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FMA+Nunes, Jose Renato Soares 27 May 2013 (has links)
O presente trabalho foi desenvolvido a partir de dados meteorológicos das regiões de Cambará, Campo Mourão, Cândido de Abreu, Cascavel, Guarapuava, Londrina, Palmas, Paranavaí e Pinhais e de dados meteorológicos e de ocorrência de incêndios florestais da região de Telêmaco Borba, Estado do Paraná, Brasil. Os objetivos consistiram em aperfeiçoar a Fórmula de Monte Alegre (FMA), por meio da inclusão da variável velocidade do vento no índice e desenvolver equações que estimem os valores da Umidade Relativa às 13:00 h por meio dos dados das 9:00 e 15:00 h, que sãÓ os padrões utilizados nas estações meteorológicas da rede oficial brasileira. As variáveis meteorológicas utilizadas foram a umidade relativa das 9:00, 13:00 e 15:00 h, a precipitação diária e a velocidade do vento às 13:00 h. As variáveis referentes aos incêndios florestais foram a data de ocorrência, a hora de início e de término e a área queimada. Os dados se referem a um período de 5 anos, compreendido entre 01/06/1998 e 31/05/2003. Foram realizadas análises do comportamento das variáveis meteorológicas para todas as regiões estudadas. A fim de se fazer a correção da umidade relativa foram desenvolvidas equações de regressão para cada região. As equações que apresentaram melhores resultados com base na análise dos coeficientes de determinação (R2) e dos erros-padrão residuais (Sy..x) foram submetidas à análise de covariância e aquelas consideradas estatisticamente semelhantes foram combinadas, dando origem a uma equação geral que estima a umidade relativa das 13:00 h (UR13) com dados das 9:00 h (UR09) e outra que estima a umidade relativa das 13:00 com dados das 15:00 h (UR15) para o estado do Paraná A melhor equação para o primeiro caso foi
UR 13=e ^ (2,72976+0,0162192UR09)
e a melhor equação para o segundo caso foi
UR 13=2,451510 (UR15)^0,796072
Com o fim de se incluir a velocidade do vento na Fórmula de Monte Alegre foram propostos modelos lineares e exponenciais e desenvolvidos programas computacionais com o fim de gerar os índices produzidos por esses modelos para a região de Telêmaco Borba. Com base nos dados de ocorrência de incêndios florestais os modelos tiveram a sua eficiência testada pelo teste skill score. Foram selecionados dois modelos exponenciais, que apresentaram os melhores resultados pelo skill score. Como os modelos selecionados usavam as classes de perigo originais, definidas na Fórmula de Monte Alegre, foi necessária a definição de novas classes que fossem mais adequadas aos novos modelos. Foram realizadas análises numéricas e gráficas em cada uma dessas variáveis com o objetivo de se definir os limites de cada classe de grau de perigo. Urna vez definidos os critérios, foram propostas novas classes de perigo para os modelos selecionados. A partir dos resultados gerados pelo programa e dos dados de incêndios os modelos selecionados foram novamente analisados e submetidos à análise de desempenho, utilizando-se o skill score e as porcentagens de sucesso para os mesmos, permitindo assim a definição do melhor modelo a ser incorporado na Fórmula de Monte Alegre, que passou a ter a seguinte representação: (vide resumo).
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Variaçoes estacionais dos teores de umidade e oleoresina em folhagem de Pinus elliottii Engelm, Pinus taeda L. e Araucaria angustifolia (Bert.)O. Ktze e sua influencia no potencial de inflamabilidade das copasFernandes, Regina Rosa, 1946- 11 June 2013 (has links)
O presente trabalho teve por objetivos estudar as variações estacionais dos testes de umidade e oleoresina na folhagem verde de Pinus elliottii var. elliottii Engelm, Pinas taeda L. e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. e procurar de terminar a(s) época(s) em que a folhagem das espécies em questão são potencialmente mais combustíveis.
A parte de campo da pesquisa foi desenvolvida na Estação de Pesquisas Florestais de Rio Negro da Universidade Federal do Paraná, o processamento das amostras para determinação do teor de umidade da folhagem e do solo, no Laboratório de Silvicultura do Curso de Pôs-Graduação em Engenharia Florestal e a extração de oleoresina das folhas no Laboratório de Tecnologia Orgânica, todos da mesma Universidade.
A oleoresina foi extraída das folhas dos pinheiros através da combinação de duas metodologias, extração com álcool etílico a frio e extração por decocção. No final da extração foram efetuados testes adicionais para a averiguação da presença de taninos, proteínas e açucares redutores e não redutores.
Os resultados mostraram que a média do teor de umidade de Pinus taeda diferenciou-se significativamente, ao nível de 95% de probabilidade, apenas da média de Araucaria angustifolia. Todas as três esp6cies estudadas apresentaram um alto teor de umidade no início da estação de crescimento e um decréscimo da umidade no período do alongamento dos brotos. O menor teor de umidade nas folhas foi apresentado por Pinus taeda e o maior por Araucaria angustifolia. Em valores absolutos, a variação, em porcentagem do peso seco, foi de 132,75 a173,94% em Pinus elliottii, de 115,70 a 172,36% em pinus taeda e de 146,08 a 199,72% em Araucaria angustifolia.
Com relação ao teor de oleoresina, observou-se uma superioridade de Pinus elliottii sobre as outras duas espécies, a pesar de que, estatisticamente, esta espécie apenas se diferenciou de Araucaria angustifolia durante o verão. Em valores absolutos, os teores de oleoresina, em porcentagem do peso seco, variaram de 3,68 a 19,85% em Pinus elliottii, de 2,04 a 15,03% em Pinus taeda e de 2,51 a 13,40% em Araucaria angustifolia.
O teor de oleoresina alcançou seus maiores valores durante o verão (janeiro e fevereiro) e o inverno (julho).Os altos teores ocorridos para todas as espécies coincidiram com o decréscimo do teor de umidade do solo verificado durante o verão, ou com o decréscimo do teor de umidade na folhagem duram te o inverno e meados de primavera.
Os períodos de maior combustibilidade potencial das copas foram observados na primavera e meados do inverno, quando se verificaram baixos teores de umidade e altos teores de oleoresina. Entretanto, a copa se manteve potencialmente inflamável também durante o verão, quando o teor de oleoresina foi alto.
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Variação da umidade dos combustíveis florestais em função dos índices de perigo de incendios FMA e FMA+ em um povoamento de Pinus elliottii no município de Rio Negro - PRPereira, José Fernando 11 June 2013 (has links)
Este trabalho foi desenvolvido em um povoamento de Pinus elliottii (Engelm.), implantado no ano de 1984, localizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Paraná, situada no município de Rio Negro-PR, com distância aproximada de 120 km da cidade de Curitiba. O objetivo principal foi verificar a correlação existente entre os índices de perigo de incêndios FMA e FMA+ e os materiais combustíveis finos, que apresentam maior propensão à ignição e propagação dos incêndios. Primeiramente foi feita uma avaliação do comportamento histórico do clima para região, através dos dados meteorológicos de 2001 a 2006, fornecidos pelo Instituto Tecnológico Simepar, de sua estação localizada no município da Lapa-PR, e dos dados de 2006 registrados em um pluviógrafo e um termohigrógrafo instalados na Fazenda Experimental de Rio Negro-PR. Posteriormente foram calculados os índices de perigo de incêndios diários (FMA e FMA+), indicando a distribuição dos graus de perigo ao longo das estações do ano. Esse estudo preliminar permitiu verificar diferenças estatisticamente significativas entre os registros meteorológicos da Fazenda Experimental de Rio Negro-PR e os dados registrados na Estação Meteorológica da Lapa-PR, com distância aproximada de 55 Km uma da outra. A pesquisa foi orientada com dois grupos de dados meteorológicos. As coletas de material combustível foram realizadas ao longo das quatro estações do ano, sendo 15 dias por estação, em um total de 60 dias e 480 amostras. Os combustíveis florestais avaliados na pesquisa foram classificados de acordo com sua posição na manta sob o solo da floresta, sendo: AA superficial; AB intermediária; AC inferior e B com diâmetro entre 0,7cm e 2,5cm. As operações de coleta de material combustível foram efetuadas entre as 12:00 e 14:00 horas do dia, onde oito amostras de 30 x 30 cm eram coletadas. As médias de espessura da manta ficaram entre 14,8 e 15,3cm e A carga total de material combustível variou de 4266,01 a 3185,50 g / m2. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as estações do ano e os melhores modelos matemáticos para a estimativa de umidade dos materiais combustíveis foram conseguidos com os dados agrupados por estação do ano. Foram obtidos altos coeficientes de correlação dos índices de perigo de incêndios FMA e FMA+ em função da porcentagem de umidade dos materiais combustíveis. O índice de perigo de incêndios FMA+ apresentou os melhores coeficientes de correlação, com valores de - 0,53; - 0,56;-0,63; -0,81 e para as classes B; AB; AA e AC, respectivamente.
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