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Agonia da comida : da expansão da cana-de-açúcar ao movimento da produção e distribuição de hortifrútis no estado de São Paulo (2006-2017) /Valério, Valmir José de Oliveira. January 2019 (has links)
Orientador: Eduardo Paulon Girardi / Resumo: Imprescindível na manutenção das condições de acumulação do capital, o regime alimentar e a sua etapa corporativa fazem surgir os impérios alimentares, modos de ordenamento que trazem em si o potencial de controlar integralmente a produção, distribuição e consumo de alimentos. Em que pese a sua abrangência global, o controle atualmente exercido pelos impérios alimentares se realiza, efetivamente, na escala de cada um dos municípios produtores, o que evidencia a necessidade não apenas da articulação de escalas para o entendimento dos processos, mas, principalmente, da importância de pensar a produção ativa da mesma, estratégia pela qual é possível apontar caminhos para a superação das relações de dependência subentendidas às grandes cadeias de abastecimento. Nesse contexto, a expansão de monoculturas como a cana-de-açúcar e a consequente redução local e regional da produção de alimentos reforça a separação que permite aos impérios alimentares controlar produtores e consumidores. Isto posto, a partir dos referenciais teóricos e conceituais da Geografia, este trabalho tem por objetivo demonstrar a validade da tese de que a expansão da cana-de-açúcar implica na redução da produção de alimentos hortifrútis e, com isso, no aumento das distâncias percorridas pelos alimentos. No estado de São Paulo, a expansão do agronegócio sucroenergético pressupõe a incorporação crescente de áreas anteriormente utilizadas para outros tipos de cultivo, o que inclui, inevitavelmente, alimentos. Com ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Essential in maintaining the conditions of capital accumulation, the food regime and its corporate stage give rise to food empires, modes of planning that bring the potential to fully control the production, distribution and consumption of food. Despite its global scope, the control currently exercised by the food empires is effectively carried out on the scale of each of the producing municipalities, which highlights the need not only for the articulation of scales to understand the processes, but mainly of the importance of thinking about its active production, a strategy by which it is possible to point out ways to overcome the dependency relationships implied by the large supply chains. In this context, the expansion of monocultures such as sugar cane and the consequent local and regional reduction of food production reinforces the separation that allows food empires to control producers and consumers. Thus, based on the theoretical and conceptual references of Geography, this research aims to demonstrate the validity of the thesis that the expansion of sugarcane implies a reduction in the production of fruits and vegetables and, thus, in the increasing distances traveled by the food. In the state of São Paulo, the expansion of sugarcane agribusiness presupposes the increasing incorporation of areas previously used for other types of cultivation, which inevitably includes food. With this, their production becomes difficult and reduced, especially at local and regional sca... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: Esencial para mantener las condiciones de acumulación del capital, lo régimen alimentario y su etapa corporativa dan lugar a imperios alimentarios, modos de planificación que brindan el potencial de controlar completamente la producción, distribución y consumo de alimentos. A pesar de su alcance global, el control que ejercen actualmente los imperios alimentarios se lleva a cabo efectivamente en la escala de cada uno de los municipios productores, lo que pone de relieve la necesidad no solo de la articulación de escalas para comprender los procesos, sino principalmente la importancia de pensar en su producción activa, una estrategia mediante la cual es posible señalar formas de superar las relaciones de dependencia que implican las grandes cadenas de suministro. En este contexto, la expansión de monocultivos como la caña de azúcar y la consiguiente reducción local y regional en la producción de alimentos refuerza la separación que permite a los imperios alimentarios controlar a los productores y consumidores. Por lo tanto, con base en los marcos teóricos y conceptuales de Geografía, este trabajo tiene como objetivo demostrar la validez de la tesis de que la expansión de la caña de azúcar implica una reducción en la producción de frutas y verduras y, por lo tanto, un aumento de las distancias viajadas por la comida. En el estado de São Paulo, la expansión de la agroindustria azucarera y energética presupone la incorporación creciente de áreas previamente utilizadas para otros ... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Doutor
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