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Contribuição ao conhecimento químico de espécies de Hyptis com ocorrência no semiárido paraibano: Hyptis macrostrachys Benth. e Hyptis umbrosa Salzm. Ex Benth. / Contribution to chemical knowledge of Hyptis species occurring in semiarid of Paraiba: Hyptis macrostachys Benth. and Hyptis umbrosa Salzm. ex Benth.Costa, Vicente Carlos de Oliveira 21 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Lamiaceae family has 295 genera and about 7,775 species with cosmopolitan distribution. It is estimated that 22 genera and 402 species occur in Brazil. This study describes the phytochemical study of two species of the genus Hyptis found in semiarid Paraiba, Hyptis macrostachys Benth. and Hyptis umbrosa Salzm. ex Benth. Leaves and stems of the species studied were subjected to extraction and subsequently processes of filtration and chromatography of their extracts. Posteriorly, chemical structures of the isolated compounds were identified and/or determined by spectroscopic methods. The crude ethanol extract (CEE) of Hyptis macrostachys obtained phases hexane, and dichlorometane and ethyl acetate. In study of dichlorometanic phase from H. macrostachys were isolated five substances by conventional chromatographic methods: two diterpenes, beier-15-en-17-ol (erytroxilol B) encoded as Hm-1, isolated as before and ent-labda (8)-17.14-dien,9,13-epoxy-12α-hydroxy-19-oic acid (Hm-3) unpublished literature (hyptenol); two triterpenes, 3-β-acetoxy-olean-12-en-28-oic (acetate oleanolic acid) and 3β-hydroxy-lup-20 (29)-on-28-oic acid (betulinic acid), have previously been isolated from species of Hyptis (Hm-2 and Hm-4, respectivety), plus a pyrone 6R-[(5'S, 6'S-diacetoxy)-1'Z, 3'E-heptenyl]-5,6-dihydro-2H-pyran-2-one (Hm-5), unpublished literature (hyptenolide). From ethyl acetate phase two triterpens have been isolated, a mixture of ursolic and oleanolic acids (Hm-6) and 2α,3β,19α-trihydroxy-urs-12-en-28-oic acid (tormentic acid), encoded as Hm-7. The CCE from Hyptis umbrosa was subjected to medium pressure chromatography. The fractions were monitored by TLC and assembled according to their chromatographic profiles. In CEE of Hyptis umbrosa, two diterpens were isolated, pomifrim D (Hu-1) first reported in this species, but its NMR data were completely reassignment and salviol (Hu-2), previously isolated from other species of Lamiaceae family. How many species of Lamiaceae are known to have significant amount of essential oils, it was decided to analyze the fresh leaves of Hyptis macrostachys and Hyptis umbrosa was extracted by hydrodistillation in clevenger apparatus and characterized by GC-MS. The chemical constitution of the essential oils of Hyptis macrostachys and Hyptis umbrosa was 98.37 and 92.9%, respectively, of monoterpenes and sesquiterpenes. Being 1,8-cineole (36.3%) the major constituent for Hyptis macrostachys and fenchona (24.8%) for Hyptis umbrosa, consistent with the chemical composition of essential oils of other species of Lamiaceae. These results contributed to the phytochemical study of the species of the semiarid of Paraíba, H. macrostachys and H. umbrosa with the structural identification of nine substances, two of the unpublished (hyptenol and hyptenolide). / A família Lamiaceae possui 295 gêneros e cerca de 7.775 espécies com distribuição cosmopolita. Estima-se que 22 gêneros e 402 espécies ocorrem no Brasil. Neste trabalho, realizou-se um estudo fitoquímico de duas espécies do gênero Hyptis encontradas no semiárido paraibano, Hyptis macrostachys Benth. e Hyptis umbrosa Salzm. ex Benth. As folhas e os caules das espécies em estudo foram submetidas a processos de extração, de filtração e cromatografia de seus respectivos extratos. Posteriormente, as estruturas químicas das substâncias isoladas foram identificadas e/ou determinadas por métodos espectroscópicos. Do extrato etanólico bruto (EEB) de Hyptis macrostachys obteve-se as fases hexânica, diclorometano e acetato de etila. No estudo da fase diclorometânica de H. macrostachys foram isoladas cinco substâncias através de métodos cromatográficos convencionais, sendo dois diterpenos: o beier-15-en-17-ol (eritroxilol B), codificado como Hm-1, isolado anteriormente e o ácido ent-labda(8)-17,14-dien,9,13-epóxi,12α-hidroxi-19-oico (Hm-3), inédito na literatura (hiptenol); dois triterpenos: 3-β-acetoxi-olean-12-en-28-oico (acetato de ácido oleanólico) e o ácido 3β-hidroxi-lup-20(29)-en-28-oico (ácido betulínico), isolados anteriormente de espécies de Hyptis (Hm-2 e Hm-4, respectivamente); além de uma pirona 6R-[(5 S,6 S-diacetoxi)-1 Z,3 E-heptenil]-5,6-diidro-2H-pirano-2-ona (Hm-5), inédita na literatura (hiptenolídeo). Da fase acetato de etila foram isolados dois triterpenos, sendo uma mistura dos ácidos oleanólico e ursólico (Hm-6) e o ácido 2α,3β,19α-triidroxi-urs-12-en-28-oico (ácido tormêntico), codificado como Hm-7. O EEB de Hyptis umbrosa foi submetido à cromatografia de média pressao. As frações obtidas foram monitoradas por CCDA e reunidas de acordo com os seus respectivos perfis cromatográficos. Do EEB de Hyptis umbrosa, foram isolados dois diterpenos: o pomiferin D (Hu-1), relatado pela primeira vez nesta espécie, porém seus dados de RMN foram completamente reassinalados, e o salviol (Hu-2), isolado anteriormente em outras espécies da família Lamiaceae. Como várias espécies de Lamiaceae são conhecidas por apresentarem quantidade significativa de óleos essenciais, decidiu-se analisar as folhas frescas de Hyptis macrostachys e Hyptis umbrosa, onde os óleos essenciais foram extraídos por hidrodestilação em aparelho de clevenger e caracterizados por cromatografia gasosa acoplada à espectroscopia de massas (CG-EM). A constituição química dos óleos essenciais de Hyptis macrostachys e Hyptis umbrosa foi de 98,37 e 92,9%, respectivamente, de monoterpenos e sesquiterpenos. Sendo o 1,8-cineol (36,3%) o constituinte majoritário para Hyptis macrostachys e a fenchona (24,8%) para Hyptis umbrosa, compatíveis com a composição química de óleos essenciais de outras espécies de Lamiaceae. Esses resultados contribuiram com o estudo fitoquímico das espécies do semiárido paraibano, H. macrostachys e H. umbrosa, com a identificação estrutural de nove substâncias, sendo duas inéditas na literatura (hiptenol e hiptenolídeo).
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Estudo da toxicidade e atividade antitumoral do óleo essencial de hyptis umbrosa salzm. (lamiaceae) e da fenchona, seu componente majoritário / Study of toxicity and antitumor activity of essential oil from hyptis umbrosa salzm. (lamiaceae) and fechona, its major componentRolim, Thaísa Leite 11 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cancer is the name given to a collection of hundreds of different diseases that result from the progressive accumulation of mutations. Its treatment has been benefited from studies that are based on research of natural sources. Several compounds and plant derivatives have shown antitumor activity, including essential oils. Hyptis umbrosa Salzm. is popularly known as aleluia do serrote and alfazema-do-mato and is rarely reported in the literature. The fenchone monoterpene is the major component of the essential oil from the leaves of this species (24.8%). This study aimed to evaluate the toxicity and antitumor activity in vitro and in vivo of O.E.H. and fenchone. In hemolysis assay of mice erythrocytes it was obtained a CH50 value of 494.9 μg/mL for O.E.H. and greater than 3000 μg/mL for fenchone, suggesting moderate and low toxicity of the samples respectively for these non-tumor cells, which are commonly affected by antineoplastic therapy. The O.E.H. showed weaker antitumor effect in vitro on human tumor cell lines, while fenchone did not alter cell viability at any of the concentrations tested. After acute administration of O.E.H. depressant and excitatory effects were observed in central nervous system of animals treated with 2000 mg/kg of oil. Although it hasn t shown antitumor activity in vitro, O.E.H. (50, 100, or 150 mg / kg) and fenchone (30 or 60 mg / kg) showed significant activity in vivo of Ehrlich ascites carcinoma model (EAC) after nine days of treatment, given the parameters of volume, weight and viability of the cells. The treatment with O.E.H. induced cycle arrest in the G0/G1 phase and increased sub-G1, suggesting induction of cell death by apoptosis. In conjunction with the results of staining with Annexin V-PI, where there was a slight increase of cells stained with Annexin V as well as with Annexin V-PI, it can be inferred that possibly apoptotic cells were phagocytosed. The fenchone induced cycle arrest in S phase, and significantly increased the percentage of cells stained with Annexin V-PI, without increasing marking only with Annexin V, wich suggests that cell death by necrosis is occurring. There was also an increase in median survival of animals transplanted with Ehrlich tumor and treated with essential oil. The toxicological analyzes show that the treatment with O.E.H caused a body weight decrease and lower hematological and biochemical toxicity after nine days. The treatment with fenchone induced changes in ALT and AST parameters suggestive of fibrosis. Histopathologic analysis confirmed the evidence of hepatotoxicity especially for OEH, however, the damage was moderate and reversible. The O.E.H. induced an increase in the number of micronucleated erythrocytes, in the micronucleus essay, only the highest dose tested (300 mg / kg). Therefore, we can infer that O.E.H. and fenchone shows an antitumor activity in vivo with moderate toxicity, which is not a limiting factor for the continuation of the pre-clinical studies. The findings suggested that fenchone is not the only component responsible for the oil activity as it showed activity only at double of the dose associated with its quantity in that oil. / O câncer é o nome dado a um conjunto de centenas de doenças distintas que decorrem do acúmulo progressivo de mutações. Seu tratamento tem se beneficiado dos estudos que se baseiam em pesquisas de fontes naturais. Vários compostos e derivados vegetais têm mostrado atividade antitumoral, dentre eles, os óleos essenciais. Hyptis umbrosa Salzm. é conhecida popularmente por aleluia do serrote e alfazema-do-mato e é pouco relatada na literatura, sendo o componente majoritário do óleo essencial das folhas dessa espécie (O.E.H.) o monoterpeno fenchona (24,8%). Esse trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade e atividade antitumoral do O.E.H. e da fenchona em modelos in vitro e in vivo. No ensaio de hemólise em eritrócitos de camundongos o valor de CH50 obtido foi de 494,9 μg/mL para O.E.H. e superior a 3000 μg/mL para a fenchona, o que sugere moderada e baixa toxicidade das amostras, respectivamente, para essas células não tumorais que são comumente afetadas pela terapia antineoplásica. O.E.H. mostrou fraco efeito antitumoral in vitro em linhagens de células tumorais humanas, enquanto que a fenchona não alterou a viabilidade celular em nenhuma das concentrações testadas. Após administração aguda do O.E.H. em camundongos foram observados efeitos depressores e excitatórios do Sistema Nervoso Central nos animais tratados com 2000 mg/kg do óleo. O valor estimado da DL50 foi em torno de 500 mg/kg. Apesar de não apresentar atividade antitumoral in vitro, O.E.H. (50, 100 ou 150 mg/kg) e fenchona (60 mg/kg), após nove dias de tratamento, mostraram significante atividade in vivo em modelo de carcinoma ascítico de Ehrlich (EAC), considerando os parâmetros volume, peso e viabilidade celular. O tratamento com O.E.H. (150 mg/kg) induziu parada do ciclo na fase G0/G1 e aumento da fração sub-G1, o que sugere morte celular por apoptose. Em conjunto com os resultados da marcação com Anexina V-IP, onde houve pequeno aumento de células marcadas com Anexina V, bem como com Anexina V-IP, pode-se inferir que, possivelmente, as células em apoptose foram fagocitadas. A fenchona induziu parada do ciclo na fase S e aumentou significativamente a porcentagem de células marcadas com Anexina V-IP, sem aumentar a marcação apenas com Anexina V, o que sugere que está ocorrendo morte celular por necrose. Observou-se ainda, aumento na média de sobrevida dos animais transplantados com tumor de Ehrlich e tradados com o óleo essencial. As análises toxicológicas indicam que, após nove dias de tratamento com O.E.H. foi observado redução no peso corporal e baixa toxicidade hematológica e bioquímica. O tratamento com a fenchona induziu alteração nos parâmetros AST e ALT sugestivas de fibrose. A análise histopatológica indicou danos hepáticos após tratamento com O.E.H., entretanto, os danos foram considerados moderados e reversíveis. O.E.H. induziu aumento na quantidade de eritrócitos micronucleados, no ensaio do micronúcleo, apenas na maior dose testada (300 mg/kg). Portanto, é possível inferir que O.E.H. e fenchona apresentam atividade antitumoral in vivo com moderada toxicidade, o que não representa um fator limitante para a continuação de seus estudos pré-clínicos. Os dados permitem sugerir que a fenchona não é o único componente responsável pela atividade do óleo, uma vez que, mostrou atividade apenas no dobro na dose associada com sua quantidade no referido óleo.
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