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Rugosidades étnicas e a espacialidade do preconceito racialConceição, Marcus Vinicius Pinheiro da [UNESP] January 2004 (has links) (PDF)
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conceicao_mvp_me_prud.pdf: 795210 bytes, checksum: 86987785bfb9dec23869e1a9bf4ab404 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Tem sido lugar comum nas ciências sociais, em sua vertente crítica, dar acentuada ênfase aos aspectos históricos que contextualizam os fenômenos que se constituem em seu objeto de discussão. O materialismo histórico-dialético tem sido de importância capital para esta guinada fabulosa que, sem dúvida, veio a enriquecer as análises de todas as disciplinas sociais. Não obstante este fato incontestável, tem havido omissão em relação à outra categoria fundamental de análise da realidade: o espaço. É desnecessário dizer o quanto essa ênfase historicista tem empobrecido as análises da Geografia, já que esta analisa as contradições sociais do ponto de vista espacial, sendo este outra dimensão a engendrar as relações sociais. É com tais considerações em mente que nos propusemos a abordar tema tão contundente para a compreensão do que ocorre na sociedade brasileira, tornando-a tão desigual em termos sócio-raciais. Nossas análises nos levam a afirmar que o profundo fosso econômicopolítico que aparta os distintos atores sociais brasileiros passa, necessariamente, pela questão de suas diferentes cores, imersas no universo simbólico criado ao longo de nossa formação como nação, um processo forjado ao longo dos séculos e que sempre esteve marcado pela violência da dominação de uma pequena parcela de indivíduos brancos, ditos cristãos e civilizados, que nunca franquearam ao outro, ameríndio ou negro, o direito de enfocar os acontecimentos históricos fora de uma ótica conservadora, elitista e, por isso mesmo, oficial. É notório que nesta sociedade, marcada de modo perene por tais contradições, os distintos atores sociais lidam uns com os outros de acordo com representações sociais que atribuem valores diferenciados às diversas cores, baseados em critérios preconceituosos, racistas, prescritos de cima para baixo na escala social... / It has been very often, in the Social Sciences, inside their critical view, to heavyly enfazise the historical aspects that context the phenomenon which constitute their analysis object. The historical-dialetical materialism has been of fundamental importance to this fabulous changing that, no doubt, riched the researches of all social disciplines. Although this uncontestable fact, there has been omission related to another fundamental analysis cathegory: the space. It´s unnecessary to say how much this historical enphasis has impoverished the Geography`s analyses, as this discipline focus the social contradictions under a spacial point of view, being the space another dimension that engenders the social relations. With such considerations in the offing, we propose to board a theme so contusing for the comprehension of what occurs inside the brasilian society, becoming it so unequal in social and racial terms. Our analyses lead us to say that the deep ditch economical and political that separate the distinct brasilian social actors passes, necessaryly, by the question of their different colors, immersed in the symbolic universe created during our formation as a nation, a process forged during the centuries and that has ever been marked by the violence of a small white population parcel´s domination, self-called christians and civilized, that has never franked to the other, indian or negro, the right of observing the historical happenings out of a conservative, elitist and, so, official point of view... (Complete abstract, click electronic address below)
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