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De la dictadura a la democracia: recuerdos y olvidos de la transición política española - medios de comunicación y reconstrucción de la(s) memoria(s) colectiva(s) en EspañaReis, Bruno Miguel Carriço dos 16 October 2009 (has links)
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Bruno Miguel Carrico dos Reis.pdf: 2705338 bytes, checksum: d382db51ad082f3a958f5ae227fba7c1 (MD5)
Previous issue date: 2009-10-16 / Fundação para a Ciência e Tecnologia de Portugal / During the last years, collective memory has become a relevant issue in the Spanish media and politics. In particular, because of the law 52/2007 being approved in the Congress that recognizes and extends rights as well as establishes measures in favor of the victims of persecutions and violence during the civil war and dictatorship.
We began this research in 2003, before that decisive moment, studying the preponderance of memories of the dictatorship and democratic transition on the political and social consciousness of Spanish citizens. Especially, we focused the attention on the role of media in the meaning reconstruction process of the past within the public sphere.
This study is divided in six chapters identifying the dynamics of media construction of the collective memory(ies) in Spain. The first three chapters describe the theoretical framework, whereas the following two chapters focus on the methodological explanation and empirical analysis of the study cases. The final chapter gathers the conclusions of this thesis.
The first chapter presents the theoretical bases of the collective memory, reconstructed by a certain group or community. At the same time, it sets out and discusses the main concepts, describing the state of the art and covering the main problems from different theoretical approaches.
The second chapter discusses how the paradigm of modernity, within the society of information, set out new challenges to understand our past and history. In other words, we studied how new technologies created new sociabilities and an increasing fragmentation of the social industry, becoming privileged spaces of socialization and symbolic/identity meaning of the past.
On the other hand, in the third chapter we noticed an increasing proliferation of collective memories within a meaning of conflictive past, seen from the canonical perspective of history. Moreover, we reflected on how critical historiography recognizes this new reality and proposes a change of paradigm, gathering all that valuable testimonial information. Beyond the mere facts, what is important here are the testimonies created by those facts. In the same way, we explained
how the representation of the past created by the media, as information or fiction, constructs a representation of reality that we define as media memory.
In the fourth chapter we analyzed how the media construction of history promote the public debate, creating media memories negotiated by the audience. We constructed the methodological bases in order to understand how Spanish society perceives the representations of the past about the dictatorship/transition. We choose the television series Cuéntame cómo pasó because of its popular representation of the late Franco regime and democratic transition. The series analyzed in this research was used as stimulating for 32 natural discussion groups, already socially constructed and representing a certain collective memory. These groups were the result of an initiative of the Political Communication students in the Rey Juan Carlos University (URJC). On one hand, the inclusion of the discussion groups improved the empiric level of this research; on the other hand, it permitted to verify similarities in the debate and set out, through the Weberian ideal types, eight typologies of collective memories in Spain, defined by the sociopolitical context, generation and level of politicization.
In the fifth chapter we described, analyzed and interpreted nine natural discussion groups corresponding to the ideal typologies developed in this study. Thus, the debates of the groups are the result of their interpretation of the dictatorship/transition starting from the media stimulus. On the other hand, we used a comparative method connecting the different discourses in order to emphasize more precisely the differences and the similarities of the various collective memories and describe the distinctive characteristics of each one. These methodological approaches (description, analysis, interpretation and comparison) were useful to determine the most common characteristics of the Spanish collective memories, according to the ideal typology presented in the sixth chapter, as conclusions of this PhD dissertation / Nos últimos anos a memória coletiva converteu-se num tema de enorme relevância mediática e política em Espanha. Em particular pelo congresso de deputados ter aprovado a lei 52/2007, pela que se reconhecem, ampliam direitos e se estabelecem medidas a favor de quem padeceu perseguição o violência durante a Guerra Civil ou a ditadura .
O presente estudo antecipou-se a este momento importante, já que desde o ano de 2003 indagamos sobre a preponderância das memórias, da ditadura e a transição, na consciência política e social da cidadania espanhola, com especial atenção ao papel que joga a mídia na reconstrução e no significado do passado na esfera publica.
Estruturamos o nosso trabalho em seis capítulos centrados em identificar os mecanismos que constroem mediaticamente às memórias(s) coletivas(s) em Espanha. Os três primeiros capítulos expõem o marco teórico e os dois seguintes centram-se na explicação metodológica e na analise empírica do nosso caso de estudo. O ultimo recolhe as conclusões desta tese.
O primeiro capitulo apresenta as bases teóricas para o tema da memória coletiva, ou seja, como se constroem as lembranças de um grupo o comunidade determinada. Descrevemos e detalhamos os principais conceitos, a par que elaboramos um amplio estado da questão que abarca as temáticas mais relevantes abordadas desde distintos prismas teóricos.
Num segundo capitulo discutimos como o paradigma da modernidade, desde a Sociedade da informação , propôs novos desafios para entender o passado e a historia. Estudamos a forma em que o atual cenário mediático produz novas sociabilidades e uma crescente fragmentação do tecido social, constituindo-se como espaço privilegiado de socialização e de significação simbólico / identitaria do passado.
Por outro lado, no capitulo três damos eco de uma crescente proliferação das memórias coletivas significadas de soslaio desde a visão canônica da disciplina histórica.
Refletimos sobre como a historiografia critica reconhece esta nova realidade e propõe uma mudança de paradigma, que permita recolher toda a valiosa informação da era do testemunho como fonte para construir o relato histórico. Expomos por sua vez como a representação do passado elaborado desde a mídia, com uma intenção informativa ou de ficção, nutre os públicos de uma memória mediática.
No capitulo quarto realizamos uma aproximação a forma pela que a historia mediática potencia o discurso publico sobre o passado, dando lugar as memórias midiatizadas, aquelas que os públicos podem negociar. Construímos as bases metodológicas para indagar como a sociedade espanhola assimila as representações do passado sobre a ditadura/transição. Tomamos como recurso a serie Cuéntame cómo pasó pela sua reconstrução social e política do franquismo e da transição. Esta serie foi utilizada como estimulo no trabalho desenvolvido com 32 grupos de discussão naturais, aqueles que já estão socialmente construídos e que expressam uma determinada memória coletiva. Um recordar juntos. Estes grupos foram auto-convocados por moderadores externos, os alunos de comunicação política da Universidad Rey Juan Carlos de Madrid. A inclusão de tantos grupos de discussão, neste trabalho não só o enriqueceu a nível empírico, como ainda permitiu verificar similitudes discursivas e construir através dos tipos ideais weberianos oito tipologias que corresponderam em igual numero as memórias coletivas em Espanha. Memórias estas que estavam marcadas pelo contexto geográfico, pela a geração e o grau de politização.
No capitulo cinco descrevemos, analisamos e interpretamos nove grupos de discussão naturais. Que corresponderam às análises das tipologias ideais construídas neste estudo desde os 32 grupos naturais prévios. Assim os discursos produzidos nos grupos são o resultado da sua interpretação da ditadura/transição a partir do estímulo mediático. Por outro lado, para sustentar sobre uma base mais solida, tanto as diferenças como as similitudes entre as distintas memórias coletivas, traçamos os rasgos de cada uma e por via de um método comparativo relacionamos uns discursos com outros. Estes recursos metodológicos (descrição, análises, interpretação e comparação) serviram para determinar os rasgos mais comuns das memórias coletivas
espanholas segundo a tipologia ideal que apresentamos no capítulo seis, como conclusão desta tese de doutoramento
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De la dictadura a la democracia: recuerdos y olvidos de la transición política española - medios de comunicación y reconstrucción de la(s) memoria(s) colectiva(s) en EspañaReis, Bruno Miguel Carriço dos 16 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bruno Miguel Carrico dos Reis.pdf: 2705338 bytes, checksum: d382db51ad082f3a958f5ae227fba7c1 (MD5)
Previous issue date: 2009-10-16 / Fundação para a Ciência e Tecnologia de Portugal / During the last years, collective memory has become a relevant issue in the Spanish media and politics. In particular, because of the law 52/2007 being approved in the Congress that recognizes and extends rights as well as establishes measures in favor of the victims of persecutions and violence during the civil war and dictatorship.
We began this research in 2003, before that decisive moment, studying the preponderance of memories of the dictatorship and democratic transition on the political and social consciousness of Spanish citizens. Especially, we focused the attention on the role of media in the meaning reconstruction process of the past within the public sphere.
This study is divided in six chapters identifying the dynamics of media construction of the collective memory(ies) in Spain. The first three chapters describe the theoretical framework, whereas the following two chapters focus on the methodological explanation and empirical analysis of the study cases. The final chapter gathers the conclusions of this thesis.
The first chapter presents the theoretical bases of the collective memory, reconstructed by a certain group or community. At the same time, it sets out and discusses the main concepts, describing the state of the art and covering the main problems from different theoretical approaches.
The second chapter discusses how the paradigm of modernity, within the society of information, set out new challenges to understand our past and history. In other words, we studied how new technologies created new sociabilities and an increasing fragmentation of the social industry, becoming privileged spaces of socialization and symbolic/identity meaning of the past.
On the other hand, in the third chapter we noticed an increasing proliferation of collective memories within a meaning of conflictive past, seen from the canonical perspective of history. Moreover, we reflected on how critical historiography recognizes this new reality and proposes a change of paradigm, gathering all that valuable testimonial information. Beyond the mere facts, what is important here are the testimonies created by those facts. In the same way, we explained
how the representation of the past created by the media, as information or fiction, constructs a representation of reality that we define as media memory.
In the fourth chapter we analyzed how the media construction of history promote the public debate, creating media memories negotiated by the audience. We constructed the methodological bases in order to understand how Spanish society perceives the representations of the past about the dictatorship/transition. We choose the television series Cuéntame cómo pasó because of its popular representation of the late Franco regime and democratic transition. The series analyzed in this research was used as stimulating for 32 natural discussion groups, already socially constructed and representing a certain collective memory. These groups were the result of an initiative of the Political Communication students in the Rey Juan Carlos University (URJC). On one hand, the inclusion of the discussion groups improved the empiric level of this research; on the other hand, it permitted to verify similarities in the debate and set out, through the Weberian ideal types, eight typologies of collective memories in Spain, defined by the sociopolitical context, generation and level of politicization.
In the fifth chapter we described, analyzed and interpreted nine natural discussion groups corresponding to the ideal typologies developed in this study. Thus, the debates of the groups are the result of their interpretation of the dictatorship/transition starting from the media stimulus. On the other hand, we used a comparative method connecting the different discourses in order to emphasize more precisely the differences and the similarities of the various collective memories and describe the distinctive characteristics of each one. These methodological approaches (description, analysis, interpretation and comparison) were useful to determine the most common characteristics of the Spanish collective memories, according to the ideal typology presented in the sixth chapter, as conclusions of this PhD dissertation / Nos últimos anos a memória coletiva converteu-se num tema de enorme relevância mediática e política em Espanha. Em particular pelo congresso de deputados ter aprovado a lei 52/2007, pela que se reconhecem, ampliam direitos e se estabelecem medidas a favor de quem padeceu perseguição o violência durante a Guerra Civil ou a ditadura .
O presente estudo antecipou-se a este momento importante, já que desde o ano de 2003 indagamos sobre a preponderância das memórias, da ditadura e a transição, na consciência política e social da cidadania espanhola, com especial atenção ao papel que joga a mídia na reconstrução e no significado do passado na esfera publica.
Estruturamos o nosso trabalho em seis capítulos centrados em identificar os mecanismos que constroem mediaticamente às memórias(s) coletivas(s) em Espanha. Os três primeiros capítulos expõem o marco teórico e os dois seguintes centram-se na explicação metodológica e na analise empírica do nosso caso de estudo. O ultimo recolhe as conclusões desta tese.
O primeiro capitulo apresenta as bases teóricas para o tema da memória coletiva, ou seja, como se constroem as lembranças de um grupo o comunidade determinada. Descrevemos e detalhamos os principais conceitos, a par que elaboramos um amplio estado da questão que abarca as temáticas mais relevantes abordadas desde distintos prismas teóricos.
Num segundo capitulo discutimos como o paradigma da modernidade, desde a Sociedade da informação , propôs novos desafios para entender o passado e a historia. Estudamos a forma em que o atual cenário mediático produz novas sociabilidades e uma crescente fragmentação do tecido social, constituindo-se como espaço privilegiado de socialização e de significação simbólico / identitaria do passado.
Por outro lado, no capitulo três damos eco de uma crescente proliferação das memórias coletivas significadas de soslaio desde a visão canônica da disciplina histórica.
Refletimos sobre como a historiografia critica reconhece esta nova realidade e propõe uma mudança de paradigma, que permita recolher toda a valiosa informação da era do testemunho como fonte para construir o relato histórico. Expomos por sua vez como a representação do passado elaborado desde a mídia, com uma intenção informativa ou de ficção, nutre os públicos de uma memória mediática.
No capitulo quarto realizamos uma aproximação a forma pela que a historia mediática potencia o discurso publico sobre o passado, dando lugar as memórias midiatizadas, aquelas que os públicos podem negociar. Construímos as bases metodológicas para indagar como a sociedade espanhola assimila as representações do passado sobre a ditadura/transição. Tomamos como recurso a serie Cuéntame cómo pasó pela sua reconstrução social e política do franquismo e da transição. Esta serie foi utilizada como estimulo no trabalho desenvolvido com 32 grupos de discussão naturais, aqueles que já estão socialmente construídos e que expressam uma determinada memória coletiva. Um recordar juntos. Estes grupos foram auto-convocados por moderadores externos, os alunos de comunicação política da Universidad Rey Juan Carlos de Madrid. A inclusão de tantos grupos de discussão, neste trabalho não só o enriqueceu a nível empírico, como ainda permitiu verificar similitudes discursivas e construir através dos tipos ideais weberianos oito tipologias que corresponderam em igual numero as memórias coletivas em Espanha. Memórias estas que estavam marcadas pelo contexto geográfico, pela a geração e o grau de politização.
No capitulo cinco descrevemos, analisamos e interpretamos nove grupos de discussão naturais. Que corresponderam às análises das tipologias ideais construídas neste estudo desde os 32 grupos naturais prévios. Assim os discursos produzidos nos grupos são o resultado da sua interpretação da ditadura/transição a partir do estímulo mediático. Por outro lado, para sustentar sobre uma base mais solida, tanto as diferenças como as similitudes entre as distintas memórias coletivas, traçamos os rasgos de cada uma e por via de um método comparativo relacionamos uns discursos com outros. Estes recursos metodológicos (descrição, análises, interpretação e comparação) serviram para determinar os rasgos mais comuns das memórias coletivas
espanholas segundo a tipologia ideal que apresentamos no capítulo seis, como conclusão desta tese de doutoramento
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