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Diagnostico localizatorio preliminar da lesão vascular cerebral isquemica com base em disturbios de fala e linguagem / Preliminary topographic diagnosis of ischemic brain injuries according to speech and language disordersOliveira, Fabricio Ferreira de 06 May 2009 (has links)
Orientador: Benito Pereira Damasceno / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T11:57:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O diagnóstico topográfico da lesão cerebral vascular isquêmica depende dos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, os quais podem se restringir à esfera neurolinguística. Nestes casos, a semiologia apropriada pode predizer a localização lesional e facilitar o início de intervenções terapêuticas específicas. Utilizou-se uma bateria nãopadronizada para o diagnóstico topográfico a partir da avaliação de afasias e disartria na fase aguda pós-infarto cerebral; consiste em itens para atenção, dominância manual, percepção visual de formas, percepção auditiva de fonemas, fala espontânea, fluência, compreensão, repetição de palavras e frases, nomeação, fala automatizada, praxia ideomotora e construcional. Foram recrutados pacientes com infartos cerebrais durante 12 meses (Maio/2007 a Abril/2008) na Unidade de Emergência Referenciada do Hospital das Clínicas - UNICAMP. Trinta e sete pacientes que haviam sofrido um primeiro acidente vascular cerebral isquêmico (22 do gênero masculino, 15 do gênero feminino) foram submetidos ao teste nas primeiras 72 horas após a lesão, com as seguintes características adicionais : adultos com mais de 18 anos de idade, qualquer nível educacional, nãocomatosos, sem evidências de infartos cerebrais prévios ou outras doenças cerebrais, sem doenças sistêmicas descompensadas, sem história de etilismo crônico ou uso de outras substâncias neurotóxicas. O examinador estava cego para a topografia da lesão durante o teste. Os sujeitos foram pareados com trinta e sete controles saudáveis de acordo com idade (+/-5 anos) e escolaridade (+/-2 anos). Todos os pacientes foram submetidos a avaliação radiológica (tomografia computadorizada cerebral e/ou ressonância magnética) para correlação entre os resultados da avaliação e a topografia da lesão cerebral, nas fases aguda e crônica após o evento isquêmico. Na análise estatística, foi empregado o teste do quiquadrado para comparação de variáveis categóricas, ou o teste exato de Fisher quando necessário; para medidas contínuas ou ordenáveis em dois grupos, o teste de Mann- Whitney foi utilizado; ANOVA com transformações por postos foi aplicada para comparações entre três ou mais grupos, sendo o teste de Tukey empregado para comparações múltiplas. Para identificação de variáveis com capacidade de discriminar o lado da lesão (esquerdo ou direito) foi utilizada a análise de regressão logística múltipla. O nível de significância adotado foi de 5%. Todos os sobreviventes foram acompanhados por um período de 3-18 meses após a lesão aguda, para avaliação quanto à evolução dos distúrbios de fala e/ou linguagem. Correlações clínico-anatômicas clássicas foram encontradas para a topografia da lesão em relação com o subtipo de afasia ou disartria apresentado por todos os sujeitos, com duas exceções. Como não houve pacientes com afasia de condução, afasia semântica, afasia subcortical não-talâmica ou apraxia da fala na amostra, estes distúrbios específicos não puderam ser avaliados. Todos os itens testados tiveram significância para comparações entre a avaliação neurolinguística e a topografia lesional, exceto por idade e escolaridade, conforme esperado. Dominância manual, idade e escolaridade foram similares para grupos de sujeitos e controles, sem diferença estatisticamente significativa. Sujeitos com subtipos clássicos de afasias e/ou disartria tiveram significativamente mais disfunções de fala e linguagem em todos os itens avaliados do que controles / Abstract: Topographic diagnosis of ischemic brain injuries depends on signs and symptoms presented by patients, which may be restricted to speech and language. In such cases, proper evaluation may predict lesion topography and guide therapeutic measures. A non-standardized battery was employed for evaluation of aphasia and dysarthria in the acute stroke phase, consisting on tests for attentional deficits, handedness, visual perception, phonemic perception, spontaneous speech, fluency, comprehension, word and sentence repetition, naming, automatic speech, ideomotor praxis and constructional praxis. Recruitment was carried out for 12 months (May 2007 to April 2008) at the Hospital das Clínicas - UNICAMP, initially with the enrollment of ischemic stroke patients at the Emergency Unit. Thirty-seven first-stroke patients (22 male, 15 female) were submitted to the test in the first 72 hours after the brain injury, with the following additional inclusion criteria : adults over 18 years-old, any educational level, not comatose, no evidence of previous strokes or other brain diseases, no decompensated systemic diseases, no history of chronic alcoholism or neurotoxic substance abuse. The examiner was blind to stroke topography during the query. Subjects were paired with thirty-seven healthy controls according to age (+/-5 years) and schooling (+/-2 years). All patients underwent radiological evaluation (cerebral computed tomography and/or magnetic resonance) for topographic correlation between speech and language assessment results and the brain injury site, both in the acute and the chronic stroke phases. In statistical analysis, either chisquare test was employed for comparison of categorical variables or Fisher's exact test when necessary; for continuous measures to be ordered in two groups the Mann-Whitney test was used; ANOVA was applied for comparisons among three or more groups, while Tukey's test was employed for multiple comparisons. For identification of variables with the capacity to discriminate lesion side (left or right), multiple logistic regression analysis was used. The threshold of significance was set at ?<0.05. All survivors were followed for a period of 3-18 months after the acute stroke, in order to be evaluated for the evolution of their speech and/or language disorders. Overall, classic clinical-anatomic correlations were found pertaining brain injury topography in relation to the aphasia subtype presented by each subject, with two exceptions. Since there were no patients with conduction aphasia, anomic aphasia, non-thalamic subcortical aphasia or apraxia of speech in our sample, these specific forms of speech and language impairment could not be evaluated. All test items were considered of significance for comparisons between the linguistic evaluation and the brain injury topography for stroke patients, except for age and schooling, as expected. Handedness, age and schooling were similar for groups of patients and controls, with no statistically significant difference. Subjects with classical aphasia subtypes and/or dysarthria had significantly more speech and language dysfunction in all assessed items than healthy controls / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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