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DERSU UZALA Hibrida??o Homem-Natureza

Condorelli, Antonino 02 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:36:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AntoninoC_TESE.pdf: 1954253 bytes, checksum: 9e695c94b79f29ebbdd9da876ba23ef6 (MD5) Previous issue date: 2011-09-02 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Esta disertaci?n explora de qu? forma las hibridaciones entre ser humano y ambientes naturales no urbanos contribuyen a configurar las estrategias de atenci?n, de construcci?n de conocimiento y de interacci?n con el mundo del sujeto y c?mo, recursivamente, las actitudes perceptivo-cognitivas y las maneras de acercarse a lo real, de imputar sentido a los fen?menos y de interactuar con el ambiente practicadas por el sujeto condicionan y contribuyen a definir las hibridaciones entre humanos y no humanos. Lo que gu?a esa exploraci?n es el concepto de h?brido que, inspir?ndome en Bruno Latour (2008), concibo como una asociaci?n entre elementos sin caracter?sticas inherentes, compenetrados, que se redefinen, recrean e reconfiguran rec?procamente. Utilizo como operadores cognitivos una narrativa literaria y una cinematogr?fica: el libro autobiogr?fico Dersu Uzala del escritor y explorador ruso Vladimir Klavdievich Arseniev (1872-1930), publicado por primera vez en 1923, y la pel?cula hom?nima del director japon?s Akira Kurosawa (1910-1998), lanzada en 1975. Estas obras reconstruyen tres expediciones realizadas por Arseniev a principios del siglo XX en la regi?n siberiana del Ussuri que tuvieron como gu?a al cazador n?mada de etnia gold Dersu Uzala, con quien el escritor construy? una profunda amistad. La elecci?n de hacer dialogar en el mismo plan a dos modos complementares de conocimiento, arte y ciencia, se fundamenta en la concepci?n de Edgar Morin (2003b) de la literatura y el cine como escuelas de vida y de complejidad humana y en la visi?n de Claude L?vi- Strauss (2007) del arte como modelo reducido que favorece una mirada m?s abarcadora sobre los fen?menos. Inicialmente, pongo en relaci?n mi investigaci?n con los trabajos de Silmara L?dia Marton (2008) y Samir Cristino de Souza (2009), que analizaron las estrategias de construcci?n de conocimiento y de interacci?n con el mundo de un habitante de la Laguna de Piat? (Municipio de Ass?, Estado de Rio Grande do Norte, Brasil), Francisco Lucas da Silva, y muestro algunas analog?as entre estas y las de Dersu Uzala, ambas productos de determinadas hibridaciones con el ambiente. A continuaci?n, exploro las implicaciones cognitivas de la amistad de Arseniev con el cazador gold, met?fora/encarnaci?n del di?logo posible entre saberes de matrices diferentes. En un tercer momento, dialogando con pensadores que se interrogaron sobre el trinomio hombre-naturaleza-representaciones y con las narrativas de Arseniev (1997) y Kurosawa (1975), reflexiono sobre las ideas de h?brido, de humano y no humano, de vivo y no vivo, de proximidad y distancia del sujeto con respecto a otros sistemas de lectura del mundo, de relaci?n directa y mediada con lo real, de ambientes naturales urbanos y no urbanos. A seguir, incursiono en el libro de Arseniev y en el largometraje de Kurosawa intentando identificar qu? factores m?s contribuyeron para configurar las estrategias de conocimiento y de interacci?n con el ambiente manifestadas por el explorador y por el cazador gold y, recursivamente, de qu? forma esas estrategias contribuyeron a definir sus hibridaciones con el ambiente siberiano. Por ?ltimo, a partir de las reflexiones tejidas a lo largo del trabajo, me interrogo sobre lo que ellas pueden decirnos sobre nuestra forma de interactuar con la naturaleza no humana y sobre el di?logo entre distintas formas de percibir, conocer y relacionarse con el mundo / Esta disserta??o explora de que forma as hibrida??es entre ser humano e ambientes naturais n?o-urbanos contribuem a configurar as estrat?gias de aten??o, de constru??o de conhecimento e de intera??o com o mundo do sujeito e como, recursivamente, as atitudes perceptivo-cognitivas e as maneiras de se aproximar ao real, de imputar sentido aos fen?menos e de interagir com o ambiente praticadas pelo sujeito condicionam e contribuem a definir as hibrida??es entre humanos e n?o-humanos. Norteia essa explora??o o conceito de h?brido que, inspirando-me em Bruno Latour (2008), concebo como uma associa??o entre elementos sem caracter?sticas inerentes, mutuamente imbricados e que o tempo todo se redefinem, recriam e reconfiguram reciprocamente. Utilizo como operadores cognitivos para realizar essa explora??o uma narrativa liter?ria e uma cinematogr?fica: o livro autobiogr?fico Dersu Uzala do escritor e explorador russo Vladimir Klavdievich Arseniev (1872-1930), publicado pela primeira vez em 1923, e o filme hom?nimo do diretor japon?s Akira Kurosawa (1910-1998), lan?ado em 1975. Estas obras reconstroem tr?s expedi??es realizadas por Arseniev no come?o do s?culo XX na regi?o siberiana do U?uri tendo como guia o ca?ador n?made de etnia gold Dersu Uzala, com quem o escritor travou uma profunda amizade. A escolha de fazer dialogar no mesmo plano dois registros complementares de conhecimento, arte e ci?ncia, fundamenta-se na concep??o de Edgar Morin (2003b) da literatura e o cinema como escolas de vida e de complexidade humana e na vis?o de Claude L?vi-Strauss (2007) da arte como modelo reduzido que favorece um olhar mais abrangente sobre os fen?menos. Inicialmente, relaciono minha pesquisa com os trabalhos de Silmara L?dia Marton (2008) e Samir Cristino de Souza (2009), que analisaram as estrat?gias de constru??o de conhecimento e intera??o com o mundo de um habitante da Lagoa do Piat? (Munic?pio de Assu, Rio Grande do Norte), Francisco Lucas da Silva, e mostro algumas analogias entre estas e as de Dersu Uzala, ambas produtos de determinadas hibrida??es com o ambiente. Em seguida, exploro as implica??es cognitivas da amizade de Arseniev com o ca?ador gold, met?fora/encarna??o do di?logo poss?vel entre saberes de matriz diferente. Em um terceiro momento, dialogando com pensadores que se interrogaram sobre o trin?mio homem-natureza-representa??es e com as narrativas de Arseniev (1997) e Kurosawa (1975), reflito sobre as id?ias de h?brido, de humano e n?ohumano, de vivo e n?o-vivo, de proximidade e afastamento de outros sistemas leitores do mundo, de rela??o direta e mediada com o real, de ambientes naturais urbanos e n?o-urbanos. Em seguida, incursiono no livro de Arseniev e no longa-metragem de Kurosawa tentando identificar quais fatores mais contribu?ram a configurar as estrat?gias de conhecimento e de intera??o com o ambiente manifestadas pelo explorador e o ca?ador gold e, recursivamente, de que forma tais estrat?gias contribu?ram a definir suas hibrida??es com o ambiente siberiano. Por ?ltimo, a partir das reflex?es tecidas ao longo do trabalho, me interrogo sobre o que elas podem nos dizer acerca da nossa forma de interagir com a natureza n?o-humana e sobre o di?logo entre diversas formas de perceber, conhecer e relacionar-se com o mundo

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