terapia antiviral. Casuística e métodos:
Os 72 pacientes estudados foram divididos em dois grupos de acordo com o grau de fibrose
(F) conforme os critérios de METAVIR (GI: F= 0, 1 e 2; n=48 e GII: F = 3 e 4; n=24). Foram
dosadas no sangue periférico as concentrações de AH (por método imunofluorimétrico), de
AST, ALT, GGT e plaquetas e a, partir desses valores foram calculados os índices AST/ALT
e APRI. Os valores foram expressos com média ± desvio padrão, e na análise estatística
foram utilizados os testes t de Student e correlação de Spearman. Nos casos em que as
médias foram diferentes, foram construídas curvas ROC e estimadas a sensibilidade, a
especificidade, VPP e VPN desses marcadores. Receberam tratamento com Interferon
associado à Ribavirina 65 pacientes. Os indivíduos que completaram o tratamento foram
submetidos à nova dosagem dos marcadores séricos 6 meses após o término da terapia
antiviral, tendo sido utilizadas técnicas de análise de variância (ANOVA) para avaliação das
medidas repetidas. Resultados: As dosagens séricas do AH foram significativamente mais
elevadas no grupo com fibrose hepática avançada (GII 68,9±41,2ng/ml x GI 27,3±12,5
ng/ml) e se correlacionaram ao estadiamento hepático (p<0,01), com sensibilidade de 79,2%
e especificidade de 85,4%. Os demais marcadores testados - GGT, plaquetas e índice APRI
- também apresentaram diferença significativa entre os grupos com fibrose inicial e
avançada, exceto o índice AST/ALT. A análise das áreas sob as curvas ROC (AUC)
evidenciou que os marcadores que melhor se correlacionaram com o estágio de fibrose
hepática foram o índice APRI e a dosagem sérica do ácido hialurônico - AUC (APRI) = 0,85
e AUC (AH) = 0,86. Até a avaliação final deste estudo, concluíram o tratamento 33
pacientes, sendo 19 com RVS e 14 NR. Na avaliação pós-tratamento a concentração sérica
de GGT e o índice APRI apresentaram redução em ambos os grupos (respondedores e não
respondedores), porém o AH apresentou redução com grau de significância estatística
apenas nos pacientes com resposta virológica sustentada (p<0,05). Conclusões: Dos
marcadores séricos avaliados, o índice APRI e o ácido hialurônico apresentaram maior valor
preditivo no estadiamento dos pacientes portadores de hepatite crônica C, podendo
representar uma alternativa à biópsia hepática. A concentração sérica do ácido hialurônico
apresentou associação com a resposta virológica. / Introduction: The chronic hepatitis C (CHC) has highly variable course, being habitually assymptomatic. The used laboratorial tests do not reflect with fidedignity the assessment of hepatic fibrosis. The hepatic biopsy involves costs, risks and dificulty of repetition during the evolution of chronic hepatitis. Some serum markers have been
studied as alternative method for diagnosis of the liver fibrosis. Objectives: This study
proposes to correlate the index aspartate aminotransferase (AST)/alanine
aminotransferase (ALT), the serum levels of gama-glutamyltransferase (GGT), platelet
count, the index APRI (AST to platelet ratio index) and the hyaluronic acid (HA) to the
histological assessment (the gold standard) in CHC patients and to assess the
variation of indirect markers of fibrosis antiviral after therapy. Materials and methods:
The 72 studied patients were divided-up into two groups according to the degree of
fibrosis (F), using the METAVIR score (GI:F= 0, 1 and 2; n=48 / GII:F=3 and 4; n=24).
The concentrations of AST, ALT, GGT, platelets and HA, were dosed in the blood
peripherical (by means of immunefluorimetric method), and from these values the
indexes AST/ALT and APRI were calculated. The values were expressed with
mean±standard shunting and the statistic analysis were used the tests t of student and
correlation of Spearman. In the cases which the means were differents, the curves
ROC were constructed and calculated sensibility, specificity, positive predictive value
(PPV) and negative predictive value (NPV) of these variables. 65 patients received
treatment with Interferon associated to Ribavirina. The patients that have completed
the treatment were submitted to new dosage of the serum markers six months after the
ending of the antiviral therapy and we have used techniques of analysis of variance
(ANOVA) for assessment of the repeated measures. Results: The levels of hyaluronic
acid were significantly more raised in the group with advanced liver fibrosis (GII
68,9±41,2ng/ml x GI 27,3±12.5ng/ml) and correlated themselves to the assessment of
hepatic fibrosis (p<0,01); sensibility, specificity, PPV and NPV were 79,2%, 85,4%,
73% and 89% respectively. The others markers tested - GGT, platelet count and index
APRI - also have presented significant difference among the groups with initial and
advanced fibrosis, except the index AST/ALT. The analysis of the areas under the
ROC curves (AUC) evidenced that the markers which more have correlated
themselves with the degree of liver fibrosis were the index APRI and HA levels - AUC
(APRI) = 0,85 and AUC (HA) = 0,86. Until the final assessment of this study, 33
patients concluded the treatment (19 responders and 14 non-responders). Among the
studied markers, the serum concentration of GGT and the index APRI have shown
reduction in responders and non-responders, but just hyaluronic acid felt only complete
responders (p<0,05). The serum markers haven`t presented association with the
virological response. Conclusions: The index APRI and the hyaluronic acid have
shown greater predictive value in the histological assessment of CHC patients and
might be an alternative to liver biopsy. Serum hyaluronic acid measurement presented
association with the virological response / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perfil de autoanticorpos em pacientes com hepatite c e a influência do tratamento com interferon-alfa e ribavirina / Autoantibodies profile in patients with chronic hepatitis C and the influence of Interferon-alfa plus RibavirinVilar, Janaina Leitão January 2006 (has links)
VILAR, Janaina Leitão. Perfil de autoanticorpos em pacientes com hepatite C e A influência do tratamento com interferon - alfa e ribavirina. 2006. 100 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-05T11:49:29Z
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Previous issue date: 2006 / Chronic hepatitis C has been associated with non-organ-specific autoantibodies (NOSA) production. Despite of increasing number of researches about this subject, there is no agreement among the authors of which autoantibodies are produced during combinated therapy of interferon and ribavirin or the clinical relevance of NOSA in patient’s organism. Our aim was to evaluate the profile of NOSA in patients with chronic hepatitis C who attended to Walter Cantídio Hospital (HUWC) and received combinated antiviral therapy (interferon-ribavirin). A total of 34 patients with hepatitis C were studied. Anti-nuclear antibody (ANA), anti-smooth muscle antibody (SMA), anti-liver/kidney microsomal antibody type 1 (LKM-1) and anti-mitochondrial antibody (AMA) were detected by indirect immunofluorescence. The presence of NOSA was related to clinical and epidemiological variables and to the outcome of antiviral combination therapy with interferon-alfa and ribavirin. Patients were classified as nonresponders, relapsers or long-term responders depending on the outcome of treatment. In our study, before therapy, 23 patients were NOSA positive (SMA was detected in 6 patients, SMA and AMA in 10 and SMA, AMA and ANA in 7). On the 24th week of treatment, 24 patientes were NOSA positive (SMA was detected in 4 patients, SMA and AMA in 10, ANA and SMA in 1, ANA and AMA in 1 and SMA, AMA and ANA in 8). NOSA behavior did not show significant variation during treatment. The overall rate of long-term response was 26,5% (9/34). Long-term response occurred in 17,4% (4/23) of NOSA positive patients and 45,5% (5/11) of NOSA negative patients. Positivity of autoantibodies was not associated with gender, age, viral genotype or aminotransferase levels. In conclusion, ANA was the only NOSA associated with treatment outcome. The absence of NOSA might indicate a significantly higher chance for viral clearance in response to combination therapy for chronic hepatitis C infection. / A hepatite crônica pelo vírus C tem sido associada à produção de autoanticorpos não-órgão específicos (NOSA). Apesar do aumento do número de pesquisas nessa área, ainda não existe um consenso entre quais autoanticorpos têm seus níveis elevados devido ao tratamento combinado de interferon e ribavirina, nem sua influência no desfecho do mesmo ou a relevância clínica da presença desses autoanticorpos no organismo do pacientes. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de NOSA em pacientes com hepatite C crônica atendidos no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e submetidos à terapia combinada de interferon-alfa e ribavirina. Para isso, um total de 34 pacientes com hepatite C foram estudados. Os anticorpos anti-nuclear (FAN), anti-músculo liso (SMA), anti-microssomal de fígado e rim do tipo 1 (LKM-1) e anti-mitocôndria (AMA) foram detectados através de imunofluorescência indireta. A presença de NOSA foi relacionada a variáveis clínicas e epidemiológicas e à resposta ao tratamento. Os pacientes foram classificados, em relação à resposta ao tratamento, como não respondedores, recidivantes ou respondedores (resposta virológica sustentada). Em nosso estudo, 23 pacientes foram NOSA reagentes (SMA foi detectado em 6 pacientes, SMA e AMA em 10 e SMA, AMA e FAN em 7). Na 24ª semana de tratamento, 24 pacientes foram NOSA reagentes (SMA foi detectado em 4 pacientes, SMA e AMA em 10, FAN e SMA em 1, FAN e AMA em 1 e SMA, AMA e FAN em 8). A variação dos títulos dos autoanticorpos durante o tratamento não foi significativa. O percentual total de respondedores foi de 26,5% (9/34). A resposta virológica sustentada foi obtida por 17,4% (4/23) dos pacientes NOSA reagentes e 45,5% (5/11) dos pacientes não reagentes para NOSA. A presença de autoanticorpos não foi associada a gênero, idade, genótipo viral ou níveis de transaminases. Conclui-se que o FAN foi o único NOSA significativamente associado à resposta à terapia. A ausência de NOSA indica uma tendência à resposta virológica sustentada no tratamento da hepatite C crônica.
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