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Entre realidade e ficção: relações de espaço, memória e identidade em Bom dia camaradas e AvóDezanove e o segredo do soviético, de Ondjaki / Between reality and fiction: relations of space, memory and identity in Bom dia camaradas and AvóDezanove e o segredo do soviético, by OndjakiPereira, Diana Gonzaga 03 April 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-09-06T16:53:27Z
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Previous issue date: 2017-04-03 / A presente dissertação investiga como os romances Bom dia camaradas e Avó Dezanove e o segredo do soviético, de Ondjaki, se configuram como elemento de consolidação do romance angolano pós independência. Tendo em vista o caráter memorialista destas obras, não perdemos de vista o viés da infância, que se concretiza, posteriormente, como base para a formação da identidade do novo sujeito angolano. Neste sentido, soma-se à memória e à identidade, outro elemento – o espaço – que compõe esta tríade e é peça chave para analisar a relação que se estabelece entre os três, de forma a observar em que medida a reconstrução da cidade de Luanda representa, de fato, o seu povo. Aspectos como a memória coletiva e as práticas de dominação não serão olvidados, já que são fundamentais para o entendimento do contexto em que se passam estas obras, período de guerra civil e de intensas transformações políticas e ideológicas na incipiente nação angolana. / The present dissertation investigates how the novels Bom dia camaradas and AvóDezanove e o segredo do soviético, by Ondjaki, are configured as an element of consolidation of the post independence Angolan novel. By taking into account the memorialist nature of these works, we do not lose sight of the bias of childhood, which later becomes a basis for the formation of the identity of the new Angolan individual. In this regard, it is added to memory and to identity another element - space - that composes this triad and is a key part to analyze the relationship that is established between those three, in order to observe to what extent the reconstruction of the city of Luanda represents, in fact, its people. Aspects such as collective memory and practices of domination will not be forgotten, since they are fundamental for the understanding of the context in which these works are settled, period of civil war and intense political and ideological transformations in the incipient Angolan nation.
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A persistência de Jeca Tatuzinho: igual a si e a seu contrárioPiccino, Evandro Avelino 06 April 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-06-13T12:28:21Z
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Previous issue date: 2018-04-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The central idea of this dissertation is that a significant portion of the explanation of
permanence of Jeca Tatu as an integral part of the cultural history of Brazil is in one of its
representations, the one contained in the advertising booklet Jeca Tatuzinho. Created by
Monteiro Lobato, sponsored by Instituto Medicamenta Fontoura, published in 35 different
editions between 1926 and 1973, as well as later versions on the comic format, Jeca Tatu,
properly sanitized, became the first and most important advertising character created in
Brazil. In the fleeting advertising time, Jeca Tatuzinho is a milestone because it resisted time
and the temporary kept following as a permanent reference. His career is chronicled in details
considering: (1) the objective circumstances that define the process for approval and
publication of advertisement parts; (2) the evolution from the point of view of Lobato on his
hillbilly, originally conceived as a “bush burner”; (3) the implications of the involvement of
the writer with the interests of sanitarians / hygienists / eugenists Artur Neiva, Belisário Pena
e Renato Khel; (4) the profiles of Lobato as a publicist and adman; (5) the relation between
Jeca Tatu from Jeca Tatuzinho’s publications and the different representations of Jeca that
came before and coexisted with him – on popular poetry, music, caricature and films; (6) the
relationship between Monteiro Lobato and Candido Fontoura; (7) the relations that Roger
Chartier established between the “materiality of text and textuality of the object”, that
implicated on the analysis of the characteristics as dimensions, number of pages, paper
quality, color applications and graphic nicety; (8) the possibilities of diversification of public
established by a language with ability to speak simultaneously with children, with adults
treated as children and adults through the children; (9) the confrontation among the booklets
and its two book versions – 1924 and 1930; (10) the comparison among the different versions
of the booklets as a result of the changes of illustrators, the plot change in 1940, the inclusion
of brands to be advertised, the reduction of pages, the adaptation of the booklet for spelling
booklets and comics formats; (11) the checking of dates and circulation data with a projection
of a doable number of impressions; (12) the results obtained by the advertiser; (13) the
possible “modes of reading” by Jeca Tatuzinho in its different periods in view of its content at
the same time fun and instructive; (14) the adjustment and maladjustment among ways to read
the Jeca recomposed by Lobato and the hillbilly imagery / A ideia central desta dissertação é a de que parcela significativa da explicação da permanência
do Jeca Tatu como parte integrante a história cultural do Brasil está em uma de suas
representações, a contida no folheto publicitário Jeca Tatuzinho. Criado por Monteiro Lobato,
patrocinado pelo Instituto Medicamenta Fontoura, publicado em 35 diferentes edições entre
os anos de 1926 e 1973, além de versões posteriores no formato quadrinhos, Jeca Tatu,
devidamente higienizado, se transformou no primeiro e mais importante personagem
publicitário criado no Brasil. No tempo fugaz da propaganda, Jeca Tatuzinho é um marco
porque resistiu ao tempo e o temporário seguiu como uma referência permanente. A sua
trajetória é narrada em detalhes considerando: (1) as circunstâncias objetivas que definem o
processo de aprovação e veiculação de peças publicitárias; (2) a evolução do ponto de vista de
Lobato sobre o seu caboclo, originalmente concebido como “queimador de mato”; (3) as
implicações do envolvimento do escritor com os interesses dos sanitaristas/ higienistas/
eugenistas Artur Neiva, Belisario Pena e Renato Khel; (4) os perfis do Lobato publicista e
publicitário; (5) a relação entre o Jeca Tatu de Jeca Tatuzinho e as diferentes representações
do Jeca que o antecederam e com ele conviveram – na poesia popular, na música, na
caricatura e no cinema; (6) o relacionamento entre Monteiro Lobato e Candido Fontoura; (7)
as relações que Roger Chartier estabeleceu entre a “materialidade do texto e a textualidade do
objeto”, o que implicou na análise das de características como dimensões, número de páginas,
qualidade do papel, aplicação de cores e esmero gráfico; (8) as possibilidades de
diversificação de público estabelecidas por uma linguagem com capacidade de falar,
simultaneamente, com as crianças, com os adultos tratados como crianças e com os adultos
através das crianças; (9) o confronto entre o folheto e suas duas versões em livro – 1924 e
1930; (10) a comparação entre as diferentes edições do folheto em decorrência das mudanças
de ilustradores, da revisão do enredo de 1940, de inclusão de marcas a serem anunciadas, da
redução do número de páginas, da adaptação do folheto para os formatos cartilha e
quadrinhos; (11) a checagem de datas e de dados de circulação com projeção de um número
de tiragem factível; (12) os resultados alcançados pelo anunciante; (13) os possíveis “modos
de leitura” de Jeca Tatuzinho nos seus diferentes períodos tendo em vista seu conteúdo ao
mesmo tempo divertido e instrutivo; (14) o ajuste e desajuste entre as maneiras de ler o Jeca
recomposto por Lobato e o Jeca do imaginário caipira
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