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Evidence for changes in coastline-controlled base level from fluvial stratigraphy at Aeolis Dorsa, MarsCardenas, Benjamin Thomas 20 January 2015 (has links)
There is evidence that a subset of fluvial deposits at Aeolis Dorsa, a basin on Mars, preserve incised valleys carved and filled during changes in base level, which was likely controlled by water surface elevation of a large lake or sea. Three low-albedo, channelized corridors, each several tens of kilometers long, contain relict point bars and scooped boundaries at their bases, indicating that the base and lateral extent of each corridor was defined by a migrating, net-erosional river. Above the basal deposits are stacks several tens of meters thick of “inverted sinuous ridges”, which are channel-filling deposits that have been exhumed and topographically inverted. Indicators of avulsions, channel re-occupations, an overall flattening of basal topography, and confinement of inverted sinuous ridges to the dark corridors are evidence of the gradual filling of a valley cut by the basal migrating river. Valley incision and fill are common responses to sea level change on Earth. Aeolis Dorsa is currently open to the northern lowlands of Mars, where an ocean has been hypothesized to have once existed, although a large lake could have also controlled base level. Cross-cutting valleys require at least two episodes of base level fall and rise. The magnitudes of the base level changes are estimated at about 80 meters, based on the thickness of the valley-filling stratigraphy. Meander asymmetry is consistent with a southeastern flow direction, and is supported by a set of branching fluvial deposits 40 km to the southeast which, qualitatively, appear to be deltaic in origin. / text
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Fluvial to estuarine transition in the middle Bloyd sandstone (Morrowan), northwest ArkansasUnrein, Kevin Scott January 1900 (has links)
Master of Science / Department of Geology / Allen W. Archer / The Morrowan middle Bloyd sandstone of northwest Arkansas records a fluvial to estuarine transition in a drowned incised valley system. Lower portions of outcrops contain fluvially deposited, planar-tabular cross-stratified sandstone with a uni-directional southwest paleoflow. Intervals with dune scale, intricately interwoven trough cross-stratification with northeastern paleoflow is attributed to strong tidal and wave influence in the outer estuary. Upwards the middle Bloyd changes into a muddy mid-estuarine interval with heterolithic bedding and a bi-directional northeast-southwest paleoflow. Overlying this interval a marine sand about one meter in thickness can be found containing bryozoan and crinoid fossils. Overlying the middle Bloyd, the marine Dye Shale member of the Bloyd Formation marks the transition to a dominantly marine setting.
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Aspects of Cyclic Sedimentation in the Upper Mississippian, Mauch Chunk Group, southern West Virginia and southwest VirginiaBuller, Ty Bradford 27 May 2014 (has links)
Late Mississippian, Mauch Chunk Group strata constitute a westward-thinning clastic wedge of strata up to 1000m thick that developed in the Central Appalachian Basin over a ~ 7 million year time interval. Included within the Mauch Chunk Group are multiple incised-valley fills and a distinctive prodeltaic succession of laminated sandstones and mudstones.
Calculated estimates of drainage basin areas for incised-valley fills in the Mauch Chunk Group range from > 1,000,000 km2 for the Stony Gap Sandstone to < 100,000 km2 for the Princeton Formation. Drainage area estimates are consistent with detrital zircon geochronology and petrographic data and suggest that the Stony Gap and Ravencliff incised-valley fills were derived from distal, northern and northwestern cratonic sources that dispersed sediment into NE-SW-oriented, longitudinal incised-valley drainages and that the Princeton Formation was derived from proximal tectonic highland sources along the eastern margin of the Appalachian Basin which dispersed sediment into a transverse incised-valley.
The Pride Shale overlies the Princeton incised valley fill and records a hierarchy of tidal periodicities is preserved in the Pride Shale. Microlaminated, semi-diurnal sandstone-siltstone/shale couplets record the dominant ebb tide of the day. Up to 17 semi-diurnal couplets are stacked into neap-spring (fortnightly) tidal cycles. Neap-spring cycles are arranged in thickening and thinning that record seasonal cycles driven by the annual monsoon. Total organic carbon (TOC) values are a proxy for annual climatic cycles. TOC contents are higher within intermonsoonal and lower within monsoonal components of annual cycles reflecting, respectively, lesser and greater dilution by terrestrial flux. / Master of Science
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Reinterpretation of the Ignacio and Elbert Formations as an Incised Valley Fill Using Facies Analysis and Sequence Stratigraphy; San Juan Basin, Southwest ColoradoMaurer, Joshua Thomas 23 July 2012 (has links)
No description available.
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Evolução Paleogeográfica do Sistema de Paleodrenagem do Rio Jacuí na Planície Costeira do Rio Grande do SulBaitelli, Ricardo January 2012 (has links)
Regiões costeiras são moldadas por inúmeros eventos transgressivos e regressivos, responsáveis pela presença de vales incisos e ambientes deposicionais associados. Este estudo foi desenvolvido na região da Lagoa dos Patos e analisou um conjunto de dados que permitiu traçar um novo panorama evolutivo para a Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Para a elucidação de alguns aspectos evolutivos, foi feita a integração de dados sísmicos, sedimentológicos, paleontológicos e isotópicos. Assim, a partir dos elementos arquiteturais sismodeposicionais do prisma sedimentar costeiro, foi estabelecido um modelo de formação e preenchimento sedimentar do sistema de paleodrenagens e definindo posições pretéritas do rio Jacuí. Foram levantados aproximadamente mil quilômetros de linhas sísmicas de reflexão e alta resolução na região da Lagoa dos Patos que permitiram a interpretação sobre processos sedimentares, variações relativas do nível do mar, paleotopografia, entre outros. Os dados sísmicos mostraram o seccionamento, por cursos fluviais pretéritos, de diferentes depósitos sedimentares existentes na costa gaúcha, onde foram definidas quatro sequências sismodeposicionais. Estas sequências revelaram informações que permitiram a discriminação de descontinuidades estratigráficas de alta frequência (limite de sequência), que conduziram à caracterização de depósitos fluviais, estuarinos e marinhos, dentro de um contexto de sequência estratigráfica. Sondagens estratigráficas realizadas no interior da Lagoa dos Patos, nas localidades de Bojuru, Mostardas e Palmares do Sul, forneceram material fóssil nos quais foram identificados grupos taxonômicos que também serviram às análises isotópicas de carbono e oxigênio. Os valores de δC13 nas amostras revelaram condições transgressivas e regressivas e, aliado aos valores de δO18, mostraram que as condições ambientais locais foram semelhantes para Bojuru (paleocamaquã) e Palmares (primeira saída para o mar do paleojacuí) e diferentes para Mostardas (segunda saída para o mar do paleojacuí). Os cursos do paleojacuí e paleocamaquã deram origem a inlets, em períodos de mar alto e atuaram como incisivos canais em períodos de mar baixo. O paleocamaquã manteve seu curso praticamente inalterado no último meio milhão de anos, seguindo na direção da localidade de Bojuru. O paleojacuí fixou sua saída para o mar entre as latitudes 30°S e 31°S e, em períodos de mar baixo, escavou profundamente a planície costeira e plataforma adjacente fazendo com que seu leito atinjisse cotas superiores a 50 metros abaixo do seu nível atual. Esta primeira saída do paleojacuí para o mar na região de Palmares do Sul, através do sistema de ilha‐barreira II, foi obstruído pelos sedimentos do sistema de ilha‐barreira III, em desenvolvimento, em 133 ka. Este evento ocorreu preferencialmente para oeste e sobre a planície de inundação e os depósitos de canal do antigo rio Jacuí, mostrando ter sido um dos maiores (em extensão) e mais longos (em duração) episódios transgressivos. A segunda saída do paleojacuí para o mar, agora mais a sul, na região de Mostardas, assim como a saída do paleocamaquã na região de Bojuru, que fluíam entre os sedimentos do sistema ilha‐barreira III, foram fechadas pelos sedimentos do sistema ilha‐barreira IV, em formação, há 6 kyr. Esta configuração de sistema laguna‐barreira se mantem, ao menos, até os dias atuais. / Coastal regions are shaped by numerous transgressive and regressive events, responsible for the presence of incised valleys and associated depositional environments. The study carried out in the region of Lagoa dos Patos analyzed a dataset that allowed to outline a new evolutionary scenario for the Coastal Plain of Rio Grande do Sul. For the elucidation of some aspects of evolution, was made the integration of seismic, sedimentological, palaeontological and isotopic data. Thus, a study of the architectural elements of the coastal sedimentary prism was conducted throughout this work, setting up a model for the formation and filling of sedimentary system and defining the positions of the preterit Jacuí river. About a thousand kilometers of high‐resolution seismic reflection lines in the region of the Lagoa dos Patos allowed the interpretation of sedimentary processes, relative changes in sea level, ancient topography, among others. The seismic data showed different sedimentary deposits on the shore of Rio Grande do Sul sectioned by ancient waterways, where four seismic depositional sequences were defined. These sequences revealed information that allowed the discrimination of high‐frequency stratigraphic discontinuities (sequence boundary), which led to the characterization of fluvial deposits, estuarine and marine environments, within a stratigraphic sequence context. Stratigraphic drilling conducted within the Lagoa dos Patos, in the localities of Bojuru, Mostardas and Palmares do Sul, provided material on which fossil taxons were identified and also served for the isotopic analysis of carbon and oxygen. The δC13 values revealed transgressive and regressive conditions, together with δO18 values, showed that local environmental conditions were similar to Bojuru (paleocamaquã) and Palmares (first paleojacuí exit to the sea) and different for Mostardas (second paleojacuí exit to the sea). The courses of paleojacuí and paleocamaquã performed as inlets, in periods of high sea level and acted as incisors channels during periods of low sea level. The paleocamaquã maintained its course virtually unchanged over the last half million years, following the direction of the town of Bojuru. The paleojacuí fixed its outlet to the sea between latitudes 30°S and 31°S, and during periods of low sea, dug deep into the coastal plain and adjacent platform making his bed reach deeps greater than 50 meters below its current level. This first paleojacuí outlet to the sea, in the region of Palmares do Sul, through the barrier island II system was blocked by sediments from barrier island III system, in development, at 133 ka. This event occurred preferentially to the west and on the floodplain and channel deposits of ancient river Jacuí showing that was one of the largest (in length) and longest (in duration) transgressive episodes. The second output to the sea of paleojacuí, now further south, in the region of Mostardas, as well as the output of paleocamaquã at Bojuru, that flowed between sediments from barrier island III system, were closed by sediments from barrier island IV system at 6 kyr. This last lagoon‐barrier system configuration keeps, at least, until today.
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Aquisi??o, processamento e an?lise de dados de s?smica de alta resolu??o na plataforma continental norte do Rio Grande do Norte: Vale inciso do Rio A?uGomes, Moab Praxedes 26 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-26 / On the modern Continental Shelf to the north of Rio Grande do Norte state (NE Brazil) is located a paleo-valley, submerged during the last glacial sea-level lowstand, that marks continuation of the most important river of this area (A?u River). Despite the high level of exploration activity of oil industry, there is few information about shallow stratigraphy. Aiming to fill this gap, situated on the Neogene, was worked a marine seismic investigation, the development of a processing flow for high resolution data seismic, and the recognition of the main feature morphology of the study area: the incised valley of the River A?u.
The acquisition of shallow seismic data was undertaken in conjunction with the laboratory of Marine Geology/Geophysics and Environmental Monitoring - GGEMMA of Federal University of Rio Grande do Norte UFRN, in SISPLAT project, where the geomorphological structure of the Rio paleovale A?u was the target of the investigation survey. The acquisition of geophysical data has been over the longitudinal and transverse sections, which were subsequently submitted to the processing, hitherto little-used and / or few addressed in the literature, which provided a much higher quality result with the raw data. Once proposed for the flow data was developed and applied to the data of X-Star (acoustic sensor), using available resources of the program ReflexW 4.5 A surface fluvial architecture has been constructed from the bathymetric data and remote sensing image fused and draped over Digital Elevation Models to create three-dimensional (3D) perspective views that are used to analyze the 3D geometry geological features and provide the mapping morphologically defined. The results are expressed in the analysis of seismic sections that extend over the region of the continental shelf and upper slope from mouth of the A?u River to the shelf edge, providing the identification / quantification of geometrical features such as depth, thickness, horizons and units seismic stratigraphyc area, with emphasis has been placed on the palaeoenvironmental interpretation of discordance limit and fill sediment of the incised valley, control by structural elements, and marked by the influence of changes in the sea level. The interpretation of the evolution of this river is worth can bring information to enable more precise descriptions and interpretations, which describes the palaeoenvironmental controls influencing incised valley evolution and preservation to provide a better comprehensive understanding of this reservoir analog system / Sobre a Plataforma Continental a norte do Estado do Rio Grande do Norte (NE do Brasil) est? localizado um paleovale submerso durante o ?ltimo glacial, que marca a continua??o do rio mais importante desta ?rea: o Rio A?u. Apesar do elevado n?vel de atividades de explora??o da ind?stria petrol?fera nessa regi?o, existe pouca informa??o sobre sua estratigrafia rasa. Visando suprir esta lacuna, situada acima do Ne?geno, realizou-se o levantamento s?smico de alta resolu??o com o perfilador de subfundo X-Star (chirp), o desenvolvimento de um fluxo de processamento para os dados levantados, e o reconhecimento da paelogeomorfologia da principal fei??o da ?rea de estudo: o vale inciso do Rio A?u. A aquisi??o dos dados s?smicos de alta resolu??o foi realizada em conjunto com o laborat?rio de Geologia e Geof?sica Marinha e Monitoramento Ambiental GGEMMA, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, atendendo ao projeto SISPLAT, onde a estrutura geomorfol?gica do paleovale do Rio A?u foi o alvo das investiga??es do levantamento. A aquisi??o dos dados geof?sicos deu-se ao longo de se??es longitudinais e transversais, que posteriormente foram submetidos ao processamento, at? ent?o pouco utilizado e/ou pouco abordado na literatura, o qual forneceu um resultado com qualidade muito superior ao dado bruto. Assim o fluxo proposto para dados foi desenvolvido e aplicado aos dados de X-Star (sensor ac?stico) utilizando os recursos dispon?veis do programa ReflexW 4.5.
A arquitetura da superf?cie fluvial foi reproduzida a partir da integra??o de dados batim?tricos (pr?-existentes) e imagens LandSat 7, gerando um Modelo Digital do Terreno para visualiza??o tridimensional (3D), o qual foi utilizado para se fazer an?lises geom?tricas e correlacion?-las com a morfologia em subsuperf?cie. Os resultados s?o expressos na an?lise das se??es s?smicas que se estendem sobre a regi?o do Vale Inciso do Rio A?u em toda a plataforma continental, fornecendo a identifica??o/quantifica??o de aspectos geom?tricos como profundidade, espessura, superf?cies lim?trofes e unidades sismoestratigr?ficas, que descrevem uma palaeomorfologia controlada por elementos estruturais e marcada pela influ?ncia da varia??o do n?vel do mar e do regime fluvial do antigo Rio A?u. A interpreta??o da evolu??o desse vale inciso traz informa??es que permitam descri??es e interpreta??es mais precisas e forne?am subs?dios para a compreens?o de an?logos de reservat?rios.
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Evolução Paleogeográfica do Sistema de Paleodrenagem do Rio Jacuí na Planície Costeira do Rio Grande do SulBaitelli, Ricardo January 2012 (has links)
Regiões costeiras são moldadas por inúmeros eventos transgressivos e regressivos, responsáveis pela presença de vales incisos e ambientes deposicionais associados. Este estudo foi desenvolvido na região da Lagoa dos Patos e analisou um conjunto de dados que permitiu traçar um novo panorama evolutivo para a Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Para a elucidação de alguns aspectos evolutivos, foi feita a integração de dados sísmicos, sedimentológicos, paleontológicos e isotópicos. Assim, a partir dos elementos arquiteturais sismodeposicionais do prisma sedimentar costeiro, foi estabelecido um modelo de formação e preenchimento sedimentar do sistema de paleodrenagens e definindo posições pretéritas do rio Jacuí. Foram levantados aproximadamente mil quilômetros de linhas sísmicas de reflexão e alta resolução na região da Lagoa dos Patos que permitiram a interpretação sobre processos sedimentares, variações relativas do nível do mar, paleotopografia, entre outros. Os dados sísmicos mostraram o seccionamento, por cursos fluviais pretéritos, de diferentes depósitos sedimentares existentes na costa gaúcha, onde foram definidas quatro sequências sismodeposicionais. Estas sequências revelaram informações que permitiram a discriminação de descontinuidades estratigráficas de alta frequência (limite de sequência), que conduziram à caracterização de depósitos fluviais, estuarinos e marinhos, dentro de um contexto de sequência estratigráfica. Sondagens estratigráficas realizadas no interior da Lagoa dos Patos, nas localidades de Bojuru, Mostardas e Palmares do Sul, forneceram material fóssil nos quais foram identificados grupos taxonômicos que também serviram às análises isotópicas de carbono e oxigênio. Os valores de δC13 nas amostras revelaram condições transgressivas e regressivas e, aliado aos valores de δO18, mostraram que as condições ambientais locais foram semelhantes para Bojuru (paleocamaquã) e Palmares (primeira saída para o mar do paleojacuí) e diferentes para Mostardas (segunda saída para o mar do paleojacuí). Os cursos do paleojacuí e paleocamaquã deram origem a inlets, em períodos de mar alto e atuaram como incisivos canais em períodos de mar baixo. O paleocamaquã manteve seu curso praticamente inalterado no último meio milhão de anos, seguindo na direção da localidade de Bojuru. O paleojacuí fixou sua saída para o mar entre as latitudes 30°S e 31°S e, em períodos de mar baixo, escavou profundamente a planície costeira e plataforma adjacente fazendo com que seu leito atinjisse cotas superiores a 50 metros abaixo do seu nível atual. Esta primeira saída do paleojacuí para o mar na região de Palmares do Sul, através do sistema de ilha‐barreira II, foi obstruído pelos sedimentos do sistema de ilha‐barreira III, em desenvolvimento, em 133 ka. Este evento ocorreu preferencialmente para oeste e sobre a planície de inundação e os depósitos de canal do antigo rio Jacuí, mostrando ter sido um dos maiores (em extensão) e mais longos (em duração) episódios transgressivos. A segunda saída do paleojacuí para o mar, agora mais a sul, na região de Mostardas, assim como a saída do paleocamaquã na região de Bojuru, que fluíam entre os sedimentos do sistema ilha‐barreira III, foram fechadas pelos sedimentos do sistema ilha‐barreira IV, em formação, há 6 kyr. Esta configuração de sistema laguna‐barreira se mantem, ao menos, até os dias atuais. / Coastal regions are shaped by numerous transgressive and regressive events, responsible for the presence of incised valleys and associated depositional environments. The study carried out in the region of Lagoa dos Patos analyzed a dataset that allowed to outline a new evolutionary scenario for the Coastal Plain of Rio Grande do Sul. For the elucidation of some aspects of evolution, was made the integration of seismic, sedimentological, palaeontological and isotopic data. Thus, a study of the architectural elements of the coastal sedimentary prism was conducted throughout this work, setting up a model for the formation and filling of sedimentary system and defining the positions of the preterit Jacuí river. About a thousand kilometers of high‐resolution seismic reflection lines in the region of the Lagoa dos Patos allowed the interpretation of sedimentary processes, relative changes in sea level, ancient topography, among others. The seismic data showed different sedimentary deposits on the shore of Rio Grande do Sul sectioned by ancient waterways, where four seismic depositional sequences were defined. These sequences revealed information that allowed the discrimination of high‐frequency stratigraphic discontinuities (sequence boundary), which led to the characterization of fluvial deposits, estuarine and marine environments, within a stratigraphic sequence context. Stratigraphic drilling conducted within the Lagoa dos Patos, in the localities of Bojuru, Mostardas and Palmares do Sul, provided material on which fossil taxons were identified and also served for the isotopic analysis of carbon and oxygen. The δC13 values revealed transgressive and regressive conditions, together with δO18 values, showed that local environmental conditions were similar to Bojuru (paleocamaquã) and Palmares (first paleojacuí exit to the sea) and different for Mostardas (second paleojacuí exit to the sea). The courses of paleojacuí and paleocamaquã performed as inlets, in periods of high sea level and acted as incisors channels during periods of low sea level. The paleocamaquã maintained its course virtually unchanged over the last half million years, following the direction of the town of Bojuru. The paleojacuí fixed its outlet to the sea between latitudes 30°S and 31°S, and during periods of low sea, dug deep into the coastal plain and adjacent platform making his bed reach deeps greater than 50 meters below its current level. This first paleojacuí outlet to the sea, in the region of Palmares do Sul, through the barrier island II system was blocked by sediments from barrier island III system, in development, at 133 ka. This event occurred preferentially to the west and on the floodplain and channel deposits of ancient river Jacuí showing that was one of the largest (in length) and longest (in duration) transgressive episodes. The second output to the sea of paleojacuí, now further south, in the region of Mostardas, as well as the output of paleocamaquã at Bojuru, that flowed between sediments from barrier island III system, were closed by sediments from barrier island IV system at 6 kyr. This last lagoon‐barrier system configuration keeps, at least, until today.
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Evolução Paleogeográfica do Sistema de Paleodrenagem do Rio Jacuí na Planície Costeira do Rio Grande do SulBaitelli, Ricardo January 2012 (has links)
Regiões costeiras são moldadas por inúmeros eventos transgressivos e regressivos, responsáveis pela presença de vales incisos e ambientes deposicionais associados. Este estudo foi desenvolvido na região da Lagoa dos Patos e analisou um conjunto de dados que permitiu traçar um novo panorama evolutivo para a Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Para a elucidação de alguns aspectos evolutivos, foi feita a integração de dados sísmicos, sedimentológicos, paleontológicos e isotópicos. Assim, a partir dos elementos arquiteturais sismodeposicionais do prisma sedimentar costeiro, foi estabelecido um modelo de formação e preenchimento sedimentar do sistema de paleodrenagens e definindo posições pretéritas do rio Jacuí. Foram levantados aproximadamente mil quilômetros de linhas sísmicas de reflexão e alta resolução na região da Lagoa dos Patos que permitiram a interpretação sobre processos sedimentares, variações relativas do nível do mar, paleotopografia, entre outros. Os dados sísmicos mostraram o seccionamento, por cursos fluviais pretéritos, de diferentes depósitos sedimentares existentes na costa gaúcha, onde foram definidas quatro sequências sismodeposicionais. Estas sequências revelaram informações que permitiram a discriminação de descontinuidades estratigráficas de alta frequência (limite de sequência), que conduziram à caracterização de depósitos fluviais, estuarinos e marinhos, dentro de um contexto de sequência estratigráfica. Sondagens estratigráficas realizadas no interior da Lagoa dos Patos, nas localidades de Bojuru, Mostardas e Palmares do Sul, forneceram material fóssil nos quais foram identificados grupos taxonômicos que também serviram às análises isotópicas de carbono e oxigênio. Os valores de δC13 nas amostras revelaram condições transgressivas e regressivas e, aliado aos valores de δO18, mostraram que as condições ambientais locais foram semelhantes para Bojuru (paleocamaquã) e Palmares (primeira saída para o mar do paleojacuí) e diferentes para Mostardas (segunda saída para o mar do paleojacuí). Os cursos do paleojacuí e paleocamaquã deram origem a inlets, em períodos de mar alto e atuaram como incisivos canais em períodos de mar baixo. O paleocamaquã manteve seu curso praticamente inalterado no último meio milhão de anos, seguindo na direção da localidade de Bojuru. O paleojacuí fixou sua saída para o mar entre as latitudes 30°S e 31°S e, em períodos de mar baixo, escavou profundamente a planície costeira e plataforma adjacente fazendo com que seu leito atinjisse cotas superiores a 50 metros abaixo do seu nível atual. Esta primeira saída do paleojacuí para o mar na região de Palmares do Sul, através do sistema de ilha‐barreira II, foi obstruído pelos sedimentos do sistema de ilha‐barreira III, em desenvolvimento, em 133 ka. Este evento ocorreu preferencialmente para oeste e sobre a planície de inundação e os depósitos de canal do antigo rio Jacuí, mostrando ter sido um dos maiores (em extensão) e mais longos (em duração) episódios transgressivos. A segunda saída do paleojacuí para o mar, agora mais a sul, na região de Mostardas, assim como a saída do paleocamaquã na região de Bojuru, que fluíam entre os sedimentos do sistema ilha‐barreira III, foram fechadas pelos sedimentos do sistema ilha‐barreira IV, em formação, há 6 kyr. Esta configuração de sistema laguna‐barreira se mantem, ao menos, até os dias atuais. / Coastal regions are shaped by numerous transgressive and regressive events, responsible for the presence of incised valleys and associated depositional environments. The study carried out in the region of Lagoa dos Patos analyzed a dataset that allowed to outline a new evolutionary scenario for the Coastal Plain of Rio Grande do Sul. For the elucidation of some aspects of evolution, was made the integration of seismic, sedimentological, palaeontological and isotopic data. Thus, a study of the architectural elements of the coastal sedimentary prism was conducted throughout this work, setting up a model for the formation and filling of sedimentary system and defining the positions of the preterit Jacuí river. About a thousand kilometers of high‐resolution seismic reflection lines in the region of the Lagoa dos Patos allowed the interpretation of sedimentary processes, relative changes in sea level, ancient topography, among others. The seismic data showed different sedimentary deposits on the shore of Rio Grande do Sul sectioned by ancient waterways, where four seismic depositional sequences were defined. These sequences revealed information that allowed the discrimination of high‐frequency stratigraphic discontinuities (sequence boundary), which led to the characterization of fluvial deposits, estuarine and marine environments, within a stratigraphic sequence context. Stratigraphic drilling conducted within the Lagoa dos Patos, in the localities of Bojuru, Mostardas and Palmares do Sul, provided material on which fossil taxons were identified and also served for the isotopic analysis of carbon and oxygen. The δC13 values revealed transgressive and regressive conditions, together with δO18 values, showed that local environmental conditions were similar to Bojuru (paleocamaquã) and Palmares (first paleojacuí exit to the sea) and different for Mostardas (second paleojacuí exit to the sea). The courses of paleojacuí and paleocamaquã performed as inlets, in periods of high sea level and acted as incisors channels during periods of low sea level. The paleocamaquã maintained its course virtually unchanged over the last half million years, following the direction of the town of Bojuru. The paleojacuí fixed its outlet to the sea between latitudes 30°S and 31°S, and during periods of low sea, dug deep into the coastal plain and adjacent platform making his bed reach deeps greater than 50 meters below its current level. This first paleojacuí outlet to the sea, in the region of Palmares do Sul, through the barrier island II system was blocked by sediments from barrier island III system, in development, at 133 ka. This event occurred preferentially to the west and on the floodplain and channel deposits of ancient river Jacuí showing that was one of the largest (in length) and longest (in duration) transgressive episodes. The second output to the sea of paleojacuí, now further south, in the region of Mostardas, as well as the output of paleocamaquã at Bojuru, that flowed between sediments from barrier island III system, were closed by sediments from barrier island IV system at 6 kyr. This last lagoon‐barrier system configuration keeps, at least, until today.
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Regional character of the lower Tuscaloosa formation depositional systems and trends in reservoir qualityWoolf, Kurtus Steven 07 November 2013 (has links)
For decades the Upper Cretaceous Lower Tuscaloosa Formation of the U.S. Gulf Coast has been considered an onshore hydrocarbon play with no equivalent offshore deposits. A better understanding of the Lower Tuscaloosa sequence stratigraphic and paleogeographic framework, source-to-sink depositional environments, magnitude of fluvial systems, regional trends in reservoir quality, and structural influences on its deposition along with newly acquired data from offshore wells has changed this decades-long paradigm of the Lower Tuscaloosa as simply an onshore play.
The mid-Cenomanian unconformity, underlying the Lower Tuscaloosa, formed an extensive regional network of incised valleys. This incision and accompanying low accommodation allowed for sediment bypass and deposition of over 330 m thick gravity-driven sand-rich deposits over 400 km from their equivalent shelf edge. Subsequently a transgressive systems tract comprised of four fluvial sequences in the Lower Tuscaloosa Massive sand and an overlying estuarine sequence (Stringer sand) filled the incised valleys. Both wave- and tide-dominated deltaic facies of the Lower Tuscaloosa are located at the mouths of incised valleys proximal to the shelf edge. Deltaic and estuarine depositional environments were interpreted from impoverished trace fossil suites of the Cruziana Ichnofacies and detailed sedimentological observations. The location and trend of valleys are controlled by basement structures.
Lower Tuscaloosa rivers were 3.8m – 7.8m deep and 145m – 721m wide comparable to the Siwalik Group outcrop and the modern Missouri River. These systems were capable of transporting large amounts of sediment indicating the Lower Tuscaloosa was capable of transporting large amounts of sediments to the shelf edge for resedimentation into the deep offshore.
Anomalously high porosity (>25%) and permeability (>1200md) in the Lower Tuscaloosa at stratigraphic depths below 20,000 ft. are influenced by chlorite coating the detrital grains. Chlorite coatings block quartz nucleation sites inhibiting quartz cementation. Chlorite coats in the Lower Tuscaloosa are controlled by the presence and abundance of volcanic rock fragments supplying the ions needed for the formation of chlorite. Chlorite decrease to the east in sediments derived from the Appalachian Mountains. An increase in chlorite in westward samples correlates with an increase of volcanic rock fragments derived from the Ouachita Mountains. / text
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