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Vivências do desejo feminino: a experiência homoafetivaMachado, Aline Oliveira 01 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Thinking of a society where part of the population is destined to live their affectivity in secret is to think like these people "admit to himself" a sexuality intended to marginalization and how to face, from the identification of desire itself to the practice of desire. Several studies have shown that even with the existence of social norms that shy away prejudice, discrimination is still active, although it is assuming forms of expression that do not come into direct confrontation with the term of the current standards of tolerance. These discriminatory attitudes and situations of exclusion have created feelings of inadequacy in homoerotic subjects, which is reflected directly on your self-esteem and in carrying out its duties as individuals belonging to the society. Consequently, the homoerotic subjects are seeking emotional support from each other, allowing them to soften the refusal of the harmonic coexistence with the rest of society. So the aim of this study is to investigate the construction of the social experience of the group of women who experience the practice of homoerotic desire as active minorities in a social dynamic characterized by disparaging representations to groups of sexual minorities. Describing how in this universe have developed and expressed the strategies of this experience. In this regard, research is based on five aspects: perception about the causes of homosexuality; Emotional and social factors involved the discovery of homoerotic desire; Perception about the discrimination experienced; Perception about the movements and sexual minorities contributed in the struggle for sexual diversity; and Perception about which are the flags of fights must be prioritized by the movement of sexual minorities. Two studies were carried out for this purpose, the first with sample composed of 81 women who practice the homoeroticism, contacted through networks of contacts; the second study included a sample of 176 women students of humanities courses that had already begun their sexual practice. Analyzing the data obtained in two studies, we can say that if homoerotic women have a vivid perception of the discrimination and prejudice from your homoerotic practices, consequences to which they are subject in society, on the other hand the experience of sexuality is full by feelings of social repression for straight women. Thus, discrimination is felt by this woman, and even more intensely lived by women homoerotic practice, which makes the practice of sexuality lived through the filter normative created and maintained socially. / Pensar em uma sociedade onde parcela da população é destinada a viver sua afetividade de forma secreta é pensar como estes sujeitos “admitem para si” uma sexualidade destinada à marginalidade e como enfrentam, desde a identificação do próprio desejo à prática do desejo. Diversos estudos têm demonstrado que mesmo com a existência de normas sociais que coíbem o preconceito, a discriminação continua atuante, embora esteja assumindo formas de expressão que não entram em confronto direto com a vigência das atuais normas de tolerância. Essas atitudes discriminatórias e as situações de exclusão criam sentimentos de inadequação social nos sujeitos homoeróticos, o que se reflete diretamente na sua auto-estima e no desempenho das suas funções enquanto indivíduos pertencentes à sociedade. Conseqüentemente, os sujeitos homoeróticos agrupam-se buscando um suporte emocional entre si, que lhes permite amenizar a recusa do convívio harmônico com o restante da sociedade. Assim o objetivo deste trabalho é investigar a construção da vivência social do grupo de mulheres que experienciam a prática do desejo homoafetivo enquanto minorias ativas, em uma dinâmica social caracterizada por representações depreciativas a grupos de minorias sexuais. Descrevendo como neste universo se desenvolvem e se expressam as estratégias dessa vivência. Neste sentido, a investigação baseia-se concretamente em cinco aspectos: Percepção acerca das causas da homossexualidade; Fatores emocionais e sociais envolvidos a descoberta do desejo homoerótico; Percepção acerca da discriminação vivida; Percepção acerca de como os movimentos e as minorias sexuais contribuem na luta pela diversidade sexual; e Percepção acerca de quais as bandeiras de lutas devem ser priorizadas pelo movimento de minorias sexuais. Para tanto foram realizados dois estudos, o primeiro com amostra composta por 81 mulheres que praticam o homoerotismo, contatadas através de redes de contatos; já o segundo estudo contou com uma amostra de 176 mulheres estudantes de cursos da área de humanas que já haviam iniciado sua prática sexual. Analisando os dados obtidos nos dois estudos, podemos afirmar que se por um lado as mulheres de práticas homoafetivas tem uma vívida percepção tanto das formas como das conseqüências da discriminação e preconceito a que estão submetidas na sociedade, por outro lado a vivência da sexualidade é perpassada por sentimentos de repressão social também por mulheres heterossexuais. Assim, a discriminação é sentida por ser mulher, e ainda mais intensamente experenciada por mulheres de prática homoafetiva, o que faz com que a prática da sexualidade seja vivida através do filtro das normativas criadas e mantidas socialmente.
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