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Desafios na regionalização em casa quanto à formação de docentes de línguas adicionais, um estudo de caso no Mercosul: para integrar necessitamos de professores (Web) 2.0?

Cañete, Greici Lenir Reginatto 23 March 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-08-17T13:23:37Z No. of bitstreams: 1 Greici Lenir Reginatto Cañete_.pdf: 10877924 bytes, checksum: 0001b9e30a7a6276c179e120d79ce091 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:23:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Greici Lenir Reginatto Cañete_.pdf: 10877924 bytes, checksum: 0001b9e30a7a6276c179e120d79ce091 (MD5) Previous issue date: 2018-03-23 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / A internacionalização é um assunto que está na pauta das universidades em tempos de globalização, forçando-as a adequarem os seus sistemas de ensino às exigências internacionais e ao diálogo inter ou multicultural. Isso, muitas vezes, afeta as culturas acadêmicas nacionais e regionais e torna a educação um bem de mercado. (ALTBACH, REISBERG, RUBLEY, 2009). Para fazer frente aos impactos da globalização, existem esforços e políticas de regionalização - tornar regional - e formar blocos econômicos, políticos e culturais para lidar com a globalização. (FAJARDO, 2007). Uma das estratégias de internacionalização/regionalização das universidades tem sido a mobilidade acadêmica. No entanto, os intercâmbios requerem gastos para o deslocamento e permanência na IES de destino, bem como burocracia com vistos, matrículas, dentre outras providências que se fazem necessárias. Uma das possíveis alternativas para minimizar essas questões é fazer uso das TICs, criando e desenvolvendo disciplinas em ambientes virtuais, por meio das quais se possa construir um diálogo interinstitucional. Com a aproximação de disciplinas afins, o trabalho se daria online, com planejamento conjunto. O propósito é reunir turmas de diferentes países em que os alunos podem se conhecer, compartilhar e construir colaborativamente novos saberes. Com essa finalidade, nesta pesquisa criamos um projeto de Regionalização em Casa entre o curso de Letras de uma instituição de ensino superior do Brasil, uma da Argentina e outra do Uruguai, a fim de analisar como professores de cursos de formação de professores de línguas adicionais planejam e interagem com vistas ao intercâmbio de aprendizagem entre seus estudantes em três tentativas: uma por um grupo fechado do Facebook e as duas últimas usando a plataforma Moodle. Esta pesquisa tem como referencial teórico, a Internacionalização de Olson e Shoenberg (2007), a regionalização de Fajardo (2007), Krawczyk (2008) e em casa de Gonçalves (2009), as sociedades conectadas de Crook (2008), Zammit (2010) e Pontes (2011), as identidades de Hall (2005) e de Gee (2000). As comunidades de prática de Wenger (2001), as comunidades de prática (des) corteses de Marlangeon (2004). A pesquisa é de natureza qualitativa e etnográfica virtual, segundo Hine (2004), sendo de cunho colaborativo segundo Desgagné (2007) e ancorando-se no Estudo de Caso de Stake (1999) e de André (2005). Tem como instrumentos de geração de dados os e- mails trocados entre as professoras participantes, a pesquisadora e sua orientadora para o planejamento das disciplinas, os diários de campo da pesquisadora e das professoras, bem como entrevistas semiestruturadas, que foram realizadas ao final. A análise de dados baseia-se na Análise do Discurso Mediada pelo Computador de Herring (2004), e foi realizada pelas unidades temáticas evidenciadas nos e-mails e no que foi recorrente nas entrevistas semiestruturadas. Os e-mails foram agrupados por Unidades Temáticas em que foram destacados os atos de fala mais significativos que foram analisados discursivamente segundo Briz (2012). Os resultados mostram que houve participação e cooperação entre o grupo de professoras, porém nem todas se engajavam com a tecnologia da mesma forma. Além disso, as identidades institucionais professores investigadores versus professores executores foram muito fortes. (GEE, 2000). Faltou, também, a identificação por parte dos professores com o Projeto, principalmente entre os estrangeiros, pois o viam apenas como uma tese de doutorado. Nas interações, ficou evidente que as hierarquias acadêmicas funcionam de formas diferentes de país a país. Acrescenta-se a isso que um intercâmbio como pensamos requer um engajamento com as TICs no sentido de compreender a forma de trabalho da Web 2.0., para que se possa regionalizar sem sair de casa. / The internationalization is a matter that is on the agenda of the universities in globalization times, forcing them to suit to their teaching system to the international requirements and to the inter and multicultural dialogue. This, many times, affects the national andregional academic cultures and makes the education to have a market value. (ALTBACH, REISBERG, RUBLEY, 2009). Handling with the globalization impacts, there are çççefforts and regionalization policies – make it regional and to form economic, political and cultural blocks to deal with the globalization. (FAJARDO, 2007). One of the internationalization and regionalization strategies of the universities has been the academic mobility. However, the exchange programs require spending to the displacement in the HEI of destination, as well as the bureaucracy with visa, registration among others necessary actions that are necessary. One of the possible alternatives to minimize these issues is to make use of the ICTs, creating and developing subjects in virtual environment, through it can be built an interinstitutional dialogue. As the related disciplines approach, the task would be online with a joint planning. The purpose is to join groups of different countries in order of them to know each other, share and build new knowledge in a whole planning. For that purpose, in this search it was created a regionalization at home project between the Spanish major higher level educational institute in Brazil, one from Argentina and other from Uruguay, in order to analyse how professors of teachers training course of additional languages plan and interact with the goal of learning exchange among its students in three attempts: one by a closed group of Facebook and the two last using the Moodle plataform. This search has as theoretical reference the internationalization of Olson and Shoeonberg (2017), the regionalization of Fajardo (2007), Krawczyk (2008) and at home of Gonçalves (2009), the connected societies of Crook (2008), Zammit (2010) and Pontes (2011), the identities of Hall (2005) and the Gee (2000), the communities of practice of Wenger (2001), the (im)politiness communities of practice of Marlangeon (2004). The search is of qualitative nature and virtual ethnographic, according to Hine (2004), being of cooperative aspect according to Desgagné (2007) anchoring in the study of the case of Stake (1999) and André (2005). It has as data generation instruments the emails exchanged among the participant professors, the researcher and its guidance counselor the subjects planning, the researcher and teachers fields diaries, as well as semi structured interviews that were done in the end. The data analysis is based on the Computer-mediated discourse of Herring (2004) and it was done by the themed units showed in the emails and in what was recurrent in the semi structured interviews. The emails were put together by themed units in what were highlighted the speech acts more meaningful that were analysed according to Briz (2012). The results show that there was participation and cooperation among the professors group, however, not all of them got involved with the technology the same way. Besides, the institutional identities, researcher professors versus executors professors ones were very strong. There was also a lack of identification by part of them with the project, mainly among the foreigners because they saw it only as a doctoral thesis. During the interactions, it was clear that the academic hierarchies work in different forms from country to country. It is added to it that an exchange program as we thought requires an involvement with the ICTs in the sense of understanding the way of web’s work 2.0 to make it possible to regionalize without going home. / La internacionalización es un tema que está en pauta en las universidades en tiempos de globalización, obligándolas a ajustar sus sistemas de educacionales a las exigencias internacionales y al diálogo inter o multicultural. Ello, muchas veces, afecta las culturas académicas nacionales y regionales y convierte la educación en un bien de mercado. (ALTBACH, REISBERG, RUBLEY, 2009). Para hacer frente a los impactos de la globalización, existen esfuerzos y políticas de regionalización - hacer regional - y formar bloques económicos, políticos y culturales para lidiar con la globalización. (FAJARDO,2007). Una de las estrategias de internacionalización/regionalización de las universidades ha sido la movilidad académica. Sin embargo, los intercambios requieren gastos para el desplazamiento y permanencia en la IES de destino, así como la burocracia con visas, matrículas, entre otros trámites que son necesarios. Una de las posibles alternativas para minimizar esas cuestiones es el uso de las TICs, creando y desarrollando asignaturas en ambientes virtuales, por medio de las cuales se pueda construir un diálogo interinstitucional. Con el acercamiento de asignaturas afines, el trabajo se daría en línea, con la planificación en conjunto. El propósito es reunir los grupos de diferentes países en los que los alumnos puedan conocerse, compartir y construir colaborativamente nuevos saberes. Con esa finalidad, para esta investigación creamos un proyecto de Regionalización en Casa entre el curso de Letras de una institución de Enseñanza Superior de Brasil, una de Argentina y otra de Uruguay, a fin de analizar cómo profesores de cursos de formación docente en lenguas extranjeras o segundas planifican, interactuan con vistas al intercambio de aprendizaje entre sus estudiantes en tres intentos: uno por un grupo cerrado del Facebook y los dos últimos con el uso de la plataforma Moodle. Esta investigación tiene como referencial teórico, la Internacionalización de Olson y Shoenberg (2007), la regionalización de Fajardo (2007), Krawczyk (2008) y em casa de Gonçalves (2009), las sociedades conectadas de Crook (2008), Zammit (2010) y Pontes (2011), las identidades de Hall (2005) y de Gee (2000), las comunidades de práctica de Wenger (2001), las comunidades de prática (des)corteses de Marlangeon (2004). La investigación es de naturaleza cualitativa y etnográfica virtual, según Hine (2004), siendo de cuño colaborativo según Desgagné (2007) y con anclaje en el Estudio de Caso de Stake (1999) y de André (2005). Tiene como instrumentos de relieve de datos los correos electrónicos intercambiados entre las profesoras participantes, la investigadora y su tutora para la planificación de las disciplinas, los diarios de campo de la investigadora y de las profesoras, incluso las entrevistas semiestructuradas, que fueron realizadas al final. El análisis de datos se basa en el Análisis del Discurso Mediado por la Computadora de Herring (2004), y fue realizado por las unidades temáticas evidenciadas en los mails y en lo que fue recurrente en las entrevistas semiestructuradas. Los mails fueron agrupados por Unidades Temáticas en los que se destacaron los actos de habla más significativos que fueron analizados discursivamente según Briz (2012). Los resultados muestran que hubo participación y cooperación entre el grupo de profesoras, no obstante, no todas se involucraban con la tecnología de la misma forma. Además, las identidades institucionales: profesores investigadores versus profesores ejecutores se vieron muy fuertes. (GEE, 2000). Faltó, también, la identificación por parte de los profesores con el Proyecto, principalmente entre los extranjeros, ya que lo veían solamente como una tesis de doctorado. En las interacciones, se evidenciaron que las jerarquías académicas funcionan de formas distintas de país a país. Se agrega a ello, que un intercambio como lo planteamos requiere que los participantes se involucren con las TICs en el sentido de comprender la forma de trabajo de la Web 2.0. para que se pueda regionalizar sin salir de casa.

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