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IDENTIDADE PESSOAL EM PAUL RICOEUR / Titre de la dissertation: L identité personnelle chez Paul RicoeurNascimento, Cláudio Reichert do 28 August 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Le présent travaille a l objectif de réaliser la reconstruction du argument de Ricoeur autour de l identité personnel. En ayant son point de départ dans la notion primitive de la personne comme l entité à laquelle on attribue [l ascription] les prédicats physiques que la personne a en commun avec les corps et les prédicats psychiques qui la distinguent des corps. Pourtant, la personne encore est celui dont on parle il/elle . Elle ne designe pas lui-même. Alors il faut l enjeu de la pragmatique de langage afin de qui la personne puisse dire à soi-même quand elle dit je et on ait par son interlocuteur le tu , second personne du discours. Mais la question n a pas résolue, parce que chaque fois que le pronom personnel je est utilisé, il désigne une seule personne, mais il peux aussi désigner quelconque personne qui dise je . Comment dire une et unique personne, quand on dise je ? Ou: Comment dire à soimême au contraire de dire je dis que , un acte de discours? La réponse de Ricoeur est que la personne qui dit à soi-même, auteur de l énonciation, et la personne objet de l identification, par la référance identifiante, elles sont la même, en raison du triple acte de inscription dont est realisé par le appellation de la personne dans les registres public. Après cettes considerations, on pose la question sur le problème de l identité personnel. D une part, l identité s exprime dans le code génétique, à la permanence dans le temps d un système combinatoire que présente changement
sans perte l organisation. Ceci est appellé la identité-idem ou mêmeté? D autre part, on demande par qui suis-je? Comment dire l identité d un individu dans le temps
dont ne se réduit pas à la mêmeté. Alors, répondre la question qui c est dire qui est l agent, l auteur de l action . Ainsi l agent la personne qu il agit c est laquelle nous attestons l action, c est à dire, l ascription de l action. Autrement, l action est la
possession de celui qui l a faite. Conséquemment, pour Ricoeur, dire qui est l auteur de l action c est raconter l histoire d une vie. Au fin, la identité-ipse ou l identité de soi-même l ipseité c est sa identité narrative. Mais il ne s agit pas de imposer une histoire au dehors , mais il s agit de composer une histoire d une vie par la activité
de configuration narrative. / O presente trabalho tem como objetivo promover a reconstrução do argumento de Ricoeur em torno da identidade pessoal. Partiu-se da noção primitiva de pessoa enquanto a entidade que se adscreve os predicados físicos que a pessoa tem em comum com os corpos e os predicados psíquicos que a distinguem dos corpos. No entanto, a pessoa ainda é aquilo do que falamos, ele/ela . Ela não se designa a si mesma. Então é preciso recorrer à pragmática da linguagem a fim de que a pessoa possa dizer a simesma, quando ela diz eu e tenha como interlocutor o tu , segunda pessoa do discurso. Porém a questão não está resolvida, porque a cada vez que o pronome pessoal eu é empregado ele designa uma única pessoa, mas ele pode designar também a qualquer pessoa que diga eu . Como expressar uma e única pessoa, quando se diz eu ? Ou: Como dizer a si mesmo ao invés de dizer eu
digo que , um ato de discurso? A resposta dada por Ricoeur é que a pessoa que diz a si mesma, autor da enunciação, e a pessoa objeto da identificação pela referência identificante são a mesma, em razão do triplo ato de inscrição que é realizado pela nomeação da pessoa no registro público. Após essas considerações, coloca-se a questão acerca do problema da identidade pessoal. Por um lado, a identidade exibe-se no código genético, na permanência no tempo de um sistema combinatório que apresenta mudanças, mas sem perder a organização. Isto é chamado de identidadeidem
ou mesmidade. Por outro lado, pergunta-se por quem sou eu? Como expressar a identidade do indivíduo no tempo que não se reduza à mesmidade? Portanto, responder a questão quem é dizer quem é o agente, o autor da ação .
Assim o agente a pessoa que age é a quem nós atestamos a ação, isto é, a adscrição da ação. De outro modo, a ação é a possessão daquele que a faz. Por
conseguinte, para Ricoeur, dizer quem é o autor da ação é contar a história de uma vida. Ao fim disto, a identidade-ipse ou a identidade de si mesmo a ipseidade é sua identidade narrativa. Mas não se trata de impor uma historia de fora , mas se trata de compor uma história de uma vida pela atividade de configuração narrativa.
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O CARÁTER E A PROMESSA EM PAUL RICOEUR: UMA PERSPECTIVA NARRATIVA / Titre de la dissertation: Le caractère et la promesse dans Paul Ricoeur : une perspective narrativeBotton, João Batista 20 August 2010 (has links)
Cette travail a pour objectif de reconstruire et de discuter l'argument général ricoeurien conduisent à la formulation de la notion d'identité narrative. En tant que tel, il étudie le débat promu par Paul Ricoeur entre leur propre point de vue sur l'identité et le soutenu pour Derek Parfit qui prétend faire de la question une question vide de sens pour vouloir supprimer la notion de personne de la discussion sur l'identité. De cette confrontation est extraite l'appareil conceptuel vers lequel Ricoeur vise à surmonter l'effondrement du sens d'identité lorsqu'il est attaché à la personne. La distinction entre l'identité-idem et l‟identité-ipse délimitant les différentes formes de la permanence de la personne dans le temps est au service pour cela. Là-dessus, suit l'examen de la relation entre le récit et la temporalité, en l'hypothèse ricoeurienne qui fait le récit une manière privilégiée d'articulation et de compréhension de l'expérience de l'homme au fil du temps, puisque c'est précisément la confusion au sujet de la temporalité qui fait Parfit prétendre épuiser tout le sens de la notion d'identité personnelle. Grâce à la distinction du sens impliqué dans le concept de l'identité et la contribution que le récit offre la temporalité, pouvons scruter la formulation ricoeurienne du concept d'identité personnelle en termes d'identité narrative. Ce qui nous permet de comprendre comment il est composé d'une façon dialectique à pertir des deux formes de permanence dans le temps qui sont attribué à la personne, selon le sens de l'identité-idem et de l'identité-ipse. Faisant connaître que la formulation de la notion narrative de l'identité personnelle implique une refonte de la notion de personne, qui oscille allors entre deux extrêmes d'une polarité existentiel : parmi d'un extrême dans laquelle se recouvrent le sens de la permanence de l‟idem et de l'ipse et un autre dans lequel les deux sont tout à fait différente. Les pôles de cet axe sont les notions de caractère et de promesses. / A presente dissertação tem como objetivo geral reconstruir e discutir a argumentação ricoeuriana que conduz à formulação do conceito de identidade narrativa. Nessa medida, ela investiga o debate promovido por Paul Ricoeur entre sua própria perspectiva sobre a identidade e a de Derek Parfit que pretende fazer do problema uma questão sem sentido ao eliminar a noção de pessoa das discussões sobre a identidade. Desse confronto é extraído o aparato conceitual pelo qual Ricoeur pretende superar a derrocada do sentido do conceito de identidade quando atribuído à pessoa. A distinção entre identidade-idem e identidade-ipse, delimitando as diferentes formas de permanência da pessoa no tempo, é o que serve para tal. A isso se segue o exame das relações entre narratividade e temporalidade, a partir da hipótese Ricoeuriana de que a narração é uma maneira privilegiada de articulação e compreensão da experiência do homem com o tempo. Isso porque é precisamente a confusão acerca da temporalidade o que faz Parfit pretender exaurir todo o significado da noção de identidade pessoal. Através da distinção de sentidos envolvida no conceito de identidade e do aporte que a narratividade oferece à temporalidade, é possível perscrutar a formulação ricoeuriana do conceito de identidade pessoal em termos de identidade narrativa. O que permite compreender como ela se compõe de modo dialético a partir das duas formas de permanência no tempo que se atribui à pessoa, de acordo com o sentido da identidade-idem e da identidade-ipse. Dando a conhecer que a formulação narrativa do conceito de identidade pessoal implica em um aprimoramento do conceito de pessoa, oscilante agora entre dois extremos de uma polaridade existencial: entre um extremo no qual se recobrem os sentidos de permanência do idem e do ipse e outro em que ambos se distinguem completamente. Os pólos desse eixo são as noções de caráter e de promessa.
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