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Por uma Estética da imanência / For an Aesthetics of ImmanenceXavier, Henrique Piccinato 04 October 2013 (has links)
A partir da ideia de uma imanência materialista, a tese procura esboçar um sistema estético que se contraponha aos sistemas estéticos românticos e idealistas (principalmente confrontando-se com noções provenientes do platonismo e do idea- lismo alemão e, também, com algumas noções de M. Heidegger). No percurso da tese são centrais as discussões sobre a possibilidade de se pensar por imagens e so- bre as implicações filosóficas, políticas, ideológicas e históricas da necessidade de se embaralhar ciência com poesia. O trabalho, pensado a partir de Ulysses de James Joyce, procura compreender o que as concepções de história, filosofia e política po- dem aprender com a experiência da literatura e para isso, a tese analisa principalmente as obras de Homero, Platão, G. Vico, Th. Adorno e B. Espinosa; além desses autores, há uma presença forte das obras de K. Marx e S. Beckett. O trabalho se desdobra a partir do capítulo doze de Ulysses, em que Leopold Bloom se confronta com o cidadão. Este confronto, em um pub de Dublin, é a uma espécie de me- tempsicose anacrônica do confronto ente Odisseu e Polifemo na caverna homérica. A tese analisa cinco reencarnações históricas deste confronto cavernoso, respecti- vamente seguindo a ordem dos capítulos, temos: cap. I - Ulysses de Joyce; cap. II a Dialética do Esclarecimento de Adorno e Horkheimer, principalmente Ulisses ou Mito e Esclarecimento; Cap. III a Ciência Nova de Vico, principalmente A descoberta do Verdadeiro Homero; Cap. IV - a Odisséia de Homero interpretada por meio da astu- ciosa inteligência da Métis grega; Cap. V - Ulysses de Joyce, principalmente o cap. XII do romance. A conclusão procura retraçar o percurso da tese, demonstrando como uma ideia de imanência materialista com base na filosofia de Espinosa esteve implíci- ta como o fundamento de nossa proposta de uma Estética da Imanência. / Centred on an idea of materialistic immanence, the thesis aims to outline an aesthetic \"system\" in opposition to the romantic and idealistic aesthetic systems (confronting mainly with aesthetic notions from Platonism and German idealism, but also with some notions from M. Heidegger). In the course of the thesis it is central to discuss about the possibility of thinking through images and the implications for philosophical, political and historical need to mix up science with poetry. The work, conceived regarding James Joyce\'s Ulysses, aims to understand what the conceptions of history, philosophy and politics can learn from the experience of literature, for this, the thesis analyses the works of Homer, Plato, G. Vico, Th. Adorno and B. Spino- za, in addition to these authors, there is a strong presence of K. Marx and S. Beckett. The work unfolds from the 12th chapter of Ulysses, where Bloom confronts the citi- zen. This confrontation in a Dublin pub is an anachronic \"metempsychosis\" of the confrontation between Odysseus and Polyphemus in the Homeric cave present in the Odyssey. The thesis examines five historical \"reincarnations\" of this cavernous confrontation, following the order of the chapters, we have: ch. I - Joyce\'s Ulysses; ch. II - Dialectic of Enlightenment, especially \'Odysseus or Myth and Enlightenment\' by Adorno and Horkheimer; ch. III - New Science, especially \'The discovery of the True Homer\' by Giambattista Vico; ch. IV - Homers Odyssey interpreted through the cunning intelligence of the Greek Métis; ch V - Joyce\'s Ulysses, especially chap. XII of the novel. The conclusion of the work aims to retrace the course of the thesis demonstrating how an idea of materialistic immanence based on the philosophy of Spinoza was implicitly the fundament of our Aesthetics of Immanence.
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Por uma Estética da imanência / For an Aesthetics of ImmanenceHenrique Piccinato Xavier 04 October 2013 (has links)
A partir da ideia de uma imanência materialista, a tese procura esboçar um sistema estético que se contraponha aos sistemas estéticos românticos e idealistas (principalmente confrontando-se com noções provenientes do platonismo e do idea- lismo alemão e, também, com algumas noções de M. Heidegger). No percurso da tese são centrais as discussões sobre a possibilidade de se pensar por imagens e so- bre as implicações filosóficas, políticas, ideológicas e históricas da necessidade de se embaralhar ciência com poesia. O trabalho, pensado a partir de Ulysses de James Joyce, procura compreender o que as concepções de história, filosofia e política po- dem aprender com a experiência da literatura e para isso, a tese analisa principalmente as obras de Homero, Platão, G. Vico, Th. Adorno e B. Espinosa; além desses autores, há uma presença forte das obras de K. Marx e S. Beckett. O trabalho se desdobra a partir do capítulo doze de Ulysses, em que Leopold Bloom se confronta com o cidadão. Este confronto, em um pub de Dublin, é a uma espécie de me- tempsicose anacrônica do confronto ente Odisseu e Polifemo na caverna homérica. A tese analisa cinco reencarnações históricas deste confronto cavernoso, respecti- vamente seguindo a ordem dos capítulos, temos: cap. I - Ulysses de Joyce; cap. II a Dialética do Esclarecimento de Adorno e Horkheimer, principalmente Ulisses ou Mito e Esclarecimento; Cap. III a Ciência Nova de Vico, principalmente A descoberta do Verdadeiro Homero; Cap. IV - a Odisséia de Homero interpretada por meio da astu- ciosa inteligência da Métis grega; Cap. V - Ulysses de Joyce, principalmente o cap. XII do romance. A conclusão procura retraçar o percurso da tese, demonstrando como uma ideia de imanência materialista com base na filosofia de Espinosa esteve implíci- ta como o fundamento de nossa proposta de uma Estética da Imanência. / Centred on an idea of materialistic immanence, the thesis aims to outline an aesthetic \"system\" in opposition to the romantic and idealistic aesthetic systems (confronting mainly with aesthetic notions from Platonism and German idealism, but also with some notions from M. Heidegger). In the course of the thesis it is central to discuss about the possibility of thinking through images and the implications for philosophical, political and historical need to mix up science with poetry. The work, conceived regarding James Joyce\'s Ulysses, aims to understand what the conceptions of history, philosophy and politics can learn from the experience of literature, for this, the thesis analyses the works of Homer, Plato, G. Vico, Th. Adorno and B. Spino- za, in addition to these authors, there is a strong presence of K. Marx and S. Beckett. The work unfolds from the 12th chapter of Ulysses, where Bloom confronts the citi- zen. This confrontation in a Dublin pub is an anachronic \"metempsychosis\" of the confrontation between Odysseus and Polyphemus in the Homeric cave present in the Odyssey. The thesis examines five historical \"reincarnations\" of this cavernous confrontation, following the order of the chapters, we have: ch. I - Joyce\'s Ulysses; ch. II - Dialectic of Enlightenment, especially \'Odysseus or Myth and Enlightenment\' by Adorno and Horkheimer; ch. III - New Science, especially \'The discovery of the True Homer\' by Giambattista Vico; ch. IV - Homers Odyssey interpreted through the cunning intelligence of the Greek Métis; ch V - Joyce\'s Ulysses, especially chap. XII of the novel. The conclusion of the work aims to retrace the course of the thesis demonstrating how an idea of materialistic immanence based on the philosophy of Spinoza was implicitly the fundament of our Aesthetics of Immanence.
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