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Avaliação da atividade hipoglicemiante da lectina de folhas de bauhinia monandra (bmoll) em camundongo nod (non obese diabetic)ARAUJO, Chrisjacele Santos Ferreira De 15 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-15 / Facepe / Diabetes mellitus (DM) caracteriza um grupo de doenças metabólicas resultante de defeitos na secreção e/ou ação da insulina que levam à hiperglicemia. As plantas do Gênero Bauhinia, pertencentes à Família das Fabaceae, conhecidas como “pata-de-vaca” são utilizadas pela medicina popular para o tratamento de diabetes em várias regiões do mundo, tais como África, Ásia bem como América Central e do Sul; estudos prévios já demonstraram atividade hipoglicemiante de extrato folhas de Bauhinia monandra. Lectinas são proteínas ou glicoproteínas, de origem não imune, que reconhecem e se ligam a carboidratos de forma especifica e reversível. Uma lectina presente em folhas da B. monandra (BmoLL, B. monandra Leaf Lectin), galactose específica, foi purificada através de cromatografia de afinidade em gel de guar. Apenas uma banda foi revelada por eletroforese em gel de poliacrilamida, PAGE, para proteínas nativas. Os efeitos da ação hipoglicemiante do tratamento de BmoLL purificada em camundongos NOD (NON OBESE DIABETIC), foi avaliado a na utilização de três grupos de animais, cada grupo com (n=4), intraperitonealmente, por 21 dias. O grupo tratado com BmoLL recebeu 60mg/kg/dia, o grupo controle para diabetes não tratado recebeu veículo, água. Grupo controle para valores normoglicêmicos foram camundongos que não desenvolveram diabetes. No grupo tratado os picos hiperglicêmicos foram vistos antes do tratamento, em uma média de glicose (307,50 ± 83,30 mg/dL), equivalente ao grupo diabéticos não tratados 364,5±106,24 mg/dl. No final do tratamento, 21dias, o grupo tratado (137,50 ± 68,26mg/dL) atingiu valores equivalentes ao grupo normoglicêmico (110,50 ± 16,66mg/dL). O controle nos níveis glicêmicos no grupo tratado mostrou apenas diferença estatística significante (p= 0,002) em comparação com o grupo que recebeu apenas veículo. Já o grupo de camundongos não diabéticos, ou seja, normoglicêmicos quando comparado com o grupo tratado não apresentou diferença estatistica significante (p= 0,12) os testes foram realizados pelo teste “t” de “Student”. Observando as consequências secundarias a hiperglicemia apresentadas pelo grupo controle para diabetes não tratado, não foram apresentadas pelo grupo tratado com BmoLL nem pelo grupo controle de níveis normoglicêmicos; conclui-se que a ação do tratamento com BmoLL ao ser capaz de controlar os níveis glicêmicos a valores normais de forma continua minimizou também as complicações secundárias a hiperglicemia, durante todo o período de 21 dias. Necessários estudos posteriores para entendimento dos mecanismos pelos quais a BmoLL tem seu efeito hipoglicemiante. / Diabetes mellitus ( DM ) features a group of metabolic disorders resulting from defects in the secretion and/or insulin action leading to hyperglycemia. The plants of the genus Bauhinia, belonging to the family Fabaceae, known as "paw-of-cow" are used in folk medicine for the treatment of diabetes in many parts of the world such as Africa, Asia and Central and South America; previous studies have demonstrated hypoglycemic activity of leaf extract of Bauhinia monandra. Lectins are proteins or glycoproteins of non- immune origin which recognize and bind carbohydrates specifically and reversibly form. A lectin present in the leaves of B. monandra (BmoLL , B. monandra Leaf Lectin), specifically galactose was purified by affinity chromatography on guar gel. Only one band was revealed by polyacrylamide gel PAGE for native proteins. The effects of treatment with hypoglycemic action BmoLL purified NOD (non obese DIABETIC) was evaluated using the three groups of animals, each group (n=4) intraperitoneally for 21 days. The treated group received 60mg/kg/day BmoLL, the control group received untreated diabetes vehicle, water. Values for the control group were normoglycemic mice did not develop diabetes. In the group treated hyperglycemic peaks were seen before treatment, at an average glucose (307.50 ± 83.30mg/dL), equivalent to the untreated diabetic group 364.5 ± 106.24mg /dl. At the end of treatment, 21 days, the treated group (137.50 ± 68.26mg/dL) achieved equivalent to the normoglycemic group (110.50 ± 16.66mg/dL) values. The control on blood glucose levels in the treated group showed only statistically significant difference (p=0.002) compared with the group that received only vehicle. The group of non-diabetic mice, ie, normoglycemic compared with the treated group showed no statistically significant difference (p=0.12) tests were performed by the "t" of " Student" test. Observing the secondary consequences hyperglycemia presented by the control group to untreated diabetes, were not presented by the group treated with BmoLL nor the normoglycemic control group levels, it is concluded that the action of treatment with BmoLL to be able to control blood glucose levels to normal values continuously also minimized the complications secondary to hyperglycemia during the whole period of 21 days. Required further studies to understand the mechanisms by which BmoLL has its hypoglycemic effect .
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Avaliação de atividades biológicas de lectina de folhas de Bauhinia monandra (bmoll)ARAUJO, Chrisjacele Santos Ferreira de 12 February 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-11-24T14:57:09Z
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Previous issue date: 2015-02-23 / Facepe / As plantas do gênero Bauhinia (Família Fabaceae) são encontradas na África, Ásia bem como América Central e do Sul. No Brasil, elas são conhecidas como “pata-de-vaca“ e as suas folhas são usadas popularmente em forma de chá (infusão) para o tratamento de diabetes, como anti-inflamatório e como analgésico. Dentre diversos compostos purificados de plantas estão as lectinas, as quais são proteínas ou glicoproteínas que se ligam a carboidratos, por reconhecimento específico e reversível. Das folhas da espécie Bauhinia monandra foi purificada uma lectina galactose específica (BmoLL, B. monandra Leaf Lectin) através de cromatografia de afinidade em gel de guar. Diante das atividades descritas para as lectinas e do uso das plantas do gênero Bauhinia na medicina popular, foi levantada a hipótese de que as atividades biológicas relatadas pela população B. monandra têm como princípio ativo a lectina BmoLL. Desta forma o objetivo do presente estudo foi investigar propriedades toxicológicas, hipoglicemiante, anti-inflamatória e antinociceptiva da lectina. BmoLL não apresentou toxicidade para camundongos, uma vez que não induziu a morte nem perda de peso a 2000 mg/kg. Além disso, ela não afetou a sobrevivência de Artemia salina nas concentrações testadas (250-1.000 μg/mL). A atividade hipoglicemiante da BmoLL foi avaliada utilizando em camundongos NOD (non obese diabetic) como modelo experimental. Camundongos NOD diabéticos foram tratados com BmoLL (60 mg/kg/dia) por administração intraperitoneal durante 21 dias. O efeito da lectina foi comparado com os dados obtidos para um grupo diabético não-tratado e e um grupo não-diabético (normoglicêmico). No final do experimento, os animais tratados com BmoLL exibiram uma redução do nível de glicose no sangue (de 307,5 ± 83,3 mg/dL para 137,5 ± 68,3 mg/dL), atingindo valores semelhantes ao do grupo normoglicêmico (110,5 ± 16,7 mg/dL). O grupo diabético não-tratado apresentou concentração de glicose sanguínea ≥500 mg/dL. Além disso, as concentrações de triglicéridos e VLDL-colesterol no sangue foram significativamente reduzidas (p<0,05) pelo tratamento com BmoLL, em comparação com os animais diabéticos não tratados. Para avaliação da atividade antiinflamtória, foi realizado primeiramente o método de edema de pata induzido por carragenina. BmoLL reduziu a inflamação significativamente (p<0,05) em 47% (30 mg/kg) e 60,5% (60mg/kg). O grupo controle, tratado com ácido acetilsalicílico, apresentou 70,5% de redução. Na avaliação da atividade atiinflamatória por ensaio de peritonite, a migração de leucócitos foi significativamente reduzida (p<0,05) no grupo tratado com BmoLL, sendo o resultado semelhante ao obtido com grupo tratado com ácido acetilsalicílico. Na avaliação da atividade antinociceptiva BmoLL, os tratamentos com doses de 15, 30 e 60 mg/kg reduziram significativamente (p<0,05) o número de contorções abdominais (induzidas por ácido acético) em 43,1%, 50,1% e 71,3%, respectivamente. No ensaio de placa quente, a BmoLL em doses de 30 e 60 mg/kg, mostrou um efeito antinociceptivo significativo (p<0,05). Em conclusão, BmoLL é uma molécula interessante para ser estudada mais profundamente quanto a suas aplicações farmacológicas, desde que não apresentou toxicidade aguda para camundongos e demonstrou as atividades hipoglicemiante, anti-inflamatória e antinociceptiva, não apresentou toxicidade para A. salina nem para camundongos. / Plants of Bauhinia genus are found in Africa, Asia as well as in Central and South America. In Brazil, they are know as “pata-de-vaca” and their leaves are popularly used as tea (infusion) to treat diabetes, as anti-inflamatory and as analgesic. Among the compounds isolated from plants, there are the lectins, which Consist in protein or glycoproteins that bind carbohydrates by reversible and specific recognizement. From the leaves of Bauhinia monandra, it was isolated a galactose-specific lectin (BmoLL, B. monandra Leaf Lectin) by affinity chromatography on guar gel. In face of the biological activities described for lectins and the use of Bauhinia plants in folk medicine, it was hypothesized whether the biological activities reported by population for B. monandra have the lectin BmoLL as active principle. In this sense, the aim of this work was to investigate toxicological, hypoglycemic, anti-inflammatory, and antinociceptive properties of the lectin. BmoLL did not show toxicity to mice since it did not induce death and weight loss at 2,000 mg/kg. In addition, it did not affect the survival of Artemia salina at the tested concentrations (250-1,000 μg/mL). The hypoglicemic activity of BmoLL was evaluated using NOD (non obese diabetic) mice as experimental model. Diabetic NOD mice were treated with BmoLL (60 mg/kg/day) by intraperitoneal administration during 21 days. The lectin effect was compared with data obtained for a non-treated diabetic group and a non-diabetic (normoglycemic) group. At the end of the experiment, animals treated with BmoLL showed reduction in blood glucose level (dfrom 307.5 ± 83.3 mg/dL to 137.5 ± 68.3 mg/dL), reaching values similar to those from normoglycemic group (110.5 ± 16.7 mg/dL). Non-treated diabetic group showe blood glucose ≥500 mg/dL. In addition, the concentrations of triglycerides and VLDL-cholesterol in blood were also significantly (p<0.05) reduced by the treatment with BmnoLL, in comparison with non-treated diabetic animals. For the evaluation of the anti-inflammatory activity, it was first performed the carragenan-induced paw edema method. BmoLL reduced the inflammation significantly (p<0.05) in 47% (30 mg/kg) and 60.5% (60 mg/kg). The control group, treated with acetylsalycilic acid, showed a 70.5% reduction. In the evaluation of anti-inflammatory activity by peritonitis model, the leukocyte migration was significantly (p<0.05) reduced in the group treated with BmoLL, being the result similar to that obtained for the group trated with acetylsalycilic acid. In the evaluation of the antinociceptive activity of BmoLL, the treatments with doses of 15, 30, and 60 mg/kg reduced significantly (p<0.05) the number of abdominal writhings (induced by acetic acid) in 43.1%, 50.1% and 73.1%, respectively. In hot plate assay, BmoLL at 30 and 60 mg/kg showed a significant antinociceptive effect. In conclusion, BmoLL is an interesting molecule to be more deeply studied for its pharmacological applications since it did not show acute toxicity to mice and showed the biological activities described in this work.
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Propriedade hipoglicemiante, hipocolesterolÃmica e antioxidante de proteÃnas de folhas de Moringa oleifera Lam / Property hypoglycemic, hypocholesterolemic and antioxidant proteins leaves Moringa oleifera LamPaulo Carvalho de Paula 23 August 2012 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Moringa oleifera Lam. à uma planta nativa do nordeste da Ãndia muito utilizada na medicina popular devido Ãs suas vÃrias propriedades farmacolÃgicas. Estudos etnofarmacolÃgicos tÃm demonstrado atividade hipoglicemiante de compostos oriundos de partes dessa planta, principalmente de suas folhas, em modelos de animais diabÃticos e, tambÃm, em humanos, embasando sua utilizaÃÃo na medicina popular para o tratamento do diabetes. A aÃÃo hipoglicemiante de compostos de folhas de M. oleifera tem sido creditada a componentes oriundos do metabolismo secundÃrio vegetal, sendo escassos trabalhos abordando a participaÃÃo de proteÃnas nessa aÃÃo farmacolÃgica. O objetivo deste trabalho foi obter uma fraÃÃo proteica a partir de folhas de M. oleifera e verificar seu efeito hipoglicemiante em modelos de animais diabÃticos. Para isso, foi realizada extraÃÃo de proteÃnas a partir de folhas de M. oleifera, seguida de precipitaÃÃo com sulfato de amÃnio (0-90%). ApÃs diÃlise exaustiva, o material foi liofilizado para obtenÃÃo da fraÃÃo proteica denominada Mo-FPF. Como modelo de animal experimental, foram utilizados camundongos com diabetes quimicamente induzido por aloxano. Inicialmente, doses de 100, 300 e 500 mg/Kg de peso corpÃreo de Mo-FPF foram administradas intraperitonealmente, tendo sido a dose de 500 mg/Kg de peso corpÃreo a mais efetiva na reduÃÃo glicÃmica apÃs 1, 3 e 5 horas da administraÃÃo. Tal efeito hipoglicemiante nÃo foi verificado pela rota intragÃstrica. AlÃm disso, esse efeito sofreu reduÃÃo quando Mo-FPF foi previamente fervida e administrada por via intraperitoneal. Mo-FPF, administrada diariamente pela rota intraperitoneal, na dose de 500 mg/Kg, durante 20 dias, resultou em reduÃÃo glicÃmica, alÃm de ter exercido efeito hipocolesterolemiante e antioxidante. O perfil eletroforÃtico de Mo-FPF mostrou uma diversidade de bandas proteicas, que foram suscetÃveis à aÃÃo da pepsina e tripsina em ensaio de digestibilidade in vitro. AtravÃs de imunoensaio por Dot Blot, foi verificada reaÃÃo cruzada entre o anticorpo anti-insulina humana e Mo-FPF, sugerindo a existÃncia de epÃtopos antigÃnicos do tipo insulina em proteÃnas de folhas de M. oleifera. Assim, o conjunto de dados obtidos mostra que proteÃnas oriundas de folhas de M. oleifera contribuem para o efeito hipoglicemiante demonstrado neste trabalho. / Moringa oleifera is a plant native to northeastern India widely used in Indian folk medicine due to its various pharmacological properties. Ethnopharmacological studies have demonstrated that compounds derived from parts of this plant, especially leaves, have hypoglycemic activity in diabetic animal models and in humans, allowing its use in folk medicine. The hypoglycemic action of M. oleifera leaves has been attributed to compounds from plant secondary metabolism, however studies showing the involvement of proteins as antidiabetic substances are scarce. The aim of this study was to obtain a protein fraction of M. oleifera leaves and evaluate its hypoglycemic effects on diabetic animal models. For this, the leaf proteins were extracted followed by ammonium sulfate precipitation (0-90%). After exhaustive dialysis, this material was lyophilized to obtain the protein fraction named Mo-PFL. As experimental animal model, alloxan-induced diabetic mice were used. Initially Mo-PFL was intraperitoneally administered at doses of 100, 300 and 500 mg/Kg body weight. The dose of 500 mg/Kg body weight was more effective in reducing blood glucose after 1, 3 and 5 hours of Mo-PFL administration. This hypoglycemic effect was not observed by the intragastric route. This effect was also reduced when boiled Mo-PFL was intraperitoneally administered. Daily intraperitoneal administration of Mo-PFL at a dose of 500 mg/Kg body weight for 20 days caused a significant reduction in blood glucose level and also exerted antioxidant and hypocholesterolemic effects. Electrophoretic pattern of Mo-PFL showed a variety of protein bands, which were susceptible to in vitro pepsin and trypsin digestion. A Dot Blot immunoassay showed cross reactivity between human anti-insulin antibody and Mo-PFL, suggesting the presence of insulin-like epitopes in M. oleifera leaf protein. Overall, these data show that some proteins derived from M. oleifera leaves may contribute to the hypoglycemic effect observed in the present work.
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Propriedade hipoglicemiante, hipocolesterolêmica e antioxidante de proteínas de folhas de Moringa oleifera Lam / Property hypoglycemic, hypocholesterolemic and antioxidant proteins leaves Moringa oleifera LamPaula, Paulo Carvalho de January 2012 (has links)
PAULA, Paulo Carvalho de. Propriedade hipoglicemiante, hipocolesterolêmica e antioxidante de proteínas de folhas de Moringa oleifera Lam. 2012. 131 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-27T13:58:24Z
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Previous issue date: 2012 / Moringa oleifera is a plant native to northeastern India widely used in Indian folk medicine due to its various pharmacological properties. Ethnopharmacological studies have demonstrated that compounds derived from parts of this plant, especially leaves, have hypoglycemic activity in diabetic animal models and in humans, allowing its use in folk medicine. The hypoglycemic action of M. oleifera leaves has been attributed to compounds from plant secondary metabolism, however studies showing the involvement of proteins as antidiabetic substances are scarce. The aim of this study was to obtain a protein fraction of M. oleifera leaves and evaluate its hypoglycemic effects on diabetic animal models. For this, the leaf proteins were extracted followed by ammonium sulfate precipitation (0-90%). After exhaustive dialysis, this material was lyophilized to obtain the protein fraction named Mo-PFL. As experimental animal model, alloxan-induced diabetic mice were used. Initially Mo-PFL was intraperitoneally administered at doses of 100, 300 and 500 mg/Kg body weight. The dose of 500 mg/Kg body weight was more effective in reducing blood glucose after 1, 3 and 5 hours of Mo-PFL administration. This hypoglycemic effect was not observed by the intragastric route. This effect was also reduced when boiled Mo-PFL was intraperitoneally administered. Daily intraperitoneal administration of Mo-PFL at a dose of 500 mg/Kg body weight for 20 days caused a significant reduction in blood glucose level and also exerted antioxidant and hypocholesterolemic effects. Electrophoretic pattern of Mo-PFL showed a variety of protein bands, which were susceptible to in vitro pepsin and trypsin digestion. A Dot Blot immunoassay showed cross reactivity between human anti-insulin antibody and Mo-PFL, suggesting the presence of insulin-like epitopes in M. oleifera leaf protein. Overall, these data show that some proteins derived from M. oleifera leaves may contribute to the hypoglycemic effect observed in the present work. / Moringa oleifera Lam. é uma planta nativa do nordeste da Índia muito utilizada na medicina popular devido às suas várias propriedades farmacológicas. Estudos etnofarmacológicos têm demonstrado atividade hipoglicemiante de compostos oriundos de partes dessa planta, principalmente de suas folhas, em modelos de animais diabéticos e, também, em humanos, embasando sua utilização na medicina popular para o tratamento do diabetes. A ação hipoglicemiante de compostos de folhas de M. oleifera tem sido creditada a componentes oriundos do metabolismo secundário vegetal, sendo escassos trabalhos abordando a participação de proteínas nessa ação farmacológica. O objetivo deste trabalho foi obter uma fração proteica a partir de folhas de M. oleifera e verificar seu efeito hipoglicemiante em modelos de animais diabéticos. Para isso, foi realizada extração de proteínas a partir de folhas de M. oleifera, seguida de precipitação com sulfato de amônio (0-90%). Após diálise exaustiva, o material foi liofilizado para obtenção da fração proteica denominada Mo-FPF. Como modelo de animal experimental, foram utilizados camundongos com diabetes quimicamente induzido por aloxano. Inicialmente, doses de 100, 300 e 500 mg/Kg de peso corpóreo de Mo-FPF foram administradas intraperitonealmente, tendo sido a dose de 500 mg/Kg de peso corpóreo a mais efetiva na redução glicêmica após 1, 3 e 5 horas da administração. Tal efeito hipoglicemiante não foi verificado pela rota intragástrica. Além disso, esse efeito sofreu redução quando Mo-FPF foi previamente fervida e administrada por via intraperitoneal. Mo-FPF, administrada diariamente pela rota intraperitoneal, na dose de 500 mg/Kg, durante 20 dias, resultou em redução glicêmica, além de ter exercido efeito hipocolesterolemiante e antioxidante. O perfil eletroforético de Mo-FPF mostrou uma diversidade de bandas proteicas, que foram suscetíveis à ação da pepsina e tripsina em ensaio de digestibilidade in vitro. Através de imunoensaio por Dot Blot, foi verificada reação cruzada entre o anticorpo anti-insulina humana e Mo-FPF, sugerindo a existência de epítopos antigênicos do tipo insulina em proteínas de folhas de M. oleifera. Assim, o conjunto de dados obtidos mostra que proteínas oriundas de folhas de M. oleifera contribuem para o efeito hipoglicemiante demonstrado neste trabalho.
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