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Reflexão teológica da descida de Cristo à mansão dos mortos: origens e desdobramentos de um artigo da féSilva, Roberto Marcelo da 09 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-09 / The statement of Christ's descent to the abode of the dead (or hell) has been the target of many theological interpretations since the sixth century II. Formulated in a biblical context, where expressions like Sheol, Hades were ye wear, refers to the time elapsed between death and resurrection of Jesus, he would have performed the activities during this period and the salvific meaning of these activities. The issue was thoroughly discussed by the Fathers and its main lines of interpretation soteriological, preaching to the dead and the victory over the infernal powers, are present in all genres of Christian literature and art of the time. For some early Fathers of the related statement of the descent into hell the enigmatic verses of the First Letter of Peter from 3.18 to 22, an association not at all clear that the issue became even more complex. The attempt to interpret the same verses relating them to the apocryphal Book of Enoch, made at the beginning of the twentieth century seems to have increased further this difficulty. The theme of the descent to hell was also present in medieval theology and modern periods in which it was established, which can be given the traditional Catholic interpretation. The theme persists in contemporary theological reflection, which, besides reviewing the classic interpretations (like the victory over death and infernal powers), develop interpretations that emphasize aspects that had not been sufficiently addressed by the ancients, as the solidarity of Christ with sinners. Our work aims to show that, about twelve hundred years after its incorporation in the Apostles' Creed, the article asserts that Christ's descent into hell continues to maintain its relevance for Christian theology and praxis of the century. XXI / A afirmação da descida de Cristo à morada dos mortos (ou aos infernos) tem sido alvo de muitas
interpretações teológicas desde o séc II. Formulada num contexto bíblico, onde expressões como
Sheol, Hades eram usais, refere-se ao tempo transcorrido entre a morte e ressurreição de Jesus, às
atividades ele teria realizado nesse período e ao significado salvífico dessas atividades. O tema
foi abundantemente discutido pelos Padres e suas grandes linhas de interpretação soteriológica, a
pregação aos mortos e a vitória sobre os poderes infernais, estão presente em todos os gêneros de
literatura e arte cristãs da época. Relativamente cedo alguns Padres relacionaram a afirmação da
descida aos infernos aos enigmáticos versículos da Primeira Carta de Pedro 3,18-22, associação
não de todo evidente, que tornou o tema ainda mais complexo. A tentativa de interpretação dos
mesmos versículos relacionando-os ao Livro apócrifo de Henoc, feita no início do século XX,
parece ter aumentado ainda mais essa dificuldade. O tema da descida aos infernos esteve também
presente na teologia medieval e moderna, períodos em que foi estabelecida, o que podemos
chamar, sua interpretação tradicional católica. O tema persiste na reflexão teológica
contemporânea, a qual, além de retomar as interpretações clássicas (como a vitória sobre a morte
e poderes infernais), desenvolveu interpretações que privilegiam aspectos que não haviam sido
suficientemente abordados pelos antigos, como a solidariedade de Cristo com os pecadores.
Nosso trabalho pretende mostrar que, cerca de mil e duzentos anos após sua incorporação ao
Símbolo Apostólico, o artigo que afirma a descida de Cristo à mansão dos mortos continua
mantendo sua relevância para a teologia e a práxis cristã do séc. XXI
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