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Pedras artesãs: materialidade, tecnologias e mobilidades das panelas de pedra-sabão em Minas Gerais / Artisan stones: materiality, technologies and mobilities of soapstone pans in Minas Gerais

Santos, Vinicius Melquiades dos 05 April 2018 (has links)
A ampla utilização da pedra-sabão na arquitetura em Minas Gerais no período colonial relegou às panelas pedra-sabão um lugar marginal, vistos como objetos mundanos e comuns, oriundos dos trabalhos manuais e ofícios banais que existiam e, no caso dos artesãos paneleiros, permanecem até hoje. Atualmente, além da produção e comércio, esses artefatos se encontram em museus, coleções particulares e sítios arqueológicos da região. De uma maneira geral, as panelas, sua produção e seus produtores são associados a uma identidade regional e nacional, vinculada às artes, ao Barroco mineiro e a Aleijadinho. As panelas são consideradas majoritariamente como contentoras de significados porem, não recebem a devida atenção no que se refere às agencias, nuances e gradações de suas relações. Essas associações diretas acabam por desconsiderar ou reduzir a participação de outros agentes ou seres, como é o caso dos artesãos paneleiros e das próprias panelas. O exercício central consiste na construção da história de vida dessa população de artefatos, partindo de suas materialidades e abordando a permuta de propriedades entre pessoas humanas e coisas. Assim, surgiram apontamentos sobre as maneiras como elas ressoam e compõem o coletivo, entendido como alargamento do termo social e aplicado aos diferentes contextos e situações espaço-temporais. Partindo da confluência de etnografias, que envolvem a análise de coleções arqueológicas, a vivência e acompanhamento na comunidade de artesãos de Cachoeira do Brumado (Mariana) e na Feira de pedra-sabão de Ouro Preto, os processos de musealização e patrimonialização, entre outros, foi possível redefinir de maneira equânime os lugares e as participações desses agentes (artesãos e artefatos). Também vieram à tona relações de constituição mútua vividas no cotidiano, das quais as materialidades são tessituras associadas às tecnologias e mobilidades compartilhadas entre pessoas e coisas. Os modos de vida e existência e os gestos e técnicas presentes nos eventos e processos de constituição desses artefatos se manifestam coletivamente e sugerem dinâmicas das quais participam seres humanos diversos. Percebida dessa maneira, a abordagem construída segue na contramão das informações oficializadas e difundidas sobre esses artefatos, as quais historicamente vêm contribuindo com a institucionalização e naturalização de perspectivas simplistas e excludentes que têm impacto direto na vida dos seres e coletivos nas múltiplas temporalidades. A partir de perspectivas simétricas criticamente aplicadas à Arqueologia, apontamos para um abandono ontológico destes objetos - panelas de pedra-sabão - que transpassam os seres e coletivos, justificados e percebidos por meio de uma série de estigmas, tais como a desabilidade dos gestos e a inferioridade do trabalho manual. Por fim, torna-se possível refletir sobre o potencial de posições teóricas que se opõem à ditadura das ontologias binárias, além de uma aproximação da dinâmica das relações artesãos-artefatos para o contexto de produção do conhecimento científico, colocando as oficinas em patamar análogo aos laboratórios, museus e instituições de pesquisa. / The widespread use of soapstone in the Minas Gerais architecture during the colonial period relegated the soapstone pots to a marginal spot. Seen as mundane and common objects, they were handmade and trivially crafted workpieces that remain until the present day, such as the case of artisans. Nowadays, besides the production and trade, these artifacts are found in museums, private collections, and archeological sites of the region. In general, the pots, their production and makers are associated to a national and local identity linked to the arts, to the Minas Gerais Baroque, and to Aleijadinho. The pots are mostly considered holders of meaning, but they do not receive the due attention regarding the agencies, nuances and gradations of their relations. These direct associations end up disregarding or reducing the participation of other agents or beings, such as the case of artisans and pots. The central exercise consists on constructing the life history of this population of artifacts, starting from their materialities up to the exchange of properties between human beings and things. Thus, notes have emerged on the ways in which they resonate and compose the collective, seen as extensors of the social term and applied to different contexts and space-time situations. Starting from a confluence of ethnographies, which involve the analysis of archaeological collections, the experience and accompaniment in the artisan community of Cachoeira do Brumado (Mariana) and in the soapstone fair of Ouro Preto, the processes of musealization and patrimonialization, among others, it was possible to redefine in an equitable way the places and the participation of these agents (artisans and artifacts). Also, relationships of mutual constitution experienced in everyday life emerged, in which materialities are tessituras associated with technologies and mobilities shared between people and things. The ways of life and existence, and the gestures and techniques present in the events and processes of elaboration of these artifacts are manifested collectively and suggest dynamics in which a diversity of human beings participates. In this sense, the approach built goes against the official and disseminated information surrounding these artifacts, which have been historically contributing to the institutionalization and naturalization of simplistic and exclusive perspectives that have a direct impact on the lives of beings and collective in the multiple temporalities. From the symmetrical perspectives critically applied to Archaeology, it leads to an ontological abandonment of these objects - soapstone pots - that transcend beings and collectives, justified and seen through a series of stigmas, such as the disability of gestures and the inferiority of handicraft. Lastly, it is possible to reflect on the potential of theoretical positions that oppose the dictatorship of binary ontologies, as well as an approximation of the dynamics of artisan-artifact relations to the context of the production of scientific knowledge, placing workshops at a similar level than laboratories, museums, and research institutions.
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O aldeamento dos índios de itambacuri e a política indigenista na província de Minas Gerais (1873-1889)

Oliveira, Tatiana Gonçalves de January 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-27T19:59:20Z No. of bitstreams: 1 tatianagoncalvesdeoliveira.pdf: 1496543 bytes, checksum: 5fefe8b8b2f8932a8b10fd4a712b8db4 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-28T12:14:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tatianagoncalvesdeoliveira.pdf: 1496543 bytes, checksum: 5fefe8b8b2f8932a8b10fd4a712b8db4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-28T12:14:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tatianagoncalvesdeoliveira.pdf: 1496543 bytes, checksum: 5fefe8b8b2f8932a8b10fd4a712b8db4 (MD5) Previous issue date: 2016 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Buscando contribuir com a historiografia acerca da história dos índios no Brasil, principalmente no que tange às relações sociais, políticas e culturais nos aldeamentos, esta dissertação propõe o entendimento da política indigenista que vigorou na província de Minas Gerais entre os anos de 1873 e 1889. Escolhemos como objeto de análise o Aldeamento dos Índios de Itambacuri, fundado em 1873 no norte de Minas Gerais por missionários italianos da ordem dos Capuchinhos. A escolha desse aldeamento foi motivada pela sua duração maior em relação aos outros aldeamentos criados no mesmo período, pela sua importância e centralidade para o entendimento da política indigenista provincial e imperial. Ao problematizar a organização social e o cotidiano do Aldeamento de Itambacuri, buscou-se ainda reconhecer as negociações e disputas que marcaram as relações interétnicas entre os diferentes sujeitos que vivenciaram aquela experiência, desde os padres diretores, índios de diferentes etnias e populações adjacentes ao Itambacuri. Incluem-se nesse cenário as elites locais e provinciais que buscavam seus domínios sobre as terras do vale do Mucuri, além do controle sobre a mão de obra indígena daqueles “sertões”. É importante salientar que, a experiência provincial da política indigenista praticada em Minas foi pensada em consonância com as diretrizes e propostas vindas da corte. Logo, a dissertação também caminhou no sentido de compreender o cenário político imperial, os debates em torno da questão indígena, antes e depois da promulgação do Regulamento acerca das missões de catequese e civilização dos índios de 1845. Assim, a análise dos debates parlamentares travados no Senado antes da promulgação de uma política indigenista para a catequese e “civilização” dos índios das províncias do Império demonstra a nebulosidade que pairava sobre esta tão implexa questão. Ao analisarmos esses debates colocamos em evidência uma fonte muito pouco explorada pela historiografia para se pensar, por exemplo, as diferentes propostas de integração dos índios à sociedade oitocentista. Assim sendo, este trabalho buscou conciliar os encontros e desencontros de uma política nacional indigenista, que deveria, portanto, ser aplicada em todas as províncias, com as adaptações sofridas por esta quando introduzida em Minas Gerais. Para além do debate político, procuramos demonstrar as trajetórias dos diferentes povos indígenas que vivenciaram de formas distintas as novas e velhas relações trazidas e mantidas pelo novo Regulamento indigenista. / Seeking to contribute to the historiography about the history of the Indians in Brazil, especially in reference to social, political and cultural in the settlements, this dissertation proposes the understanding of indigenous policy that was in force in the province of Minas Gerais between 1873 and 1889. We chose as object of analysis the Indians' Village of Itambacuri, founded in 1873 in the north of Minas Gerais by Italian missionaries of the order of the Capuchins. The choice of this village was motivated by its longer duration in comparison to other settlements created at the same period and by its importance its centrality to the understanding of provincial Indian policy and imperial. To problematize the social organization and daily life from village of Itambacuri, we sought to recognize the negotiations and disputes that marked the interethnic relations between the different subjects who experienced that experience, from the directors priests, Indians from different ethnic groups and adjacent populations to Itambacuri. The local and provincial elites are included in this scenario. They sought their control over the lands of the valley of the Mucuri, beyond their control over the indigenous labor of those "hinterlands". It’s important to notice that the provincial experience of indigenous policy practiced in Minas was designed in line with the guidelines proposals from the court. So, this dissertation also goes towards understanding the imperial political scenario, the debate on the indigenous issue before and after the promulgation of the Regulation about the catechetical mission and indians civilization in 1845. Thus, the analysis of parliamentary debates in the Senate before to the promulgation of an indigenous policy for Indians’ catechesis and Indians’ "civilization" from the Empire provinces shows nebulosity that hung over this complex question. By analyzing these debates we put in evidence a field very little explored by historiography to think about, for example, the different integration proposals of Indians into the nineteenth century society. Therefore, this study sought to reconcile the similarities and differences of a national indigenous policy which should be applied in all provinces with the adaptations suffered by this one when it was introduced in Minas Gerais. Beyond the political debate, we sought to demonstrate the paths of different indigenous peoples who lived in different ways the new and old relations brought and maintained by the new indigenous Regulation.

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