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Autoria: as injunções do jogo significanteSantos, Maria Aparecida dos 29 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-29 / This thesis retakes the issue of authorship, discussed in the text of Michel Foucault ([1969] 2002), "What is an author?" The aim is to (re)put the issue of authorship from another angle, not determined only by the imaginary vertex, where the author is situated as the origin of his act. Foucault, albeit in another position, discussing the author's notion undermines the identification/strict linkage and traditional between author and individual proposing the authorfunction for inspecting relationship between the author and the text. For that, it considered that the statement of indifference is an immanent rule of contemporary writing. A writing that, according to Foucault, is not obliged with an interiority, since it's "set of signs headed fewer by its content meaning that by nature itself of the signifier" (Foucault, [1969] 2002). Two reasons explored in this thesis delimit the meaning of "indifference" in Foucault's work: (1) the writing has freed up to connecting to a subjective expression - it only refers to itself; (2) the writing is related to the death. To observe the operation of this set of signs, when discussing authorship, parts it from the reading language while system described by Saussure ([1916] 2006), seeking to raise: (1) "as Foucault articulates the relation with the exterior of speech and language that only knows its own order (laws of internal reference of the language)" ?; (2) How relates set of signs and the nature of the signifier? and (3) "the Saussurian concept of the language, defined as" value system "is present in Foucault's discussion of the authorship?". The answers to these questions were related to the theoretical framework established by the Research Group Acquisition, disease and clinical language (LAEL-Derdic / CNPq), that Prof. Dra. Maria Francisca Lier-DeVitto and Prof. Dra. Lucia Arantes are coordinators. The importance attributed to there to its own language and the significant allowed a differentiated reading with respect to Foucault's discussions, second a target other than represented a return to Saussure (MILNER, 2002) in the 1980s. The nature of significant pointed to constitutive tensions and to a faulty connection in the articulation of a work or a text to a subject - there is non-coincidence of the subject with himself, and also non-coincidence of him with his writing. The focus on significant (and not in the meaning), where there is an emphasis on laws of internal reference of language (and not in the discursive externality), demanded differences from the discussion of the issue of authorship, indicating advances and limitations in its questioning by the philosopher / Esta tese retoma a questão da autoria, abordada no texto de Michel Foucault
([1969] 2002): O que é um autor? . O objetivo é (re) colocar a problemática da
autoria por outro ângulo, não determinado unicamente pelo vértice do
imaginário, em que o autor se encontra situado como origem de seu ato.
Foucault, ainda que de outra posição, ao discutir a noção de autor, abala a
identificação/ligação estreita e tradicional entre autor e indivíduo, ao propor a
função-autor para o exame das relações entre o autor e o texto. Para tanto,
considerou que na indiferença do enunciado encontra-se uma regra imanente
da escrita contemporânea. Uma escrita que, segundo Foucault, não se obriga
com uma interioridade, já que é jogo de signos comandado menos por seu
conteúdo significado do que pela própria natureza do significante
(FOUCAULT, [1969]2002). Dois motivos explorados nesta tese circunscrevem
o sentido de indiferença na obra de Foucault: (1) a escrita libertou-se da
ligação a uma expressão subjetiva - ela só se refere a si própria; (2) a escrita
tem parentesco com a morte. Para observar o funcionamento deste jogo de
signos, quando se discute autoria, parte-se da leitura da língua enquanto
sistema descrito por Saussure ([1916] 2006), buscando levantar: (1) como
Foucault articula a relação com a exterioridade do discurso e a língua, que só
conhece sua ordem própria (as leis de referência interna da linguagem)?; (2)
De que modo relaciona jogo de signos e a natureza do significante? e (3) o
conceito saussuriano de a língua, definida como sistema de valores está
presente na discussão foucaultiana sobre a autoria? As respostas a esses
questionamentos foram relacionados ao referencial teórico estabelecido pelo
Grupo de Pesquisa Aquisição, patologias e clínica de linguagem (LAELDerdic/
CNPq), de que a Profa. Dra. Maria Francisca Lier-DeVitto e a Profa.
Dra. Lúcia Arantes são coordenadoras. A importância ali atribuída à ordem
própria da língua e ao significante permitiu uma leitura diferenciada em relação
às discussões de Foucault, segunda uma visada outra do que representou o
retorno a Saussure (MILNER, 2002) nos anos de 1980. A natureza do
significante apontou para tensões constitutivas e para uma relação faltosa na
articulação de uma obra ou texto a um sujeito há não-coincidência do sujeito
consigo mesmo, e também não-coincidência dele com sua escrita. A aposta no
significante (e não no significado), em que há ênfase nas leis de referência
interna da linguagem (e não na exterioridade discursiva), demandaram
diferenças em relação à discussão da questão da autoria, indicando avanços e
limitações em sua problematização pelo filósofo
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