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Bem-te-vis imagéticos no encontro com o outro : olhares da movimentação cidade-campo / Seeing through other senses : peasantry in movement

Vaz Pupo, Marcelo, 1978- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Antônio Carlos Rodrigues de Amorim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T23:34:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VazPupo_Marcelo_M.pdf: 3525653 bytes, checksum: b23792a2b0d94311dadd015d88124c32 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A pesquisa de mestrado "Bem-te-vis imagéticos no encontro com o outro" entende que os processos sociais em torno da Agroecologia podem ser ricamente estudados quando a análise crítica se pauta sobre as suas dimensões culturais. É neste cenário teórico-metodológico que a pesquisa produz olhares ¿ e imagens ¿ sobre a movimentação cidade-campo a partir da vivência junto à algumas expressões agriculturais e camponesas do Estado de São Paulo, em sua maioria assentamentos da reforma agrária. A pesquisa questiona como a produção de audiovisuais pode gerar narrativas e partilhas que deem visibilidade à agricultura camponesa; como a produção de vídeos pode gerar estesia e abalo político no jogo de significados socialmente construídos (cultura e ideologia) em torno do que pensamos ser alimento e vida. A terra que persiste camponesa e inunda asfaltos emana força e sopra símbolos que desordena o discurso único e esgarça o agronegócio monocultural, nos evidenciando que o território em questão é tão concreto quanto imaterial: fato distinto cada qual com seu fruto, linguagens ímpares que o idioma corrente, acadêmico ou popular, mostra imiscível capital e soberania, commodities e segurança alimentar, monocultura e resiliência, latifúndio e dignidade humana. Há sentidos partilhados na sociedade que tencionam identidades e valores no entrelaçamento do mundo rural com o ideário moderno, recampesinização e crise civilizatória. A Agroecologia e os Estudos Culturais animam este cenário investigativo e o retroalimenta, reposicionando a produção do conhecimento acadêmico ao lançar luzes sobre os atores envolvidos. A legitimação crescente dos agenciamentos promovidos pelos movimentos sociais do campo tem implicado sério constrangimento ao conhecimento dominante. Deslocam-se os territórios subjetivos e existenciais, abrem-se fissuras e feridas identitárias, despertam-se minoridades constitutivas dormentes porém potentes. Esta pesquisa olha este fato e disserta sobre elementos que contribuem à percepção desse incessante movimento, memória imorredoura dos povos que reconfigura o visível e o pensável e refaz o mapa do sensível / Abstract: "Bem-te-vis imagéticos" is a master degree research investigating approaches between agroecology, images and communication of science. How can audio-visual materials engender narratives and affections providing visibility to peasant agriculture? Can images create a political impact in cultural representations about what we think food production is supposed to be? Brazilian social movements in agroecology and agrarian reform are serving us splited identities, fluid subjectivies in order to subvert the classical and linear understanding that prescribes us a unique future - industrial lifes, exacerbated consuption over the basic and traditional human values: respect, altruism and legitimacy in the coexistence with the difference. In order to discuss science communication about agricultural models in brazilian public policies debate, themes like identity, difference, modern imaginary, cultural representations, ideology arise. Rural settlements, indigenous territories, river communities are presenting us "off-axis" forms of life in a normative world. It does not means out of balance lifes, it means exactly the opposite: facing constraints those actors persist recreating their own memories, keeping indispensable connections with land and nature in a complex alterity - relationship we've, as western culture, forsaken over time. In the same way, how can we conceive off-axis images? In what way these images could act by theirself, not as a world representation, not as a duplicate of something? Is this a powerful question or an attractive investigation to achieve an emancipatory education and a liberatory communication? How could we use these images in our education purpose? What resources are befitting with a communication of science in this sense, in this theme? / Mestrado / Divulgação Científica e Cultural / Mestre em Divulgação Científica e Cultural

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