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Construção da identidade política: discursos de Luiz Inácio Lula da SilvaNunes, Rosana Helena 20 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study is developed in the field of discourse analysis and
examines the processes of building the identity of political man in two
speeches made by Luiz Inácio Lula da Silva: one as president of the
recently founded Workers Party in 1981, and the other as president of
Brazil in 2003.
The methodological procedures informing the analysis are mainly
derived from the discursive semiotics of Algirdas Julien Greimas (1979)
and his disciples, in particular Bernard Lamizet (1992) and Eric
Landowski (1989 and 1997), who poses the subject's identity as formed
through intermediation of the Other.
From this perspective, the analysis focuses on the processes of
building, assimilating and transforming the identity of Lula as politician,
with the point of reference being the notion of labor - since the latter is
the main theme throughout his political career.
Analysis of the two speeches points to the constant promise of
renewal in accordance with the notion of bricolage (in the Claude Lévi-
Straussian sense) and it is recognized that the parties opposing the PT
in ideological terms mediated his transformation in terms of identity. In
his trade-unionist speech, labor is seen as an instrument of controlling
power, as fundamental for the struggle against the ruling class and
creating the dysphoric opposition between employee (exploited) and
employer (exploiter). In his speech as president, dysphoria is
disassembled; labor loses the sense of control to be given that of driver
for progress, causing the subject-president to become "dissimilar" to
the working class and similar to the ruling class, thus characterizing the
process of the former's assimilation / A pesquisa desenvolveu-se no campo da análise do discurso e
examinou os processos da construção da identidade do homem político
em dois discursos de Luiz Inácio Lula da Silva: na presidência do recém
fundado Partido dos Trabalhadores, em 1981, e na presidência do
Brasil, em 2003.
Os procedimentos metodológicos que nortearam a análise foram
fornecidos, principalmente, pela semiótica discursiva de Algirdas Julien
Greimas (1979) e seus discípulos, sobretudo, por Eric Landowski (1989
e 1997), que postula que a identidade do sujeito se forma pela
intermediação de um Outro, assim como por Bernard Lamizet (1992),
que define política como atividade de mediação.
Nessa perspectiva, a análise focalizou os processos de construção,
assimilação e transformação identitária do político Lula, tendo como
referência a noção de trabalho, pois este é o principal mote em todo o
seu percurso político.
A análise apontou, nos discursos, a constante promessa de
renovação segundo a noção de bricolagem (no sentido antropológico de
Claude Lévi-Strauss) e reconheceu que os partidos, cuja ideologia se
contrapõe à do PT, mediaram sua transformação identitária. Assim, no
discurso de sindicalista, a função trabalho é vista como um instrumento
de poder controlador, fundamentando a luta contra a classe dominante
e criando a polaridade disfórica, empregado (explorado) vs. empregador
(explorador); no discurso presidencial, desfez-se a disforia, o trabalho
perde o sentido de controle para receber o de impulso para o progresso,
motivando o sujeito presidente tornar-se "não-dessemelhante da
classe operária e semelhante à classe dominante, caracterizando o
processo de assimilação desta
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