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Hábitos de higiene genital e infecção no trato urinário autorreferida na gravidez / Genital hygiene habits and self-referred urinary tract infection during pregnancy

Turiani, Mariana 30 April 2009 (has links)
Introdução: a infecção do trato urinário (ITU) é uma das complicações mais frequentes na gravidez, repercute negativamente sobre os índices de morbidade e mortalidade perinatal. Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi verificar a associação entre as práticas de higiene genital e sexual e a ocorrência de ITU na gravidez. Casuística e método: foi realizado um estudo transversal, exploratório e descritivo de base hospitalar. Os dados foram coletados com 220 (N) puérperas que receberam assistência ao parto em um hospital público localizado na Cidade de São Paulo. Um formulário estruturado foi utilizado para coletar os dados com as puérperas que foram introduzidos em um banco de dados do Epi Info e analisados no Programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows versão 12.0. O Teste Qui-Quadrado foi feito para verificar a existência de associação entre as variáveis independentes e a ocorrência da ITU na gravidez. Foram consideradas significativas todas as associações, cujos resultados apresentaram p<0,05. Conclusões e considerações finais: Quanto às características sociodemográficas das puérperas, a maior proporção tinha idade entre 20 a 29 anos (51,8%), estudou até o ensino médio (46,4%), era católica (48,7%), tinha filhos (60%) e parceiro fixo (91,8%). Seus parceiros apresentaram características semelhantes. Não foi identificada existência de associação significativa (p<0,05) entre as características sociodemográficas da gestante e seu parceiro, da assistência pré-natal, paridade e tipo de parto, disponibilidade de banheiro, higienização das roupas íntimas, hábito de uso de absorventes higiênicos, práticas de higiene genital das puérperas e parceiros antes e após as eliminações vesicointestinais e no coito, hábitos sexuais e a ocorrência da ITU na gravidez. A ocorrência desta patologia na gravidez foi autorreferida por 33,2% das puérperas. Chamou atenção o fato de algumas puérperas (0,9%) não realizarem higiene genital, após as eliminações intestinais. Informações sistematizadas sobre os hábitos de higiene genital devem ser obtidas para que as demandas individuais sejam identificadas e atendidas. A inexistência de associações significativas entre as variáveis estudadas nesta pesquisa e a ocorrência da ITU na gravidez indicou que outras dimensões da vida de gestante devem ser enfocadas nas futuras pesquisas / Introduction: Urinary tract infection (UTI), which is one of the most frequent complications during pregnancy, negatively affects perinatal morbidity and mortality ratios. Objective: This research aimed to verify the association between genital and sexual hygiene practice and the occurrence of UTI during pregnancy. Cases and method: A cross-sectional, exploratory and descriptive hospital-based study was carried out. Data were collected from 220 (N) puerperal women who received delivery care at a public hospital in São Paulo City, Brazil. A structured form was used for data collection. Data were fed into an Epi Info database and analyzed in Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows version 12.0. The Chi-Square Test was performed to check for associations between the independent variables and the occurrence of UTI in pregnancy. All associations with p<0.05 were considered significant. Conclusions and final considerations: As to these womens sociodemographic characteristics, a majority was between 20 and 29 years old (51.8%), finished secondary education (46.4%), was catholic (48.7%), had children (60%) and a fixed partner (91.8%). Their partners presented similar characteristics. No significant association (p<0.05) was identified between the sociodemographic characteristics of the pregnant woman and her partner, prenatal care, parity and delivery type, availability of bathroom, washing of intimate clothing, habit to use sanitary towels, genital hygiene practices of the puerperal women and their partners before and after urinary-intestinal eliminations and after coitus, sexual habits and the occurrence of UTI during pregnancy. The occurrence of this disease during pregnancy was self-referred by 33.2% of the women. It was remarkable that some women (0.9%) did not perform genital hygiene after intestinal eliminations. Systemized information on genital hygiene habits should be obtained with a view to identifying and responding to individual demands. The lack of significant associations between the research variables and the occurrence of UTI during pregnancy indicated that other dimensions of the pregnant womans life should be focused on in future research
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Hábitos de higiene genital e infecção no trato urinário autorreferida na gravidez / Genital hygiene habits and self-referred urinary tract infection during pregnancy

Mariana Turiani 30 April 2009 (has links)
Introdução: a infecção do trato urinário (ITU) é uma das complicações mais frequentes na gravidez, repercute negativamente sobre os índices de morbidade e mortalidade perinatal. Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi verificar a associação entre as práticas de higiene genital e sexual e a ocorrência de ITU na gravidez. Casuística e método: foi realizado um estudo transversal, exploratório e descritivo de base hospitalar. Os dados foram coletados com 220 (N) puérperas que receberam assistência ao parto em um hospital público localizado na Cidade de São Paulo. Um formulário estruturado foi utilizado para coletar os dados com as puérperas que foram introduzidos em um banco de dados do Epi Info e analisados no Programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows versão 12.0. O Teste Qui-Quadrado foi feito para verificar a existência de associação entre as variáveis independentes e a ocorrência da ITU na gravidez. Foram consideradas significativas todas as associações, cujos resultados apresentaram p<0,05. Conclusões e considerações finais: Quanto às características sociodemográficas das puérperas, a maior proporção tinha idade entre 20 a 29 anos (51,8%), estudou até o ensino médio (46,4%), era católica (48,7%), tinha filhos (60%) e parceiro fixo (91,8%). Seus parceiros apresentaram características semelhantes. Não foi identificada existência de associação significativa (p<0,05) entre as características sociodemográficas da gestante e seu parceiro, da assistência pré-natal, paridade e tipo de parto, disponibilidade de banheiro, higienização das roupas íntimas, hábito de uso de absorventes higiênicos, práticas de higiene genital das puérperas e parceiros antes e após as eliminações vesicointestinais e no coito, hábitos sexuais e a ocorrência da ITU na gravidez. A ocorrência desta patologia na gravidez foi autorreferida por 33,2% das puérperas. Chamou atenção o fato de algumas puérperas (0,9%) não realizarem higiene genital, após as eliminações intestinais. Informações sistematizadas sobre os hábitos de higiene genital devem ser obtidas para que as demandas individuais sejam identificadas e atendidas. A inexistência de associações significativas entre as variáveis estudadas nesta pesquisa e a ocorrência da ITU na gravidez indicou que outras dimensões da vida de gestante devem ser enfocadas nas futuras pesquisas / Introduction: Urinary tract infection (UTI), which is one of the most frequent complications during pregnancy, negatively affects perinatal morbidity and mortality ratios. Objective: This research aimed to verify the association between genital and sexual hygiene practice and the occurrence of UTI during pregnancy. Cases and method: A cross-sectional, exploratory and descriptive hospital-based study was carried out. Data were collected from 220 (N) puerperal women who received delivery care at a public hospital in São Paulo City, Brazil. A structured form was used for data collection. Data were fed into an Epi Info database and analyzed in Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows version 12.0. The Chi-Square Test was performed to check for associations between the independent variables and the occurrence of UTI in pregnancy. All associations with p<0.05 were considered significant. Conclusions and final considerations: As to these womens sociodemographic characteristics, a majority was between 20 and 29 years old (51.8%), finished secondary education (46.4%), was catholic (48.7%), had children (60%) and a fixed partner (91.8%). Their partners presented similar characteristics. No significant association (p<0.05) was identified between the sociodemographic characteristics of the pregnant woman and her partner, prenatal care, parity and delivery type, availability of bathroom, washing of intimate clothing, habit to use sanitary towels, genital hygiene practices of the puerperal women and their partners before and after urinary-intestinal eliminations and after coitus, sexual habits and the occurrence of UTI during pregnancy. The occurrence of this disease during pregnancy was self-referred by 33.2% of the women. It was remarkable that some women (0.9%) did not perform genital hygiene after intestinal eliminations. Systemized information on genital hygiene habits should be obtained with a view to identifying and responding to individual demands. The lack of significant associations between the research variables and the occurrence of UTI during pregnancy indicated that other dimensions of the pregnant womans life should be focused on in future research

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