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EspaÃos e atratores: estratÃgias de categorizaÃÃo na emergÃncia de interferÃncias sobre a conceitualizaÃÃo de violÃncia / Spaces and attractors: categorization strategies in emergency interference on the conceptualization of violenceAntenor Teixeira de Almeida JÃnior 12 July 2013 (has links)
nÃo hà / Nesta pesquisa, analisamos as caracterÃsticas e mecanismos que tornam a categorizaÃÃo, como
processo cognitivo, um Sistema Adaptativo Complexo e as estratÃgias de categorizaÃÃo que
atuam na emergÃncia de inferÃncias para a conceitualizaÃÃo da categoria VIOLÃNCIA e a
subcategoria VIOLÃNCIA URBANA. Nosso suporte teÃrico para a investigaÃÃo dos nossos
objetivos sÃo os pressupostos do paradigma do caos, da complexidade e dos sistemas complexos,
conforme delineados por Bertalanffy (1977), Morin (2005), Holland (1995; 1998) e Larsen-
Freeman e Cameron (2008; 2012), que propÃem os conceitos de sistemas, complexidade,
atratores, espaÃo fase e caracterÃsticas e mecanismos de um Sistema Adaptativo Complexo. No
caso do processo inferencial, buscamos amparo teÃrico na Teoria da RelevÃncia, conforme
proposta por Sperber e Wilson (1995; 2001), Feltes (1999; 2007), Alves e GonÃalves (2006) e
Yus (2008; 2013). Para chegarmos à caracterizaÃÃo da categorizaÃÃo como Sistema Adaptativo
Complexo, levamos em consideraÃÃo as propriedades apresentadas por Holland (1995) e Larsen-
Freeman e Cameron (2008), buscando ampliar o conceito e explicar a instabilidade do sistema
categorizacional à luz da complexidade (MORIN, 1977). Para essa investigaÃÃo com base na
complexidade foi necessÃrio ainda incluir o conceito de sistema, espaÃo fase e atratores tÃo caros
à abordagem metodolÃgica utilizada. Esse procedimento resultou em uma tipologia de estratÃgias
de categorizaÃÃo para anÃlise e explicitaÃÃo de como se aciona os diversos espaÃos possÃveis para
conceitualizaÃÃo de VIOLÃNCIA. Escolhemos a categoria VIOLÃNCIA para investigar
nosso objetivo tendo em vista a atualizaÃÃo do assunto nos Ãltimos vinte anos e pelos trabalhos
com essa categoria realizados por Larsen-Freeman e Cameron, Macedo e Feltes, cujos estudos
serviram de base para nossa proposta metodolÃgica. Para verificarmos nossas hipÃteses,
utilizamos como desenho metodolÃgico uma pesquisa com observaÃÃo direta e intensiva de 33
categorizadores que responderam a questionÃrios sobre a categorizaÃÃo de VIOLÃNCIA e
participaram de protocolos verbais para verificaÃÃo dos mecanismos de inferenciaÃÃo. Os
resultados das anÃlises permitem as seguintes conclusÃes: a categorizaÃÃo de VIOLÃNCIA
possui propriedades e mecanismos dos Sistemas Adaptativos Complexos, pois os sistemas
apresentam no todo e nas partes, variedade dentro de uma estabilidade. Os categorizadores
utilizam o processo inferencial para acionar os atratores que levam ao espaÃo fase em que se
encontram diversos conhecimentos sobre violÃncia para sua conceitualizaÃÃo de forma
estratÃgica. / In this research, I analyzed the characteristics and mechanisms that make categorization, as a
cognitive process, a Complex Adaptive System and the strategies of categorization that work in
the emergency of inferences for the conceptualization of the category VIOLENCE and
subcategory URBAN VIOLENCE. The theoretical support for the investigation of the research
aims are the assumptions of the paradigm of chaos, complexity and complex systems, as outlined
by Bertalanffy (1977), Morin (2005), Holland (1995, 1998) and Larsen-Freeman and Cameron (
2008; 2012), who propose the concepts of systems, complexity, attractors, phase space and
characteristics and mechanisms of a Complex Adaptive System. In the case of inferential process,
I sought theoretical support in Relevance Theory, as proposed by Sperber and Wilson (1995,
2001), Feltes (1999, 2007), Alves and GonÃalves (2006) and Yus (2008, 2013). To get to the
characterization of categorization as a Complex Adaptive System, I considered the properties
presented by Holland (1995) and Larsen-Freeman and Cameron (2008), seeking to expand the
concept and explain the instability of the categorical system based on the complexity theory
(Morin, 1977). For this investigation, based on the complexity theory, it was also necessary to
include the concept of system, phase space and attractors so relevant to the methodological
approach used in this research. Such a procedure resulted in a typology of categorization
strategies for the analysis and explanation of how the various feasible spaces for the
conceptualizing of VIOLENCE are triggered. The category "VIOLENCE" was chosen for
analysis in view of its update status in the last twenty years and the various researches on the
subject carried out by Larsen-Freeman and Cameron, Macedo and Feltes, scholars whose studies
served as basis for the methodological proposal of this thesis. In order to verify the research
hypotheses, a methodological design which involved intensive direct observation of 33
categorizers was used. The participants answered questionnaires about the categorization of
VIOLENCE and participated of verbal protocols to verify the inference mechanisms involved
in the process. The analyses result allow for the following conclusions: VIOLENCE
categorization has the properties and mechanisms of Complex Adaptive Systems because the
systems present, in whole and in parts, variation within a stable range. The categorizers use the
inferential process to trigger the attractors that lead to the phase space in which diverse
knowledge about violence is available for its conceptualization in a strategic way.
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CompreensÃo da situaÃÃo-problema, do enunciado e das opÃÃes de resposta nas questÃes do ENEM / Understanding of the situation-problem, the statement and options in response issues of ENEMSÃrgina AraÃjo de Alencar 03 September 2009 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa objetivou avaliar a compreensÃo leitora das situaÃÃes-problema do Exame Nacional do Ensino MÃdio (ENEM), que contÃm em sua estrutura questÃes contextualizadas,creditando ao aspecto leitor o cerne de sua resoluÃÃo. Nossa base teÃrica fundamentou-se nos
estudos de Alliende e Condemarin (2005), Brown (1980), Haberlandt (1988), Kintsch (1994),Van Dijk e Kintsch (1978), Rumelhart (1985), Silva (2005), Singer (1988), Smith (1989,
1999), Solà (1998), Spiro (1980), Van Dijk (1996), Kato (2004), Koch (2006a, 2006b) e Marcuschi (2008). A pesquisa foi realizada em duas etapas assim definidas: simulado e prova
subjetiva. Para o simulado foram escolhidas dez questÃes das provas do ENEM entre 1998,ano de implantaÃÃo do exame, e 2007, que abordavam o conteÃdo de LÃngua Portuguesa e
apresentavam como situaÃÃes-problema textos de gÃneros variados. A finalidade do simulado foi selecionar questÃes de nÃveis de dificuldade variados. Os resultados obtidos no simulado possibilitaram a elaboraÃÃo da prova subjetiva composta por quatro questÃes, assim discriminadas: 1 (uma) questÃo com o maior percentual de acertos no simulado, 1 (uma)questÃo com o menor percentual de acerto no Simulado e 2 (duas) questÃes com percentual de acerto mÃdio. Na prova subjetiva elaboramos perguntas com a finalidade de identificarmos a correlaÃÃo entre a compreensÃo leitora das situaÃÃes problemas e a resoluÃÃo das questÃes de
LÃngua Portuguesa no ENEM, a partir da produÃÃo de inferÃncias e da identificaÃÃo do propÃsito dos enunciados das questÃes de LÃngua Portuguesa do ENEM. A anÃlise dos
resultados obtidos na prova subjetiva evidenciou que nem sempre a compreensÃo da situaÃÃoproblema â o texto â que se apresenta na questÃo assegurou a identificaÃÃo do que està sendo inquirido no enunciado, apesar de os alunos terem produzido inferÃncias necessÃrias à compreensÃo leitora. TambÃm foi constatado que, por vezes, os alunos nÃo conseguiram estabelecer uma relaÃÃo lÃgica de sentido entre o texto (situaÃÃo-problema), o enunciado e as opÃÃes. A este fato, destacamos a maneira como a questÃo à apresentada e o enfoque que se faz do texto (situaÃÃo-problema) para a relaÃÃo de coerÃncia com o enunciado, o tipo de abordagem e as opÃÃes de resposta, ou seja, a prÃpria estrutura da questÃo. / The main purpose of this study was to evaluate the comprehension of texts which
contextualize questions on the âNational High School Examâ (Exame Nacional do Ensino
MÃdio â ENEM). The answers to the questions in this exam are, therefore, highly dependent
on studentsâ reading skills. The study is theoretically grounded on the works of: de Alliende e
Condemarin (2005), Brown (1980), Haberlandt (1988), Kintsch (1994), Van Dijk e Kintsch
(1978), Rumelhart (1985), Silva (2005), Singer (1988), Smith (1989, 1999), Solà (1998),
Spiro (1980), Van Dijk (1996), Kato (2004), Koch (2006a, 2006b) e Marcuschi (2008). The
research was conducted in two parts: Practice Test and Open-Ended Questions. Ten multiplechoice
questions from previous tests of the National Exam (from 1998 to 2005) were chosen
for the Practice Test. The choice of the questions was based on two criteria: questions which
dealt with Portuguese content and which used texts of different genres for contextualization.
The goal of the Practice Test was to select questions of different difficulty levels to use for the
Open-ended Questions. Based on the results of the Practice Test four questions were chosen
for the Open-ended Questions: 01 (one) question with the highest scores in the Practice Test,
01 (one) question with the lowest scores, and 02 (two) questions with medium percentage of
scores. The Open-ended questions were elaborated so as to allow for the identification of the
correlation between the Reading comprehension; Inferences; Contextualized questions; National
High School Exam (ENEM).based on the inferences made and on the
identification of the purpose of the questions. The analysis of the results obtained for the
Open-ended Questions demonstrated that the comprehension of the contextualizing texts is
not always enough to guarantee the understanding of what is being asked in the question or
the answering of the question, even when students make appropriate inferences and are able to
establish logical relationships between the texts and the questions. Other factors such as the
form and structure of questions and the degree of coherence among the text, the instructions
to the question and the question itself also affect question responses.
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