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Estudos ecotoxicológicos com Hydra viridissima (Cnidaria: Hydrozoa) / Ecotoxicology studies with Hydra viridissima (Cnidaria: Hydrozoa)

Massaro, Fernanda Cristina 29 May 2006 (has links)
As hidras são os principais representantes de água doce do filo Cnidaria, e quando são expostas a substâncias tóxicas podem manifestar mudanças graduais na estrutura corporal, cuja expressão permite determinar as doses de efeitos letais e sub-letais de uma substância tóxica. No presente estudo, a espécie nativa Hydra viridissima foi cultivada em condições laboratoriais, determinando-se o crescimento populacional e individual da espécie, o tempo de duplicação da população e o tempo de geração da mesma. Além disso, esta espécie foi submetida a testes de toxicidade aguda com as substâncias dicromato de potássio e sulfeto de sódio. Testes de toxicidade também foram realizados com amostras ambientais de água e/ou sedimento de reservatórios do estado de São Paulo, visando a utilização desta espécie como organismo-teste para estudos ecotoxicológicos. A taxa de crescimento individual (k) foi de 0,43; o comprimento máximo da coluna das hidras foi de 2,53 mm e o tempo de geração foi, em média, de 6,6 '+ OU -' 1,5 dias. Para as condições de cultivo a taxa intrínseca de crescimento populacional de H. viridissima foi de 0,0468 (r) e o tempo de duplicação da população de 14,8 '+ OU -' 2,63 dias. A faixa de sensibilidade de H. viridissima ao dicromato de potássio situa-se entre 2,8 mg/L e 4,3 mg/L, com valor médio de 3,55 mg/L, sendo que esta espécie é mais sensível a esta substância do que algumas espécies que já são amplamente utilizadas em testes de toxicidade, incluindo a espécie Hydra attenuata. Nos testes de toxicidade realizados com o sulfeto de sódio estabeleceu-se que a faixa de sensibilidade para esta espécie situa-se entre 17,76 mg/L e 26,08 mg/L, com uma 'CL IND.50'-96h de 21,92 mg/L, e observou-se uma diminuição ou perda de toxicidade desta substância durante o período de realização dos testes. As amostras de água e de sedimento dos reservatórios do Lobo (Broa), de Barra Bonita e de Promissão não causaram toxicidade às hidras, enquanto que o sedimento do reservatório de Rasgão foi tóxico. Concluiu-se que a espécie H. viridissima é de fácil cultivo em laboratório, tem bom desempenho em cultivo nas condições testadas e sofre progressivas modificações morfológicas sob condições de toxicidade, sendo, portanto, um potencial organismo-teste para estudos ecotoxicológicos / Hydras are the main freshwater representatives of phylum Cnidaria, and when exposed to toxic substances they can display gradual changes in the body structure, whose expression allows determining the lethal and sub-lethal doses of a toxic substance. In the present study, the native species Hydra viridissima was cultured in the laboratory in order to determine its population and individual growth, the time of duplication of the population and its generation time. This species was also submitted to acute toxicity tests with the reference substances potassium dichromate and sodium sulfide, and also to toxicity tests with samples of water and/or sediment of reservoirs of the state of São Paulo, aiming to use this species as organism-test for ecotoxicological studies. The main results were an individual growth rate (k) of 0.43; the maximum length of the hydra column was 2.53 mm and the generation time averaged 6.6 '+ OU -' 1.5 days. This species presented an intrinsic rate of population growth (r) of 0.0468 for the adjusted curve and a time of duplication of the population of 14.8 '+ OU -' 2.63 days. H. viridissima has a sensitivity range for potassium dichromate varying between 2.8 mg/L and 4.3 mg/L, with a mean value of 3.55 mg/L. This species is more sensible to this substance than other species widely used in toxicity tests, including Hydra attenuata. The sensitivity range of H. viridissima to sodium sulfide varies between 17.76 mg/L and 26.08 mg/L, with a 'LC IND.50'-96h of 21.92 mg/L. A reduction or loss of toxicity to this substance was observed during the test accomplishment. The water and sediment samples of Lobo, Barra Bonita and Promissão reservoirs were not toxic, nevertheless the sediment of Rasgão reservoir was toxic to the hydras. It was concluded that H. viridissima is easy to culture in the laboratory, has a good performance in the culture conditions tested and suffers gradual morphological changes under toxic conditions, being, therefore, a potential test-organism for ecotoxicological studies
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Estudos ecotoxicológicos com Hydra viridissima (Cnidaria: Hydrozoa) / Ecotoxicology studies with Hydra viridissima (Cnidaria: Hydrozoa)

Fernanda Cristina Massaro 29 May 2006 (has links)
As hidras são os principais representantes de água doce do filo Cnidaria, e quando são expostas a substâncias tóxicas podem manifestar mudanças graduais na estrutura corporal, cuja expressão permite determinar as doses de efeitos letais e sub-letais de uma substância tóxica. No presente estudo, a espécie nativa Hydra viridissima foi cultivada em condições laboratoriais, determinando-se o crescimento populacional e individual da espécie, o tempo de duplicação da população e o tempo de geração da mesma. Além disso, esta espécie foi submetida a testes de toxicidade aguda com as substâncias dicromato de potássio e sulfeto de sódio. Testes de toxicidade também foram realizados com amostras ambientais de água e/ou sedimento de reservatórios do estado de São Paulo, visando a utilização desta espécie como organismo-teste para estudos ecotoxicológicos. A taxa de crescimento individual (k) foi de 0,43; o comprimento máximo da coluna das hidras foi de 2,53 mm e o tempo de geração foi, em média, de 6,6 '+ OU -' 1,5 dias. Para as condições de cultivo a taxa intrínseca de crescimento populacional de H. viridissima foi de 0,0468 (r) e o tempo de duplicação da população de 14,8 '+ OU -' 2,63 dias. A faixa de sensibilidade de H. viridissima ao dicromato de potássio situa-se entre 2,8 mg/L e 4,3 mg/L, com valor médio de 3,55 mg/L, sendo que esta espécie é mais sensível a esta substância do que algumas espécies que já são amplamente utilizadas em testes de toxicidade, incluindo a espécie Hydra attenuata. Nos testes de toxicidade realizados com o sulfeto de sódio estabeleceu-se que a faixa de sensibilidade para esta espécie situa-se entre 17,76 mg/L e 26,08 mg/L, com uma 'CL IND.50'-96h de 21,92 mg/L, e observou-se uma diminuição ou perda de toxicidade desta substância durante o período de realização dos testes. As amostras de água e de sedimento dos reservatórios do Lobo (Broa), de Barra Bonita e de Promissão não causaram toxicidade às hidras, enquanto que o sedimento do reservatório de Rasgão foi tóxico. Concluiu-se que a espécie H. viridissima é de fácil cultivo em laboratório, tem bom desempenho em cultivo nas condições testadas e sofre progressivas modificações morfológicas sob condições de toxicidade, sendo, portanto, um potencial organismo-teste para estudos ecotoxicológicos / Hydras are the main freshwater representatives of phylum Cnidaria, and when exposed to toxic substances they can display gradual changes in the body structure, whose expression allows determining the lethal and sub-lethal doses of a toxic substance. In the present study, the native species Hydra viridissima was cultured in the laboratory in order to determine its population and individual growth, the time of duplication of the population and its generation time. This species was also submitted to acute toxicity tests with the reference substances potassium dichromate and sodium sulfide, and also to toxicity tests with samples of water and/or sediment of reservoirs of the state of São Paulo, aiming to use this species as organism-test for ecotoxicological studies. The main results were an individual growth rate (k) of 0.43; the maximum length of the hydra column was 2.53 mm and the generation time averaged 6.6 '+ OU -' 1.5 days. This species presented an intrinsic rate of population growth (r) of 0.0468 for the adjusted curve and a time of duplication of the population of 14.8 '+ OU -' 2.63 days. H. viridissima has a sensitivity range for potassium dichromate varying between 2.8 mg/L and 4.3 mg/L, with a mean value of 3.55 mg/L. This species is more sensible to this substance than other species widely used in toxicity tests, including Hydra attenuata. The sensitivity range of H. viridissima to sodium sulfide varies between 17.76 mg/L and 26.08 mg/L, with a 'LC IND.50'-96h of 21.92 mg/L. A reduction or loss of toxicity to this substance was observed during the test accomplishment. The water and sediment samples of Lobo, Barra Bonita and Promissão reservoirs were not toxic, nevertheless the sediment of Rasgão reservoir was toxic to the hydras. It was concluded that H. viridissima is easy to culture in the laboratory, has a good performance in the culture conditions tested and suffers gradual morphological changes under toxic conditions, being, therefore, a potential test-organism for ecotoxicological studies
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The toxicity of Harmony Landfill Leachate to Green Hydra (Hydra viridiisma)

Ginou, Carrie 01 August 2010 (has links)
Harmony Landfill is a former industrial waste disposal site located adjacent to Harmony Creek in Oshawa, Ontario, Canada. During active disposal, from 1957 until 1980, approximately 1 million tonnes of waste were land-filled at the site. Although past environmental monitoring had indicated localized contamination of ground and surface waters, the current level of impact remained unclear. In order to determine the potential of Harmony Landfill leachate to affect aquatic organisms in Harmony Creek, chemical analysis of field samples and laboratory toxicity testing were performed. Chemical analysis was completed on water samples from Harmony Creek and surface leachate samples collected seasonally at Harmony Landfill. Toxicity tests were conducted using the model freshwater invertebrate Green Hydra (Hydra viridissima). Hydra were pulse-exposed for 24 hours to varying concentrations (0%, 3.2%, 10%, 32%, 100%) of monthly field-collected leachate samples diluted with laboratory water. Population growth, Hydra morphology and survival were recorded daily for 7 days. Results showed that creek waters generally had comparable analyte levels upstream and downstream of Harmony Landfill. Leachate samples contained iron, manganese and zinc at levels which may be toxic to aquatic invertebrates. Population growth was significantly inhibited compared to lab water (0%) controls at the 100% leachate concentration in December 2008 and July 2009. Hydra morphology (32% and 100%) and survival (100%) were also affected by the December 2008 leachate. Findings indicate that leaching is occurring at Harmony Landfill and that the leachate sampled and tested during this research program had the potential to negatively affect Green Hydra (Hydra viridissima). / UOIT
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Estudos ecológicos e ecotoxicológicos de espécies nativas de Hydra (Cnidaria: Hydrozoa) / Ecological and ecotoxicological studies of native species of Hydra (Cnidaria: Hydrozoa)

Massaro, Fernanda Cristina 18 February 2011 (has links)
No presente estudo, duas espécies nativas, Hydra viridissima Pallas, 1766 e Hydra salmacidis Silveira, Gomes e Silva, 1997 foram estudadas visando obter informações sobre a biologia, a ecologia e a potencialidade destas espécies como organismos-teste em estudos ecotoxicológicos. Para isso, foram avaliados alguns aspectos de seus ciclos de vida, como as taxas de crescimento individual e populacional por meio do cultivo das hidras em laboratório, e foram investigados seus potenciais predadores e presas preferenciais dentre os principais componentes da comunidade de invertebrados aquáticos, presentes em corpos de água doce similares aos ambientes onde as espécies ocorrem naturalmente. Avaliou-se também o efeito de diferentes agentes tóxicos, tais como metais, sais, fármacos e surfactantes, às espécies estudadas, bem como seus efeitos sobre a capacidade de regeneração destas hidras. Além disso, avaliou-se a toxicidade de cianotoxinas e de amostras ambientais de água e sedimento aos organismos. Os resultados indicaram que macroinvertebrados, como as ninfas de Odonata, as larvas do Diptera Chaoborus sp. e os Copepoda Cyclopoida, além do peixe Poecilia reticulata, usuais predadores de invertebrados em águas doces, não consumiram as hidras, e que H. viridissima tem como presas preferenciais as fases jovens dos copépodos calanóides e pequenos cladóceros, enquanto que H. salmacidis, além destas presas, também tem preferência pelos organismos adultos dos copépodos calanóides. Os tempos de geração obtidos para as espécies de Hydra não diferiram significativamente entre si (5,2 ± 1,14 e 5,2 ± 0,79 dias para H. viridissima e H. salmacidis, respectivamente) e foram relativamente curtos, enquanto que H. viridissima apresentou um tempo de duplicação da população (6,38 ± 2,40 dias) significativamente maior do que H. salmacidis (4,11 ± 0,21 dias). Em relação à sensibilidade das hidras aos agentes tóxicos, as duas espécies foram bastante sensíveis quando comparadas a espécies de outros grupos de invertebrados rotineiramente utilizados como organismos-teste, e ora uma, ora outra espécie teve maior sensibilidade aos agentes tóxicos testados. Estas espécies nativas de Hydra são bastante adequadas para os estudos ecotoxicológicos por serem facilmente cultivadas, com baixo custo, e por responderem por meio de modificações morfológicas graduais às condições de crescente toxicidade, evidenciando, além das concentrações letais, as concentrações subletais de agentes tóxicos ou amostras ambientais. São, portanto, excelentes organismos-teste e devido à sua capacidade de regeneração podem ser utilizadas como indicadores de toxicidade. / In the present study, two native species, Hydra viridissima Pallas, 1766 and Hydra salmacidis Silveira, Gomes and Silva, 1997 were studied regarding their biology, ecology and performance as test organisms for ecotoxicological studies. Aspects of their life cycle such as individual and population growth rates were assessed by culturing them in the laboratory, and their potential predators and preferential preys were investigated among the main components of communities from water bodies similar to those in which the hydras naturally occur. Several acute ecotoxicological tests were performed to assess the effect of different compounds such as metals, salts, pharmaceuticals and surfactants to Hydra species. The effect of these toxicants on Hydra regeneration ability was also assessed. Besides that, tests were performed with cianotoxins and environmental samples of water and sediments. The results indicated that macroinvertebrates such as Odonata nymphs, Chaoborus sp. larvae (Diptera), Cyclopoida copepods, and the guppy Poecilia reticulata, usually predators of invertebrates in freshwaters, did not consume the hydras. It was also found that H. viridissima has positive food selection for the nauplii and copepodites of calanoid copepods and small cladocerans, whereas H. salmacidis, besides these preys, also have preference for adult calanoid copepods. Generation times did not significantly differ between the species of Hydra (5.2 ± 1.14 and 5.2 ± 0.79 days for H. viridissima and H. salmacidis, respectively) and were relatively short. H. viridissima had a population doubling time (6.38 ± 2.40 days) significantly longer than that of H. salmacidis (4.11 ± 0.21 days). Both species of Hydra had high sensitivity to the toxicant compounds tested when compared to other species of invertebrate groups routinely used as test organisms. Regarding the sensitivity to the compounds tested, one or the other species can be more sensitive depending on the compound. These native species of Hydra are suitable for as test organisms because: they can be easily and low costing laboratory cultured, and they respond to increasing toxicity by gradually changing their morphology showing lethal or sublethal effects of toxicants or contaminated environmental samples. They are therefore excellent test organisms and due to their ability to regenerate they can be used as toxicity indicators.
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Estudos ecológicos e ecotoxicológicos de espécies nativas de Hydra (Cnidaria: Hydrozoa) / Ecological and ecotoxicological studies of native species of Hydra (Cnidaria: Hydrozoa)

Fernanda Cristina Massaro 18 February 2011 (has links)
No presente estudo, duas espécies nativas, Hydra viridissima Pallas, 1766 e Hydra salmacidis Silveira, Gomes e Silva, 1997 foram estudadas visando obter informações sobre a biologia, a ecologia e a potencialidade destas espécies como organismos-teste em estudos ecotoxicológicos. Para isso, foram avaliados alguns aspectos de seus ciclos de vida, como as taxas de crescimento individual e populacional por meio do cultivo das hidras em laboratório, e foram investigados seus potenciais predadores e presas preferenciais dentre os principais componentes da comunidade de invertebrados aquáticos, presentes em corpos de água doce similares aos ambientes onde as espécies ocorrem naturalmente. Avaliou-se também o efeito de diferentes agentes tóxicos, tais como metais, sais, fármacos e surfactantes, às espécies estudadas, bem como seus efeitos sobre a capacidade de regeneração destas hidras. Além disso, avaliou-se a toxicidade de cianotoxinas e de amostras ambientais de água e sedimento aos organismos. Os resultados indicaram que macroinvertebrados, como as ninfas de Odonata, as larvas do Diptera Chaoborus sp. e os Copepoda Cyclopoida, além do peixe Poecilia reticulata, usuais predadores de invertebrados em águas doces, não consumiram as hidras, e que H. viridissima tem como presas preferenciais as fases jovens dos copépodos calanóides e pequenos cladóceros, enquanto que H. salmacidis, além destas presas, também tem preferência pelos organismos adultos dos copépodos calanóides. Os tempos de geração obtidos para as espécies de Hydra não diferiram significativamente entre si (5,2 ± 1,14 e 5,2 ± 0,79 dias para H. viridissima e H. salmacidis, respectivamente) e foram relativamente curtos, enquanto que H. viridissima apresentou um tempo de duplicação da população (6,38 ± 2,40 dias) significativamente maior do que H. salmacidis (4,11 ± 0,21 dias). Em relação à sensibilidade das hidras aos agentes tóxicos, as duas espécies foram bastante sensíveis quando comparadas a espécies de outros grupos de invertebrados rotineiramente utilizados como organismos-teste, e ora uma, ora outra espécie teve maior sensibilidade aos agentes tóxicos testados. Estas espécies nativas de Hydra são bastante adequadas para os estudos ecotoxicológicos por serem facilmente cultivadas, com baixo custo, e por responderem por meio de modificações morfológicas graduais às condições de crescente toxicidade, evidenciando, além das concentrações letais, as concentrações subletais de agentes tóxicos ou amostras ambientais. São, portanto, excelentes organismos-teste e devido à sua capacidade de regeneração podem ser utilizadas como indicadores de toxicidade. / In the present study, two native species, Hydra viridissima Pallas, 1766 and Hydra salmacidis Silveira, Gomes and Silva, 1997 were studied regarding their biology, ecology and performance as test organisms for ecotoxicological studies. Aspects of their life cycle such as individual and population growth rates were assessed by culturing them in the laboratory, and their potential predators and preferential preys were investigated among the main components of communities from water bodies similar to those in which the hydras naturally occur. Several acute ecotoxicological tests were performed to assess the effect of different compounds such as metals, salts, pharmaceuticals and surfactants to Hydra species. The effect of these toxicants on Hydra regeneration ability was also assessed. Besides that, tests were performed with cianotoxins and environmental samples of water and sediments. The results indicated that macroinvertebrates such as Odonata nymphs, Chaoborus sp. larvae (Diptera), Cyclopoida copepods, and the guppy Poecilia reticulata, usually predators of invertebrates in freshwaters, did not consume the hydras. It was also found that H. viridissima has positive food selection for the nauplii and copepodites of calanoid copepods and small cladocerans, whereas H. salmacidis, besides these preys, also have preference for adult calanoid copepods. Generation times did not significantly differ between the species of Hydra (5.2 ± 1.14 and 5.2 ± 0.79 days for H. viridissima and H. salmacidis, respectively) and were relatively short. H. viridissima had a population doubling time (6.38 ± 2.40 days) significantly longer than that of H. salmacidis (4.11 ± 0.21 days). Both species of Hydra had high sensitivity to the toxicant compounds tested when compared to other species of invertebrate groups routinely used as test organisms. Regarding the sensitivity to the compounds tested, one or the other species can be more sensitive depending on the compound. These native species of Hydra are suitable for as test organisms because: they can be easily and low costing laboratory cultured, and they respond to increasing toxicity by gradually changing their morphology showing lethal or sublethal effects of toxicants or contaminated environmental samples. They are therefore excellent test organisms and due to their ability to regenerate they can be used as toxicity indicators.

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