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Fluxo de pólen heteroespecífico entre espécies sincronopátricasde Psychotria L. (Rubiaceae) / Heteroespecific pollen flow among synopopathic species of Psychotria L. (Rubiaceae)Borges, João Paulo Raimundo 30 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Several species of Psychotria L. are common in the understore of semideciduous forests of the Center-West region of Brazil. Often these species occur in sympatry and present overlap in their flowering periods. Recent studies have revealed the occurrence of pollinators sharing among synchronopatric species within the genus Psychotria, with a variation in this sharing according to the interacting species. In the present study, it was investigated whether the exchange of heterospecific pollen occurs between sympatric species and what the intensity of this flow is in comparison with the intraspecific flow. The floral synchrony and nectar production among these sympatric species of Psychotria were also verified to confirm the possibility of interspecific pollen exchange in this system. The data collection took place during the months of November and December of 2015, in a semidecidual forest in the Municipal Park Setor Santa Cruz, municipality of Catalão, GO. The collected data were: floral phenology, nectar production, reciprocity between anthers and stigma, and rate of fluorescent powder flow between species and their floral morphotypes. Our data showed that the flowering peaks were synchronous among Psychotria species, with a significant difference in the nectar production between the species, being larger and renewable after the first removal for P. nitidula, but with higher sugar concentration in P. prunifolia. In relation to reciprocity intraspecific and interspecific, there was no deviation from that expected for distal species, with the reciprocity being greater between the reproductive organs of the same species than between the reproductive organs of different species. Comparing the fluorescent powder flow, it was observed that P. prunifolia presented a higher rate of exclusive visits, while P. nitidula presented more illegitimate visits, mainly for its thrum morph, which promoted greater donation of heterospecific fluorescent powder. P. hoffmannseggiana presented low intensity of donation and reception of fluorescent powder, being all of them interspecific. Therefore, there was a greater illegitimate fluorescent powder flow among the study species than legitimate. / Diversas espécies de Psychotria L. são comuns nos sub-bosques das matas semideciduais da região Centro-Oeste do Brasil. Muitas vezes estas espécies ocorrem em simpatria e apresentam sobreposição em seus períodos de floração. Estudos recentes revelaram a ocorrência de partilha de polinizadores entre espécies sincronopátricas dentro do gênero Psychotria, havendo uma variação nessa partilha de acordo com as espécies envolvidas. No presente estudo, foi averiguado se ocorre a troca de pólen heteroespecífico entre três espécies simpátricas (Psychotria prunifolia, Psychotria nitidula e Psychotria hoffmannseggiana) e qual é a intensidade deste fluxo em comparação com o fluxo intraespecífico intra e intermorfos. A sincronia floral e a produção de néctar entre essas espécies também foram verificadas para se confirmar a possibilidade de troca de pólen interespecíficos neste sistema. A coleta de dados ocorreu durante os meses de novembro e dezembro de 2015, em uma mata semidecidual no Parque Municipal Setor Santa Cruz, município de Catalão, GO. Os dados coletados foram fenologia floral, produção de néctar, reciprocidade entre os órgãos reprodutivos e taxa de fluxo de pó fluorescente entre as espécies e seus morfotipos florais. Nossos dados mostraram que os picos de floração foram sincrônicos entre as espécies de Psychotria, com diferença significativa na produção de néctar entre as espécies, sendo maior e com renovação após a primeira retirada para P. nitidula, porém com maior concentração de açúcar em P. prunifolia. Em relação a reciprocidade intraespecífica e interespecífica, não houve desvio do esperado para espécies distílicas, sendo a reciprocidade maior entre os órgãos reprodutivos da mesma espécie do que entre órgãos reprodutivos de espécies diferentes. Comparando o fluxo de pó fluorescente, notou-se que P. prunifolia apresentou maior taxa de visitas exclusivas, enquanto P. nitidula apresentou mais visitas ilegítimas, principalmente para seu morfo brevistilo que promoveu maior doação de pó fluorescente heteroespecífico. Já P. hoffmannseggiana apresentou uma baixa intensidade de doação e recebimento de pó fluorescente, sendo todas de forma interespecífica. Portanto, para as espécies distílicas do estudo, houve maior fluxo de pó fluorescente de forma ilegítima que legítima.
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FENOLOGIA E BIOLOGIA FLORAL DE TRÊS ESPÉCIES SIMPÁTRICAS DE PSYCHOTRIA L. (RUBIACEAE) EM FLORESTA ESTACIONAL EM SANTA MARIA, RS, BRASIL. / PHENOLOGY AND FLORAL BIOLOGY OF THREE SYMPATRIC SPECIES OF PSYCHOTRIA L. (RUBIACEAE) IN SEASONAL FORESTPelissaro, Taise Maria 27 June 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Species of the genus Psychotria L. are common in the understory of tropical and subtropical forest
formations. Most species are distylous with two floral morphs (thrum and pin) in the same
population, however homostylous and monomorphic species are common. The objective of this
work was to monitor the vegetative and reproductive phenology, as well as determine aspects of
floral biology, with emphasis on floral morphometric and floral visitors of Psychotria leiocarpa
Cham. & Schltdl., P. carthagenensis Jacq. e P. myriantha Muell. Arg. found in Seasonal
Deciduous Forest fragment in Boca do Monte, Santa Maria, RS (53º54 W, 29º38 S). The
phenological monitoring was performed every fortnight from August 2010 to August 2011. Were
evaluated the vegetative phenophases (budding and leaf fall) and reproductive flowering (anthesis
and bud) and fruiting (immature and mature fruit). Were observed during flowering period and
duration of anthesis and floral visitors, and collected flowers for morphometric analysis and
pollen viability. The three species have intraspecific synchrony in all phenophases. Leaf fall
occurred throughout the year, but was more expressive P. leiocarpa in the months of autumn and
winter, in other species restricted to a few leaves. The leaf emission was synchronic and occurred
in spring, followed by the issue of buds. The bloom was like the annual intermediate for the three
species and occurred between October and January. There was greater synchrony between P.
leiocarpa and P. carthagenensis, P. myriantha has a slight delay in peak bloom. The fruiting is
synchronic, and fruit maturation is gradual and long-term during the autumn and winter. The
precipitation was not correlated with any of the phenophases. The highest correlations were
obtained for immature fruit with ripe fruit temperature and with temperature and day length. In P.
leiocarpa period of anthesis was from 5 to 17 hours. P. myriantha anthesis took several periods
during the day, and lasts for 24 h. In P. carthagenensis anthesis occurred in two periods: between
5 to 18 hours and between 12 hours until the next morning. P. myriantha is homostílica. P.
leiocarpa has the two floral morphs, reciprocal herkogamy and not isopletic. It has dimorphic
traits auxiliary corolla length, size of the stigma lobes and the size of pollen grains, and higher in
thrum flowers corolla diameter and number of pollen grains per anther, the higher pin flowers. P.
carthagenensis has the two floral morphs, without reciprocal herkogamy and is not isopletic.
Presented dimorphic traits auxiliary, length of stigma lobes and anther size, higher in thrum morph
and diameter of the corolla in higher pin morpho. The floral visitors were insects, especially of the
order Hymenoptera. Apis mellifera was the most frequent visitor in P. leiocarpa and P. myriantha.
P. carthagenensis has native bees as the most frequent visitors / Espécies do gênero Psychotria L. são comuns no sub-bosque das formações florestais tropicais e
subtropicais. A maioria das espécies são distílicas, apresentando dois morfos florais (brevistilo e
longistilo) em uma mesma população, contudo espécies homostílicas ou monomorficas são
comuns. O objetivo deste trabalho foi o de acompanhar a fenologia vegetativa e reprodutiva, bem
como determinar aspectos da biologia floral, com ênfase na morfometria floral, e os visitantes
florais de Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl., P. carthagenensis Jacq. e P. myriantha Muell.
Arg. encontradas em um fragmento de Floresta Estacional Decidual no distrito de Boca do Monte,
Santa Maria, RS (53º54 W, 29º38 S). O acompanhamento fenológico foi quinzenal de agosto de
2010 a agosto de 2011. Foram observadas as fenofases vegetativas (queda foliar e brotamento) e
reprodutivas de floração (botão e antese) e de frutificação (fruto imaturo e maduro). Durante a
floração foram observados o período e duração da antese e visitantes florais, e realizadas coleta de
flores para as análises morfométricas e de viabilidade polínica. As três espécies possuem sincronia
intraespecífica em todas as fenofases. A queda foliar ocorreu durante todo o ano, mas foi mais
expressiva em P. leiocarpa nos meses de outono e inverno, nas outras espécies restringiu-se a
poucas folhas. O brotamento foi sincrônico entre as espécies e ocorreu nos meses de primavera,
seguido da emissão de botões. A floração foi do tipo anual intermediária para as três espécies e
ocorreu entre outubro e janeiro. Houve maior sincronia entre P. leiocarpa e P. carthagenensis,
pois P. myriantha possui um pequeno atraso no pico de floração em relação às outras espécies. A
frutificação é sincrônica, e a maturação dos frutos é gradual e de longa duração durante o outono e
inverno. A precipitação não se correlacionou com nenhuma das fenofases. As maiores correlações
foram obtidas para frutos imaturos com a temperatura e frutos maduros com a temperatura e
comprimento do dia. A antese é diurna para as três espécies. Em P. leiocarpa, o período de antese
foi entre 5h às 17 horas. P. myriantha teve vários períodos de antese durante o dia e duração de 24
horas. Em P. carthagenensis, a antese ocorreu em dois períodos: entre as 5h até 18h, e das 12h até
a manhã do dia seguinte. P. myriantha é homostílica. P. leiocarpa possui os dois morfos florais,
hercogamia recíproca e anisopletia. Apresentou características dimórficas auxiliares para
comprimento da corola, tamanho dos lobos estigmáticos e no tamanho dos grãos de pólen, maior
nas flores brevistilas e no diâmetro da corola e na quantidade de grãos de pólen por antera, maior
nas flores longistilas. P. carthagenensis possui os dois morfos florais, sem hercogamia recíproca e
é anisopletia. Apresentou características dimórficas auxiliares para comprimento dos lobos
estigmáticos e tamanho da antera, maior no morfo brevistilo e diâmetro da corola, maior no morfo
longistilo. Os visitantes florais foram insetos, principalmente da ordem Hymenoptera. Apis
mellifera foi o visitante mais frequente em P. leiocarpa e P. myriantha, e P. carthagenensis
apresenta abelhas nativas como os visitantes mais freqüentes.
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Selection on Intra-Individual Variation in Stigma–Anther Distance in the Tropical Tree Ipomoea Wolcottiana (Convolvulaceae)Arceo-Gómez, G., Vargas, C. F., Parra-Tabla, V. 01 May 2017 (has links)
It is well known that animals can exert strong selective pressures on plant traits. However, studies on the evolutionary consequences of plant–animal interactions have mainly focused on understanding how these interactions shape trait means, while overlooking its potential direct effect on the variability among structures within a plant (e.g. flowers and fruits). The degree of within-plant variability can have strong fitness effects but few studies have evaluated its role as a potential target of selection. Here we reanalysed data on Ipomoea wolcottiana stigma–anther distance to test alternate mechanisms driving selection on the mean as well as on intra-individual variance in 2 years. We found strong negative selection acting on intra-individual variation but not on mean stigma–anther distance, suggesting independent direct selection on the latter. Our result suggests that intra-individual variance has the potential to be an important target of selection in nature, and that ignoring it could lead to the wrong characterisation of the selection regime. We highlight the need for future studies to consider patterns of selection on the mean as well as on intra-individual variance if we want to understand the full extent of plant–animal interactions as an evolutionary force in nature.
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