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Mapeamento das condições necessárias para a incorporação da genotipagem RhDa partir do DNA fetal livre no plasma materno na rotina pré-natal de gestantes RhD-negativo acompanhadas no SUSCastilho, Shirley Lopes de January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O desconhecimento do grupo sanguíneo RhD fetal durante o período
gestacional faz com que gestantes RhD-negativo tenham o mesmo
acompanhamento pré-natal independente do feto ser RhD-positvo ou RhD-negativo. Assim, gestantes sem risco para o desenvolvimento de Doença
Hemolítica Perinatal (DHPN) são mantidas no pré-natal de alto risco
aumentando a taxa de ocupação destes serviços e dificultando a oferta para
aquelas que realmente necessitariam de assistência especializada. Um método
atual, não invasivo, a genotipagem RhDa partir do DNA fetal livre no plasma
materno permite o conhecimento do grupo sanguíneo fetal antes do
nascimento possibilitando excluir do pré-natal de alto risco gestantes com fetos
sem risco para a DHPN (fetos RhD-negativos).
Este estudo objetiva mapear o Fluxo da assistência pré-natal, em
especial de gestantes RhD-negativo, no Município do Rio de Janeiro visando
analisar a viabilidade da incorporação da genotipagem RhDa partir do DNA
fetal livre no plasma materno na rotina pré-natal de gestantes RhD-negativo
acompanhadas no SUS.
Esta análise foi realizada aplicando o método de Planejamento
Estratégico Situacional (PES) proposto por Carlos Matus. O método PES prevê
quatro momentos para o processamento dos problemas. O Momento
explicativo prevê o diagnóstico situacional, O momento normativo formula os
objetivos e o prazo para executá-los, o Momento estratégico analisa a
viabilidade dos planos e os atores envolvidos no processo e o momento
operacional estabelece a execução dos planos e a avaliação das mudanças.
Concluímos que a implantação da genotipagem RhDfetal utilizando o
DNA livre no plasma materno e a PCR em tempo real, no SUS, é factível. O
cenário atual é extremamente favorável. A preocupação das três esferas do
governo com a assistência integral à saúde materna e infantil promove um
leque de investimentos amplos neste segmento. A possível ação conjunta entre
o governo e as instituições públicas, com expertise em desenvolvimento de
métodos diagnóstico como Biomanguinhos, possibilitaria a implantação desta
tecnologia para diferentes segmentos da saúde pública no Brasil. / The lack of knowledge about the Rhblood group during the pregnancy
period make the D-negative pregnant women have the same prenatal follow-up
whether the fetal blood type isD positive or D-negative.
In this way, pregnant women without risk to develop Hemolytic Disease
of newborn (HDN) are kept in High Risk Prenatal Care increasing the
occupancy rate of the assistance servicesdecreasing the viability for who those
really need it. Nowadays a non-invasive method, the RHD genotyping using
free-fetal DNA from maternal plasma allows the fetal blood group knowledge
before the birth. This makes possible to exclude from High Risk Prenatal Care,
pregnant women with fetus without HDN risk. This study aims the
understanding of prenatal care flow of D-negative pregnant women in Rio de
Janeiro city trying to check the viability of the introduction of RHD genotyping
test using free-fetal DNA from maternal plasma in the D-negative pregnant
women in prenatal care public service. This analysiswas made using strategic-situational approach of CarlosMatus. There are four (4) moments of strategic
planning, according to Carlos Matus.The analytical moment describes the
stage of formulation of initial situation (diagnosis), the Normative Moment
designs the aims and defines the strategy of action. The Strategic Moment
analyzes the actors enrolled in the process and the viability of plans. The
Operational Moment establishes the execution of plans and evaluates the
changes.
In conclusion, the introduction of RHD genotyping test in free-fetal DNA
from maternal plasma using real-time PCR, in public services, is factual.
Brazil’s Health Ministry is working on improving the public health system.
The government issues about full assistance to women and children promote
wide investments in this heath area.
Actions joining both government and public institutions with expertise as
Biomanguinhos would make possible the development of different diagnoses
methods in health care in Brazil.
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Determinação do genótipo RHD fetal através do plasma materno em gestantes RhD-negativo de uma população do Brasil / Fetal RHD genotyping by analysis of maternal plasma in a population from BrazilAmaral, Daphne Renata Tavares 16 August 2018 (has links)
Orientador: Lilian Maria de Castilho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T19:56:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A análise de plasma materno para a determinação do genótipo RHD fetal é uma importante ferramenta no acompanhamento de gestantes RhD-negativo, especialmente em pacientes aloimunizadas. Este trabalho verificou a acurácia da genotipagem RHD fetal pela análise do plasma materno em uma população do Brasil. Foram analisadas 88 gestantes RhD-negativo entre 11 e 39 semanas de gestação, com idade mediana de 28 anos. Treze (14,78%) pacientes encontravam-se aloimunizadas com anti-D. Foram utilizados primers e sondas para detecção do gene RHD (exons 4, 5 e 10) por PCR em tempo real. Como controle interno, utilizou-se um conjunto de primers e sondas para identificar o genes SRY e CCR5. Sangue periférico ou sangue de cordão umbilical dos respectivos neonatos foram coletados durante o parto para a realização da fenotipagem RhD. A genotipagem RHD convencional foi realizada em todas as 88 amostras de DNA materno. Oitenta e três (94,32%) gestantes apresentaram a deleção do gene RHD e em 5 (5,68%) amostras foram identificadas variantes do gene RHD (3 RHD e 2 DFR). A genotipagem RHD convencional foi também realizada em 17 amostras de DNA paternas. Quinze amostras (88,24%) foram genotipadas como RHD+ (5 RHD+/RHD+ e 10 RHD+/RHD-) e 2 (11,76%), como RHD-. Cinqüenta e oito (65,91%) fetos foram genotipados como RHD+. Vinte e sete (30,68%) amostras apresentaram ausência completa do gene RHD e três fetos apresentaram amplificação apenas para o exon 10, demonstrando a presença de uma possível variante RHD ou RHD-CE-Ds. Todos os resultados da genotipagem RHD fetal foram concordantes com a fenotipagem neonatal incluindo os 3 fetos com a variante RHD, fenotipados como RhD-. Nossos resultados indicam que a genotipagem RHD fetal através da análise do plasma materno amplificando 3 regiões do gene RHD (exons 4, 5 e 10) é adequada para a aplicação clínica. Este protocolo pode-se tornar prática em um futuro próximo / Abstract: Maternal plasma analysis for determination of the fetal RHD status is an important tool for the management of RhD-negative pregnant, specially alloimunized women. We assessed the accuracy of fetal RHD genotyping by analysis of maternal plasma in a multi-ethnic population. We analyzed plasma samples from 88 RhD-negative pregnant women between 11 and 39 weeks of gestation, median age of 28 years old to determine the fetal RHD genotype. This population was from Southeastern Brazil with high mixed ethnic background. Thirteen patients (14,78%) had anti-D alloantibody. We used TaqMan primers and probes to detect exons 4, 5 and 10 of RHD, by real-time PCR. As internal controls, we used primers/probes sets to SRY and CCR5. Peripheral or umbilical cord bloods from respective neonates were collected during delivery and hemagglutination was performed. Conventional RHD genotyping was realized in all pregnant. Eighty-three patients had a deletion of RHD gene and five samples were identified RHD variants (3 RHD and 2 DFR). The conventional RHD genotyping was also performed on 17 DNA samples from fathers. Fifteen samples were genotyped as RHD+ (5 RHD+/RHD+ and 10 RHD+/RHD-) and 2 RHD-negative. Fifty-eight (65,91%) fetuses were genotyped as RHD+. Twenty-seven (30,68%) samples showed completely absence of RHD and three fetuses showed amplification only for the exon 10, demonstrating the presence of a possible variant (RHD or RHD-CE-Ds). All fetal RHD results agreed with the neonatal typing including the 3 fetuses with RHD variant, phenotyped as RhD-negative. Thus, the accuracy of the fetal RHD genotyping in this population was 100%. The earliest pregnancy in which fetal RHD was detected was 11 weeks. Our findings indicate that the accuracy of fetal RHD genotyping from maternal plasma using 3 regions (exons 4, 5 and 10) can be sufficient for clinical application in a multi-ethnic population. This knowledge helped us on the development of a feasible protocol for fetal RHD genotyping on DNA from maternal plasma in our population and should become practice in the near future / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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