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“Não é a antimúsica, é a música em movimento!”: uma história do Grupo Jaguaribe Carne De Estudos (Paraíba, 1974-2004)Egypto, Diogo José Freitas do 28 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-28 / The main focus of discussion in this work is the Grupo Jaguaribe Carne de Estudos, an artistic and
cultural movement founded in 1974 in the city of João Pessoa, Paraíba, by brothers Pedro Osmar and
Paulo Ró. The group has gone through more than four decades of work, developing a set of activities
called “guerrilha cultural” - which ranges from artistic production in various languages (music, poetry,
visual arts, etc.) to the support and direct intervention in social, cultural and educational projects.
Assuming that you can tell a story of Jaguaribe Carne, this paper aims to reconstitute the group´s
trajectory, by highlighting some of its most distinctive features, such as the founders´biography, early
activities, performances, collaborators, projects and discography; approach the artistic and cultural
production in Brazil and Paraíba during the military regime; discuss the concept of “guerrilha cultural”
as well as the possible relations and dialogues between the group from Paraíba and other
contemporary movements, such as the “alternatives”, the “desbunde” and the Tropicália; analyze, by
taking the concept of hybridity as a theoretical tool to understand popular music, some of the group´s
compositions, present in the LP Jaguaribe Carne Instrumental and in the CD Vem no Vento. In terms
of methodology, this work develops from a crossing between bibliographical, oral, audio-visual and
musical sources. / Este trabalho tem como principal foco de discussão o Grupo Jaguaribe Carne de Estudos, movimento
artístico-cultural fundado em 1974 na cidade de João Pessoa, na Paraíba, pelos irmãos Pedro Osmar e
Paulo Ró. O grupo já atravessa mais de quatro décadas de atuação, desenvolvendo um conjunto de
atividades denominadas de “guerrilha cultural” - um trabalho que engloba desde a produção artística
em diversas linguagens (música, poesia, artes plásticas, etc.) até o apoio e a intervenção direta em
projetos de cunho social, cultural e educacional. Partindo do princípio de que é possível contar uma
história do Jaguaribe Carne, este trabalho busca reconstituir a trajetória do grupo, atentando para
alguns dos seus aspectos mais distintivos, tais como a biografia de seus fundadores, o início das
atividades, as apresentações, os colaboradores, os projetos e a produção discográfica; abordar a
produção artístico-cultural brasileira e paraibana durante o período do regime militar; discutir o
conceito de “guerrilha cultural”, bem como as possíveis relações e diálogos entre o grupo paraibano e
outros movimentos que lhe são contemporâneos, a exemplo dos “alternativos”, do “desbunde” e da
Tropicália; analisar, tomando o conceito de hibridismo como uma ferramenta teórica de compreensão
da música popular, algumas composições do grupo presentes no LP Jaguaribe Carne Instrumental e
no CD Vem no Vento. Em termos metodológicos, o trabalho se desenvolve a partir de um cruzamento
entre fontes bibliográficas, orais, audiovisuais e musicais.
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