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Língua, discurso e identidade(s): quem é o jovem excluído para o Projovem Urbano? / Language, discourse and identity(ies): who is the excluded young for ProJovem Urbano?Morais, Argus Romero Abreu de January 2010 (has links)
MORAIS, Argus Romero Abreu de. Língua, discurso e identidade(s): quem é o jovem excluído para o Projovem Urbano? 2010. 147f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-22T16:08:27Z
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Previous issue date: 2010 / In this work we aim to analyze the identity constitution of young students who are excluded from society and who belong to a program of social inclusion called ProJovem Urbano - Inclusion National Program for Young Adults. The theory and methodology are based on Discourse Analysis, especially on Courtine (1981), Maingueneau (1997, 2007, 2008), Orlandi (1996, 2007) and Possenti (2004, 2007). Concerning Courtine (1981), we particularly rely on his discussions about discursive sequences of reference as a form to segment the passages of the corpus to be analyzed, as well as on his contributions to comprehend the paraphrase, that is what can be repeated in language. About the paraphrase and its relations with discursive theories, the discussions of Maingueneau (1997, 2007, 2008), Orlandi (1996, 2007) and Possenti (2004, 2007) were of a fundamental importance. Because of the complexity of our research object, it was necessary to enlarge our theoretical horizon through interdisciplinary readings, focusing on other different areas as Educational Sciences, Sociology and Economics, debating public politics, education, economic models and identities in the interrelation of these different areas. About the identities, we emphasize Bauman’s (2008) and Hall’s (2003) contributions. About the analysis, we selected twelve discursive sequences of reference from the corpus, which are constituted by the Resolution number 22 from the 26 of May, 2008, by the Educator Manuals and by ProJovem Urbano Study Guides. The paraphrasal relations established in these sequences led us to investigate the antagonization between the identities of the excluded and of the included young adults, as well as the patterns used by the enunciator to establish the identity of the ideal subject, and the discursive strategies used to make efficient the dispersion of the excluded young adult identity. / Pretendemos neste trabalho analisar a constituição da identidade do jovem excluído no discurso da inclusão social do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem Urbano. Quanto aos pressupostos teóricos e metodológicos, apoiamo-nos na Análise do Discurso, em especial, em Courtine (1981), Maingueneau (1997, 2007, 2008), Orlandi (1996, 2007) e Possenti (2004, 2007). No caso de Courtine (1981), apropriamo-nos, particularmente, das suas discussões acerca das sequências discursivas de referência (SDR), como forma de segmentar as passagens do corpus para a análise, e de suas contribuições para o entendimento do repetível na linguagem, ou seja, da paráfrase. No tocante a paráfrase e a sua relação com as teorias discursivas, as discussões de Maingueneau (1997, 2007, 2008), Orlandi (1996; 2007) e Possenti (2004, 2007) foram fundamentais. Devido à complexidade do objeto de pesquisa, ampliamos o horizonte teórico por meio de leituras interdisciplinares, em que nos voltamos para as diferentes áreas, a saber, as Ciências da Educação, a Sociologia e a Economia. Os debates que envolvem políticas públicas, educação, modelos econômicos e identidades foram realizados nessa interrelação de campos de estudos. No âmbito das identidades, destacamos as contribuições de Bauman (2008) e Hall (2003). Quanto à análise, selecionamos, do corpus, constituído pela Resolução nº 22 de 26 de maio de 2008, do Conselho Deliberativo (2008) pelos Manuais do Educador (2008, 2009) e pelos Guias de Estudo (2008, 2009) do ProJovem Urbano, doze sequências discursivas de referência (SDR). A relação parafrástica estabelecida entre essas sequências nos possibilitou averiguar a antagonização entre as identidades do jovem incluído e do jovem excluído, os parâmetros utilizados pelo enunciador para o estabelecimento da identidade do sujeito ideal e, por fim, as estratégias discursivas utilizadas para tornar eficiente a dispersão da identidade do jovem excluído.
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Subjetividade juvenil e ruralidade: concepções de jovens acerca de si mesmos / Subjectivity and rurality:conceptions of young about themselvesLopes, Leandro Bicalho 23 February 2018 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-09-11T18:51:56Z
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Previous issue date: 2018-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os estudos que se propõem a analisar os jovens têm apontado para o domínio na utilização de uma concepção naturalizada de juventude, pautada no modelo classe média urbana e uma consequente desconsideração das diversas formas de subjetivação que perpassam os distintos contextos. O caso dos jovens do campo em seu processo de transição para a cidade se apresenta como um importante elemento para se refletir sobre qual a visão que eles possuem sobre a juventude do campo, em um contexto de relação urbano/rural. É nessa relação entre cultura rural e urbana, somado a lógica da desvalorização social do modo de vida rural no discurso dominante e nos sentidos pessoais dados por estes jovens, que se configurarão suas subjetividades. Refletir sobre a visão que a juventude rural possui acerca de si mesma, interligando a relação contexto rural/urbano e processos de subjetivação, faz evocar algumas questões tais como: quais são as concepções que a juventude do campo faz acerca de si mesma? Como esses jovens se sentem percebidos pelos demais jovens que não são do campo? De que modo elas interferem na dinâmica sair/ficar no campo? Como estes jovens avaliam o seu local de origem? Diante disso, o objetivo geral deste estudo foi analisar as concepções que os jovens do campo possuem acerca de si mesmos.Fundamentou-se metodologicamente pelos preceitos da Epistemologia Qualitativa. O públicopesquisado foram jovens (15 aos 29 anos)oriundos da zona rural de Cajuri- MG, que cursam o ensino médio na cidade sede, totalizando 11 participantes. Os instrumentos utilizados foram respectivamente: grupo focal (11 jovens), entrevista semi-estruturada e mapas afetivos (8 jovens). A construção das informações foi divida em duas etapas. Na primeira buscou-secompreender a visão compartilhada sobre o tema, analisadas pela Análise de Conteúdo de Laurence Bardin. Já na segunda etapa, foram selecionados três casos e utilizou-se a perspectiva dos sentidos subjetivos para apreensão do singular, analisados pela perspectiva construtivo-interpretativa de Gonzalez Rey. Como resultados, obtiveram-se, na visão compartilhada as seguintes quatro categorias: Jovem no Campo e as Limitações Locais; Juventude como Etapa de Experimentação; A Ambivalência no Projeto de Vida: Fora ou no Campo; A Desvalorização das Características do Campo. Nas singularidades constataram-se zonas de sentidos que trouxeram elementos às vezes convergentes com o plano compartilhado, como o caso de Lorena, em sua visão negativa sobre o campo; e às vezes divergente, como a de Luísa, em quenível de diferenciação da sua resposta subjetiva e da percepção elaborada pelo grupo, foi muito alto. Os resultados apontaram ainda as limitações do alcance das políticas públicas nessa realidade, o que culmina na necessidade de migração para a cidade. Espera-se que este estudo possa contribuir para se pensar em políticas públicas de valorização do espaço rural que levem em consideração tanto aspectos da estrutura física do espaço campestre, quanto às perspectivas educacionais que problematizem as questões campo/cidade. / The studies that are proposed to analyze the young have pointed to the domain in the use of a naturalized conception of youth, based on the urban middle class model and a consequent disregard of the different forms of subjectivation that cross the different contexts. The case of rural youth in their transition process to the city presents itself as an important element to reflect on how they represent themselves in a context of urban / rural relationship. It is in this relation between rural and urban culture, in addition to the logic of the social devaluation of the rural way of life in the dominant discourse and in the personal senses given by these young people, that their subjectivities will be configured. Reflecting on the conceptions that the rural youth makes about itself, interconnecting the rural / urban context and processes of subjectivation, evokes some questions such as: what are the conceptions that youth from the countryside do about itself? How do these young people feel perceived by other young people who are not from the countryside? How do they interfere with the dynamics of leaving / staying on the field? How do these young people evaluate their place of origin? Therefore, the general objective of this study was to analyze the conceptions that young people from the countryside have about themselves. It was methodologically based on the precepts of Qualitative Epistemology. The public surveyed were young (15 to 29 years old) from the countryside of Cajuri-MG, attending high school in the host city, totaling 11 participants. The instruments used were: focal group (11 young people), semi-structured interview and affective maps (8 young people). The construction of the information was divided into two stages. In the first one, we used the theoretical contribution of Theory of Social Representations in order to understand the shared vision on the theme analyzed by Laurence Bardin's Content Analysis. In the second stage, three cases were selected and the perspective of the subjective senses for the apprehension of the singular, analyzed by the constructive-interpretive perspective of Gonzalez Rey, was used. As results, the following four categories were obtained from the shared vision: Countryside and Local Limitations; Youth as a Stage of Experimentation; Ambivalence in the Life Project: Outside or in the Field; The Devaluation of Field Characteristics. In the singularities, there were areas of meanings that brought elements sometimes convergent with social representations, such as Lorena, in her negative view of the countryside; and sometimes divergent, like that of Luisa, in wich level of differentiation of her subjective response and the representation elaborated by the group was very high. The results also pointed out to the limitations of the reach of public policies in this reality, which culminates in the need for migration to the city. It is hoped that this study may contribute to the consideration of public policies of valorization of the rural space that take into account both aspects of the physical structure from the countryside, and the educational perspectives that problematize the field/city issues.
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Sentidos do grafite: um estudo sobre a identidade do jovem do Vale do Paraíba / Meanings of graffiti: a study on the identity of the youth in Paraíba ValleyOliveira, Lais Claro 28 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-21T08:59:56Z
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Previous issue date: 2018-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The phenomenon of inscriptions made on the walls dates since the cave times, when man recorded with images and symbols his daily life, therefore the history of civilization. In ancient times, graffiti has started to characterize and compose complaints, resistance and subversion movements. Widely spread throughout the world, graffiti was decriminalized in 2011 in Brazil by Law 12408 which differed it from vandalism. However, even after the effervescence of urban interventions and the inclusion of new connotations such as leisure and work, the production is still considered marginalized and carries various stigma to those who draw graffiti, specially in regions far away from large urban centres. In Paraíba Valley, in the countryside of São Paulo, a study carried out in 2015 allowed to observe that even in the face of regulatory and territory exclusion aspects, the practice of graffiti essentially led by young people has personal and social transformation power. Thus, in order to better understand the process of building the identity expression of the youth who resists and creates new ways of being in the contemporary urban context, the present study sought to respond: “How does the process of identification, resistance and creation of the young graffiti draftsman happen given the sociocultural identity policies of the territory of Paraíba Valley?”. The study is supported by the contributions of Critical Social Psychology and social constructs of the Identity analytical category proposed by Antonio da Costa Ciampa (1987). The technique of life history narrative was privileged as instrument, analyzed in the light of the Identity-Metamorphosis-Emancipation Syntagma (1987), according to the usual procedures of the identification studies in the category. The use of interviews with informants, field records and photographs of the productions of young draftsmen of Paraíba Valley was adopted to assist in the field characterization and its main issues. It has been understood that the practice of graffiti is permeated by the institutional commercial imprisoning logic of the territory, which influence the experiences and senses attributed by young people. Nevertheless, given that social space and metamorphosis intercalate, it was understood that creativity reveals to be a strategy of coping with the present contradictions and identity policies involved. It is expressed over youth by different artistic modalities and contexts, as well as in the organisation of independent collective events and actions, which retain communicative and critical capacity, and expand the possibilities of emancipatory movements / O fenômeno das inscrições feitas nos muros data desde os tempos das cavernas, quando o homem registrava com imagens e símbolos sua vida cotidiana, e com isso, a história da civilização. Na Antiguidade o grafite passou a caracterizar e compor movimentos de denúncia, resistência e subversão. Já amplamente difundido por todo o mundo, no Brasil o grafite foi descriminalizado em 2011, por meio da Lei nº 12.408 que o diferenciou do vandalismo. Entretanto, mesmo diante disso, da efervescência de intervenções urbanas e da inclusão de novas conotações como de lazer e trabalho, a produção ainda é tida como marginalizada e carrega diversos estigmas a quem o faz, em especial, nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. No Vale do Paraíba, interior de São Paulo, observou-se em estudo realizado em 2015 que mesmo diante dos aspectos regulatórios e de exclusão do território, a prática de grafite essencialmente protagonizada pela juventude tem potência de transformação pessoal e social. Dessa forma, a fim de compreender melhor o processo de construção e expressão identitária do jovem que resiste e cria novas formas de ser no contexto urbano contemporâneo, o presente estudo buscou responder: “Como se dá o processo de identificação, resistência e criação do jovem grafiteiro frente às políticas de identidade socioculturais do território vale paraibano?”. O estudo é sustentado pelos aportes da Psicologia Social Crítica e constructos da categoria analítica de Identidade propostos por Antonio da Costa Ciampa (1987). Privilegiou-se como instrumento a técnica da narrativa de história de vida, analisada à luz do Sintagma Identidade-Metamorfose-Emancipação (1987), em acordo com os usuais procedimentos dos estudos identitários da categoria. Adotando ainda o uso de entrevista com informantes, registros de campo e fotografias das produções de jovens do Vale do Paraíba grafiteiros para auxiliar na caracterização do campo e suas principais questões. Entendeu-se que a prática do grafite é permeada pelas lógicas institucionais e comerciais conservadoras e aprisionantes do território, que influem nas vivências e sentidos atribuídos pelos jovens. Contudo, visto que o espaço social e as metamorfoses intercalam-se mutuamente, compreendeu-se que a criatividade revela-se como estratégia de enfrentamento as contradições presentes e políticas de identidade implicadas. Expressa no trânsito da juventude por diferentes modalidades artísticas e contextos, bem como, na organização de eventos e ações coletivas independentes, que conservam a capacidade comunicativa, crítica e expandem as possibilidades de movimentos emancipatórios
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