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Fonoaudiologia e qualidade de vida: demanda de um grupo de idosos da Cidade de Taubaté-SP

Monteiro, Maristela Gomes 27 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maristela Gomes Monteiro.pdf: 513815 bytes, checksum: 2620965e3f20f3c19ccd3162d61221f8 (MD5) Previous issue date: 2007-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Purpose: to describe the ocorrence of vocal,orofacial functions and auditive in aged people, considering sex and age aud to correlate that with Life Quality aspects.Method: there were chooseri 55 persons of aged people associations, from Taubaté city, in São Paulo state. Two protocols were used: The WHOQOL-Bref (1995), that evaluates Life Quality with numerical index 1 to 5, from lesser to higher satisfaction grade; and another protocol that was applied to evaluate voice, orofacial functions and hearing. It was answered according numerical frequency 0 when it was not answered, 1 for no disturbes, 2 for some disturbes and 3 for constant disturbes. Data were analysed by descritive method by statistical tests of Mann- Whitney and Swalysis of Correlation of Sperrman, by statistical Package for Social Sciences with 5% of significance. Results: was constituted by 15 men(27,07%) and 40 women (72,73%) with 68,9 mean age (age band between 60 and 80 years old). About Life Quality, aged people considered that of good quality (61,82%), with different grades being satisfied with their sanity (67,27%), althoug they have needed medical assistance in different frequency (61,82%). By another way, they claimed about limited vigour for work-a-day (43,64%); lack of money for necessities (58,18%); lack of information (45,45%), lack of sexual life (43,64%).About voice, aged people answered no claim to talking at phone and working (87,27%) and also no social difficulty related to voice (89,09%). Considering orofacial functions, people affirmed not to feel pain in chewring (87,27%), no noise in talking (89,09%), no perception about articulation damaging speaking (83,64%), no difficulty in speaking output (78,18%) nor to chewring (65,45%). Also, they don t masticate with open mouth (87,27%). More than half of them (54,55%) described difficult to listening; most of them didn t demand about listening at phone (76,36%) or difficulties in personal relationships because of hearing (85,45%). They denied that auditive problems could to limit them to go out of home (90,91%), or to be alone (89,09%), or listen less television or radio than they would like to (90,91%). Conclusion: It was concluded that most of aged people was satisfied with their quality of life. They didn t describe voice, orofacial functions and auditive disturbes; considering sex, women reported more complaints than men; mainly orofacial functions about noises and poor adaptation of dental prothesis; in respect to age, no difference was observed about the questioned aspects phonoaudiological alterations did not affect satisfaction of aged people with quality of life / Objetivo: Descrever a ocorrência de alterações vocais, de funções orofaciais e auditivas numa população de idosos, considerando-se o gênero e a faixa etária e correlacionar a mesma com as questões relacionadas à Qualidade de Vida.Método: Foram selecionados 55 idosos, na sua maioria, participantes de Grupos de Convivência, no município de Taubaté, situado no Estado de São Paulo. Para a coleta de dados foram aplicados dois protocolos: o WHOQOL- Bref (1995) que avalia a qualidade de vida com o uso de indicações numéricas de 1 a 5, do menor ao maior grau de satisfação; e outro que avaliou questões referentes à voz, funções orofaciais e audição a serem respondidas utilizando a numeração 0 para ausência de resposta, 1 para nunca, 2 para às vezes e 3 para a resposta sempre. Os dados foram analisados de forma descritiva e correlacionados com o auxílio dos testes estatísticos Mann-Whitney e Análise de Correlação de Spearman. Para tal foi utilizado o programa Statistical Package for Social Sciences e adotado o nível de significância de 5%.Resultados: A amostra foi constituída por 15 homens (27,07%) e 40 mulheres (72,73%) com média de 68, 9 anos (faixa etária estabelecida entre 60 e 80 anos).Quanto à Qualidade de Vida, os idosos a consideraram boa (61,82%), em diferentes graus houve satisfação com a saúde (67,27%), apesar de precisarem em diferentes freqüências de assistência médica (61,82%). Por outro lado, queixaram-se, em diferentes graus, de falta de energia para o dia-a-dia (43,64%), de dinheiro para satisfazer as necessidades (58,18%), de informação (45,45%) e da vida sexual (43,64%). No que se refere à voz, os idosos pesquisados afirmaram não ter dificuldade para falar ao telefone e nem no trabalho (87,27%) e não evitaram sair socialmente em função de prováveis problemas vocais (89,09%). Quanto às funções orofaciais, os idosos responderam não sentir dor durante a mastigação (87,27%), nem estalos ou ruídos durante a fala (89,09%), não percebem que a articulação prejudica o entendimento durante uma conversa (83,64%), não manifestaram dificuldade na produção da fala (78,18%), não possuiram dificuldade para mastigar (65,45%), nem fazê-la de boca aberta (87,27%). Um pouco mais da metade dos idosos (54,55%) relatou ter dificuldade para ouvir, e a maioria não tem para ouvir ao telefone (76,36%), nem em relações pessoais devido à audição (85,45%). Informaram ainda não ter problema auditivo que os levem a ter dificuldades para sair de casa (90,91%), ou preferirem ficar sozinhos (89,09%), ou mesmo assistirem menos televisão ou ouvirem menos rádio do que gostariam (90,91%).Conclusão: Os dados possibilitaram concluir que a maioria dos idosos pesquisados, não relatou insatisfação com relação à sua qualidade de vida, nem alterações quanto aos aspectos de voz, funções orofaciais e audição; em relação ao gênero, as mulheres manifestaram maior número de queixas quando comparadas aos homens, principalmente no que diz respeito às funções orofaciais, mais especificamente a presença de ruídos na mastigação e ajustes de próteses dentárias; em relação à faixa etária, não houve diferença nas respostas quanto aos aspectos pesquisados; e em relação às alterações fonoaudiológicas, essas não comprometeram a satisfação que os idosos mencionaram com relação à qualidade de vida

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